As Crônicas Marcianas

As Crônicas Marcianas Ray Bradbury




Resenhas - As crônicas marcianas


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Bruna.Chiappetta 30/07/2021

Divertido, mas não é bobo
Acho que não tem como não gostar do livro. A leitura é divertida, te faz pensar e não fica chata ou cansativa ao longo. São diversas crônicas(como diz o título) escritas ao longo de anos, todas surpreendentes.
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Janaina 21/07/2021

Que livro! ??
Apesar de alguns aspectos que me incomodaram, mesmo contextualizando e tendo em mente que o livro foi escrito por um homem hetero branco, em 1950, como a presença de um trecho gordofóbico sem nenhuma outra razão além da humilhação de uma.personagem, gostei muitíssimo da obra. O autor trata de colonialismo, exploração, degradação da natureza, guerra, genocídio, racismo, entre mtos outros temas, de forma delicada e poética. Uma obra que realmente me tocou.
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hellwins 10/07/2021

10/10
gostei muito, as historias meio q se interligam e é bem legal pensar na perspectiva do livro!!!!!! li bem no começo da pandemia, mas tinha esquecido dele
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Francisco 26/06/2021

Os efeitos e causas da colonização em Marte
Publicado em 1950, esse livro consiste em uma reunião de crônicas de Ray Bradbury que se completam acerca da conquista de Marte e se passam entre 1999 e 2026, possuem referências cruzadas entre si e são ordenados de forma cronológica e publicados anteriormente em revistas diversas em anos diferentes. Dentre tais crônicas temos:

JANEIRO DE 1999: VERÃO DO FOGUETE (Rocket Summer)
Vinheta para o desenvolvimento das crônicas seguintes em que se anuncia o Verão do Foguete em Ohio, no qual um foguete tripulado é lançado rumo a Marte.

FEVEREIRO DE 1999: YLLA (Ylla)
Ylla K e Yll K formam um casal de marcianos que levam seu cotidiano como os demais casais de Marte. No entanto, Ylla passa a ter sonhos com um homem humano que chega a Marte, lhe conquista e lhe traz para a Terra. Logo, isso passa a atrapalhar sua vida conjugal.

AGOSTO DE 1999: A NOITE DE VERÃO (The Summer Night)
A população marciana passa a declamar versos de poemas e músicas em inglês com a aproximação dos seres humanos do planeta Marte.

AGOSTO DE 1999: OS HOMENS DA TERRA (The Earth Men)
A Segunda Expedição de humanos chega a Marte, são mal recebidos por todos os marcianos, mas são bem recebidos e mal interpretados em um hospício.

MARÇO DE 2000: O CONTRIBUINTE (The Taxpayer)
Com receio de uma Guerra Nuclear na Terra, um homem chamado Pritchard exige ir na próxima expedição à Marte.

ABRIL DE 2000: A TERCEIRA EXPEDIÇÃO (The Third Expedition)
Uma expedição de dezesseis pessoas chega à Marte e os marcianos utilizam um ardiloso plano para assassinar os tripulantes terrestres.

JUNHO DE 2001: ...E A LUA CONTINUA BRILHANDO (-And the Moon Be Still as Bright)
Todos os marcianos morreram de catapora e os membros da quarta expedição chegam a Marte. O arqueólogo Spender inicia uma exploração das ruínas marcianas.

AGOSTO DE 2001: OS COLONIZADORES (The Settlers)
Discussão sobre as razões e angústias humanas no que concerne à colonização marciana.

DEZEMBRO DE 2001: A MANHÃ VERDE (The Green Morning)
O colono Benjamin Driscoll tenta plantar no solo marciano para tornar sua superfície menos rarefeita.

FEVEREIRO DE 2002: OS GAFANHOTOS (The Locusts)
Detalhes sobre a chegada de noventa mil colonizadores à Marte

AGOSTO DE 2002: ENCONTRO NOTURNO (Night Meeting)
Ao dirigir por uma cidade morta em Marte, Tomás Gomez encontra um marciano chamado Muhe Ca e ambos discutem sobre o que significam as ruínas da cidade.

OUTUBRO DE 2002: A PRAIA (The Shore)
Chegada de pessoas de Nova York oriundos de subúrbios em Marte.

FEVEREIRO DE 2003: INTERMÉDIO (Interim)
Conclusão de uma cidade do Meio Oeste dos Estados Unidos em Marte.

ABRIL DE 2003: OS MÚSICOS (The Musicians)
Crianças brincam e merendam em uma cidade em chamas enquanto os bombeiros tentam apagar o fogo.

JUNHO DE 2003: FLUTUANDO NO ESPAÇO (Way in the Middle of the Air)
Samuel Teece é dono de uma loja de ferragens e discute com seus amigos e empregados negros que organizaram-se para irem àMarte.

2004-2005: A ESCOLHA DOS NOMES (The Naming of Names)
O nome das pessoas das quatro primeiras expedições à Marte nomeia a geografia desse planeta.

ABRIL DE 2005: USHER II (Usher II)
O perito em literatura William Stendhal discute a queima de muitos livros em 1975, em sua casa assombrada em Marte, análoga à casa de Roderick Usher em um conto de Allan Poe.

AGOSTO DE 2005: OS VELHOS (The Old Ones)
De como Marte se tornou agradável à migração de idosos.

SETEMBRO DE 2005: O MARCIANO (The Martian)
Saul LaFarge e sua esposa Anna recebem a visita de seu filho Tom que havia morrido na Terra e agora está em Marte. Posteriormente, os LaFarge descobrem que trata-se de um marciano disfarçado.

NOVEMBRO DE 2005: A LOJA DE BAGAGENS (The Luggage Store)
O reverendo Peregrine discute com o proprietário de uma loja de bagagens o fato de que muitos colonos em Marte querem retornar à Terra para ajudar em seus conflitos.

NOVEMBRO DE 2005: A BAIXA ESTAÇÃO (The Off Season)
Sam Parkhill e sua esposa Elma montam um negócio de venda de cachorro-quente. Recebem grandes porções de terra marciana do governo e esperam muitos clientes da Terra. Mas iniciou-se uma Guerra Nuclear nesse local.

NOVEMBRO DE 2005: OS OBSERVADORES (The Watchers)
Um colono testemunha a Guerra Nuclear na Terra e retorna para ajudar amigos e parentes.

DEZEMBRO DE 2005: AS CIDADES SILENCIOSAS (The Silent Towns)
Walter Gripp vive sozinho em Marte depois de todos os outros retornarem à Terra. Um dia recebe ligações de uma mulher chamada Genevieve e decide procurá-la.

ABRIL DE 2026: OS LONGOS ANOS (The Long Years)
Hathaway, o médico da quarta expedição está em Marte com sua família e recebe a visita do Capitão Wilder e sua tripulação, que terão uma grande surpresa.

AGOSTO DE 2026: CHUVAS LEVES DE VERÃO(There Will Come Soft Rains)
Em Allendale, na Califórnia, uma casa repleta de máquinas governa-se mesmo após a morte de todos que moravam na casa durante a Guerra Nuclear.

OUTUBRO DE 2026: O PIQUENIQUE DE UM MILHÃO DE ANOS (The Million-Year Picnic)
Fugindo da Guerra Nuclear na Terra, duas famílias dão origem a uma nova geração em Marte.

Com certeza esse é um livro bastante avançado para sua época e possui muitas reflexões sobre as atitudes humanas. A escrita de Ray Bradbury sempre me agrada por unir, na maioria das vezes o fantástico e o horror. Contudo, sua escrita é muito poética, mas "As Crônicas Marcianas" é um livro recomendadíssimo para os fãs de ficção científica, embora esse não seja meu livro de contos favorito do autor. Gostei mais de um outro livro de contos do mesmo autor chamado "O País de Outubro".
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Agatha 12/06/2021

"Os antigos nomes marcianos eram nomes de água, ar e de colinas. [...] E os foguetes esmagavam todos os nomes como marretas."
A escrita do Ray Bradbury é sempre muito peculiar na narrativa onde transparecem as suas reflexões acerca dos aspectos obscuros da humanidade. Para quem leu Fahrenheit 451 vai perceber como ele persiste nas discussões em relação ao controle do ser humano em tudo o que envolve arte e literatura, além de descrever o sentimento do mesmo com o novo e o desconhecido e como a humanidade busca lidar com aquilo que não entende; muitas vezes de forma desagradável.

Algumas coisas me incomodaram durante a leitura desse livro e ao pensar nessas questões percebo como seriam divergentes com muito do que o próprio Ray pensava e dizia relacionado ao que ele escolhia escrever. Entretanto, ainda não deixam de incomodar, mas isso não invalida nem apaga a fluidez e satisfação ao ler um livro do Ray Bradbury.
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Pedro 03/06/2021

Meu primeiro contato com Marte
Meu segundo livro do autor, coletânea com contos muito interessantes, com a maioria deles muito bom. Meu primeiro contato com uma obra que fala sobre Marte. Recomendo bastante.
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Diego55 01/06/2021

Os maravilhosos marcianos de Bradbury
A cada conto lido você pensa: bah, mas como que o cara pensou em algo tão genial? É um dos melhores livros que já li.
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Ryuu 28/05/2021

Eu lembro que li esse livro pela primeira vez e ele ficou me assombrando. Pensei "é assim que se faz ficção científica". Depois ouvi o áudio livro, tem um maravilhoso do projeto Gutenberg com comentários. Gosto de como ele descreve as coisas.
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Davi Busquet 24/05/2021

A nova velha colonização
Homens de uma civilização tecnologicamente superior chegam no novo mundo, encontram o suposto selvagem e sua sociedade atrasada e ainda conectada à natureza, se espalham pelo mundo antes pertencente a outro e criam um espelho da sociedade que um dia deixaram para trás, repetindo a fórmula colonizadora não em outro continente, mas em outro planeta, Marte. O quão perto da realidade pode tudo isso estar?
Ray Bradbury, embora descrevendo um planeta que hoje sabemos se tratar por uma rocha desabitada, trouxe à tona não apenas um planeta Marte repleto de canais, cidades e um povo exótico e pacífico — ele também retomou a velha postura humana de invadir, dominar e modificar tudo aquilo que anseia conhecer.
Enquanto que em muitas histórias de ficção científica o homem é a vítima inocente dominada por uma civilização alienígena superior, em "As Crônicas Marcianas" somos nós, de certa maneira, os vilões.
O livro não tem a intenção de nos transformar em monstros destruidores e sem coração, contudo, sem dúvidas, ele narra a maneira como o avanço humano em determinada direção gera consequências irreversíveis para povos que já existam lá.
Hora em tom de paródia, hora de maneira alarmista, o autor usa até mesmo de uma pequena dose de humor para explicar como a colonização desenfreada é uma armadilha tanto para colonizados quanto para colonizadores.
Na trama, o planeta vermelho, um dia procurado por sua distância e suas diferenças em relação à Terra, aos poucos foi se moldando à vontade subjetiva de seus colonos, atraindo para si tudo aquilo do qual muitos fugiam: corrupção, burocracia, racismo, violência e guerras.
Talvez a analogia mais precisa ao ritmo e ao desenrolar desse livro seja o de um grande e atrapalhado gigante, que, na tentativa de se aproximar da bela floresta que admira, acaba por inocentemente a esmagando sob seu peso descomunal.

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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Ana Claudia 14/04/2021

Surpreendeu-me! Bastante diferente do que eu esperava mas com as idéias claras e características do Bradbury!
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Well 10/04/2021

O Grande mar vermelho!
Numa performance artístico-poética, em As crônicas marcianas, Ray Bradbury passeia em uma história que mistura beleza, filosofia e sentimento. Esta obra é uma coletâneas de contos interligados.
O livro parte da premissa que Marte pode ser um planeta habitado pelos humanos, os quais lá chegando, encontram a já decadente civilização marciana; decadente no sentido de em extinção; com suas grandes cidades abandonadas e os mares mortos, para completar o cenário.
De forma melancólica, Bradbury desliza pelas linhas travessas da história abordando assuntos como: a arrogância do homem; a inconsequência; a imposição de valores culturais; invasão de território; entre outros.
O autor tem uma forma especial de analisar todas as bases da nossa civilização através de seu senso crítico e bem-humorado, como nos trechos a seguir:
Para finalizar, o livro é um banquete para quem ama ficção científica, filosofia e poesia; não necessariamente todas elas, pois cada um pode se servir do pedaço do bolo que deseja. É uma leitura rápida e fluida. Vale a pena.
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belaffig 13/03/2021

"Qual seria o cheiro do Tempo?"
Que experiência sensacional foi mergulhar nesse livro. Minha segunda obra de Ray Bradbury depois de "Fahrenheit 451" deixa uma marca muito maior que a primeira e de formas tão amplas que é até difícil colocar em palavras. Mas vou tentar.
Primeiramente: que exercício de imaginação incrível. A escrita de Bradbury é concisa, mas cada palavra milimetricamente escolhida causava um impacto, um peso únicos. Ele conseguiu fazer a descrição de todo um outro planeta e modos de vida de um modo sucinto e ainda fantasioso, imaginativo; sem contar na carga dramática e emocional que permearam o livro de ponta à ponta e raramente deixaram a desejar.
É difícil dizer sobre o que esse livro fala. Sobre Tudo, acho. Com T maiúsculo. "Crônicas Marcianas" fala sobre as constantes do universo, a fragilidade da História (humana), o Tempo e a validade dele, a Solidão, nossa Solidão, pois nada mais somos do que Solitários, pegos no meio de algo, estranhos se cruzando no meio das noites. E, claro, sobre a inabalável capacidade do ser humano de destruir tudo ao seu redor na sua busca por familiaridade (trazendo, assim, evolução?) Assim que cheguei na metade do livro, me lembrei de uma resenha que vi do filme "Pulse" (de 2001, de Kiyoshi Kurosawa), que dizia: "A última coisa que a humanidade vai saber fazer junta é perecer." Aqui, essa frase não carece de verdade; mas seu "contrário" também é válido: a humanidade não sabe fazer nada mais junta além de destruir. Como diz meu personagem favorito do livro no meu conto favorito do livro, "Os homens da terra têm talento para acabar com coisas grandes e belas".
Como falar de um livro que fala de tanta coisa? É melhor experiencia-lo. Era difícil imaginar que final ele podia tomar, mas quando chegou, pareceu ser o único plausível. A completude e complexidade de um estudo sobre os seres humanos em todos os seus âmbitos possíveis e inimagináveis termina com a mais assustadora e irremediável das conclusões: tudo que a humanidade conquistou são cinzas ao vento. E apesar de o terceiro ato da obra ter decaído um pouco em notas individuais (e um adendo pessoal: eu não acho que dá para lê-los fora de ordem ou sozinhos e ainda conseguir sentir a magnanimidade da obra), é impossível não dar os máximos elogios para um livro tão universal, surrealmente real e... humano.
Marcelo 30/03/2021minha estante
??????????




Milena422 19/02/2021

Curioso
O ser humano e o seu poder de destruir tudo ou moldar a sua imagem, hipocrisia, opressão, tomar a força.

Imagine se do nada chega alguém em sua casa, toma como sua e ainda por cima te faz se sentir como um intruso em seu próprio território, ignorando sua cultura, arquitetura e mudando tudo para o que esse alguém acha que deve ser.

Após destruir a sua morada e partir para Marte, os terráqueos começam a destruir o planeta, afugentar os nativos, dizer-lhes que não é natural que fiquem por alí, são analogias fortes e verídicas.

E quanto a alguém que nunca cometeria assassinato, mas ao adentrar em outro planeta, para se "proteger" das aberrações os mata, pois não sabia de suas intenções. Apesar de ele ter sido o intruso e tomado o que era de outros.

Se trata de um livro que nos faz viajar por Marte, e também conhecer os marcianos, ir descobrindo a nata da humanidade que vai chegando e se destruirem como sabem fazer.

Leitura que acrescente muito e nos faz refletir como as coisas são.
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hiniamaria 26/01/2021

Bom..
História bem interessante, muitas reflexões sobre racismo, o poder do ser humano de modificar o espaço em que vive e como isso reflete no nosso comportamento.
Só esperava um pouco mais do final, ainda assim a leitura é bastante válida.
Victor.Pereira 26/01/2021minha estante
Opa! Já fiquei curioso




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