Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Valesi 11/12/2010

Clássico noir/sacanagem
O velho Buck em todo seu esplendor. Apesar de ser um grande poeta, é com seus romances e contos que Bukowski chega lá.

O velho ambiente marginal e sacana dos outros livros está lá, mas dessa vez a serviço de uma história detetivesca. Você pode imaginar o protagonista como Jack Nicholson em "Chinatown", sem problema.

Rápido e leve de ler, bom de reler após um tempo.
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Y. Abayomi 02/02/2011

Um jogo de carta marcada
Em Pulp, Bukowski nos apresenta como personagem principal um anti-herói. Machista, grosseirão, boca suja, porém, em seus apertos, sempre tem os leitores na torcida por seu sucesso.
Reverenciando a sub literatura, o autor mostra que seu protagonista, Nick Belane, apesar de estar muito aquém do que se espera da ética de um herói, tem uma grande história para contar.
Além disso, é necessário ressaltar que a novela tangencia traços auto-biográficos, já que, além de ser o último livro de Bukowski, trata de perto do maior dos temores da humanidade: a morte. Através de personagens como Dona Morte, Celine, e (>>>), Charles Bukowski desenvolve sua trama ao redor de nossa única certeza, mostrando que a vida é um jogo de carta marcada.
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Angel 15/01/2013

Pulp é engraçado, você começa a ler achando que Nick Belane não passa de um maluco e no meio da história já se vê enlouquecendo gradativamente junto com ele. É uma mistura de conto sem-pé-nem-cabeça com uma realidade-inventada que no fundo faz um puta sentido se você consegue mergulhar no modo do velho safado de ver o mundo. É o meu segundo Bukowski, que aliás, só vem me surpreendendo.
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Francine 10/04/2011

Meu primeiro Bukowski
Pulp é o último livro escrito por Charles Bukowski e conta a história do detetive Nick Belane que não faz absolutamente nada para glamourizar sua profissão: não há aparelhos de escutas, carros em alta velocidade ou disfarces e mesmo assim sua vida é uma enxurrada de acontecimentos absurdos: ele conversa com a morte, com alienígenas etc e tal. Pulp, que significa histórias duvidosas em papel de baixa qualidade, é uma novela para se divertir. Gargalhei sozinha no ônibus. O que será que os passageiros pensaram de mim? Leram a contracapa “o último suspiro do velho safado”?. Viram a capa: a mão segurando uma arma? Pensaram o quê? E o que eu penso agora que conheço Charles Bukowski? O escritor alemão criado na América que fez da literatura seu principal entorpecente. Debochador, engraçado, genial, confundido com um beat, sem nunca ter sido. Será que tento desvendar esse escritor? Em sua lápide está escrito “Don’t try”. Vou respeitar e continuar a ler suas obras que, no mínimo, provocam estranhos sentidos.

http://livroecafe.com/2011/04/04/o-ultimo-bukowski-meu-primeiro/
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Brunna 30/04/2011

Sendo o último livro escrito por Charles Bukowski, "Pulp" conta a história de Nick Belane, um detetive que não faz absolutamente nada para valorizar sua profissão: não há aparelhos de escutas, carros em alta velocidade ou disfarces e mesmo assim sua vida é uma enxurrada de acontecimentos absurdos. Pulp, que significa histórias duvidosas em papel de baixa qualidade, é uma novela divertida. Debochador, engraçado e genial. Na lápide do autor está escrito “Don’t try”. Vou respeitar e continuar a ler suas obras que, no mínimo, provocam estranhos sentidos.
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Piatã 04/11/2011

Em busca da porra do "Pardal Vermelho"
Simplesmente o "Velho Safado" aplicou uma peça para o seu leitor. Eu fiquei muito puto com o final do livro, principalmente porque o principal protagonista, o detetive particular Nick Belane, não comeu nenhuma mulher, só foi zoado e ainda por cima se fudeu.

Durante a leitura, me pareceu alguns devaneios do Bukowski sobre o seu fim, que estava próximo.
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Fábio Vermelho 31/07/2011

Livro estranho se comparado aos demais de Bukowski: Dona Morte, alienígenas, Nick Belane, etc. Não que o livro seja ruim, mas se for para ler uma boa história de detetive, prefiro Raymond Chandler.
Mas valeu ter lido pelo fato de ser o último trabalho do velho safado, por ser uma homenagem às revistas pulp e por ser bem diferente dos livros anteriores. Para quem gosta da obra toda de Bukowski, recomendo que leia. Para quem tem interesse em um leve romance noir, recomendo. Para quem quer começar a ler Bukowski, não recomendo - não agora. Deixe Pulp para o final; comece com Misto-Quente, Factótum ou Hollywood, mas é melhor deixar esse mais para o final, talvez.
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Tito 30/08/2011

Nicky Belane, detetive: o elogio da subliteratura.
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Tatiane Buendía Mantovani 28/05/2012

Primeira novela que leio do velho safado, até então, tinham sido somente contos. Livro curtinho, li inteiro na espera pelo atendimento médico (tá fiquei umas cinco horas naquele raio de hospital!)
Este tem o clima daqueles filmes noir, de detetives para quem sempre acontecem as coisas mais inusitadas, num ritmo vertiginoso. Nosso querido Nick Bolane deve ser o campeão. Todos os ingredientes do Bukowiski: bebida, femmes fatales (outras nem tanto), cavalinhos, peidos, perseguições a bordo de um Fusca que pede penico ao atingir os 120 km/h, hemorróidas, bares, brigas, absurdos como alienígenas e até a Dona Morte.


"Gente chata da porra. A Terra está cheia deles. Propagando mais gente chata. Um espetáculo de horror. A terra botando chatos pelo ladrão."
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Super 23/08/2012

pagina17.blogspot.com
[Resenha de minha autoria, para o blog: pagina17.blogspot.com]

Sabe quando você lê a obra certa, para o momento certo da sua vida? Foi mais ou menos isso o que ocorreu com PULP. Não! Calma lá. Não tem nada a ver com bebidas, prostitutas ou corridas de cavalo. Mas isso não é da sua conta, ok?

Prosseguindo...

Esta foi a primeira obra que li de Bukowski, e posso dizer que gostei bastante. Em PULP ele emprega muitos clichês, mas indiscutivelmente trata-se de uma escolha estilística, o próprio nome nos dá a dica. As Pulp Fictions eram revistas baratíssimas, feitas com papel de baixa qualidade, chamado de polpa (ou pulp em inglês). Estas revistas ou livros vendidos em bancas de jornal traziam principalmente histórias de fantasia e ficção científica. Contos rápidos, divertidos e sem nenhuma pretensão literária.

Aqui o autor explorou de forma muito sagaz os lugares-comuns da literatura pulp, principalmente dos romances Noir, estilo que se popularizou no cinema na década de 50. Essencialmente são: filmes em preto e branco, com um detetive particular falido, que é contratado por uma mulher voluptuosa, para investigar o marido adúltero, ele faz suas investigações enquanto narra a própria vida com muitos trocadilhos e ironia. No meio da investigação ele descobre que existe uma trama maior por trás de tudo.

Um dos arquétipos mais recorrentes nas histórias noir é a Femme Fatale, aquela mulher com olhar matador, cujo movimento dos quadris ao andar traçam um desenho sinuoso e hipnótico. Apesar de toda a beleza esta garota é muito perigosa, se envolver com ela é encrenca certa. E que nome mais fabuloso para uma Femme Fatale, que Dona Morte?
Bukowski brinca com outros gêneros literários, da ficção cientifica pop da década de 50, simplório e sem fundamentos científicos ao western fanfarrão e fortuitamente agressivo.

Essa escolha no estilo parece ter irritado bastante a galerinha do: “Eu li Clarisse Lispector com 13 anos de idade”, não entenderam bem a piada. Essa gente bem mimada com literatura de qualidade desde cedo, nunca vai saber o que é ler por diversão.

Mas tudo bem, essa é só a primeira camada do livro, no fundo ela é uma obra carregada de existencialismo. Retratando bem o vazio de ser uma peça que não se encaixa no mundo. E a despeito de toda amargura e podridão, o texto é bem divertido, com uma dose pesada de ironia. Se me permitem a máxima popular: “A gente tem que rir pra não chorar”.
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Ricardo 21/09/2012

O último romance do Bukowski!Algumas resenhas que li desse livro, na verdade, a maioria das resenhas, o descreve como um dos livros mais fracos do Bukowski. Mas não acho isso; ao contrário, depois do Misto Quente, acho esse o melhor livro dele. É, com certeza, dos romances do Velho Safado, o mais diferente, o mais fora do padrão, mas talvez por isso mesmo seja um dos melhores. Não que o jeitão de sempre do Bukowski de escrever não seja formidável, mas é bom o ver percorrer um caminho um pouco diferente do habitual.O final é realmente de partir o coração.
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Yury 15/10/2012

Sobre Pulp
Mulheres, brigas, bebidas, alucinações, bebidas, casos bizarros e mais mulheres. Essa é a vida de Belane, um dos melhores detetives de Los Angeles - segundo o próprio. Fim de carreira... cinquenta e tantos anos, cheiro de umidade e sempre acompanhado de seu calibre 32, o detetive ainda é procurado pelos mais estranhos sujeitos querendo resolver casos mais estranhos que os próprios. Ninguém melhor que o sacana do Belane. Afinal, pagando bem, que mal tem?
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Jefferson 14/11/2012

Velho Buko
É impossível ler esse livro e não imaginar o velho Buko rindo enquanto o escrevia. É uma obra prima e passível de arrancar boas gargalhadas. O jeito como o autor descreve a morte, ou melhor, a Dona Morte é muito incrível, pois de qualquer forma iremos encontrar essa mulher de vestido vermelho ou preto, linda, gostosíssima como o livro a descreve (não necessariamente igual como o livro a descreve). Além do mais, todos nós buscamos um "pardal vermelho", uma coisa que não sabemos se existe, mas que nos vai completar de alguma maneira.
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