Vida querida

Vida querida Alice Munro




Resenhas - Vida Querida


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anne (: 02/03/2021

a mestra dos contos
?Eu não voltei para casa para sua última recaída ou para o funeral da minha mãe. Eu tinha dois filhos pequenos e ninguém em Vancouver com quem pudesse deixá-los. Nós mal poderíamos ter pagado a viagem, e o meu marido tinha certo desprezo por comportamentos formais, mas por que pôr a culpa nele? O meu sentimento era o mesmo. Nós dizemos de certas coisas que elas não podem ser perdoadas, ou que nunca vamos nos perdoar. Mas perdoamos - perdoamos o tempo todo."

a sensibilidade, sutileza e maestria da escrita dessa mulher são incomparáveis mesmo, que riqueza de livro que te faz viajar pelas beiradas de historias alheias, tão precisas e bem recortadas de mundos alternativos reais. gênia.
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Luana 20/01/2021

Nunca tinha lido nada da autora mas é um livro lindo, até pra quem não gosta muito de contos como eu, vai achar ele gostoso de ler.
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Mônyca 26/11/2020

Não gostei de praticamente nenhum conto do livro, com exceção de "Cascalho", não senti nada em relação a eles.
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Lu 25/10/2020

livros de contos são difíceis de avaliar
alguns contos 5/5, alguns 3...
Dolly é o melhor. muitomuito bom.
Amundsen também está entre os melhores.
O melhor desse livro é a construção de relacionamento entre os casais. São complexos, cheios de nuances. Mas não todos.
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Paulo 08/07/2020

A força da simplicidade
Os contos contidos nessa coletânea dão a falsa impressão de que escrever é uma tarefa simples. Nada nessas páginas é afetado ou imponente, acredito que essa seja a verdadeira força do livro, a linguagem simples, as histórias cotidianas nos envolvem de uma maneira que é como se estivéssemos ouvindo falar de um vizinho que não se conhece muito bem, ou um amigo que deixou de fazer parte de nossas vidas. É despretensioso, mas merecem ainda sim serem contadas. E são belas e emocionam. Simples assim.
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Lucas Anderson 01/06/2020

Estilo complexo e profundo
Confesso que me surpreendi muito! Primeiro, foi uma leitura sofrida, em alguns momentos, uma narrativa arrastada. Mas, quando terminei a leitura e parei para refletir, percebi que os contos parecem recortes de romances. Parece que lemos/participamos das histórias das personagens há algum tempo.
O livro pede um leitura mais atenta e paciente, olhando os mínimos detalhes. Enfim, uma obra complexa, mas de estilo único. Munro é de uma genialidade vista em poucos, por adentrar no profundo das personagens mesmo em um conto! Ela consegue extrair o máximo desse gênero.
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Érica 05/02/2020

Simples e belo
Amei muito cada um dos contos, simples, sem apego a detalhes desnecessários, com mulheres protagonistas, com vida. Os 4 últimos são autobiográficos, não foram meus favoritos, mas suponho que qualquer coisa autobiográfica seja mais difícil mesmo de fazer.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Lauto Banquete
Nesse ultimo mês, andei lendo e relendo "Vida Querida" que de acordo com Alice Munro, é o livro que encerra sua carreira como escritora. Como esperado, trata-se de uma excelente coleção de contos que pode ser comparada a um lauto banquete que exige tempo e reflexão para ser bem mastigado e digerido.

São quatorze histórias e as quatro últimas, formam uma unidade à parte, pois apresentam as primeiras e últimas revelações da autora sobre sua vida. Porém, todas apresentam sua marca registrada: uma vida é alterada para sempre a partir de uma decisão, um encontro casual ou quem sabe um simples capricho do destino, oferecendo um novo caminho ou uma nova maneira de ser e pensar. Por exemplo, em "Amundsen", um médico decide não se casar na última hora, enquanto estaciona o carro em frente ao cartório e em "Corrie", uma mulher descobre como lidar com uma chantagista, ao ouvir uma breve conversa durante um funeral.

A velhice é uma presença constante. "Orgulho" apresenta a estranha relação entre um velho desfigurado e sua vizinha cuja soberba impede de fazê-lo feliz. "Em Vista do Lago", a protagonista é uma senhora confusa atrás de um médico, especialista em memória, numa cidade que jamais esteve. Finalmente, o grande destaque fica por conta de "Dolly" onde uma simpática vendedora de cosméticos, ao bater na porta de um casal idoso, acaba interrompendo os preparativos para um duplo suicídio.

A mais longa narrativa é "Trem" e o destaque fica por conta do narrador, um homem incapaz de enfrentar seus problemas. Por sinal, o trem é um elemento presente em vários episódios, aparece em "Que Chegue Ao Japão", um picante episódio que coloca em xeque o insosso casamento de uma jovem poeta.

Contudo, meu favorito é "Cascalho", uma comovente história que através da lente da memória, revisita uma morte infantil. Um sentimento de impotência e culpa permeia o conto que parece ter escapado do livro "Too Much Happiness" no qual morte e violência são ingredientes comuns.

Por sinal, essa é a única ressalva que faço à coletânea, as histórias apresentam distintos conteúdos, ao contrário dos demais livros da autora. Comenta-se que ela própria escolheu cada texto entre aqueles que por esse ou aquele motivo não foram escolhidos para participar de outras seleções, daí a falta de conexão temática. Uma explicação mais do que suficiente para espantar minha rabugice...
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 01/06/2017

Já Li
Alice Munro é ganhou um Nobel de Literatura em 2013 pelos seus contos, pela inovação de ir e voltar no tempo ao longo das narrativas deles. De fato, embora os contos tenham uma característica mais sucinta e de recorte do tempo, Alice consegue contar quase uma vida inteira da personagem em apenas poucas páginas, de uma forma profunda e detalhada. Além disso, Alice tem um estilo narrativo descomplicado e contemporâneo, o que faz a leitura fluir ainda mais.


A coletânea reúne 14 contos de Alice Munro, publicados originalmente no The New York Times entre outros jornais. Hoje com 85 anos de idade, a escritora garante que este será seu último livro a ser publicado, e o tom de despedida parece permear todas as estórias nele contidas.

Separei os meus três contos preferidos da coletânea.

Que chegue ao Japão

O conto de abertura da coletânea já dá mostras do que está por vir e me conquistou logo de cara. Conta a estória de Greta que está rumo a Toronto com sua filha, indo ao encontro de seu amante, enquanto o marido está viajando a trabalho. No percurso, ela conhece um jovem ator com quem tem um rápido affair no trem. Além de falar sobre a sexualidade feminina de uma forma descomplicada, poética e sem julgamentos, Alice Munro também traz o questionamento sobre ser mãe. Greta não sente conexão com sua filha, e o fato disso não a incomodar, a incomoda (entendem?). Greta sente que deveria achar errado não sentir-se próxima de sua filha, mas ela não acha errado nem estranho, apenas aceita. Em poucas páginas, Alice inseriu diversas questões extremamente relevantes para a mulher, e o faz isso de forma sutil e melancólica.

Cascalho

Este conto é, basicamente, sobre família e como os relacionamentos que temos com ela na infância irão nos acompanhar para o resto da vida - para o bem ou para o mal. Narrado em primeira pessoa, o leitor não sabe qual é o nome da protagonista, apenas que sua irmã mais velha chama-se Cora. Sua mãe abandonou uma vida no maior estilo american way of life para viver em um trailler com um ator nômade, levando consigo as duas filhas. A protagonista cresce em meio a um ambiente de liberdade (inclusive sexual, onde as filhas agem naturalmente quando vêem que a mãe e o padrasto estão fazendo sexo). Cora exerce uma função de fascínio e, ao mesmo tempo, competição, que culmina com o acontecimento de uma pequena tragédia familiar. O conto avança, no final, muitos anos no tempo e o futuro de todos os membros da família é triste e melancólico.

Com vista para o lago

De todos os 14 contos do livro, este foi o que mais mexeu comigo. Novamente, o leitor não sabe o nome da protagonista, embora o conto seja narrado em terceira pessoa. Ao longo de todo ele, temos os pensamentos da protagonista, narrados em segundo plano. O leitor se depara com uma senhora idosa de idade indefinida, que luta contra a realidade de que está se tornando senil. Ela esquece nomes, endereços e nomes e quando precisa ir a uma cidade próxima para uma consulta médica, acaba se perdendo e não consegue voltar para casa. Até aqui, o conto estava com uma atmosfera triste e solene. Perto do fim, há uma plot twist incrível, que aumenta ainda mais os níveis de tristeza do conto, embora de uma forma poética e sutil.

Como toda coletânea de contos, há aqueles que gostamos mais, outros que gostamos menos, e assim por diante. De qualquer forma, a escrita de Alice Munro foi uma excelente descoberta e suas estórias ficavam na minha mente muito tempo depois de eu terminar de lê-las. Recomendo muito a leitura desta escritora canadense.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/06/desafio-livros-pelo-mundo-canada-vida.html
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Higor 01/10/2016

Sobre a vida querida de Alice Munro
Anunciado pela própria autora como o seu último livro, ‘Vida Querida’ acabou por receber a missão de encerrar a carreira de Munro com um gran finale – o que nem é muito difícil, levando em consideração todas as coletâneas, que são arrebatadoras, mas, infelizmente, embora bom, este talvez seja o livro mais fraco dela (dentre os quatro que eu li, claro).

A maneira bela e suave de escrever permanece intacta, deixando-nos extasiados com tamanha qualidade e cuidado em cada detalhe. Os cenários são facilmente imaginados; os personagens que têm sua vida interrompida também estão presentes, e mais uma vez vamos conhecer os mais diversos sentimentos em seu ápice, quando nem sabíamos que uma pessoa seria capaz de tal atitude em conseqüência dele.

A destemida Greta de ‘Que chegue ao Japão’ nos mostra o que podemos esperar nas últimas histórias de Munro: contos cheios de sentimentos causados por abandono, loucura, traição, amor, chantagem. Temas bem pensados, mas por que não repetidos? ‘Dolly’ e ‘Conforto’ (presente na coletânea 'Ódio, amizade, namoro, amor, casamento') abordam o mesmo assunto: o suicídio coletivo, porém frustrado por algum motivo inesperado. É um assunto desconcertante, porém com o frescor de Munro, que não faz com que o leitor se frustre.

O problema que pode vir a incomodar, na verdade, é o tamanho dos contos. Eles são mais curtos que o esperado, e o leitor certamente se pergunta pelo motivo dessa eventualidade no último livro. Não que a histórias sejam ruins, apenas aparentam serem mais compactas ou que sofreram com a impaciência da autora em lapidá-la.

Ao ler os quatro últimos contos, denominados de Finale, que são autobiográficos, a impressão que fica é a de que mais parece que estes foram escritos primeiro, e a autora precisava de uma coletânea para inseri-los, e não queria fazer mais contos sobre sua vida, e então se vou compondo o que ela fez em outras 13 coletâneas. O x da questão é que parece ter havido um prazo, e ela correu.

O que importa é que a qualidade não caiu por conta disso, e o livro não vai perder o brilho para quem está se aventurando pela primeira vez na escrita de Munro através de ‘Vida Querida’, mas, para quem já leu mais de um livro, pelo menos, vai sentir que falta algo.

O finale não deve ser um livro melhor que os demais, e sim mais um livro de contos, o 14º da carreira de Munro, afinal, sua bibliografia não é irregular e com livros que transitam entre os muitos bons e os dispensáveis. A vida querida de Alice Munro é, em suma, isso: contos. Mais de 100, para ser específico, a serem apreciados por todos.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Marcelle 29/07/2016

Esta é a primeira obra que li da Alice Munro. Tive uma sensação de inconstância ao longo da leitura, pois adorei alguns contos, como Amundsen e Dolly, e outros nem tanto, como Orgulho. De todo o conteúdo do livro, o que mais gostei foi do conjunto de narrativas autobiográficas no final. Os textos são muito bem escritos e lembram o modo de narrar de Simone de Beauvoir, em Uma moça bem-comportada. Fiquei com gostinho de quero mais dessa parte...
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Cristina Henriques 13/04/2016

Ela tinha existido e agora não existia. Nada, como se nunca. E as pessoas corriam de lá para cá, como se esse fato ultrajante pudesse ser superado por providências razoáveis.

O que ele carregava dentro de si, tudo que ele carregava dentro de si, era uma falta, algo como uma falta de ar, de um comportamento adequado dos pulmões, uma dificuldade que ele supunha que continuaria para sempre

O negócio é ser feliz, ele disse. Apesar de tudo. Só tente. Você consegue. Vai ficando cada vez mais fácil. Não tem nada a ver com as circunstâncias. Você não vai acreditar como é bom. Aceite tudo que aí a tragédia desaparece. Ou a tragédia fica mais leve, pelo menos, e você está simplesmente ali, seguindo com tranquilidade no mundo.

Mas a tudo se pode dar bom uso, quando se está disposto.

Há uma cavidade em todo lugar, especialmente em seu peito.

Pular do trem deveria ser um cancelamento. Você sacode a inércia do corpo, prepara os joelhos, para então entrar num bloco de ar diferente. Mira o vazio. E em vez disso, o que é que você ganha? Um bando imediato de novas circunstâncias, pedindo sua atenção como elas não faziam quando você estava sentado no trem, só olhando pela janela. O que é que você está fazendo aqui? Aonde é que você vai? Uma sensação de ser observado por coisas que você não conhecia. De ser uma perturbação. A vida à sua volta chegando a certas conclusões a seu respeito, de pontos de vista que você ignorava.

Eu disse que a única coisa que me incomodava, um pouco, era o fato de haver uma pressuposição de que nada mais ia acontecer na nossa vida. Nada importante para nós, nada que precisasse ainda ser resolvido.

Eu gostava disso. A importância do trabalho e a frequente solidão eram exatamente o que me agradava.

Nós dizemos de certas coisas que elas não podem ser perdoadas, ou que nunca vamos nos perdoar. Mas perdoamos perdoamos o tempo todo.
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Aninha 27/01/2016

Quando a vida sai dos trilhos...
"Cada curva parece podar um pouco do que resta da minha vida."
(página 66 em "Amundsen")

Os contos de Alice Munro, autora canadense vencedora do Nobel de Literatura em 2013, são densos e, de certa forma, perturbadores.

Em "Que chegue ao Japão", vemos Greta com sua filha pequena em um trem rumo à Toronto, para encontrar seu amante. No percurso, porém, um imprevisto acontece e abala Greta profundamente.
Já em "Amundsen", conhecemos a jovem Vivi Hyde, que vai trabalhar como professora de crianças tuberculosas, em um hospital na remota Amundsen, e se envolve com o médico responsável. Ficam noivos e, novamente, algo acontece para quebrar a harmonia da situação.
Culpa pela morte da irmã pequena ("Cascalho"), chantagem emocional ("Corrie"), fuga da realidade ("Trem"), perdas ("Com vista para o lago", "Dolly") são assuntos duros, tratados com sensibilidade e lucidez pela autora em seus 14 contos, sendo os 4 últimos com traços autobiográficos.

Ele perguntou "Como vai?" e eu respondi "Bem". E aí acrescentei, só para garantir, "Feliz". (pág.69)

"Há uma cavidade em todo lugar, especialmente em seu peito." (pág.175)

É um livro que nos leva a refletir sobre situações banais que, de tão simples, podem transformar nossas vidas num piscar de olhos, caso alguma coisa saia dos trilhos.


site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2016/01/vida-querida.html
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Paula 07/01/2016

Primeiro livro de 2016
Instigada pelo movimento Leia Mulheres, percebi que no ano de 2015 li pouquíssimas escritoras. Então comecei o ano de 2016 com Alice Munro, canadense, contista de primeira. Impressionante como em textos tão curtos ela consegue contar histórias tão completas e cheias de sentimento. A vida está ali, com toda intensidade, tristezas, alegrias, abandonos e reencontros.
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petite-luana 20/08/2015

um jogar-se, o negócio é ser feliz, apesar de tudo.
Eu tenho este projeto pessoal de ler ao menos um livro de cada um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura, e mais uma vez esse projeto trouxe uma grande descoberta pra mim: Alice Munro, ganhadora no ano de 2013, a única ganhadora do prêmio com trabalho exclusivo com contos. Este foi o primeiro livro que li da autora e já me apaixonei, Alice traz em cada um dos seus contos um limiar entre ficção e autobiografia, uma mescla que nos engana e nos faz duvidar quando a voz é dela, quando é do narrador. Gostei também, em especial, de um viés em prol das mulheres, de suas dores e lutas, viés que aparece disfarçado ou em destaque em cada um dos seus contos (ao menos aqui).
Dos contos que compõem esse livro:

(1. Que chegue ao Japão): coração sem rédeas, de muitos amores;
(2. Amundsen): a maternidade como um abdicar de ser mulher;
(3. Deixando Maverley): que conto triste! E é incrível como o sentimento do conto vai se definhando e tomado outro rumo a cada passo, chegando na tristeza da perda no final.
(4. Cascalho) um jogar-se na água, o negócio é ser feliz, apesar de tudo. Este conto conversa diretamente com a capa e com o conto que dá título ao livro.
(5. Recanto) um dos meus contos preferidos, construir-se mulher em uma sociedade onde o ser mulher já nasce pré-construído.
(6. Orgulho) conto que menos gostei.
(7. Corrie) me remete ao conto 3, a mesma mudança de rumo e sentimentos, como um gangorra enganosa.
(8. Trem) outro conto preferido do livro, me fez lembrar do querido filme alemão "Emmas Glück" do diretor Sven Taddicken.
(9. Com vista para o lago) um suspense psicológico que só me dei conta no fim!
(10. Dolly) não foi um conto que me atingiu muito.

No fim, são 4 contos mais declaradamente autobiográficos da autora:
(11. O olho) uma incrível memória infantil de construção pessoal.
(12. Noite) uma lembrança muito comovente da relação da menina com o pai.
(13. Vozes) um descobrir da sexualidade.
(14. Vida querida) conto que dá título ao livro e que diz muito através disso, como sua vida e suas vicissitudes partiram da relação com a mãe, esse conto é uma comovente lembrança dessa construção.

site: petite-luana.blogspot.com
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