Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Fer Paimel 19/06/2021

Não gostei
Já peguei o livro sabendo que não seria uma leitura refinada, mas achei a obra de baixo calão. Obscenidades nas palavras de forma excessiva e desnecessária. Personagens aleatórios e sem muito contexto. Enredo enjoativo. Algumas críticas foram legais, mas a subalternização das mulheres é bem repulsiva.
Vou ler outras obras de Bukowski para conhecer melhor antes de ter uma posição definitiva, mas a primeira impressão não foi boa.
Daniel.Azevedo 23/06/2021minha estante
Eu gosto de um bom palavrão nos meus livros mas bukowski é um pé no saco


Fer Paimel 24/06/2021minha estante
Pois é, palavrão, em si, não é um problema, mas pareceu que esse é o único recurso que ele quis usar... enjoativo demais!!




Ivan Picchi 27/11/2009

como assim, não sabe o significado de canastrão?
MERD@



COMO ASSIM, NUNCA TINHA LIDO ALGO DESSE TAL DE BUKOWSKI



Moça, preciso de todos os livros dele agora.



Vai, cala a boca e pega todos gostosa.



Não leia se for uma feminista em potencial!



Mas leia, se quiser rir e imaginar cenas automaticamentes, sem nenhum controle!



Praticamente igual a ler um gibi, so que com um roteiro decente



Ou indecente, no caso.



top 10 livros



top 10 autores



Subcultura? é a onda do momento \o;
Ivan Picchi 07/11/2010minha estante
porra skoob, pare de pular as linhas

pqp




SG1 11/05/2014

Uma história sem história...
Este é o primeiro livro que leio de Bukowski. Não desistirei, mas se o próximo que eu ler tiver o mesmo estilo que este, será difícil (pra não dizer impossível) de eu ler o terceiro.

Não há dúvidas de que a irreverência de Bukowski não tem limites e que as risadas são imperiosas com a leitura deste livro. Contudo, o que mais me incomodou foi a falta de história. Ok, ok, muitos podem me dizer que há história, afinal de contas Nick Belane é, na sua própria concepção, o melhor detetive de L.A., mas seus casos são sem pé nem cabeça e isso me irritou um pouco.

Não tive nada contra Nick Belane, pelo contrário, fiquei curiosa pelo fato dele achar as mulheres tão gostosas e, ao mesmo tempo, recusar-se a transar com elas. Acho que três casamentos arruinados acabaram com o tesão dele.

Bom, não achei o livro propriamente ruim, até mesmo porque dei três estrelas para ele, porém não o leria de novo, nem pelas boas rizadas.

É um livro que não possui uma história que te prende. Na verdade, ao meu ver, o que prende é a curiosidade da próxima besteira que será dita. Nick Belane filosofava umas coisas bens verdadeiras de vez em quando, tipo essa, que eu gostei:

"Esperamos e esperamos. Todos nós. Não saberia o analista que a espera é uma das coisas que faziam as pessoas ficarem loucas? Esperavam para viver, esperavam para morrer. Esperavam para comprar papel higiênico. Esperavam na fila para pegar dinheiro. E se não tinham dinheiro, precisavam esperar em filas mais longas. A gente tinha de esperar para dormir, e esperar para acordar. Tinha de esperar para se casar, e para se divorciar. Esperar pela chuva e esperar pelo sol. Esperar para comer e esperar para comer de novo. A gente tinha de esperar na sala de espera do analista com um monte de doidos, e começava a pensar se não estava ficando doido também" (p. 90).

Mas, mesmo com esses pensamentos diferenciados, não consegui entender qual era a do Nick Belane. Talvez, e muito provavelmente, essa era a intenção: ele não tem nada de mais e é o melhor detetive de L.A., na sua concepção, é claro. Na verdade, o que posso dizer, é que senti pena dele muitas vezes, por causa de sua solidão.

Bom, vamos ver o que Bukowski me diz da próxima vez.
Elton Luz 17/12/2019minha estante
É bem isso mesmo. Ler os contos do velho Buk é certamente uma opção mais interessante. Li-os quase todos e também considero Pulp como decepcionante de certo modo.




Arsenio Meira 28/09/2012

Charles Bukowski, em seu estado mais puro e original. Pulp é reflexo de um estilo deflagrado por Hammett e Chandler. A geração Beat nao se fez de rogada, e deixou seu recado.

Nick Belane é um raro exemplo desse legado. Há os que enxergam Belane com um detetive chinfrim, porém, no retrovisor embaçado de fracassos que se espalham pelo submundo da cidade de Los Angeles, alguns conseguem entender a grandeza desse personagem.
Ulisses 06/02/2016minha estante
Arsenio, grande amigo ! RIP




Wagner Brito 30/03/2009

O velho Buck
Último livro do velho Buck, Pulp é uma homenagem ao estilo subliteratura. Sabe aquelas histórias policiais de quinta categoria que é possível comprar em bancas de jornais? Livretos geralmente impressos em papel jornal? Pois bem, eis a melhor pessoa para homenagear tal gênero.

De todos os livros de Bukowski, este é o mais fraco. Talvez por já estar debilitado. Veio a falecer poucos meses depois da publicação. Ele poderia muito bem ter lançado outro livro auto-biográfico. Mas todos os livros do Buck são auto-biográficos, escondido através do personagem Chinaski.

Dessa vez, o personagem principal se chama Nick Belane. Um detetive perambulando as ruas decadentes de Los Angeles, resolvendo problemas estranhos.

Este livro, tal qual é dito na edição L&PM Pocket: "Ele desfia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo um mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida?

Mesmo sendo o mais fraco, preciso confessar que após ler a última linha, na última página, um nó em minha garganta se fez e no peito uma saudade do velho safado. Onde ele estiver, que tenha bebida e que esteja desfiando sua literatura canalha.
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laura 08/06/2010minha estante
Nossa! muito boa sua resenha! Parabens




pedroxadai 11/06/2011

Pulp - Charles Bukowski
Esse foi o último livro escrito por Bukowski. Publicado em 1994, poucos meses antes da morte do autor. E foi a tentativa de mudar um pouco o estilo dos livros que ele estava acostumado a escrever. Pra começo de conversa: O PERSONAGEM PRINCIPAL NÃO É O Henry Chinaski! O livro fala da vida do detetive particular Nicky Belane. E tenho que admitir, o Bukowski não deveria ter mudado o estilo. Se esse for o seu primeiro livro do Bukowski, você não vai estar lendo a essência do autor. E o estranho é que PULP é o livro do Bukowski no Brasil mais disponível. Sério, já cansei de ver cópias de PULP em supermercados populares aqui em Maceió. Eu até posso entender. Quase não tem sexo, diferente dos outros livros do Bukowski, então, apesar de toda bebedeira, que continua regando esse livro, podemos considerar esse um livro mais “família”(?). Bom, não sei, mas recomendo a começar com outro livro do Bukowski. Outra critica que eu tenho do livro é a mudança brusca de linhas de pensamentos e a repetição de cenários. O livro é todo assim: CLIENTE ESTRANHO – MULHER GOSTOSA LIGADO A AQUELE CLIENTE – BAR. Quem já está acostumado com livros do Bukowski também vai achar estranho que o livro está recheado de ficção cientifica e eventos sobrenaturais. Como a “DONA MORTE”, escritores mortos andando por ai e alienígenas. Resumindo: se você já leu pelo menos uns outros três livros clássicos do Bukowski, passe para Pulp, se não, comece com outro.
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Cesar AS 04/06/2009

De tão legal, fiquei até triste quando terminei...
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Marcos 05/09/2009

Diversão garantida.
"No meu último sono, eu me via embaixo de um elefante, não podia me mexer e ele soltava um dos maiores cagalhões que eu já vira, já ia cair, e aí meu gato, Hamburguer, passou por cima da minha cabeça e eu acordei. Se a gente contar esse sonho a um psiquiatra, ele vai tirar uma conclusão horrível. Pois se a gente lhe paga os tubos, ele vai dar um jeito para que a gente se sinta mal. Vai dizer à gente que o cagalhão é um pênis e que a gente está ou assustado ou que deseja aquilo, alguma merda deste tipo. O que ele quer dizer é que ele está assustado ou que deseja o pênis. É só um sonho sobre um grande cagalhão de elefante, nada mais. Às vezes as coisas são apenas o que parecem ser, nada demais. O melhor intérprete de um sonho é o próprio sonhador. Guarde o seu dinheiro no bolso. Ou aposte num bom cavalo."

hahahahaha, precisa falar mais ? Sarcástico, auto-depreciativo, maluco, depravado, marrento (sim, conta vantagem e se deprecia). Um besteirol com conteúdo. Não faz sentido ? Faz, sim. Lê só pra você ver.
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B. 12/03/2010

Buk e Belane
Livro dedicado à subliteratura dos livros policiais, não deixa à desejar.

Possui altos momentos filosóficos, constantemente interrompidos pela irresistível Dona Morte.
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Breno C. 27/06/2010

Um bom livro, porém com final frustrante
Enquanto ia lendo Pulp, minha mente ficava procurando por um ponto de conexão em toda a loucura que era o texto. Eu sabia que tinha sido o ultimo livro do Bukowski e que seria uma forma de homenagem a subliteratura (como tem escrito na dedicatória), mas lá no fundo espera um momento de lucidez e razão, mesmo que fossem apenas duas páginas.

Esse momento não veio até a metade do livro, então pensei “bem, no final tudo vai ficar melhor ou vai ter uma moral”, claro que desconsiderava que as revistas pulp nem sempre tinham um final lúcido ou um “final” (no sentido de conclusão). Porém precisava acreditar para continuar lendo e não largar as 175 páginas (edição pocket) por ai.

Esperei o final lúcido e conectivo, mas o mesmo também não veio. Existe uma pequena tentativa de explicar uma certa relação do ser humano com a morte, mas nada além disso, fato que me deixou frustrado, porque havia parado uma leitura corrente apenas para ler Pulp. Foram tantas recomendações, tanto em relação a obra como ao autor, que acabei idealizando o livro e esquecendo a proposta clara. Pulp não é um livro com pretensões de ser grande, seja em termos de história, ou moral, ou conhecimento repassado. É apenas um livro pulp.

Não é uma leitura ruim. Não estou “desrrecomendando” para ninguém. Apenas quero deixar uma dica: não idealizem! As 174 páginas antes do desfecho são de uma loucura genial, então no final das contas podemos dizer que é um livro bom (mas de final ruim).
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Gui Passos 19/06/2010

"Pulp" é uma daquelas obras que te deixa encabulado, incrédulo e ao mesmo tempo com uma ponta de indignação. Nick Belame é um detetive de 100° categoria: jogador, beberrão e com tendências suicidas. Nada muito interessante. Mas o que chama a atenção é o modo como ele vê e interage com o mundo ao seu redor, a partir da sua própria filosofia de vida.
Sendo a 1° vez que li um livro de Bukowski, achei que seria mais uma daquelas histórias furadas de detetive, cheio de blábláblá e nhênhênhê. Ledo engano. O enredo flui facilmente, além da linguagem ser, apesar de chula, um atrativo diferente que dinamiza a história.
Creio que a subliteratura deve estar honrada com a dedicatória, pois "Pulp" é, pra mim e talvez mais alguns, o melhor do gênero.
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Gabriel 08/10/2011

Tenho buscado esse livro desde que em um avião voando da Letônia para a Lituânia me recomendaram esse clássico de Bukowski. Comecei então uma busca pelos países aos quais ia passando até que, sem querer, o encontrei em uma barraca de livros a uma quadra de casa.
Bokowski mostra-se extremamente irônico, uma vida deprimente e regada ao álcool. Chama a atenção o fato de mesmo o livro possuindo uma quantidade tão grande de capitulos, em todos, com exceção do ultimo, este descreva algum consumo de bebida.
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Eloy 04/02/2012

A narrativa de Bukowski é sempre muito boa, mas achei que o final não ficou tão bom como o desenvolvimento. Mesmo assim, o livro conseguiu me prender até o fim.
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FernandoMiranda 11/09/2010

Pulp no talo!
"Pulp" de Charles Bukowski é o extrato do gênero. O termo do nome do livro vem das publicações policiais/sci-fi medíocres de papel-jornal, mas que foram frequentadas por autores do quilate de Dashiel Hammett e Raymond Chandler, e serviriam de inspiração para os super-heróis como Phanton (O Fantasma), Spirit (Will Eisner) e tantos outros. O livro, apesar de ser o último do autor, serve como introdução, por ser mais clichê e mais fluênte, apesar de conter os insights filosóficos de humor-negro que só o Bukoswki pode formular. Altamente recomendado para que se liga em estórias policiais (e fãs de Quentin Tarantino e Guy Ritchie, of course). Bravo Bukowski, Rest in Piece.
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