Paraíso perdido

Paraíso perdido John Milton
John Milton




Resenhas - Paraíso Perdido


99 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


SUPERNOVA 29/11/2016

A queda do homem!!!
Uma narrativa muito interessante na visão de Milton. Num período bastante turbulento...a era de Oliver Cromwell. Escrito em versos brancos. Senti bastante dificuldade. Mas com uma vontade imensa de ler de novo. Sublime demais!!!!
giselle 19/02/2017minha estante
undefined




J.P. Lima 04/02/2020

Linguagem clássica em versos brancos, essa ousada narrativa sobre a grande guerra ocorrida nos céus entre anjos e a posterior tentação do homem no jardim do éden é ousada por se diferenciar da tradicional narrativa do gênesis.
comentários(0)comente



Marcelo 06/12/2011

Paraíso e inferno na visão do poeta
Em primeiro lugar, devo dizer que não estou acostumado a ler poesia, menos ainda a de forma épica. Em parte por isso, em parte pela própria essência do livro, considerei a leitura bastante exigente; alguns trechos eram bastante longos, testando a capacidade de concentração. Por outro lado, é bom que haja livros assim, desafiadores. Eles devem ser enfrentados de tempos em tempos, para que a leitura não deixe de ser prazer e torne-se autoflagelo, mas devem ser enfrentados, sem dúvida.

Sobre o conteúdo, há que se ressaltar a elegância da escrita de Milton, como ele faz referências certeiras, comparações evocativas que ajudam a desenvolver a ideia de algo que, em essência, não poderemos nunca ver em vida, mesmo os que creem que existe (me refiro, obviamente, ao Paraíso). Não sei dizer o quanto do descrito por Milton fazia parte da cultura da época, mas ele expande o descrito na Bíblia agregando conceitos e personagens que, até hoje, fazem parte do imaginário popular.

Portanto, trata-se de uma obra que combina estilo narrativo com conteúdo forte. O tipo de livro cuja importância e influência estão destinadas a perdurar.
comentários(0)comente



Patrick 15/04/2020

Ótimo livro, Milton consegue dar vida características pessoais muito forte em seus personagens, exemplo disso é Satan que pra muitos é o personagem principal e pra outros o vilão.
Os acontecimentos bíblicos são relatados com uma imaginação incrível...
comentários(0)comente



Júnior 04/04/2020

Contemporâneo e surpreendente
Uma das leituras mais prazerosas que tive nos últimos anos. Milton constrói diálogos inteligentes, atuais e sobre uma prosa magnífica.
comentários(0)comente



Amós 27/03/2020

Um elogio a rebelião
A obra Paraíso Perdido, magnum opus de John Milton (1608-1674), considerado por muitos o maior escritor da língua inglesa, conta a história da gênese bíblica por uma outra perspectiva. O livro é um verdadeiro exercício de imaginação onde se vê o autor tratar da queda de Lúcifer do Paraíso; da organização do recém formado Inferno; do ódio contra as criações de Deus; da formação do mundo e de nós humanos; e finalmente da tentação e expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden.
Para entendermos a construção desse texto faz-se valer recordar da história do autor e do contexto que a Inglaterra enfrentava na época. O autor era um republicano convicto e militante em plena Revolução Inglesa e por isso assumiu um alto cargo governamental durante os mandatos de Oliver Cromwell, único governante não-monarca que se tem notícia na história da Inglaterra. Porém, a obra é escrita após a Restauração da monarquia, momento em que os republicanos caíram em desgraça e o autor por conta de uma doença estava cego.
Isso se reflete em Paraíso Perdido quando vemos que o “herói” do livro não é nem os anjos celestiais ou Adão e Eva em sua fragilidade humana. Entendo na figura de Lúcifer o líder de uma rebelião derrotada mas que mesmo assim segue firme em sua luta contra o que chama de tirania divina encabeçada por Deus e seus asseclas. Os diálogos que Lúcifer trava com os seus rivais celestiais e com seus aliados diabólicos me criou uma grande simpatia com a figura, momentos em que muito da moralidade cristã é posta em suspensão e assim conseguimos compreender de uma forma única a famosa frase de que “é melhor ser o rei no inferno do que um servo no céu”.
Enfim, finalizo a leitura depois de meses a enfrentando com unhas e dentes. O texto passa longe de ser uma leitura fácil ou dinâmica. Em certos momentos a realidade machista e patriarcal do contexto é atirada na cara do leitor de formas agressivas com Eva representando perfeitamente a visão que se tinha de uma mulher na época: mesquinhas, inconsequentes e essencialmente estúpidas.
É um texto denso escrito em forma de poesia com uma métrica “exótica” (ao menos para mim que sou um leigo no assunto) e que é carregada de citações e referências a outras obras: desde a Bíblia, a história antiga e medieval, até mitos gregos ou persas dos mais obscuros. Paraíso Perdido é sem dúvida um clássico da literatura mundial que merece ser lido, mas que sempre irá exigir do leitor perseverança e consciência do contexto em que a obra foi produzida, pois só assim se consegue ter um aproveitamento ideal da experiência.


site: @gastter
comentários(0)comente



Aline 04/03/2020

Poema épico
No começo é bastante estranho ler o poema sem se perder ou se apegar, depois que se acostumar com a escrita é rápido terminar o livro...
comentários(0)comente



Wesley 06/02/2020

null
Épica....
comentários(0)comente



Carla Reverbel 08/01/2013

:(
Sou louca por épicos.
Comprei como um tesouro.
Mas, apesar de gostar de anjos, aliás, amá-los, especialmente os malvados e caídos e desterrados...
Larguei.
Não sei, não consegui curtir.
Talvez tenha a ver com a minha decisão de me dedicar a livros contemporâneos por um tempo...pois senti a necessidade de atualizar o meu texto.
Vou tentar noutra oportunidade.
comentários(0)comente



Valeria.Pinheiro 05/05/2024

Um dos melhores livros que já li na vida.
Não é uma leitura fácil, mas é extremamente recompensadora.
Que livro incrível!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Júlio 15/08/2016

Sobre o Livro: Desde Ilíada que uma obra poética (pré século XIX) não havia prendido tanto a minha atenção, e desde a Divina Comédia que eu não me deparava com uma taxa tão alta de passagens memoráveis por capítulo/livro. A obra é dividida em 12 livros, que tratam desde a queda de Lúcifer dos céu até a consumação do primeiro pecado por Adão e Eva e a punição aos homens.

Nessa obra Milton faz um trabalho genial em caracterizar Satã (que pode ser considerado o personagem principal), suas motivações, ações, personalidade, tudo tratado de forma fantástica para ilustrar aquele que representa o mal. Gostei da forma em que o autor quase chega a humanizar a justificar as motivações de Lúcifer, só para depois expor os erros e falhas em sua forma de agir, de forma que o leitor não chega a se identificar com o personagem, mas consegue ter uma imagem nítida de quem e o quê ele é e representa.

Cada livro é cheio de passagens memoráveis e vale a pena ilustrar ao menos uma, que talvez ajude a passar uma vaga idéia do que a obra tem a oferecer. Uma das minhas passagens favoritas é o diálogo entre Gabriel e Satã ao final do Livro IV:

Satã, sei teu poder, sabes o meu,
Não nosso, porém dado. Que loucura
Armarmo-nos, pois tu não podes mais
Do que permite o Céu, nem eu, embora
Duplicado p'ra lama te calcar.

Em que a ação em resposta foi:

Viu o céu o diabo
E o peso que subiu: cede, mas foge
Queixoso, e com ele as sombras da noite.

Passagens como essa permeiam toda a obra, e que na minha opinião são de extrema valia para qualquer leitor, independente do credo, pois Milton consegue utilizar a estética cristã de forma genial. Episódios como a reunião no inferno, os diálogos de Satã com os anjos, as conversas de Rafael com Adão, a tentação de Eva, são apresentados aqui de forma espetacular devido à poética única do autor, e não faltam momentos memoráveis como Miguel mostrando o futuro dos homens para Adão, a batalha entre anjos e demônios e a convergência das cobras no trono do inferno após a vitória de Lúcifer em conseguir tentar Eva.

Vale ressaltar que a leitura, ainda que tremendamente recomendada, não é a da mais fáceis. Não é tão complexo quanto Fausto II, mas ainda sim tive que recorrer ao dicionário diversas vezes, e à internet para uma ou outra citação. Ainda bem que as notas de rodapé existem para ajudar a elucidar boa parte das referências feitas, pois Milton usa como alegoria, além de passagens bíblicas, várias histórias da mitologia, principalmente da grega e romana. Assim como Fausto II, esse livro é quase um compêndio de todo o conhecimento do autor sobre diversas áreas, e como Milton era uma pessoa com uma erudição muito além da média não espere encontrar um texto trivial e mastigado, mas tenha a certeza que a recompensa é maior que o esforço necessário, como costuma acontecer com grande parte dos livros que realmente mereçam a sua atenção.

Sobre a Edição: A Editora 34 está de parabéns, é um caso em que a edição ajuda muito na compreensão e no aproveitamento da obra. As notas de rodapé realmente fazem a diferença e por ser bilíngue dá para ler e fazer uma comparação com o original quando necessário. Além disso a edição conta com as ilustrações do Doré e introdução do Harold Bloom, que ajudam a instigar ainda mais a curiosidade do leitor sobre a obra.

Eu já li outras livros da editora, no caso Divina Comédia do Dante e Fausto I e II do Goethe (todos na versão pocket), e minha experiência é extremamente positiva, tanto com a qualidade das edições quanto das traduções utilizadas. Recomendo para qualquer um que tenha curiosidade sobre literatura clássica, principalmente poemas clássicos.
comentários(0)comente



99 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR