As Crônicas Marcianas

As Crônicas Marcianas Ray Bradbury




Resenhas - As crônicas marcianas


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Cleber Farinazzo Jr 08/12/2010

Muito melhor do que eu esperava. Surpreendente.
Quando se lê o título, você pensa que o livro contaria a história de um monte de homenzinhos verdes indo fazer compras, namorando e criando armas de laser colorido. Foi o que pensei, no início. Quando li os dois primeiros capítulos, isso realmente pareceu se confirmar,mais depois que estes trechos iniciais passam o livro toma uma dinâmica completamente nova e atraente. Os personagens do livro não são os marcianos, sim os terráqueos tentando colonizar marte.
O que prende ao leitor ao livro, é que cada capítulo tem o seu próprio grande desfecho. Aquela emoção que se costuma sentir no fim de um livro quando você diz: "AH! Então era isso! Agora eu entendi!", neste livro isso acontece em todos os capítulos.
O livro se assemelha a um livro de contos, porque apesar de cronologicamente cada capítulo acontecer depois do outro, os personagens são outros e a história de certa forma independente.





Vou mostrar um pequeno pedaço desta obra magnífica:

Neste trecho a seguir, “A quarta expedição” (quarta tentativa de colonizar marte, já que todas as outras haviam falhado e desaparecido misteriosamente, sem dar notícias) analisa as ruínas de uma civilização marciana que existiu há milhares de anos e que agora está extinta, tendo deixado para trás apenas cidades desoladas e tecnologias desconhecidas.
Dois integrantes da expedição discutem a respeito o que puderam descobrir sobre esta civilização a partir do que havia restado, analisando paredes cheias de hieróglifos e objetos que continham gravações holográficas.


"- Parece que os marcianos eram bem ingênuos.
- Só quando lhes convinha. [..] Um homem na Terra pensa: “Naquele quadro, a cor não existe, na verdade. Um cientista pode provar que a cor é somente a maneira como as células são dispostas sobre um certo material para refletir a luz. Portanto, a cor não é parte integrante das coisas que eu por acaso enxergo”. Um marciano, muito mais inteligente, diria: “Este é um belo quadro. Saiu da mão e da mente de um homem inspirado. Sua idéia e sua cor foram tiradas da vida. É um bom trabalho.”

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É um livro que recomendo de verdade para qualquer leitor de ficção científica.
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su fern@ndes 18/11/2010

Marte!
E pra lá foram os negros, dando uma banana para os brancos apesar de chamá-los de senhor até o fim. E pra lá foi o sujeito inconformado com a destruição de seus livros, principalmente os do mestre Poe. E pra lá foi gente em busca de velhas memórias, mesmo com um preço a ser pago. E pra lá foi gente ainda capaz de sonhar com um recomeço.
Darlam 04/02/2012minha estante
que pena que eu abandonei era um ótimo livro,faltava poucas paginas pra mim terminar.mas tive que devouver pra escola, porque eu havia pegado emprestado


Sandro 15/01/2017minha estante
Maravilhosa sua resenha! :)




Cris 07/08/2010

Crônicas marcianas
Um livro bárbaro. A condição humana: solidão. Está lá. Não e forma explícita, mas lá. E isso é que torna a história tão marcante e envolvente. Me tocou profundamente.
O começo pode ser um pouco lento, mas temos que ser apresentados ao universo marciano e das conquistas espaciais dos humanos. Mas aos poucos tudo vai fazendo sentido, e estamos presos na construção complexa de uma teia de relações e sentimentos.
A forma narrativa escolhida contribui muito para a história.

Procuro outro livro como este.
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Tito 21/06/2010

Capítulos de uma saga melancólica de conquista e devastação, que ganham força quando lidos em conjunto, com destaque para “A Terceira Expedição” e “... E a Lua Continua Brilhando”.
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Alex Felix 15/01/2010

Que viagem!
Desde que ingressei no mundo das vigens no tempo, interplanetárias e psicoldélicas (entenda-se, aqui, em leituras, apenas)com o Guia do Mochileiro das Galáxias, não lia um livro que me impressionasse tanto quanto "As crônicas marcianas".
A leitura é leve e o livro não fala nada além do óbvio: o homem é um animal capaz de destruir qualquer coisa ou planeta por onde passe.
Em cada crônica há referências à literatura terráquea (Edgar Allan Poe, por exemplo) e a toda uma história recheada de guerras, racismo e devastações que nos faz refletir sobre o porquê dessa nossa mania de querer conquistar o que não temos antes mesmo de aprender a cuidar do que já possuímos.
Este livro me fez rir e pensar. Ou repensar. Ou ratificar tudo o que eu já pensava, pois já desconfiava em minhas vigens interplanetárias reais o que Ray Bradbury confirmou em sua viagem literária fictícia.
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