Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Wagner Brito 30/03/2009

O velho Buck
Último livro do velho Buck, Pulp é uma homenagem ao estilo subliteratura. Sabe aquelas histórias policiais de quinta categoria que é possível comprar em bancas de jornais? Livretos geralmente impressos em papel jornal? Pois bem, eis a melhor pessoa para homenagear tal gênero.

De todos os livros de Bukowski, este é o mais fraco. Talvez por já estar debilitado. Veio a falecer poucos meses depois da publicação. Ele poderia muito bem ter lançado outro livro auto-biográfico. Mas todos os livros do Buck são auto-biográficos, escondido através do personagem Chinaski.

Dessa vez, o personagem principal se chama Nick Belane. Um detetive perambulando as ruas decadentes de Los Angeles, resolvendo problemas estranhos.

Este livro, tal qual é dito na edição L&PM Pocket: "Ele desfia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo um mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida?

Mesmo sendo o mais fraco, preciso confessar que após ler a última linha, na última página, um nó em minha garganta se fez e no peito uma saudade do velho safado. Onde ele estiver, que tenha bebida e que esteja desfiando sua literatura canalha.
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laura 08/06/2010minha estante
Nossa! muito boa sua resenha! Parabens




Valesi 11/12/2010

Clássico noir/sacanagem
O velho Buck em todo seu esplendor. Apesar de ser um grande poeta, é com seus romances e contos que Bukowski chega lá.

O velho ambiente marginal e sacana dos outros livros está lá, mas dessa vez a serviço de uma história detetivesca. Você pode imaginar o protagonista como Jack Nicholson em "Chinatown", sem problema.

Rápido e leve de ler, bom de reler após um tempo.
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Geisa 21/11/2010

preciso reler este livro em outro momento.
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FernandoMiranda 11/09/2010

Pulp no talo!
"Pulp" de Charles Bukowski é o extrato do gênero. O termo do nome do livro vem das publicações policiais/sci-fi medíocres de papel-jornal, mas que foram frequentadas por autores do quilate de Dashiel Hammett e Raymond Chandler, e serviriam de inspiração para os super-heróis como Phanton (O Fantasma), Spirit (Will Eisner) e tantos outros. O livro, apesar de ser o último do autor, serve como introdução, por ser mais clichê e mais fluênte, apesar de conter os insights filosóficos de humor-negro que só o Bukoswki pode formular. Altamente recomendado para que se liga em estórias policiais (e fãs de Quentin Tarantino e Guy Ritchie, of course). Bravo Bukowski, Rest in Piece.
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Eloy 04/02/2012

A narrativa de Bukowski é sempre muito boa, mas achei que o final não ficou tão bom como o desenvolvimento. Mesmo assim, o livro conseguiu me prender até o fim.
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Gabriel 08/10/2011

Tenho buscado esse livro desde que em um avião voando da Letônia para a Lituânia me recomendaram esse clássico de Bukowski. Comecei então uma busca pelos países aos quais ia passando até que, sem querer, o encontrei em uma barraca de livros a uma quadra de casa.
Bokowski mostra-se extremamente irônico, uma vida deprimente e regada ao álcool. Chama a atenção o fato de mesmo o livro possuindo uma quantidade tão grande de capitulos, em todos, com exceção do ultimo, este descreva algum consumo de bebida.
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Math 23/06/2010

Clichê
Um amontoado de clichês.

Basicamente é isso que nos é apresentado neste livro. Porém ao contrário do que se poderia esperar disso, o que temos é um ótimo livro.

Bukowsky tem uma prosa fluída, sendo praticamente impossível parar de ler, suas observações e reflexões são ao mesmo tempo repugnantes e extremamente verdadeiras.

As sacadas do autor são brilhantes, seu tom jocoso combina com a atitude do protagonista, que luta diariamente por uma vida que já não quer mais.

Os elementos que se sobrepõe no decorrer da história são colocados de forma perfeita, é notável que este é um livro que só poderia ter sido escrito por um escritor extremamente experiente. Recomendo.
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Gui Passos 19/06/2010

"Pulp" é uma daquelas obras que te deixa encabulado, incrédulo e ao mesmo tempo com uma ponta de indignação. Nick Belame é um detetive de 100° categoria: jogador, beberrão e com tendências suicidas. Nada muito interessante. Mas o que chama a atenção é o modo como ele vê e interage com o mundo ao seu redor, a partir da sua própria filosofia de vida.
Sendo a 1° vez que li um livro de Bukowski, achei que seria mais uma daquelas histórias furadas de detetive, cheio de blábláblá e nhênhênhê. Ledo engano. O enredo flui facilmente, além da linguagem ser, apesar de chula, um atrativo diferente que dinamiza a história.
Creio que a subliteratura deve estar honrada com a dedicatória, pois "Pulp" é, pra mim e talvez mais alguns, o melhor do gênero.
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Breno C. 27/06/2010

Um bom livro, porém com final frustrante
Enquanto ia lendo Pulp, minha mente ficava procurando por um ponto de conexão em toda a loucura que era o texto. Eu sabia que tinha sido o ultimo livro do Bukowski e que seria uma forma de homenagem a subliteratura (como tem escrito na dedicatória), mas lá no fundo espera um momento de lucidez e razão, mesmo que fossem apenas duas páginas.

Esse momento não veio até a metade do livro, então pensei “bem, no final tudo vai ficar melhor ou vai ter uma moral”, claro que desconsiderava que as revistas pulp nem sempre tinham um final lúcido ou um “final” (no sentido de conclusão). Porém precisava acreditar para continuar lendo e não largar as 175 páginas (edição pocket) por ai.

Esperei o final lúcido e conectivo, mas o mesmo também não veio. Existe uma pequena tentativa de explicar uma certa relação do ser humano com a morte, mas nada além disso, fato que me deixou frustrado, porque havia parado uma leitura corrente apenas para ler Pulp. Foram tantas recomendações, tanto em relação a obra como ao autor, que acabei idealizando o livro e esquecendo a proposta clara. Pulp não é um livro com pretensões de ser grande, seja em termos de história, ou moral, ou conhecimento repassado. É apenas um livro pulp.

Não é uma leitura ruim. Não estou “desrrecomendando” para ninguém. Apenas quero deixar uma dica: não idealizem! As 174 páginas antes do desfecho são de uma loucura genial, então no final das contas podemos dizer que é um livro bom (mas de final ruim).
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Egídio Pizarro 17/04/2010

A estória é tão esquisita que é boa. Ler esse livro é uma boa diversão.
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B. 12/03/2010

Buk e Belane
Livro dedicado à subliteratura dos livros policiais, não deixa à desejar.

Possui altos momentos filosóficos, constantemente interrompidos pela irresistível Dona Morte.
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Marcos 05/09/2009

Diversão garantida.
"No meu último sono, eu me via embaixo de um elefante, não podia me mexer e ele soltava um dos maiores cagalhões que eu já vira, já ia cair, e aí meu gato, Hamburguer, passou por cima da minha cabeça e eu acordei. Se a gente contar esse sonho a um psiquiatra, ele vai tirar uma conclusão horrível. Pois se a gente lhe paga os tubos, ele vai dar um jeito para que a gente se sinta mal. Vai dizer à gente que o cagalhão é um pênis e que a gente está ou assustado ou que deseja aquilo, alguma merda deste tipo. O que ele quer dizer é que ele está assustado ou que deseja o pênis. É só um sonho sobre um grande cagalhão de elefante, nada mais. Às vezes as coisas são apenas o que parecem ser, nada demais. O melhor intérprete de um sonho é o próprio sonhador. Guarde o seu dinheiro no bolso. Ou aposte num bom cavalo."

hahahahaha, precisa falar mais ? Sarcástico, auto-depreciativo, maluco, depravado, marrento (sim, conta vantagem e se deprecia). Um besteirol com conteúdo. Não faz sentido ? Faz, sim. Lê só pra você ver.
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Cesar AS 04/06/2009

De tão legal, fiquei até triste quando terminei...
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