Ericks 17/05/2020
Depois de ter lido e gostado muito dos dois primeiros livros da Trilogia do Século de Ken Follett, fiquei instigado a buscar por outras obras do autor. Nessa procura, um título que me chamou a atenção foi As Espiãs do dia D.
O romance é uma espécie de suspense histórico cujo enredo é costurado em torno de acontecimentos reais que marcaram os momentos finais da Segunda Guerra Mundial. A trama envolve um grupo de mulheres inglesas que partem numa missão cujo objetivo é explodir uma importante central telefônica alemã instalada na França e, assim, frear o avanços das forças nazistas.
O livro também aborda os horrores das torturas aplicadas durante a ditadura de Hitler, mas trazendo uma perspectiva diferente e difícil de ser digerida: a dor e os desprazeres enfrentados tanto pelos torturados, quanto também pelos próprios torturadores.
Apesar de ter gostado bastante da história, penso que faltaram elementos que prendam a atenção do leitor logo de cara, sabe? Por isso mesmo esse foi um livro que iniciei várias vezes e que somente agora consegui lê-lo por inteiro. Depois que você vence as primeiras páginas, já não tem mais volta. Ken Follet consegue te fisgar na rede de tensão que envolve os últimos dias da guerra.
Ah, e uma curiosidade: o nome original, Jackdaws, faz referência a uma lenda acerca de um pássaro francês, mais especificamente uma gralha (Jackdaw em inglês). E pra quem não sabe ou não lembra, o Dia D foi quando as tropas aliadas desembarcaram na região da Normandia (Norte da França), dando início ao fim da Segunda Guerra.
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