Azul da cor do mar

Azul da cor do mar Marina Carvalho




Resenhas - Azul da Cor do Mar


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Fernanda 15/03/2014

Resenha - Azul da Cor do Mar - Marina Carvalho.
Olá!

Leitores, desde que vi o livro da Marina pela primeira vez eu tinha certeza que queria lê-lo e isso aconteceu por que amei a capa, rs. Devo confessar que nem li a sinopse, pois acreditei ser desnecessário que o fizesse. Azul da Cor do Mar é o primeiro livro da escritora que leio, mas já vi algumas coisas boas sobre ela na blogosfera e isso me fez ficar mais interessada.

Bom, aqui em Goiânia- Goiás tem um grupo no Facebook chamado “Clube do livro Goiânia”. Eu o conheci através da Laury Alves. E conheci a Laury por causa do Mochila Literária, e ela esta se revelando um ótima escritora, mas isso é história para outra hora, rs.

O fato é que o clube do livro é parceiro de algumas editoras e a Novo Conceito está entre elas e por isso tive a oportunidade de ler este livro.


Sem mais delongas vamos à resenha.

Tudo bem que meu tempo para resenhar o livro estava escasso, mas ele é ótimo e isso fez a leitura fluir. A história é tão envolvente que você se deixa levar e só larga o livro quando termina de ler. É claro que ficamos com o gosto de quero mais, mas a história precisa ter um fim.

O livro é mais uma obra clichê.
Ok! Que o Bernardo é um ogro “cria de satanás” como é descrito em boa parte do livro e não é somente por ser mal humorado, mas por algumas boas qualidades. E que qualidades!!!

Bom, a história é narrada pela visão de Rafaela (Rafa) e ela começa simplesmente pelo “Garoto da mochila xadrez” um garoto com o qual Rafa fantasiou a vida inteira, sem ao menos já ter ouvido sua voz. Ela sempre sonhou em conhecê-lo, mas chegou a um ponto em que este sonho se tornou impossível e ela deveria seguir sua vida, como sempre fez, mas agora sem ele.

E isso acontece quando ela encontra alguém que a faz sonhar tanto quanto já sonhou com o garoto sem nome. E este alguém é um cara, chato, insuportável e completamente apaixonante. Mas um ogro.

Nossa personagem é forte e não posso dizer que seja sensível, mas sim uma pessoa determinada que sabe aonde quer chegar e luta incansavelmente por isto, mesmo que seu coração esteja destroçado. E como não poderia deixar de ser, é completamente desastrada, e isso faz com que ela colecione os maiores micos de sua vida. Desde dar cabeçada em portas de vidros até cair de volta dentro do carro por causa da alça da bolsa.

A Marina soube unir o útil ao agradável, pois a autora traz fatos jornalísticos, até porque metade dos personagens são jornalistas e isto faz a história ficar superinteressante, pois sempre aprendemos um mais pouco sobre o universo jornalístico e isso não atrapalha em nada o fluir da narração, pois a curiosidade não deixa.

O ar pesado que vemos durante boa parte do livro nada mais é que uma paixão reprimida e cheia de medo por parte de nossos queridos personagens, mas isso só faz com que queiramos ler o livro mais rápido que podemos. Estamos sempre torcendo para que aconteça algo e isso pode nos frustrar por um tempo.


Sei que estou completamente apaixonada por esta história.

Fê :*

site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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thai 18/03/2014

Azul da Cor do Mar
Para quem não sabe, Marina Carvalho teve seu primeiro livro publicado pela Editora Novo Conceito chamado "Simplesmente Ana" que para quem não se lembra eu fiz resenha dele aqui no blog e ela conseguiu me surpreender e me deixar encantada pela forma com que ela escrevia super bem. Então logo que eu vi a Editora publicando sobre o próximo lançamento dela, fiquei super interessada e não via a hora dele chegar para que eu pudesse iniciar a minha leitura. Do início ao fim eu não abandonei os personagens, li ele em três dias e além de ser uma leitura leve, é rápida, e apaixonante.

Em "Azul da Cor do Mar", que tem um nome já bem sugestivo e uma capa perfeita trás como narradora da história Rafaela Vilas Boas, mais conhecida por todos como Rafa, que é estudante de jornalismo da PUC e mora com seus dois irmãos Ricardo e Augusto, ambos são protetores e cuidam dela, principalmente por ela ser irmã de três homens, que estão sempre de olhos abertos quanto ao fato da irmã, que é descuidada, atrapalhada, e isso me fez identificar muito com ela. Sua vontade sempre foi trabalhar em um jornal importante da cidade, e consegue uma vaga de estagiária no jornal Folha de Minas, um dos mais consagrados de lá. Além dela ficar contente, não imaginava que toda a sua vida ficaria de cabeça para baixo após se candidatar a algo que deveria trazer a ela felicidade, não raiva, e tudo tem um motivo.

Bernardo. Tudo porque ela, além de ser estagiária, teria que seguir todos os passos do jornalismo, um dos mais competentes da Folha, famoso por seus textos, reportagens. Bernardo é tipico homem lindo, alto, olhos azuis, tudo o que uma mulher iria se apaixonar se não fosse tão mala, e por tratar tão mal as pessoas ao seu redor, que o consideram um exemplo, no começo, Rafa não só ficou chateada, mas no fim, entrou no jogo do rapaz.

No livro, não sabemos muito sobre Bernardo, mas com o passar do tempo as coisas acontecem, a gente descobre muita coisa, além de fazer muitas amizades que marcaram o livro em si, ela ganhou a confiança de todos que acharam que ela não seria capaz de manter um emprego, aturando Bernardo com suas "cavalices" e como ela é colocada para baixo ao acharem que ela não é capaz do que sempre gostou, ler, escrever e relatar os fatos. No começo tudo é um sonho, jornalismo, reportagens e etc, mas a confiança ali é o ponto alto de tudo, seja de Bernardo até Luciana, sua chefe.

A história em si é encantadora, fofa por assim dizer, com direito a gargalhadas e emoção. Marina conseguiu mais uma vez me conquistar e querer por mais, o que eu espero mesmo que aconteça o quanto antes. Ela foi um dos motivos de eu quebrar essa de ter preconceito por autores nacionais. Coisa que antes eu mal me interessava e nem tinha vontade de ler por achar "comum" demais, só que ela se tornou a minha autora nacional favorita, é óbvio que não conheci outros autores, mas espero mudar isso, procurar ler, e gostar mais ainda.

Conhecemos muitos personagens no livro todo, seja Bernardo que acabou também me fazendo gostar dele, não só pelo seu jeito de difícil convívio, mas sem necessidade alguma de aquilo tudo. Mas também Marcelo, Gisele que se tornou uma vilã no livro todo, que por sinal, achei que deveria ter sido mais aproveitada, é claro, feito mais parte disso tudo e não sumido na metade dele, o que foi uma pena. Fora isso, é tudo de bom.

Recomendo a leitura por demais, é envolvente, calma, paz e me fez ter vontade de voltar atrás e fazer jornalismo, mas cadê? O tipo de livro que te faz ter a necessidade de um romance de verão.

Parabéns Marina.

site: http://napontaenalingua.blogspot.com.br/2014/03/resenha-azul-da-cor-do-mar-marina.html
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PorEssasPáginas 19/03/2014

Resenha Azul da Cor do Mar - Por essas páginas
Bom, vocês já devem ter lido a minha resenha de Simplesmente Ana, da Marina Carvalho e por isso sabem que eu fiquei muito encantada com ele. Quando a Marina mostrou a capa e a sinopse do livro novo, eu quase saí pulando pela casa. Sabe quando você lê uma sinopse e sabe que vai gostar daquele livro? Foi exatamente assim que eu me senti. Sempre quando as meninas falavam sobre os lançamentos de fevereiro da Novo Conceito, eu só ficava repetindo em capslock: “MARINA CARVALHO MARINA CARVALHO MARINA CARVALHO”! Quando o livro chegou, eu o abracei e saí dançando pela casa. Sou maluca? Não sei. Mas juro que estou falando a verdade.

Azul da Cor do Mar é narrado pela Rafaela Vilas Boas, estudante de jornalismo, e que conseguiu um estágio simplesmente no melhor jornal de Minas Gerais. Tudo parecia um lindo sonho cor de rosa, até ela conhecer Bernardo, um dos jornalistas investigativos. Ele seria o seu supervisor do estágio e por isso ela teria que ser a sua sombra durante todos os momentos. Rafaela poderia aprender sobre todas as partes: desde o trabalho na redação do jornal, fazendo anotações, até na rua, conseguindo a notícia. Mas desde quando Bernardo ficou sabendo da informação, ele não foi uma pessoa muito simpática com ela (ou falando a verdade, ele chega a ser grosso). Mas Rafa não deixa nada barato e com isso os dois acabam batendo de frente… Inúmeras vezes.

Mas vocês vão me perguntar: “Qual é o motivo do título e dessa capa que mostra uma praia”? No início da adolescência, Rafa passava as férias em Iriri, uma praia do Espírito Santo, com os seus avós. Até que ela vê um menino que sempre carrega uma mochila xadrez. Ela fica com vergonha, até porque ele parecia ser mais velho do que ela e por isso Rafa não fala nada. No último dia que ela o viu, o menino estava sentando na areia na Praia dos Namorados, com um pedaço de papel. Depois ele entrou no mar e quando retornou, Rafa conseguiu ver que ele não tinha mais nada nas mãos... Desde esse dia, Rafa sempre imaginou qual seria a história por trás do menino da mochila xadrez.

“Nunca mais voltei a vê-lo. Passei outras férias de verão em Iriri, mas jamais o encontrei novamente. Mesmo sem saber quem ele era, vivi os dez anos seguintes com aquela imagem da praia grudada na minha memória. Aquilo me marcou. Muito. Nem eu sei explicar por quê.”

Por mais que eu tente, eu não vou conseguir escrever aqui o que eu senti ao ler Azul da cor do mar. Esse é um daqueles livros especiais que você admira com todo o carinho na sua estante. Esse é aquele livro que a autora consegue trabalhar tão bem a ideia inicial, que você fica encantada com ele.

Eu nem sei por onde começar essa resenha (que já tem muitas palavras e com certeza eu ainda não falei nem a metade do que gostaria). Talvez eu devesse começar pelos personagens… Ah, os personagens! Como não gostar da Rafa, que possui qualidades, mas também defeitos que fazem com que ela seja tão real? Depois de eu ter caído há pouco tempo no meio da rua, pagando um mico e ralando meu joelho de uma forma como nunca antes, eu totalmente me sensibilizo por ela ter dois pés esquerdos. Além de ser um muito pouquinho estabanada, ela também é um tanto quanto ingênua – o que faz com que ela se meta em várias confusões. Mas ela está aprendendo e o que importa é isso: o crescimento do personagem. E a Rafa tem uma língua afiada, não só para responder as provocações do Bernardo, mas também para fazer vários comentários sarcásticos durante a narração. O que eu mais gostei de todos foi o “apelido carinhoso” que ela dá para o Bernardo. Eu tive um ataque de risos na primeira vez que eu li e depois eu dava um sorrisinho todas as vezes que ele era mencionado. E mesmo com toda a história do menino da mochila xadrez, a Rafa não era aquela protagonista que fica de “mimimi”. Por mais que algo a prendesse, ela sempre corria atrás dos seus objetivos.

E os outros personagens também são tão interessantes quanto a Rafa. O Bernardo foi muito grosso no início, mas depois pudemos perceber que isso era só aparência… Ele usava os comentários como uma forma de se esconder. Aos poucos ele foi se revelando e não tinha como não se apaixonar por ele. Os três irmãos da Rafa mereciam um livro só para eles! Eles eram os típicos irmãos mais velhos: perturbavam, mas amavam a irmã, e não mediam esforços para ajudá-la quando era necessário. O pessoal do jornal, as amigas da Rafa… Os personagens coadjuvantes brilham tanto quanto os protagonistas.

Eu adorei como a Marina conseguiu inserir várias referências totalmente brasileiras no livro. Mesmo se ela tivesse apagado todos os nomes das cidades, não tinha como não saber onde a história se passava. Começando pelo desejo da Rafa de se tornar a Fátima Bernardes, passando pelas comparações com o Tiago Leifert e indo até um jogo do time de vôlei, o Brasil foi muito bem representado. E eu adoro isso porque dá uma sensação maior ainda de que a Rafa é minha amiga e está ali, ao meu lado, me contanto todas as novidades.

Antes de cada capítulo, tem um trecho que ensina como fazer um texto jornalístico. Isso foi muito interessante, porque normalmente ele tinha relação com o tema que seria tratado. Além disso, também estava presente um desenho simples, mas que era diferente em cada capítulo. Ficou um detalhe muito bonito no livro!

“A maneira correta de encerrar uma polêmica é avisar as partes de que terão apenas mais uma oportunidade e igual número de linhas para se manifestar, e publicar essas manifestações lado a lado.”

Eu poderia falar muitas coisas aqui. Eu poderia citar que eu mudei o toque do celular para a música do Fantasma da Ópera, para ficar igual ao da Rafa; eu poderia fazer um poema em homenagem a camisas de malha de qualidade duvidosa ou comentar sobre a delicadeza da autora em abreviar os palavrões (que foram utilizados porque foram necessários). Eu também poderia dizer que foi depois da cena com uma certa música que eu simplesmente soube que eu iria amar o livro…

Mas eu não vou. O que eu posso dizer é: LEIAM, LEIAM, LEIAM! Atrás do livro, tem um depoimento muito interessante que diz que é apenas no segundo livro de um autor que a gente sabe que não foi “sorte de principiante”. Eu concordo totalmente com isso e eu posso dizer que Marina Carvalho é uma das minhas autoras de cabeceira. Se ela escrever até bula de remédio, irei ler!

Vocês devem ter reparado que eu avaliei o livro em quatro estrelas. Não, não está errado! Eu gostaria de poder justificar em detalhes, mas a única ressalva que eu tenho do livro foi justamente no final. Sem dar spoilers, eu gostei de como o livro foi encerrado, porém achei o final muito abrupto. Parecia que a autora tinha que escrever um número X de páginas e por isso as últimas cenas não foram desenvolvidas da mesma forma que o resto da história. Isso acabou quebrando o ritmo e a leitura estava tão envolvente que sim, ele merecia um final mais detalhado.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-azul-da-cor-do-mar
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Ana Luiza 24/03/2014

Olhos azuis, mochilas xadrez e furos de reportagem. Onde o amor NÃO entra no meio de tudo isso?
Aos onze de idade, Rafaela viu um garoto carregando uma mochila xadrez que nunca mais saiu da sua cabeça. Desde aquele dia na praia, quando ela viu o lindo garoto de olhos azuis sair do mar, a garota nutriu uma grande paixão platônica por esse desconhecido. Entretanto, suas aventuras românticas (imaginárias, claro) com o Garoto não a impediram de crescer feliz e determinada. Rafaela sempre sonhou em ser Jornalista, carreira que segue para a decepção de seus pais, que desejavam ver sua filhinha mais nova fazer qualquer outra coisa.

“Descobri que queria ser jornalista aos treze anos. No começo meu pai achava engraçado e dizia que eu acabaria mudando de ideia quando ficasse mais velha. Só que não mudei, meu pai parou de achar de graça e tentou me convencer a escolher outra profissão.” Pág. 10

Aos vinte e um anos, morando com dois de seus três irmãos mais velhos na capital mineira, Rafaela está prestes a ver um de seus maiores sonhos se realizar. Uma aluna aplicada e inteligente, a garota consegue um estágio no melhor jornal do estado, o Folha de Minas, exatamente na editoria em que queria: a de jornalismo investigativo. Mas tudo tem o seu preço e a vaga dos sonhos de Rafa veio com o Bernardo. Bonito e o melhor no que faz, o jornalista de olhos azuis não é de muitos amigos e não está nem um pouco feliz por ter a garota como sua mais nova parceira.

Bernardo não perdoa e faz Rafaela de gato e sapato, dando-lhe as tarefas mais chatas e enlouquecendo-a o tempo todo. Mas a garota rapidamente prova o seu valor e talento como jornalista, o que parece provocar ainda mais ódio no seu colega. Apesar das diárias desavenças, Bernardo e Rafa trabalham muito bem juntos, conseguindo os melhores furos e reportagens, o que compensa um pouco o fato de um achar o outro insuportável. Tirando o Bernardo azucrinando sua vida, Rafa não tem muito do que reclamar. Seu estágio está lhe rendendo bons frutos e boas experiências, isso sem falar no gatinho da seção de esportes que parece estar sempre por perto.

“Claro que eu já namorei, já saí com alguns caras, mas nunca consegui me envolver totalmente. Devo ter algum problema psicológico; só Freud mesmo para explicar minha fixação pelo garoto, o que me impede de ser livre para me apaixonar por quem quiser.” Pág. 94

Marcelo não é só um rostinho bonito de olhos azuis, é um homem gentil e atencioso, completamente diferente de Bernardo. Apesar de estar gostando da amizade que está surgindo com Marcelo, Rafa não tem certeza de que pode haver algo mais entre eles, afinal, e o Garoto? Ele sempre foi apenas uma fantasia boba, mas é inegável que Rafa nunca conseguiu emplacar em um relacionamento de verdade e que, volta e meia, escreve cartas para ele em seu diário. Mas será que é o Garoto que está impedindo que seus sentimentos por Marcelo ou qualquer outro homem floresçam, ou há outro rapaz de olhos azuis irresistíveis nessa história?

“Foi durante aquele abraço que minha ficha caiu. Na verdade, parecia que uma tela de proteção bem opaca havia sido retirada abruptamente dos meus olhos. Até que eu tinha resistido bastante a me permitir enxergar. Contudo, naquele momento, eu soube: estava apaixonada. Pág. 192

“Azul da Cor do Mar” é um chick-lit leve, muito atual e divertido, do início ao fim. Bem despretensioso, o livro aborda situações bem divertidas e até mesmo as mais dramáticas com muito bom-humor, é impossível não rir com as peripécias da Rafa. A obra caracteriza bem o gênero chick-lit, com seus clichês femininos, acontecimentos um pouco exagerados e com as muitas mancadas da protagonista, mas a trama e os personagens são tão cativantes que é impossível não gostar da obra. A narrativa em primeira pessoa é tão divertida quanto a história em si, além de leve e com um ritmo natural. Carvalho conseguiu surpreender em muitos momentos com sua trama bem desenvolvida e me prendeu do início ao fim do livro, que li em dois dias. “Azul da Cor do Mar” é aquele tipo de leitura tão gostosa que você passa horas mergulhada dentro do livro sem sequer perceber a passagem do tempo. O cenário escolhido também foi muito favorável. Adoro histórias que se passam no meu estado (não nego, sou apaixonada com as minhas Minas Gerais), mas também adorei o clima da
redação do jornal onde Rafa trabalha. As aventuras de Rafa no mundo do jornalismo são muito divertidas e ainda mais legais para quem, como eu, tem uma quedinha pela vida de quem trabalha nos meios de comunicação.

“Para mim, aquele trabalho foi uma lição de vida. É engraçado como nos acostumamos com determinadas situações a ponto de parar de refletir sobre elas. Na nossa concepção – pré-concebida a partir de estereótipos definidos pela sociedade -, bandido é bandido, mochinho é mocinho. Bem assim, separados, em lados opostos. Mas a linha divisória entre os dois mundos é tênue, permitindo muitas outras classificações. Portanto, casa vez mais entendo que o papel do jornalista extrapola a transmissão de notícias. Temos o dever de mostrar a realidade do jeito que ela é, sem subterfúgios.” Pág. 109

Os personagens são tão cativantes e bem feitos quanto a trama, todos com personalidade própria, papel na história e muito bom humor. A nossa protagonista Rafaela é uma garota divertida, alto astral e decidida que ganhou minha simpatia nas primeiras páginas. A sua ingenuidade me irritou em alguns momentos, assim como outras características clichês da personagem, mas a personalidade dela é tão fofa que é impossível não gostar da Rafa. Me identifiquei com ela em grande parte da história e adorei sua atitude corajosa, mas sempre gentil. O Marcelo foi um personagem que me dividiu, já que seu comportamento mudou ao longo da trama, o que não aconteceu com o Bernardo, que também mudou, mas que acabou conquistando um lugarzinho no meu coração. Mas os gatos que amei mesmo foram os três irmãos da Rafaela. Augusto, Gustavo e Ricardo são uns fofos e acho que cada um merecia um livro só para eles! Sério, fica a dica para a autora – tenho certeza de que todas as meninas que curtiram “Azul da Cor do Mar” iriam amar mais algumas aventuras com esses três irmãos.

A edição do livro é um show a parte. A diagramação é cheia de detalhes muito fofos que combinam muito com a história (fotos no final da resenha). Um que mais me encantou, além dos desenhos fofos ao longo de todo o livro, foram os trechos sobre redação e jornalismo no início de cada capítulo. As páginas cor de creme deixaram a leitura do livro ainda mais rápida. O tamanho e tipo da fonte estavam perfeitos e gostei muito das fontes diferentes usadas quando o texto era de mensagens trocadas pelos personagens, ou e-mails, cartas, recados, etc. Também fiquei encantada com a capa e o fundo do livro. Ambos são divinos, muito bem feitos e perfeitos para a trama. Também adorei o tom de azul usado na lombada e nas orelhas (foto abaixo).

“Azul da Cor do Mar” foi uma leitura deliciosa, perfeita para ser lida de uma vez em uma tarde tranquila. Recomendo-o para todos os amantes de chick-lit e romances românticos, mas também para aqueles que procuram uma leitura leve e despretensiosa para descansar a cabeça. O livro me lembrou muito “Até Eu Te Encontrar” de Graciela Mayrink (resenha aqui) e “Dizem por aí...” de Jill Mansell (resenha aqui), dois romances divertidíssimos que também recomendo. Gostei bastante de “Azul da Cor do Mar” e fiquei encantada com a autora. Espero ler mais obras da Marina Carvalho em breve e espero que elas sejam tão boas como essa.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/03/resenha-azul-da-cor-do-mar-marina.html
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Vitor Emmanuell 24/03/2014

Boa escrita, mas não deixa de ser uma história regular. Uma mensagem que encontramos em vários outros livros, com uma boa escrita e narrativa impecável.
Azul da Cor do Mar é um livro da escritora Marina Cavalho. O segundo contato que tenho com as obras da autora. Confesso que sempre fui curioso para conhecer os livros da Marina, especialmente pela divulgação de Simplesmente Ana, um livro que ainda quero ler e que todos falam tão bem.

Em Azul da Cor do Mar, Marina nos apresenta uma história atraente, comovente e muito bem escrita. Mas que, não me prendeu nas primeiras páginas. Me esforcei um pouco porque sabia que a escrita dela era boa, e somente depois de muitos capítulos que a história realmente me prendeu e até, que tirou-me alguns suspiros apaixonados.

“Chegamos ao Aglomerado da Serra em poucos minutos, e o tempo que gastamos até lá usei para tentar secar o esmalte das minhas unhas.”

Acho que primeiramente a capa chama atenção. Contrariando a normalidade dos autores, a Editora não usou modelos na capa – o que achei bastante original! – a forma como Marina se refere a passado e presente neste livro, é de uma forma muito legal. Mostrando que autora conseguiu atingir seu intuito. O engraçado, é que nas últimas semanas, li vários livros que mostram a relação de um casa em trabalho, num escritório ou seja lá o que for.

“Amigo! Pois sim. Eu preferia comer vidro a ter um amigo como Bernardo.”

Rafaela é uma personagem bastante forte, o que me lembra muito a protagonista de um mesmo livro da autora: Ela é uma fera! Rafaela Vilas Boas sonha desde a adolescência com um garoto que viu na praia, com uma mochila xadrez. Desde o início do livro, vemos Rafaela escrevendo sobre o tal garoto, o que mostra a lembrança na cabeça dos leitores.

Ponto xis da questão: desde este momento, eu já sabia qual seria o final do livro. Não gente, não sou vidente ou algo do tipo. Mas a forma como Marina escreveu – repito: muito bem escrita – me fez ver um pouco mais além do que está escrito até então. Eu sabia mais ou menos como o livro iria terminar e quem era o garoto da mochila xadrez. E como um leitor ávido, eu me calei e paguei pra ver se era realmente aquilo que iria acontecer.

“— Cretina!
— Minha nossa! – Alice balbuciou do meu lado. — Que rápidos.”

Rafaela cresceu, estuda jornalismo, é o sonho de sua vida. Ela consegue um estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Porém... Seu colega de trabalho Bernardo não é o cara mais legal do mundo. Porém, mesmo possuindo uma relação bem contagiante no trabalho, os dois se odeiam eternamente. E isso mostrou momentos bem inusitados e engraçados. E, mesmo se odiando, eles formam uma dupla praticamente imbatível.

“Pena que passou depressa. Num piscar de olhos eu já estava colocando minha mochila xadrez no banco de trás do carro e dando a partida para voltar à realidade.”

Gente, a Rafaela é muito da desastrada! Derruba tudo o que tá em sua mão e não leva nenhum desaforo para casa. Ela é a filha do meio, e os irmãos morrem de ciúmes dela, sem contar que a fazem de escrava e pau pra toda obra, né? A mensagem que o livro passa é que nós não devemos fugir das lembranças e sim resolver as pendências que nos cercam. E cara, vocês vão curtir pacas o final!

O que mais gostei em Azul da Cor do Mar, fora a escrita leve e rápida de Marina, foi a história em si, que foi muito bem escrita e me divertiu bastante. Li apenas em um dia, para vocês terem uma noção de como foi. Você diz que vai ler só mais um trechinho e quando olha, percebe que horas se passaram e você leu o livro todo. Não é uma história que vai marcar minha vida, mas foi um ótimo entretenimento para uma tarde de sábado.

“Não louco de raiva. Louco... por você.”
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Taty Assis 25/03/2014

Leitura leve e divertida!
"...Foi nesse momento que seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. Abaixei a cabeça, com o rosto quente de vergonha. Quando voltei a erguê-la, o garoto da mochila xadrez já havia desaparecido do meu campo de visão.
Nunca mais voltei a vê-lo. Passei outras férias de verão em Iriri, mas jamais o encontrei novamente. Mesmo sem saber quem ele era, vivi os dez anos seguintes com aquela imagem da praia grudada em minha memória. Aquilo me marcou. Muito. Nem eu sei explicar porquê."

Rafaela Vilas Boas, 21 anos, futura jornalista, apaixonada pelo que faz e tem uma obsessão pelo garoto da mochila xadrez, ao qual ela viu na praia nas suas férias de verão em Iriri, quando tinha apenas 11 anos. Depois de 10 anos a imagem daquele garoto ainda não saiu da sua cabeça. E a curiosidade dela sobre esse misterioso garoto só aumenta.
Rafa Tem 3 irmãos mais velhos e 3 melhores amigas (Alice, Gisele e Sofia). Cursa a faculdade de jornalismo e sonha em estagiar no maior jornal do estado "Folha de Minas". E ela consegue seu estágio tão sonhado, mas o que era para ser dias felizes, terá um grande empecilho chamado 'Bernardo'.
Bernardo é o melhor repórter investigativo, e Rafa será uma espécie de sombra dele no jornal, onde ele for ela também vai. Mas, Bernardo está mais que disposto a não dar espaço a Rafa, e ele faz com que os dias dela não sejam nada fáceis.

"Será que o titulo Cria de satanás fazia jus à sua personalidade demoníaca?
...Cria de satanás era um elogio para Bernardo. Ele era o próprio satã, camuflado com uma linda pele de cordeiro."

Rafa e Bernardo não se dão nada bem. Vivem em constantes discussões, pois Bernardo não é a pessoa mais simpática do mundo, mas vive salvando Rafa dos seus tropeços.
Rafa vive difamando Bernardo para as amigas, e é por isso que ela não contava que sua amiga Gisele ia Beijar (e outras coisinhas a mais) o Bernardo.
Agora onde já se viu, beijar um cara que sua amiga detesta... não pode né?! Fiquei pasma com tal ato e a Rafa também.

"Sem brincadeira, gente. Subitamente, uma onda de tremor percorreu meu corpo, como se uma britadeira ligada morasse dentro de mim. Foi uma sensação de posse, uma coisa meio irracional que acendeu uma alerta no meu cérebro, tipo: Não mexam com o que é meu. Não faziam o menor sentido, porque eu nem simpatizava com Bernardo nem nada."

Eu fiquei pasma, mas parece que a Rafa ficou tipo com ciúmes... Mas, acho que não é ciúmes não, porque ela nem tolera Bernardo.

Vocês acreditam na possibilidade de que duas pessoas que não se toleram, formarem uma dupla de tirar o fôlego? Se não acreditavam podem acreditar, porque Rafa e Bernardo formam uma super dupla de jornalistas. E juntos conseguirão os maiores furos do jornalismo investigativo.
Mas o acaso e o destino se uniram para surpreender Rafa.
Seria ela capaz de esquecer a obsessão pelo garoto da mochila xadrez?

"... Melhor viver de uma ilusão e ser feliz do que encarar a fúria da realidade e me estrepar."

Culpados amei esse livro!!!
Azul da Cor do Mar é um livro tão gostoso de se ler que praticamente o "devorei'.
Me diverti muito, e até me emocionei. Gostei tanto da leitura que fui dormir às duas e meia da manhã. Não consegui parar de ler até ver no que a obsessão da Rafa ia dar. rs

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Paula 04/04/2014

Rafaela cursa Jornalismo e é uma aluna exemplar, seu sonho sempre foi trabalhar como repórter investigativa e finalmente ela tem a chance de trabalhar na área como estagiária no maior jornal de Minas Gerais ao lado do melhor jornalista investigativo que o jornal possui. Parece um sonho e Rafaela está extasiada. Depois de se dedicar tanto ao curso e das horas de estudo ela tinha obtido um resultado, um baita resultado! Trabalhar na Folha de Minas não seria fácil, Rafaela teria que ir para a rua, escrever, fazer perguntas, participar de reuniões de pauta, ou seja, ralar pra caramba, além de conciliar o estágio com a faculdade, mas Rafaela apenas se sente mais instigada com o desafio e está preparada para tudo o que vier, ou quase tudo.

O melhor jornalista da editoria que servirá como um mentor para Rafaela, aquele que ela deverá seguir como uma sombra (e de quebra terá uma mesa ao lado da dele) é o nada amistoso Bernardo, um sujeitinho arrogante e de ego inflado.

Desde o primeiro momento em que os dois foram apresentados, Bernardo foi insuportavelmente rude com Rafaela e a garota não fazia ideia do porque desse comportamento. Felizmente, seus colegas de editoria são simpáticos com ela e avisam que Bernardo não é lá um cara muito afável.

Pelo menos Rafaela tem um consolo para não ficar pensando e consequentemente se irritando com a Cria de Satanás (como a garota costuma chamar Bernardo, pelo menos mentalmente): ela escreve. Aliás, escrever é um hobby que Rafaela cultiva desde os dez anos de idade e seus textos sempre giram em torno de um mesmo tema, o garoto da mochila xadrez que ela encontrou em Iriri.

Todos os anos Rafaela passava as férias em Iriri, distrito litorâneo de Anchieta, no Espírito Santo, com a família. Em 2001, prestes a completar 11 anos, ela estava em Iriri com os pais, a avó e seus três irmão mais velhos, que agora tinham outros interesses e não mais buscavam a companhia da irmã. Sem ter o que fazer, Rafaela ficava dependurada na janela, o que a fez ver o garoto, no princípio um garoto qualquer na faixa dos quatorze anos, que passva com a sua bicicleta azul e preta, todos os dias, no mesmo horário. Sempre com um boné enterrado na cabeça, Rafaela não conseguia ver seu rosto, mas observava que o garoto sempre trazia consigo uma mochila xadrez pendurada nos ombros. Quando deu por si, estava obcecada pelo garoto.

"Prendi a respiração e só notei que fiz isso quando o menino emergiu. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro, feito um cachorro tentando se secar, e saiu da água. O envelope havia sumido. Ou ele o perdeu na hora do mergulho ou permitiu que fosse embora com as ondas. Vestiu a camisa sobre o corpo molhado e pendurou a mochila nos ombros. Foi nesse momento que seus olhos se ergueram e pararam nos meus. Eram azuis. Lindos. Abaixei a cabeça, com o rosto quente de vergonha. Quando voltei a erguê-la, o garoto da mochila xadrez já havia desaparecido do meu campo de visão." (p. 7)

Rafaela nunca mais voltou a vê-lo, não sabia o seu nome e nem fazia ideia do que poderia ter acontecido com o misterioso garoto da mochila xadrez. Apesar disso, o garoto, de alguma forma, sempre esteve com ela. Rafaela escrevia enredos conforme seu humor ou estado de espírito e, de certa forma, quando escrevia sobre o garoto, comunicava-se com ele, sentindo-se um pouco mais próxima dele.

Apesar dos seus textos sobre e para o garoto da mochila xadrez parecem sentimentaloides, Rafaela não é o tipo de garota que faz drama e, muitas vezes, é vista como uma pessoa fria, já que costuma guardar seus sentimentos para si. Também é bem prática, racional e realista, o que acaba ajudando Rafaela a aturar Bernardo, afinal ela não irá perder a oportunidade de um estágio como o que conseguiu por causa de um cara que faz de tudo para mostrar o quanto não a suporta.

Nem tudo é tão horrível em seu trabalho e, apesar de não cogitar um compromisso num futuro próximo, Rafaela acaba se dando muito bem com Marcelo, um rapaz simpático, ao contrário de Bernardo, da editoria de esportes. Além disso, Rafaela e Bernardo formam uma dupla e tanto, pelo menos no que diz respeito ao trabalho, e os dois acabam se vendo no meio de reportagens arriscadas e importantes.

Em Azul da Cor do Mar nos divertimos com todas as trapalhadas de Rafaela que, apesar de muito centrada em tudo o que faz, é completamente estabanada. Digamos que ela não tem muito controle sobre o seu corpo, o que leva a garota a se machucar bastante, o que só irrita o seu colega de trabalho, Bernardo, o cara mais ranzinza que você vai conhecer nessa história e vai ficar se perguntando o porquê. Não dá para não deixar de rir também com a relação de Rafela com seus dois irmãos mais velhos (os três moram juntos e sem os pais, dá para imaginar).

Além de engraçado, o livro, claro, é fofo. Marina Carvalho escreveu uma história bonita sem ser piegas, que envolve o amadurecer e o contato com a realidade, as expectativas que depositamos nos outros ou as idealizações que criamos na nossa mente e que nos impedem de seguir em frente.

"Ah, se fosse fácil! Se eu tivesse a oportunidade de vê-lo, talvez conseguisse me desligar de seus mistérios de uma vez por todas - depois de ele me contar o que estava escrito no papel. Será que era uma carta de amor? De despedida? O boletim escolar? Uma nota fiscal? Acho que nunca vou saber. Minha curiosidade sobre a vida do garoto jamais será satisfeita, porque hoje eu sei, no auge dos meus vinte e um anos, que essa busca é infrutífera. E sempre será. Por isso preciso esquecer." (p. 71)


site: http://electricbeans.blogspot.com.br/2014/04/azul-da-cor-do-mar.html
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Arca Literária 16/04/2014

Azul da Cor do Mar
Azul da Cor do Mar, começa no ano de 2001, quando Rafaela está em uma viagem em família para Iriri, no Espírito Santo, na casa da sua avó.
Rafaela era a única menina de quatro filhos. Seus irmãos Ricardo, Augusto e Gustavo,não lhe davam paz, além de serem super protetores.
Em um dia das suas férias sem companhia, Rafaela vê um garoto pela janela da casa onde estava , ela não conseguia ver seu rosto, mas o que lhe marcou bastante , foi a mochila xadrez que ele usava.
Alguns anos passam e vemos Rafaela, tentando uma vaga de estagiária de jornalismo na Folha de Minas. Rafaela acaba conseguindo seu estágio , mas para seu desespero irá trabalhar diretamente com Bernardo, um cara bem intimidador, arrogante, grosseiro que não queria nenhuma estagiaria no seu pé.

“ ...Porém, é o melhor repórter investigativo que conheço, o cara certo para orientar a Rafaela, ensinar as particularidades da profissão, na prática mesmo.... “
Páginas 16/17

Rafaela tem três grandes amigas que são:Alice, Gisele e Sofia, que ficam bem felizes por ela ter conseguido o tão sonhado estágio.
Chega o dia que Rafaela tanto esperava,seu primeiro dia no jornal, mas ela sabe que terá dificuldades por causa de seu colega de trabalho, mas não imaginava que seria tão difícil. O que faz que seus dias fiquem melhores na redação é Marcelo, jornalista da área de esportes, lindo demais e que tem uma queda por ela.
O relacionamento de Bernardo e Rafaela sempre foi entre altos e baixos, mas depois de uma “ matéria “ que ela resolve fazer sozinha, acaba tudo saindo fora do controle e as coisas entre eles mudam e finalmente aquele garoto da mochila xadrez que está em seus pensamentos desde sua infância, é deixado no passado, até que algo acontece.
O final do livro é lindo!

Opinião:
Recebi esse livro, através do Book Tour do Arca Literária.
Eu já tive a oportunidade de ler o primeiro livro da autora, o Simplesmente Ana e não tinha gostado da história, mas resolvi dar uma segunda oportunidade e tive uma grata surpresa . Em Azul da Cor do Mar, vi o amadurecimento da escrita da autora e virei mais uma fã.

O enredo é maravilhoso, muito bem construído e tem personagens maravilhosos, parece que são pessoas próximas a você de tão familiarizada que ficamos.
Rafaela, a caçula de quatro irmãos e a única menina, sempre sonhou em ser jornalista e tinha fixação por um garoto que usava mochila xadrez em Iriri, onde passava férias com sua família. O que Rafaela tinha de inteligente, tinha de bom gosto, é muito insegura e super estabanada.Ela vês sua vida mudar quando consegue o estágio no Folha de Minas e conhece Bernardo, cuja relação é entre tapas e beijos, até que algo maior acontece.
Bernardo, um renomado repórter investigativo, que fica possesso por ter uma estagiária na sua cola, mudando radicalmente a sua vida. Sempre que podia, tratava mal Rafaela, para esconder sua real intenção.
Alice, faz faculdade de Direito, é séria, intelectual e estudou com Rafaela desde o jardim de infância é a pessoa que Rafaela mais confia.
Sofia é doce, meiga, mora no mesmo prédio que Rafaela e faz faculdade de arquitetura, é a segunda pessoa que Rafaela mais confia.
Gisele, amiga de Rafaela da faculdade,é a mais atirada do grupo e adora confusão, coisa que Rafaela nunca gostou. Elas acabam se desentendendo por causa de um fato.
A narração é feita por Rafaela e gostei de ver a visão dela sobre os fatos e a vida.
Quem tiver a oportunidade, confira essa bela história!

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Resenha de Michelle Ladislau, resenhista do Arca Literária e do Blog As Leituras da Mila

site: http://www.asleiturasdamila.blogspot.com.br
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Mey 03/03/2014

Viciante!
Eu me apaixonei pelo livro na sinopse, tudo porque é a estória de uma estudante de jornalismo de Belo Horizonte, identifiquei totalmente. E enquanto fui lendo perdi a noção das horas e quando assustei já era noite e eu havia lido o livro todo, a escrita da Marina é viciante.

Marina continua escrevendo muito bem, só tive alguns probleminhas, não gostei da maneira como ela citava algumas marcas e nome de lugares, acho que isso tornou o livro em algo muio marqueteiro. Em alguns momentos em que ela citava alguém famoso e dava uma explicação também achei desnecessário, acho que o leitor tem que fazer essa associação sozinho. Tirando essas partes ela continua com uma ótima mão para fazes chick-lit.

Com as personagens do livro vivi uma espécie de amor e ódio, principalmente a Rafaela, que MEUSDEUSDOCÉU é uma lerda. Sério, entendo que ela criou uma imagem do garoto e queria alguém como ele, mas isso é uma loucura, tanto homem lindo e a fim dela e ela lembrando de um garoto que nem conheceu. O Bernardo, também foi a mesma coisa, não entendi a dele até agora, tratar mal as pessoas gratuitamente, mas como eu sou fã de um casca grossa me rendi aos encantos dele.

O livro é leve (em algumas situações até de mais), mas é delicioso. Seria aquele livro digno de leitura de férias de verão, em que só queremos algo para nos divertir. Recomendo a leitura sim, para quem curte uma boa comédia romântica.


site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2014/03/resenha-azul-da-cor-do-mar.html
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Helana O'hara 27/02/2014

Azul da Cor do Mar, leve e divertido
Azul da Cor do Mar é o terceiro da Marina Carvalho, e ele é lindo!
Na capa encontramos uma praia, onde toda a história da protagonista começa. O livro é divido em 28 capítulos, e todos eles, diga-se de passagem, chamaram atenção. Autora usou frases de manual jornalísticos no começo de cada capítulo.
A diagramação é delicada, e tudo lembra uma redação de jornal, outro ponto positivo.

O leitor conhece Rafa, uma jovem de 21 anos, mineira, que está no seu último ano da faculdade de jornalismo. Quando Rafa era mais nova se apaixonou por um garoto que viu uma única vez, o “garoto da mochila xadrez”, ela fantasia como seria o reencontro com ele durante anos…. Mas as coisas mudam.
Depois de anos se dedicando ao estudos, ao jornalismo investigativo, ela consegue um estágio na Folha de Minas, porém aquilo que seria o grande sonho de Rafa começa a se tornar um pesadelo quando ela é obrigada a ficar na cola de Bernardo – um jornalista eficiente que odeia gente em seu pé o tempo todo. Para Bernardo, levar Rafa em todos os cantos é uma chatice. Mas a moça consegue dobrar o belo rapaz!
As coisas entre os dois vai mudando aos poucos, o estágio vai ficar gostoso na redação… Mas e o garoto da mochila xadrez? Será esquecido?

Marina Carvalho mais uma vez conseguiu me conquistar com sua história. Em Simplesmente Ana o leitor mergulha em um verdadeiro conto de fadas, já em Azul da Cor do Mar, além de uma história de amor engraçada, autora conseguiu misturar uma pitada de romance policial no meio deixando o livro gostoso e com uma história bem interessante.
Ler o livro e imaginar como é a redação de um jornal é inacreditável. Sentir as sensações que Rafa sentiu, as birras dela com Bernardo, deixou o livro divertido.
Autora sabe escrever um romance na medida certa! E o que mais me chamou atenção é que tudo é sempre com um bom humor ótimo, a leitura flui e quando percebe já leu metade do livro.
Gosto de leituras assim.

Seus personagens são ótimos. Não curti a protagonista, achei ela mimadíssima, porém a história é tão divertida e os acontecimentos são legais, no final das contas minha antipatia com a protagonista foi um mero detalhe.

Me diverti muito lendo Azul da Cor do Mar. Não sei se aconteceu com outros leitores, mas no começo do livro já saquei quem era o “garoto da mochila xadrez” (sim, leiam para ficarem curiosos), a cada capítulo que passava, ficava mais curiosa para ter certeza da minha desconfiança, adoro livros assim, acabei curtindo muito a leitura.

Quem gosta de livros leves, com diálogo rápidos e inteligentes, fica uma dica legal! Azul da Cor do Mar!
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Nathy 23/02/2014

Azul da Cor do Mar – Marina Carvalho – #Resenha | O Blog da Mari
Desde que li o primeiro livro da autora publicado – Simplesmente Ana – fiquei encantada com a escrita e evolução do livro, então quando vi que o mais novo livro dela seria lançado agora em fevereiro fiquei em uma ansiedade muito grande. Quando comecei a ler tive alguns conflitos porque estava gostando demais da história e dos personagens, mas a forma como tudo estava caminhando fiquei com receio de que a autora não conseguisse retomar o casal principal como já aconteceu com muitos outros livros, ainda bem que não larguei o livro porque Marina fez de novo e foi mais um de seus livros que adorei.

A história gira em torno de Rafaela, uma menina que está no seu último ano da faculdade e conseguiu um estágio em um dos jornais mais prestigiados de Minas. Tem uma forte paixão desde sua adolescência pelo menino da mochila xadrez que viu algumas vezes na praia, por isso seus relacionamentos não dão certo, pois fica focada demais nesse menino na qual não teve sequer uma única conversa. Em algumas partes me lembrou dos tempos antigos de malhação quando tudo ainda era interessante e bem desenvolvido, porém essa parte do menino da mochila xadrez em minha visão ficou um pouco jogada na história e não consegui me importar com mais esse fato, pois tudo o que já havia sido apresentado estava de bom tamanho.

Mesmo sem saber quem ele era, vivi os dez anos seguintes com aquela imagem da praia grudada na minha memória. Aquilo me marcou. Muito. Nem sei explicar por quê.

Com Rafaela narrando a história o leitor vai cada vez mais identificando com a principal e rindo com suas grandes atrapalhadas. Ela é como toda mulher quer provar seu lugar no mundo mostrar que é capaz de fazer aquilo que ama e de uma forma bem profissional. Uma mulher muito divertida, espontânea e muito ingênua em diversas situações, teve um momento do livro que acho que não deveria ter sido colocado de uma forma tão simples, afinal nenhum bandido agiria dessa forma nos tempos de hoje. Ainda que quisesse sacudir a Rafaela e fazer a todo custo perceber quais eram seus sentimentos verdadeiros, também consegui compreender o porquê dela não querer lidar com tudo, seria demais naquele instante.

site: http://www.oblogdamari.com/2014/01/azul-da-cor-do-mar-marina-carvalho-resenha.html
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Cecília 16/03/2014

Não tive a Intenção de me Apaixonar
Mas foi isso que aconteceu com azul da cor do mar.
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Anna 15/05/2014

Resenha do livro Azul da cor do mar
"Que pena que acabou!"
Foi exatamente isso que pensei quando terminei de ler o mais novo livro de Marina Carvalho, Azul da cor do mar.
Posso descrever essa leitura como leve, gostosa e sedutora.
Rafaela Vilas Boas é aquela mocinha inocente, estabanada e linda.
Um típico clichê. Mas mesmo assim, a mocinha não deixou de me surpreender com sua coragem, sua vaidade e seu orgulho.Descobrimos já na primeira página, que Rafa é obcecada por uma garoto misterioso que ela só viu uma vez, aos 10 anos.
Com 21 anos Rafa começa um estágio na área investigativa do jornal Folha de Minas, já que ela está no último semestre de jornalismo.
Na Folha ela conhece Bernardo, seu futuro mentor. A antipatia deles começa logo de cara.
Eles passam a maior parte do tempo se engalfinhando, brigando, discutindo e se atacando verbalmente.
Nesse meio tempo, surge Marcelo, um jornalista esportivo da Folha, muito gato, que está super afim de Rafa.
Mas Rafa se mostra reticente, esquiva. Será pelo "garoto" que ela nunca esqueceu? Ou ela tem outros motivos?
E o que falar de Bernardo?
Claro que Bernardo é lindo e etc., além de ser um profissional excelente.
Mas... que humor do cão esse menino tem hein! E parece ser só com a coitada da Rafa.
É um grosso e o hobby dele parece ser irritar a menina. Trata a pobre da Rafa muito mal e como a Rafa mesmo cita, ele faz praticamente um bullying com ela.
E apesar de ele ter me irritado MUUUUITOOO com certo comportamento, eu fui vendo doçura escondida ali, certas atitudes, certos gestos, que me conquistaram no decorrer da trama.
E é claro que me rendi completamente.
As partes investigativas e de ação no enredo são demais.
Todos os personagens, tanto os principais quanto os secundário foram muito bem construídos e não vi nenhuma pontinha solta.
Adorei as amigas doidinhas, achei o cachorrinho Dom uma fofura e os irmãos de Rafa um charme.
Não posso deixar de citar que mesmo Rafa tendo apenas 21 anos e ainda ser uma estudante na faculdade, senti no livro um clima de chick lit (eu ADORO um chick lit).
Me lembrou demais o livro Amor de detetive da Sarah Mason, mas de uma forma gostosa e não negativa.
Apesar do clichê no decorrer da leitura, como citei anteriormente, de temas que já foram abordados diversas vezes nos livros e de usar situações parecidas e já vistas antes, Marina não soou repetitiva, pelo menos pra mim.
Foi um encanto ler.
Eu recomendo muito esse livro porque é diversão garantida! E se você é parecido/a comigo e adora rir lendo um bom livro, você não vai perder essa oportunidade.


Mas, em vez de xingar, ele disse, chegando bem perto do meu ouvido:
- O fantasma da ópera, hein? Pensei que você curtisse Avril Lavigne e Britney Spears.- Eu, não - retruquei.
- Mas aposto que você adora

site: http://mabmadaboutbooks.blogspot.com.br/2014/05/resenha-azul-da-cor-do-mar-marina.html
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