As Crônicas Marcianas

As Crônicas Marcianas Ray Bradbury




Resenhas - As crônicas marcianas


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Anderson 01/07/2020

Mais um livro incrível do Ray B.
"Olhem caras, é tudo nosso! Tudo isto!"

Como diz o titulo, esse livro é composto de várias crônicas tendo como tema central, Marte. Algumas crônicas se passavam em Marte, outros na Terra, entretanto todos foram super incisivos em falar da colonização e da capacidade humana em destruir absolutamente tudo que habita. Assim como em fahrenheit 451, a escrita do Ray Bradbury foi um dos pontos altos do livro, fazendo com que a leitura fluísse super rápida. É impressionante como o autor consegue transitar entre temas e criar diálogos tão inteligentes e atuais. A questão dos refugiados, racismo e a colonização européia não foram deixados de lado nesse livro e ao comparar esses temas com a colonização de Marte, o autor fez minha mente explodir. Espero ler em breve mais livros desse autor e recomendo a todos que façam o mesmo!
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Claudia 29/06/2020

Um livro de ficção científica bem humanizado
Se você procura naves espaciais, tecnologia, alienígenas, armas futurística nesse livro, não encontrará.
As crônicas marcianas nos descreve laços familiares, paranóias, solidão, fé e religião... e é claro alguns marcianos.
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João Lucas 25/06/2020

Mais que uma obra de Ficção Científica
Uma história que trate sobre a invasão de Aliens à Terra é algo bem comum, mas e quando é ao contrário? Em As Crônicas Marcianas, Marte é invadida por humanos com o intuito de colonizarem o planeta. Mas a obra trata também sobre assuntos tão presentes na sociedade que fazem da obra um clássico de Ray Bradbury.
As crônicas originalmente haviam sido publicadas em revistas Pulp Fiction, mas no inicio dos anos 50 elas foram reunidas em um livro por seu criador que acabou costurando as histórias para que elas ficassem interligadas. Tudo começa na Terra com o lançamento do foguete rumo a Marte e em seguida várias crônicas se passam no planeta vermelho. Umas são na visão dos terráqueos sobre o planeta e seus habitantes, outras na visão dos marcianos sobre os humanos.
Como é da escrita de Ray Bradbury, há muitas passagens tocantes e outras bastante irônicas, já que o autor usa a história para criticar a humanidade através de assuntos como racismo, imperialismo e meio ambiente. Bradbury também critica a visão do ser humano de se acha superior quando comparado a outras especies.
Um dos pontos mais altos da história é uma crônica que fala sobre a decisão que vários negros tomam de embarcarem juntos para Marte e muitos brancos não entendem o que eles estão fazendo e porque iriam para lá. Para os negros trata-se de uma questão de liberdade, pois eles entendem que isso é algo importante para suas vidas. Há outra crônica sobre uma casa mal-assombrada que existe em Marte. Essa história faz referência ao universo de Edgar Allan Poe, escritor que Bradbury era fã. No fim, toda a história trata sobre poder e arrogância. É um belo livro que faz você refletir muito depois de terminada a leitura.

Fato interessante é que Bradbury imaginava nos anos 50 que o homem chegaria a Marte no final do século XX. Ainda não conseguimos chegar, mas em breve teremos nossas próprias crônicas marcianas pra contar.
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Q. Anne 25/06/2020

Ler crônicas marcianas foi, certamente, a uma das melhores decisões da minha vida. Os contos são muito bem escritos, a descrição do autor é maravilhosa, as vezes ele tem umas analogias que ou te deixam de queixo caído ou dão um ar de suspense na narrativa, por que elas deixam mais que uma forma de interpretação e você quer saber se é isso mesmo ou se você tá pirando na batatinha.
Tem algumas criticas a guerra, queima de livros, preconceito, apropriamento de terras e a sociedade por si só.
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Renata.Mendes 06/06/2020

Leve, mas que ainda assim nos faz refletir
Não sou fã de ficção, mas esse livro é tão bom que devorei em dois dias.
A leitura é leve e divertida, apesar de tratar de questões sérias.
Acho que a sutileza com que o autor aborda as questões de humanas faz o tapa na cara ser maior.
Conheci Ray Bradbury através desse livro e já se tornou um dos meus autores preferidos.
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Edu 22/05/2020

As crônicas da natureza humana
Do mesmo autor de Fahrenheit 451 as crônicas marcianas mostra a natureza humana e sua ambição por conhecimento.
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Paulo 26/04/2020

Alguns livros são imortais. Não importa quanto tempo se passe eles continuarão a passar mensagens que serão apreensíveis por várias gerações. Fundação, de Isaac Asimov é um deles. 2001, Uma Odisseia no Espaço é outro. Bradbury também tem vários desses livros imortais dos quais já falamos sobre Fahrenheit 451 e sua definição sobre o controle social. Mas, o autor também é conhecido por outro clássico chamado As Crônicas Marcianas que narram a aventura do homem na colonização de Marte. O desejo de dominar o planeta vermelho faz parte da imaginação de muitas pessoas desde a descoberta do planeta. Por exemplo, Edgar Rice Burroughs descreve a aventura de um antigo oficial do exército americano durante a Guerra de Secessão quando ele é misteriosamente transportado para Marte. Já Bradbury tem uma visão mais diferente do aventurismo proposto por Burroughs. Sua narrativa é mais pessimista e cerebral do que a de seus antecessores.

Crônicas Marcianas tem uma estrutura bem peculiar. É um romance fix-up, ou seja, é formado por vários contos que se passam em um mesmo cenário. Temos alguns personagens que aparecem em mais de um conto, mas o protagonista da história é o próprio planeta Marte. Essa já é a terceira vez que eu leio esse livro e essa impressão sobre o protagonismo do planeta só se reforçou. Isso porque a definição do que é o povo marciano é bem subjetiva como aponta o próprio autor no último conto da coletânea. Temos três arcos de histórias historicamente delineadas: o arco da conquista, o arco da colonização e o arco da decadência. São grupos de histórias com estes temas específicos. Para não estragar a surpresa dos contos, vou comentar sobre quatro especificamente: Os Homens da Terra, Flutuando no Espaço, A Baixa Estação e O Piquenique de Um Milhão de Anos.

Os Homens da Terra representa bem este primeiro arco de histórias em que os homens buscam colonizar Marte, mas acabam se deparando com as artimanhas dos povos marcianos. É impossível não comparar a forma como Bradbury apresenta esta narrativa sem associar à conquista da América pelos espanhóis. Me veio imediatamente a imagem de colonizadores que buscam acima de tudo fincar uma bandeira em um território em que não seria deles. Neste conto que tem bastante de irônico, Bradbury nos apresenta a segunda expedição a Marte e os terráqueos são recebidos com indiferença pelos marcianos. Nenhum deles aparenta se importar com a chegada deles e ficam repassando o contato com eles para um vizinho ou uma pessoa em outro lugar. Esse trecho parece uma brincadeira com a crescente burocracia do mundo ocidental que nos faz ter que ir a vários lugares para resolver algum problema. Bem, os americanos cansados de serem ignorados se tornam cada vez menos propensos a um contato pacífico e ameaçam até usar suas armas contra os marcianos. Essa arrogância diante de um povo com hábitos diferentes.

"Viemos da Terra, temos um foguete, somos quatro, tripulação e capitão, estamos exaustos, estamos com fome, gostaríamos de um lugar para dormir. Gostaríamos que alguém nos desse a chave da cidade ou qualquer coisa assim e que alguém nos cumprimentasse e dissesse "Viva!" e "Parabéns, amigo". Resumindo, é isso."

Sempre gosto de comentar sobre o conto Flutuando no Espaço porque ele faz parte de um período específico da história americana. O conto foi escrito em 1950 na revista Other Worlds e a narrativa se passava em uma cidadezinha do sul dos EUA. Um grupo de fazendeiros brancos vê uma enorme quantidade de negros abandonando seus trabalhos e afazeres e seguindo em direção a foguetes espaciais. Os fazendeiros ficam horrorizados ao se verem de repente sem a mão-de-obra que trabalhava em suas casas, fazendas, estabelecimentos. Aqueles que tinham dívidas com seus empregadores, tenham suas dívidas pagas por pessoas do grupo. O protagonista é um típico homem branco sulista com seu preconceito contra negros aflorando em sua pele. Esse momento dos EUA é um dos mais ferrenhos na luta pela igualdade. Homens negros não podiam conviver nos mesmos espaços que homens brancos. Data desse período as imagens sobre ônibus específicos, os banheiros para "pessoas de cor". As mensagens de Martin Luther King ainda estavam distantes no horizonte. O curioso é o quanto Bradbury preconizou esse debate, mostrando o quanto o preconceito sulista era horrível. Para nós hoje, que temos uma sensibilidade maior para essas situações, o personagem é desagradável e nos incomoda em algum ponto de nosso ser.

Porém, eu tenho sentimentos conflituosos sobre essa história. Não acho que a solução para o problema seja simplesmente "vamos chutar tudo para o alto". Me parece ser uma resposta de fuga e seria quase que uma "vitória" para o homem branco preconceituoso. Defendo sempre a luta social em prol de um bem comum. E esse conto representa uma "vitória ruim". Sei lá... é um conto que me incomoda pelas questões profundas colocadas por Bradbury e a solução me parece pior do que o problema.

Para mim o elemento que se coloca no limiar do segundo e do terceiro arco de histórias de Crônicas Marcianas é A Baixa Estação. Sam Parkhill, um dos membros da terceira expedição, explorada no conto A Terceira Expedição. Sam é um dos elementos mais hostis dessa expedição e representa aquilo que há de pior no american way of life. Ele representa aquele típico americano do sul que representa o ideal do self made man. Depois de participar da conquista efetiva de Marte e de ter se desentendido com o capitão Wilder que representava a via pacífica, Sam adquire um terreno próximo a um entroncamento ao lado de um campo de pouso de colonos e constrói uma barraquinha de cachorro quente. O seu desejo é se aproveitar do bom lugar para ganhar uma fortuna dos colonos que chegariam nas próximas expedições. Mas, de repente ele começa a receber visitas de vários marcianos, que haviam se tornado uma minoria em extinção dentro de seu próprio planeta. Os marcianos querem lhe entregar alguma mensagem, mas tomado pelo seu medo/hostilidade, Sam começa a matar quase todos que vem à sua barraquinha, para horror completo de sua esposa. Esse conto demonstra de certa forma a maneira como os americanos se apossaram das terras dos marcianos e do final irônico e cruel que os terráqueos recebem, um reflexo de sua própria natureza belicista.

"Estavam passando por uma pequena cidade branca de peças de xadrez e, de tanta frustração e raiva, mandou seis balas direto nas torres de cristal. A cidade se dissolveu em uma chuva de vidro antigo e quartzo estilhaçado. Desabou como sabão esculpido, despedaçado. Deixou de existir. Ele riu e atirou mais uma vez, e a última torre, a última peça de xadrez, explodiu, incendiou-se e sumiu em direção às estrelas em fragmentos azuis."

Um dos meus contos favoritos como leitor de ficção científica é O Piquenique de Um Milhão de Anos. É daqueles contos que fazem você se emocionar pela sua simplicidade, poesia e profundidade. Bradbury tinha uma visão muito pessimista acerca do ser humano e isso a gente percebe em várias de suas histórias. Mas, é nesta aqui em particular que ele demonstra um de nossos possíveis futuros. O último arco de histórias se passa após a Terra ter passado por uma guerra nuclear entre suas diversas potências que devastaram boa parte da superfície terrestre. Todos estavam sendo chamados para entrar no conflito. Duas famílias escondem foguetes e uma delas consegue fugir da Terra (espelhando um pouco a história do último filho de Krypton, a origem do Superman). Essas pessoas chegam em Marte e o pai faz como se eles tivessem saído para um piquenique. Pouco a pouco a situação vai ficando mais estranha e os filhos percebem que algo está errado. É aí que o pai explica o acontecido e eles sabem notícias aterradoras sobre a Terra que havia chegado a um limite extremo da guerra destruindo tudo aquilo que constituía a humanidade. Aquela família e a outra que viria depois possivelmente seriam alguns dos últimos membros da Terra, embora vivendo em Marte. É aí que vem a pergunta do jovem menino que partiu o meu coração: "Papai, quero encontrar os marcianos." Essa eu vou deixar para vocês lerem a história e derramarem suas lágrimas assim como eu.

Quem acompanha as minhas resenhas sabem o quanto eu reluto para dar notas máximas para coletâneas de contos. Isso porque quase sempre a gente gosta de algumas e de outras nem tanto. Crônicas Marcianas é a minha exceção. Posso ficar horas aqui falando de aspectos específicos sobre cada um dos contos presentes na coletânea. O quanto Bradbury esbanja emoção e poesia em suas histórias. Temos até homenagens feitas a outros autores como Usher II, uma clara menção a Edgar Allan Poe. Essa é uma daquelas histórias essenciais a qualquer fã de ficção científica pela sua importância histórica como clássico do gênero e pelas temáticas exploradas pelo autor.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Iago 04/04/2020

Muito humano, na verdade.
Um conjunto de crônicas que podem ser lidas individualmente ou, dependendo do leitor, na sua linha cronológica para criar algo próximo de um romance. É uma obra simples, mas com agradáveis referências de poemas, músicas e autores consagrados, trazendo mensagens sobre a natureza humana e sua constante fome de expansão, suas atividades belicosas e como isso afeta um novo planeta. É sempre satisfatório ver como a ficção científica evolui e como os homens de diferentes épocas imaginavam a evolução tecnológica.
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Maya 04/04/2020

Inesperado
Já sabia que eram contos, mas não pensei que um se entrelaçaria com o outro de forma tão criativa e gostosa de ler. Fazia tempo que não pegava um livro com esse "volume", no caso essa riqueza de conteúdo. Não é todo livro que trás uma linguagem tão gostosa e ainda consegue ser diferente de tudo o que você ja leu. Quem gostou de Fahrenheit vai gostar desse e se não leu nenhum dos dois.. Nossa.. Ler sobre marte e a chegada humana a esse planeta trás inúmeras reflexões sobre a ação do homem onde quer que ele esteja. Os fãs de Jurassic Park iriam amar sem sombra de dúvidas.
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Erika Sá 20/03/2020

Interessante. Mostra como seria a colonização de Marte. Tem um conto "Usher" que eu achei perfeito. Gosto muito do Ray e nunca me decepciono.
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Asil. F 05/02/2020

A humanidade destrói tudo que toca
Realmente incrível.
As crônicas marcianas é um livro que conta varias crônicas ou contos que de alguma forma tem ligação uma com a outra, e que eu recomendo que se leia os contos na sequência do livro por que no final ela meio que monta uma história.
O livro tem críticas incríveis, e ele mostra como a humanidade é tão suja, complicada e idiota e consegue sempre estragar tudo ao seu redor de uma forma catastrófica.
O livro consegue ser engraçado e completamente louco em alguns momentos assim como consegue ser pesado em outros, me diverti tanto lendo ele que não queria que acabasse pois fora perfeito. Mas tudo que é bom acaba.
Obrigado
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Mateus 05/02/2020

Mais uma vez, a escrita do Ray Bradbury é o destaque do livro. Uma das coisas que mais gostei foi a crítica ao nosso modo de viver e como sempre tentamos adaptar novos lugares ao nosso modo de viver, ao invés de fazer o inverso.
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Andre.28 28/12/2019

Um enredo meio morno e um final pragmático
As Crônicas Marcianas é um livro que fala muito mais da colonização de Marte do que das conquistas. O livro é um conjunto de crônicas escritas por Ray Bradbury entre o final dos anos 40 e meados dos anos 50 e está muito influenciada pela Guerra Fria, tensões raciais nos Estados Unidos e pelas mazelas do desenvolvimento humano, destruição ecológica, tensões e ameaças as guerras atômicas, etc. Particularmente mais da metade do livro fora nos dilemas dos terráqueos e pouco se falam dos marcianos.

A história é narrada num futuro distópico, mas palpável no sentido de por os elementos comuns de forma natural. Não há grandes firulas. Os marcianos aparecem mais em momentos pontuais, no começo do livro, no momento das primeiras expedições ao Planeta Vermelho. Nas três primeiras expedições os marcianos tem um papel ativo na destruição dos intentos dos terráqueos de descobrir algo, e de se estabelecerem. A Segunda Expedição tem um final meio bizarro, e Terceira e Quarta Expedições tem mais ação, sendo a Terceira com o embate direto, por meio de um truque dos marcianos, com os terráqueos. Os Marcianos são muito malacos (malandros) na maior parte do tempo. As descrições uma hora apresentam uma imagem dos marcianos, outra hora “deixam no ar” o poder que eles têm e como eles podem se transformar em humanos para despistar os terráqueos.

Na narrativa é mostrado como os humanos são destrutivos, burros, brigões e moralmente suspeitos. Na Quarta Expedição fica subentendido que os marcianos sofreram com epidemias, sendo que muitos deles devido a isso morreram. Os que resistiram se camuflaram para tentar sobreviver. No mais, a história é desprovida dos elementos “mágicos”, de utensílios e das descrições de objetos ultramodernos. Na verdade, a história é mais uma narrativa que deixa subentendido coisas, abre lacunas para interpretação própria do leitor e coloca mais o ponto de vista dos terráqueos do que dos marcianos.

O Final deixa a entender que os marcianos camuflados conseguiram ir a Terra e depois, com o inicio da Guerra Nuclear, voltarem para Marte no intuito de recolonizarem o planeta. Os humanos que conseguiram colonizar Marte abandonaram-na depois do começo da Guerra Nuclear na Terra, deixando o Planeta Vermelho quase deserto. O final é desolador para os terráqueos, que mais viveram da ilusão do que da realidade.

Particularmente não achei o livro ruim, mas nem tampouco me empolgou. O enredo morno não me cativou, mas nem de longe é um livro ruim. Tem seus méritos no sentido de mostrar as críticas sociais vividas no tempo em que foi escrito, e projetando a ideia de viagem para o espaço para um futuro, para uma distopia. Por conta disso acho que 4 estrelas é o suficiente, mas foi quase 3.
Luana 29/12/2019minha estante
Gosto mais de Enquanto a cidade dorme e outros contos


Andre.28 29/12/2019minha estante
é bacana. Gostei mais do começo do livro, e um ou outro conto. Gostei mais quando falavam dos marcianos e as expedições.




Dominique.Auler 18/10/2019

Uma incrível obra de ficção científica sociológica, traz uma série de contos que não se ligam diretamente, mas juntos contam uma história de mais de duas décadas. Uma história de colonização.

O uso de diferentes pontos de vista e os saltos de tempo lembram a série da Fundação de Asimov, e ajudam a estabelecer uma narrativa que não se prende a personalidades ou arcos pessoais, contando no lugar disso a história de toda uma geração, um capítulo culminante da história da própria humanidade.

Apesar desse contexto mais geral, Bradbury consegue criar afeições com personagens em poucos parágrafos, dando uma narrativa tocante mesmo passando pouco tempo com cada um dos novos ou antigos habitantes do planeta vermelho.

Por fim, o mundo marciano se torna um reflexo do nosso, fazendo o leitor encarar os crimes da humanidade, que cometemos ainda aqui na Terra que o livro deixa pra trás.
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