Lili Machado 27/07/2012Nenhum outro livro, me deixou tão vazia e solitária, como ser humano.Os Senhores Supremos apareceram, de repente, um dia, em numerosas naves espaciais, sobre as cidades – intelectual, tecnológica e militarmente superiores à humanidade.
Eram seres de uma raça monumentalmente avançada, que sabia não poder ir adiante em sua evolução, já que não mais procriavam.
Esses aliens muito benevolentes, pareciam querer nos ajudar e só fizeram três pedidos: a unificação da Terra, a eliminação da pobreza, e o fim das guerras, como condição para levar o povo da Terra a um novo patamar na ordem do Universo.
Com poucas revoltas, a humanidade concordou e uma era de ouro começou.
Mas, a que custo?
Com todas essas beneses, os homens deixaram de pesquisar avanços na medicina e uma epidemia arraza a raça humana.
Para aqueles que sobrevivem, torna-se evidente que os tais Senhores Supremos possuem um plano específico para abrir caminho para uma nova geração da nossa humanidade.
A tragédia se implanta quando nossa espécie começa a vislumbrar nossa extinção.
Quando a civilização se encontra numa encruzilhada, os Senhores Supremos criam o fim da humanidade... ou o início dela?
O fim da infância foi publicado pela primeira vez, em 1953 – uma época em que a Guerra Fria estava em pleno apogeu e as pessoas começavam a procurar as estrelas, como nova forma de habitação e possibilidades de exploração.
O que acontece depois, é uma sublime poesia de ficção científica, que transcende o drama humano. Nenhum outro livro, me deixou tão vazia e solitária, como ser humano.