Após o anoitecer

Após o anoitecer Haruki Murakami




Resenhas - Após o anoitecer


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arthur966 28/03/2021

todas as informações se transformam em vazio; o espaço é removido; os sogbificados dispersam-se; o mundo se divide e, por fim, resta apenas o silêncio, ausente de sentido.

gostei dos paralelos com 1Q84.
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Jules_Lis 09/09/2015

Uma noite, várias histórias
Este foi meu primeiro livro do Murakami, Comecei a ler sem nenhuma expectativa e logo me vi mergulhada na imensidão das palavras do autor. Haruki Murakami no livro nos apresentam várias histórias em uma noite em Tóquio e que de alguma forma acabam se conectando.
Ao longo da leitura me vi presa em uma leitura rica e de muita qualidade enquanto circulava na madrugada de Tóquio. Cada parte do livro vai se ligando de maneira única e muito coerente.
O final é um pouco aberto, o que geralmente me incomoda, mas neste livro eu acho que foi uma conclusão muito coerente e bem pensada.
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designiana 18/11/2009

Apesar da história ser meio banal e fugir um pouquinho do surrealismo habitual do autor, o livro é bastante divertido e rápido de se ler. Os personagens são cativantes, como tantos outros do Murakami. Muito bom.
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Clara2471 24/01/2023

subjetivo demais
meu primeiro murakami, não sei se é da escrita do autor, mas senti falta de uma explicação dos elementos fantásticos.. não necessariamente uma explicação lógica, mas algo que explicasse de maneira mais objetiva e clara a simbologia desses acontecimentos
sobretudo é um livro tranquilo de ler, com diálogos e acontecimentos interessantes e que te mantém curioso
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Thaisa 21/12/2022

Em "Após o Anoitecer", acompanhamos uma madrugada na vida de duas irmãs, Mari e Eri Asai. Mari tem 19 anos, estuda filologia chinesa e prefere passar as noites em cafés por Tóquio, lendo, observando as pessoas e ficando longe de casa, já que não se dá tão bem com a família; já Eri, a irmã mais velha, é uma modelo deslumbrante, vista como perfeita até pelos pais, que sente falta de ter uma conexão maior com Mari.
Aqui temos uma dinâmica clássica de Murakami: alternar narrativas através dos capítulos - nesse caso, usando o horário como ponto de partida. Mas enquanto ele utiliza sua escrita mais típica na história de Mari, reencontrando conhecidos, sendo envolvida em um mistério e filosofando sobre a vida, existe uma grande transformação quando o protagonismo vai para Eri, que está dormindo em sua cama e nós, leitores, somos expectadores de algo insólito que está ocorrendo com ela. Alguns temas que o autor aborda, como tecnologia, música e cinema, ficam mais claros na história de Eri, levantando perguntas e nos levando a teorizar sobre as bizarrices que presenciamos, mostrando essa cena como algo cinematográfico, melódico e eletrônico. Também há reflexões pertinentes sobre sociedade, justiça, prostituição, imigração, machismo e violência.
Achei interessante como Murakami troca de voz na hora de focar em diferentes personagens, sejam eles secundários ou protagonistas, assim como também gostei das diversas questões e dúvidas que vão surgindo conforme a trama avança. No entanto, apesar de entender que a intenção dele era a de descrever uma pequena fração da vida dessas pessoas em uma só madrugada, não abordando as suas histórias como um todo, me senti insatisfeita por não ter sequer uma razão para as coisas que estão acontecendo, nem mesmo uma explanação ou grandes conexões entre os personagens. Diferente de outras obras, em que o autor consegue colocar pistas e metáforas para serem interpretadas, aqui temos mais uma novela simples e sem grandes fechamentos.
Esse livro é fluido e rápido, intriga e fascina, mas a minha própria expectativa me frustrou: após ler a obra-prima "Kafka à Beira-Mar", senti que "Após o Anoitecer" é mais uma história entre histórias, um complemento para quem já conhece as obras de Haruki, pois traz referências e evoca símbolos já famosos em seus outros trabalhos, algo que eu adorei nessa trama; ao mesmo tempo, sinto que o leitor que tanto ama Murakami pode se decepcionar, já que a obra é bem básica - eu senti como se o escritor estivesse tentando copiar a si mesmo.
A semiótica funciona muito bem aqui, o enredo se desenvolve como um filme na nossa imaginação e eu me senti tocada pela história dessas duas irmãs vivendo situações improváveis em uma madrugada, porém senti falta de um aprofundamento maior dos personagens e a motivação deles, assim como gostaria de ter encontrado mais nessa trama do que realmente foi apresentado.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros e no canal do Youtube "Livre em Livros"!
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fa_05 20/11/2022

tokyo depois do escurecer
Vou ser sincero, fazia tempo que não lia um livro tão cativante como esse. Eu sou o tipo de leitor que avança as descrições quando não acho relevante pra trama mas as desse livro são tão marcantes e interessantes que é difícil se distrair. É um dos livros mais sensoriais que eu já li: apoia-se muito nas descrições visuais, nos sons (inclusive recomendo escutarem as músicas citadas durante a leitura, ajuda muito na imersão) e cria um certo clima durante a história que eu, pessoalmente, adoro. A madrugada é um dos meus momentos do dia favoritos então eu simplesmente adorei o cenário da obra. Senti que ela vai acumulando espectativas pro final e que não se realizam, mas essa é precisamente a mágica da obra ? passar que durante a noite e madrugada tudo parece ter proporções que não existem, de facto, e que quando o sol nasce parece que não foi mais que mero delírio. Recomendo muito a leitura, eu devorei esse livro em praticamente 1 dia e acredito que todos que lerem vão achar genial, assim como eu.
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satinho 04/06/2021

bacana
primeiro livro que li do murakami. nao é AQUELA coisa, mas deu pra entender qual é a pegada do escritor.
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Radamila 16/04/2021

O livro traça sua trama conectando os atos de cada pessoa e suas consequências naquela noite fatídica.
Como sempre nos livros de Murakami que li, no fim fica um sentimento de "e o resto? e depois?" Mas não deixa de ser uma ótima leitura. Personagens carismáticas em sua individualidade.
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giovanna 05/12/2022

de fato, não é uma narrativa tradicional, mas eu gosto de considerar o que senti lendo a história, por isso, digo que o livro cumpriu e muito seu papel.
impressionante como a escrita do murakami consegue prender o leitor. assuntos banais tratados com a devida atenção conseguem dar vida à um enredo singular e criativo, misturando realidades e pontos de vista.
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Tadeu.Coelho 10/05/2017

Suspense fantástico
Meu segundo livro de Murakami (após a trilogia 1Q84) e novamente me sinto encantado em como esse narrador consegue me transportar para um mundo de fantasia que, apesar de tudo, consigo sentir como se fosse real. Suas palavras são de uma sutileza ímpar e é incrível como sua narrativa é sempre envolta de suspense. Qualquer frase que ele escreve me faz pensar se existe algo a mais que não está sendo dito. Passamos o livro inteiro fissurados nos segredos que estão escondidos nas vidas das duas irmãs, e tudo no decorrer de uma madrugada. Outra questão que me fez gostar do livro é que, embora narrado em terceira pessoa, o narrador não é onipotente nem onipresente, muito menos onsciente. Ele não sabe o que acontece na vida dos personagens e não é imparcial, emitindo suas próprias opiniões, que não necessariamente são verdadeiras. Ele se coloca ao lado do leitor, como um mero narrador-espectador, igualmente curioso. Não me lembro de outro livro neste estilo.
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livrosmortificados 14/01/2023

encontros e desencontros
a solidao da noite, cada pessoa carrega com si uma historia diferente.
o narrador onisciente percorre sobre Toquio e nos mostra diversas pessoas e historias que não parecem ter nada em comum mas ao mesmo tempo se complementam.
a atmosfera do livro e como o Murakami descreve os lugares, as luzes, as musicas, vc realmente se sente naquele lugar, é tudo muito melancolico e frio assim como a escuridão da noite.
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Emanuel.Silva 19/01/2018

Na madrugada a vitrola rolando um Jazz
É meu quarto livro do Murakami, desde que o conheci, sou extremamente pelo jeito com que ele escreve seus livros, a maneira como insere elementos surrealistas em sua obra, o jeito como fala de sexo, da humanidade, do cotidiano e por ai vai. Murakami se tornou um ponto de referência e uma grande inspiração para meu eu, nessa fase atual de minha vida.
Logo ao começar "Após o Anoitecer" tomei um pequeno susto, Murakami me surpreendeu com um novo jeito de narrar a história, nesse livro, observamos e acompanhamos o seu desenrolar como se fossemos câmeras espalhadas pela cidade de Tokyo, achei muito original a maneira como ele explora as situações da história e as descreve utilizando essa técnica, esta aqui algo que eu nunca havia visto antes, o livro já ganhou meu apreço a partir dai, foi como assistir o filme em cada sentada que eu dava para ler o livro.
A respeito da história ela acompanha as andanças de Mari Asai pela madrugada, sua jornada pelas ruas a noite e os personagens que ela encontra e interagem, são meio que um construto e uma metáfora (na minha opinião) por todas as jornadas introspectivas que fazemos em nossas vidas. Muitas das nossas reflexões não tem um resolução ou se tem, nem sempre saem como planejamos, acho que esse livro mostra bem isso, os mistérios são sustentados por todas as paginas, algumas coisas se desenrolam, mas a poeira da incerteza e do não desvendar de todas as questões levantadas e desfechos aguardados, essa permanece até a contracapa.
Carlos 21/01/2018minha estante
Bela resenha.


Carlos 21/01/2018minha estante
Você já leu Kafka à beira mar? É o meu preferido.


Emanuel.Silva 28/01/2018minha estante
Carlos já li Kafka à beira mar, realmente é um grande livro! As passagens ficaram na minha memória até hoje (soldados fantasmas na floresta kkkk), mas meu preferido é Norwegian Wood ;D


Carlos 29/01/2018minha estante
Que legal, Emanuel! Eu já tenho o Norwegian Wood mas ainda não li. Vou tirá -lo da estante .hehe




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