Vida querida

Vida querida Alice Munro




Resenhas - Vida Querida


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@umapaixaochamadalivrosblog 07/05/2021

Decepcionada
Boa tarde, leitores.
Li esse #livro em #ebook grátis, por ter ouvido boas críticas e ser um gênero que não costumo ler, a capa também me incentivou. Mas a #leitura não fluiu, levando 8 dias, embora tenha poucas páginas, não consegui achar interessante e só terminei por causa da minha mania de não abandonar nunca uma obra. Só dois contos foram satisfatórios, "Cascalho" e ""Corrie", uma pena quando isso acontece, preciso me desculpar, uma autora de Prêmio Nobel em Literatura, querendo ter sensibilidade, mas não gostei.

#vidaquerida #alicemunro #companhiadasletras #2012 #contos #notadois #literatura #dicasdelivros #amoler #literaria #livrospraler #metadeleitura #leiamulheres

Beijos e até a próxima.
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anne (: 02/03/2021

a mestra dos contos
?Eu não voltei para casa para sua última recaída ou para o funeral da minha mãe. Eu tinha dois filhos pequenos e ninguém em Vancouver com quem pudesse deixá-los. Nós mal poderíamos ter pagado a viagem, e o meu marido tinha certo desprezo por comportamentos formais, mas por que pôr a culpa nele? O meu sentimento era o mesmo. Nós dizemos de certas coisas que elas não podem ser perdoadas, ou que nunca vamos nos perdoar. Mas perdoamos - perdoamos o tempo todo."

a sensibilidade, sutileza e maestria da escrita dessa mulher são incomparáveis mesmo, que riqueza de livro que te faz viajar pelas beiradas de historias alheias, tão precisas e bem recortadas de mundos alternativos reais. gênia.
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Gabriel 10/05/2023

Talvez um tipo mais nichado de conto
Não tenho o hábito de ler contos e isso possa ter impactado em minha percepção do livro. Confesso que não gostei da maior parte dos contos. Boa parte deles tem um desenvolvimento mais superficial sem nenhuma progressão propriamente dita (o que não faz tanto meu estilo). Talvez até uma repetição do tema que não me agradou tanto.

É composto por 10 contos e tem a parte "finale" que são 4 textos autobiográfico a - essa parte para mim mais interessante do livro.
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Vitoria 07/01/2024

O propósito inicial era ler uma obra canadense. Nas buscas, encontrei Alice Munro, a primeira pessoa escritora de contos a ganhar um prêmio Nobel de literatura, em 2013. E a escrita dela me fez ver que não foi sem razão.

A cada um dos 14 contos, uma surpresa. Histórias de vidas aparentemente comuns, mas com desfechos muitas vezes inusitados. Tão surpreendentes quanto os quatro episódios autobiográficos que a autora escolhe contar nos textos finais do livro. As histórias são contadas de forma que se encerram em si mesmas, escapando do final 'em aberto' que por vezes encontramos em contos.
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Lu 25/10/2020

livros de contos são difíceis de avaliar
alguns contos 5/5, alguns 3...
Dolly é o melhor. muitomuito bom.
Amundsen também está entre os melhores.
O melhor desse livro é a construção de relacionamento entre os casais. São complexos, cheios de nuances. Mas não todos.
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Érica 05/02/2020

Simples e belo
Amei muito cada um dos contos, simples, sem apego a detalhes desnecessários, com mulheres protagonistas, com vida. Os 4 últimos são autobiográficos, não foram meus favoritos, mas suponho que qualquer coisa autobiográfica seja mais difícil mesmo de fazer.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Lauto Banquete
Nesse ultimo mês, andei lendo e relendo "Vida Querida" que de acordo com Alice Munro, é o livro que encerra sua carreira como escritora. Como esperado, trata-se de uma excelente coleção de contos que pode ser comparada a um lauto banquete que exige tempo e reflexão para ser bem mastigado e digerido.

São quatorze histórias e as quatro últimas, formam uma unidade à parte, pois apresentam as primeiras e últimas revelações da autora sobre sua vida. Porém, todas apresentam sua marca registrada: uma vida é alterada para sempre a partir de uma decisão, um encontro casual ou quem sabe um simples capricho do destino, oferecendo um novo caminho ou uma nova maneira de ser e pensar. Por exemplo, em "Amundsen", um médico decide não se casar na última hora, enquanto estaciona o carro em frente ao cartório e em "Corrie", uma mulher descobre como lidar com uma chantagista, ao ouvir uma breve conversa durante um funeral.

A velhice é uma presença constante. "Orgulho" apresenta a estranha relação entre um velho desfigurado e sua vizinha cuja soberba impede de fazê-lo feliz. "Em Vista do Lago", a protagonista é uma senhora confusa atrás de um médico, especialista em memória, numa cidade que jamais esteve. Finalmente, o grande destaque fica por conta de "Dolly" onde uma simpática vendedora de cosméticos, ao bater na porta de um casal idoso, acaba interrompendo os preparativos para um duplo suicídio.

A mais longa narrativa é "Trem" e o destaque fica por conta do narrador, um homem incapaz de enfrentar seus problemas. Por sinal, o trem é um elemento presente em vários episódios, aparece em "Que Chegue Ao Japão", um picante episódio que coloca em xeque o insosso casamento de uma jovem poeta.

Contudo, meu favorito é "Cascalho", uma comovente história que através da lente da memória, revisita uma morte infantil. Um sentimento de impotência e culpa permeia o conto que parece ter escapado do livro "Too Much Happiness" no qual morte e violência são ingredientes comuns.

Por sinal, essa é a única ressalva que faço à coletânea, as histórias apresentam distintos conteúdos, ao contrário dos demais livros da autora. Comenta-se que ela própria escolheu cada texto entre aqueles que por esse ou aquele motivo não foram escolhidos para participar de outras seleções, daí a falta de conexão temática. Uma explicação mais do que suficiente para espantar minha rabugice...
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caio.cidrini 23/05/2023

A sofisticação do cotidiano
Eu adorei os contos da autora que nada mais faz do que narrar e refletir sobre a vida interiorana do Canadá do século XX quase sempre em perspectiva feminina. Assuntos como luto, adultério, infância, culpa, solidão e outros são tratados de forma muito delicada numa escrita muito sofisticada. São contos de ambientação, bem na linha de Tchekhov e Hemingway, onde o não dito é sempre muito mais relevante que o dito. Não há plots ou grandes associações a serem feitas. O encantamento é na forma do texto que eleva as coisas mais simples da vida ao status de pontos de reflexão profundos. Eu acho uma leitura muito prazerosa que parece que não é nada além de um entretenimento e quando vemos já estamos envolvidos e imersos naquelas vidas pensando sobre a nossa. Caso você seja um leitor ou leitora que preze por ritmo e ação, com certeza vai se decepcionar. Mas se possível, vale desacelerar pra ler.
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Eliza.Rezende 22/05/2023

Alguns contos são muito bons, outros já são um pouco confusos.

Nem bom, nem ruim. Não é o melhor livro de contos que já li na vida, sinceramente esperava mais por conta do renomado histórico da autora.
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Bruna 15/08/2023

Vida querida
Gostei demais dos últimos quatro contos do livro, mas do restante achei tudo meio longo demais, descrições que acabaram me cansando.
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Carol 17/03/2014

Vida Querida: para ler e reler
Escrito por Alice Munro (vencedora do Nobel de Literatura), Vida Querida nos transporta para o Canadá (país da autora) por meio de deliciosos contos que revelam a humanidade de cada personagem a partir de sua solidão, seus amores, segredos, traições, ambições e caminhos. Os contos são envolventes e emocionantes.

Os últimos quatro contos compõem o que ela chamou de “Finale”. Com traços autobiográficos, são uma uma volta ao passado, à sua infância.

Alice Munro disse em entrevista recente que não pretende voltar a escrever, portanto este seria seu último livro. Se for verdade, pelo menos nos deixou com uma obra para ler e reler por muito tempo.

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Eduardo 20/02/2014

Há delicadeza em descrever o mais vulgar
Alice Munro. Autora célebre de literatura canadense foi premiada com o Nobel em 2013, na frase da premiação estava escrito "Mestra do conto contemporâneo". Essa premiação fez que com que seus títulos mais famosos ganhassem traduções para o português; não demorou muito e vários livros sobre a autoria dela coloriram estantes das livrarias brasileiras.

Como toda nova autora contemporânea que leio, fui com muita cautela quando adquiri um livro dela. Comprei o último "vida querida", pois imaginei que a capacidade literária mais madura da autora tornaria seus contos melhores. Não posso dizer dos outros livros, este foi o único que li até o momento, mas de antemão afirmo, lerei todos os possíveis. Alice Munro é fenomenal. Sua capacidade literária é maior do que esperava.

Ao ler opiniões sobre ela deparei com o comentários como, "Tchekhov do Canadá", o que despontou um sensação de exagero antes de entrar em contato com a obra dela. No entanto, estou tentado a afirmar que ela é ainda mais virtuosa que o grande contista Russo. Não desmerecendo a capacidade de Anton Tchekhov, este que é um autor sensacional e que gosto muito, mas Alice Munro, é, para mim, um dos grandes nomes da literatura universal.

Sua escrita, é marcada por delicadeza e sensibilidade totalmente únicas. Até as situações que levantam os sentimentos da mais alta repulsa em qualquer um, são apresentadas de forma magistral. Em seus vários contos, normalmente longos, diga-se de passagem, ela cria personagens em conflitos sentimentais e emocionais; mostra como os sentimentos humanos são múltiplos, diferente do que imaginamos; apresenta pessoas em situações corriqueiras e faz o leitor se prender em acontecimentos que em muitos momentos parecem estúpidos e sem graça.

Nas ultimas páginas do livro, ela se propõe a contar fatos até então desconhecidos de sua vida, cujo título chamou "Finale". Fala de sua relação difícil e confusa com a mãe, uma vivência que parece estar destituída de amor e afeto, e de casos familiares marcantes. Traços autobiográficos que emocionam pelo seu caráter simples e profundo, carregado de sentimentos de culpa e muitas vezes dor, daqueles os quais lemos com nó na garganta, mas continuamos, pois tudo se torna interessante e primorosos.

Frente a tantos desperdícios literários da atualidade, Munro é uma resposta à esta contemporaneidade literária pobre, que se resume a número de títulos vendidos. Há arte presente em cada traço de sua escrita.

Acredito que Alice Munro, atinge o título de "Mestra do conto contemporâneo" ao conseguir mostrar beleza no cotidiano mais vulgar, mais singelo e desinteressante, e nisso tudo nos trazer a mensagem de que, por mais simples que parece a realidade, ela pode ser incrível, é só pararmos e observarmos com atenção.
Daniel 10/03/2014minha estante
Também gostei muito. E olha que o conto não é o meu gênero literário favorito


Eduardo 10/03/2014minha estante
Eu pelo contrário, Daniel, leio muito contos, gosto bastante. Mas por sempre ter a mão um livro deste gênero, não pensei que iria me surpreender tanto com uma coletânea desta autora.




Cristina Henriques 13/04/2016

Ela tinha existido e agora não existia. Nada, como se nunca. E as pessoas corriam de lá para cá, como se esse fato ultrajante pudesse ser superado por providências razoáveis.

O que ele carregava dentro de si, tudo que ele carregava dentro de si, era uma falta, algo como uma falta de ar, de um comportamento adequado dos pulmões, uma dificuldade que ele supunha que continuaria para sempre

O negócio é ser feliz, ele disse. Apesar de tudo. Só tente. Você consegue. Vai ficando cada vez mais fácil. Não tem nada a ver com as circunstâncias. Você não vai acreditar como é bom. Aceite tudo que aí a tragédia desaparece. Ou a tragédia fica mais leve, pelo menos, e você está simplesmente ali, seguindo com tranquilidade no mundo.

Mas a tudo se pode dar bom uso, quando se está disposto.

Há uma cavidade em todo lugar, especialmente em seu peito.

Pular do trem deveria ser um cancelamento. Você sacode a inércia do corpo, prepara os joelhos, para então entrar num bloco de ar diferente. Mira o vazio. E em vez disso, o que é que você ganha? Um bando imediato de novas circunstâncias, pedindo sua atenção como elas não faziam quando você estava sentado no trem, só olhando pela janela. O que é que você está fazendo aqui? Aonde é que você vai? Uma sensação de ser observado por coisas que você não conhecia. De ser uma perturbação. A vida à sua volta chegando a certas conclusões a seu respeito, de pontos de vista que você ignorava.

Eu disse que a única coisa que me incomodava, um pouco, era o fato de haver uma pressuposição de que nada mais ia acontecer na nossa vida. Nada importante para nós, nada que precisasse ainda ser resolvido.

Eu gostava disso. A importância do trabalho e a frequente solidão eram exatamente o que me agradava.

Nós dizemos de certas coisas que elas não podem ser perdoadas, ou que nunca vamos nos perdoar. Mas perdoamos perdoamos o tempo todo.
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Aninha 27/01/2016

Quando a vida sai dos trilhos...
"Cada curva parece podar um pouco do que resta da minha vida."
(página 66 em "Amundsen")

Os contos de Alice Munro, autora canadense vencedora do Nobel de Literatura em 2013, são densos e, de certa forma, perturbadores.

Em "Que chegue ao Japão", vemos Greta com sua filha pequena em um trem rumo à Toronto, para encontrar seu amante. No percurso, porém, um imprevisto acontece e abala Greta profundamente.
Já em "Amundsen", conhecemos a jovem Vivi Hyde, que vai trabalhar como professora de crianças tuberculosas, em um hospital na remota Amundsen, e se envolve com o médico responsável. Ficam noivos e, novamente, algo acontece para quebrar a harmonia da situação.
Culpa pela morte da irmã pequena ("Cascalho"), chantagem emocional ("Corrie"), fuga da realidade ("Trem"), perdas ("Com vista para o lago", "Dolly") são assuntos duros, tratados com sensibilidade e lucidez pela autora em seus 14 contos, sendo os 4 últimos com traços autobiográficos.

Ele perguntou "Como vai?" e eu respondi "Bem". E aí acrescentei, só para garantir, "Feliz". (pág.69)

"Há uma cavidade em todo lugar, especialmente em seu peito." (pág.175)

É um livro que nos leva a refletir sobre situações banais que, de tão simples, podem transformar nossas vidas num piscar de olhos, caso alguma coisa saia dos trilhos.


site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2016/01/vida-querida.html
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