A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 14/04/2015

Uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais
A Filha de Sangue é o primeiro volume da Trilogia das Joias Negras de Anne Bishop. A história se passa no Reino Distorcido, o qual vem esperando que uma antiga profecia se cumpra: a chegada de uma nova Rainha. Saetan, Lucivar e Daemon farão de tudo para proteger e servi-lá.



A sociedade dos Sangue, uma raça mágica que se utilizam da Arte (magia) está dividida em castas onde a hierarquia de força mágica é determinada pela cor de uma jóia que lhes é dada por direito de progenitura durante uma cerimônia de iniciação, de oferenda às Trevas; quanto mais escura for a pedra, maior será o seu poder.

Esse mundo é governado por mulheres e existem homens que são escravos sexuais que usam Anéis de Obediência em seus órgãos genitais, que servem para controlar e torturá-los. No meio dessa loucura toda, existe uma "profecia" de que A FEITICEIRA, a verdadeira rainha, detentora de um enorme poder, mais poderosa do que qualquer ser que já existiu viria governar.

Tal profecia alimentou as esperanças de que a Rainha que poderia guiá-los em direção à liberdade e igualdade. Daemon SaDiablo, o Sádico, um escravo usuário da Pedra Negra, mais do que ninguém estava disposto a servir a essa Rainha, pois acreditava que seus destinos estavam entrelaçados.

“— Há muito, muito tempo as Trevas têm um Príncipe. Agora, a Rainha está a caminho. Pode levar décadas, até séculos, mas está a caminho. — Com o queixo, aponto os Senhores e Senhoras sentados às mesas. — Quando isso acontecer, eles já serão pó, mas você e o eyrieno estarão aqui para servir.”

Mais de 500 anos depois aparece Jaenelle, uma menina com habilidades extraordinárias que pode transitar por vários mundos, inclusive o inferno, e os homens da família "do Sangue" acreditam que ela pode ser a tão esperada rainha. Mas ela é só uma criança e mesmo “apaixonados” por ela (que só tem 12 anos), decidem apenas protegê-la.

“Já tinha aceitado que a feiticeira era uma criança, mas não fazia idéia de como reagiria quando finalmente a visse. Podia se confrontar com o pensamento de que não desejava o corpo da criança, mas o desejo que sentia pelo que vivia dentro daquele corpo o assustava.”

Jaenelle me pareceu uma personagem confusa no começo, sendo apenas uma criança inicialmente com apenas 7 anos, mas as vezes se mostrava oscilar entre maturidade e a ingenuidade legítima de uma criança. Tudo indica que ela é a rainha tão esperada e com certeza veremos grandes coisas dela nos próximos livros. Em " A filha do sangue" ela se mostra muito misteriosa no começo se transportando pelas dimensões, mas no decorrer da história conhecemos mais dela, sobre sua família e as razões de ela ser como é.

Pai (Saetan) e filhos (Daemon e Lucivar) têm uma rixa e cada um tem um motivo para se aproximar de Jaenelle, mas isso vai deixar de importar quando eles começam a perceber que ela está em perigo e se unem para defendê-la. Saetan e Daemon têm grande participação e importância nesse livro, mas a participação Lucivar foi pouco explorada e espero ver mais dele nos próximos volumes.

O livro é meio louco, com alguns acontecimentos tranquilos e de repente umas coisas bem cruéis e chocantes. A Filha do Sangue é muito diferente de tudo que eu já li. A autora te joga na história e não faz a ambientação. Mas antes da leitura tem um resumo de personagens, hierarquia das castas e das jóias que são muito úteis para entender a leitura.

Por se tratar de uma história que tem as trevas como plano de fundo e várias vezes o inferno como cenário me incomodou bastante no começo, normalmente não leio nada que tenha demônio no meio ou que seja relacionado e envolvendo religião. Mas depois ignorei. Não tem nada relacionado à religião.

Não estava gostando tanto até a metade porque achei bem confuso com tantas dimensões/mundos e tal, mas dá metade para o final já estava completamente acostumada e até parei de ficar consultando o guia das castas no começo. A Filha do Sangue deu um nó na minha cabeça, mas de um jeito bom... É uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais, agora preciso ler os outros. É uma ótima leitura para os amantes da literatura fantástica.

http://brendalandim.blogspot.com.br/2015/01/livro-filha-do-sangue-anne-bishop.html

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Blog PL 28/04/2014

"Um livro sombrio, que, de modo paradoxal, é também sobre esperança e amor."
Primeiro de tudo, afirmo que a sinopse do livro não cobre nem a metade do cenário inicial. Vou dizer que não tentarei explicar muito profundamente A Filha do Sangue. Explicar esse livro seria, mais ou menos, como tentar resumir “As Crônicas de Gelo e Fogo”: é impossível contar a história e abranger tudo o que deveria, já que ela é extremamente complexa.

Os Sangue são uma espécie mágica que vive em uma sociedade matriarcal. Inicialmente foram criados para serem protetores do reino e servirem as Trevas, contudo, ao longo dos anos, os mais ambiciosos chegaram ao poder e todos sofreram sob o comando de Rainhas cruéis. A sociedade atual consiste nessas fêmeas tirânicas no poder, quando qualquer macho poderoso, que poderia ter sido uma ameaça ao sistema, é dominado e torna-se um escravo sexual.
O poder dos Sangue precede de pedras chamadas Joias – sendo que, quanto mais escura sua joia, mais poderoso você é –, e cada indivíduo possui duas: uma, recebida como um Direito de Progenitura, e outra, que pode ser “evoluída” três níveis acima da sua de direito. A magia desse povo é chamada de Arte.
Centenas de anos atrás, uma profecia foi feita. Uma Rainha, A Feiticeira, chegaria, e o seu destino seria governar o povo de Teirelle da maneira correta, destruindo a sociedade corrompida que agora existe. Tal Feiticeira, de fato, chega; contudo, ela ainda não passa de uma menina. Dona de tamanho poder nunca antes visto, Jaenelle é um extramente talentosa, mas ainda é vulnerável, jovem e inocente – estando, assim, sujeita a influências que podem corrompê-la.
Cabe agora a três homens – príncipes do Sangue, machos muito poderosos –, que estão destinados a servir a Feiticeira de direito, a instruírem para o caminho correto. Cada um deles possui um passado tormentoso e almas desfiguradas. Saetan, o Senhor Supremo do Inferno, e seus dois filhos, Daemon, O Sádico, e Lucivar, precisam lutar contra seus próprios demônios para ajudar Jaenelle: e, ao mesmo tempo, protegê-la do perigo que representa a si mesma.

Não consigo lembrar do último livro que me empurrou para fora de minha zona de conforto como A Filha de Sangue fez. Anne Bishop escreveu uma obra magistral, possuidora de um mundo extremamente original e fantástico. A autora possui um talento de poucos: ela consegue, em algumas páginas, transportar o leitor a um mundo único, e, de tal modo, totalmente estranho, mas do qual é impossível de duvidar.
A narração é em terceira pessoa, contudo, o interessante sobre a história é que nada é narrado pela perspectiva da Jeanelle, a protagonista. Os fatos são contados por outros personagens, os encarregados de guiá-la e auxiliá-la nessa iminente jornada, ou, até mesmo, por aqueles que desejam sua destruição.
A quantidade de realismo imposto no livro é enorme, e, algumas vezes, chocante. Trata-se de um livro sombrio, que, de modo paradoxal, é também sobre esperança e amor. É cheio de cenas explícitas, tortura, insinuações sexuais, violência, crueldade é até mesmo abuso infantil. Bishop faz seus personagens passarem por situações perversas, que não devem funcionar para todos os leitores. É preciso estômago para ler o livro, e, especialmente, lidar com a ideia de algumas das crueldades presentes.
"– Não. Somos o que somos. Nem mais, nem menos. O bem e o mal existem em todos os povos. Atualmente, quem domina é o mal que existe entre nós."
Um ponto alto de A Filha do Sangue são seus personagens, e a complexidade que eles carregam – características humanas, é claro, mas que muitas vezes são deixadas de lado na ficção. Ninguém é completamente bom, ninguém é de todo mau. Começando pelos três homens que devem guiar Jeanelle: Saetan é o Senhor Supremo do Inferno, e muito poderoso, tendo um passado turbulento e cruel. O carinho e amor que demonstra por Jeanelle, contudo, mostra outra faceta do homem, que a idolatra. Com Lucivar ocorre o mesmo, contudo, ninguém recebe mais destaque do que Daemon (e ninguém se mostra mais complexo do que ele, também).
Daemon é, na realidade, o legítimo anti-herói. Criado como um escravo sexual desde muito jovem, assim como o irmão, pode-se dizer que o homem não recebeu a reputação de Sádico a toa. Ele é agressivo, cruel e violento. Contudo, mesmo nunca deixando de lado tais características, possui um código moral e protege aqueles que ama a qualquer custo, sendo que a única coisa pela qual anseia é a Feiticeira para servir. Quando toma conhecimento de que a Feiticeira é Jaenelle, por sua vez, os sentimentos dele em relação a criança tornam-se tempestuosos – ao mesmo tempo que sabe ser errado ser atraído por uma menina de doze anos, não consegue evitar como se sente, o poder que emana dela.
Jaenelle, por sua vez, é uma criança, mas possui dentro de si uma sobriedade impressionante. É claro, tamanho poder como o dela não viria sem um preço. A menina é atormentada, tanto pelas coisas que viu em uma idade tão tenra, mas, também, pelo sofrimento imposto por sua família, que a taxa de louca. A personagem passa por maus bocados do começo ao fim do livro, mas está claro que está destinada a algo grande. Ela precisa ser ensinada e orientada, mas vive surpreendendo seus mestres com habilidades nunca vistas e um poder enorme.
Chego, aqui, a um dos pontos um tanto quanto incômodos sobre o livro. Primeiramente, explico que os Sangue machos possuem um desejo intrínseco de servir, ser fiel às fêmeas, especialmente se elas forem suas Rainhas. Isso é compreensível, é claro. Contudo, o modo como os Saetan e Daemon são devotos a Jaenelle transparece um pouco mais do que apenas servidão. Saetan nem tanto, contudo, Daemon, mesmo sabendo que ela ainda é uma criança, ainda tem sentimentos amorosos em relação a ela.
Isso me incomodou bastante, até por que algumas cenas possuem um certo apelo à pedofilia. Deixo claro que Daemon não força ela a nada, e na verdade, não há um romance especificamente, contudo, é evidente que ele deseja ser seu amante e seus sentimentos são explícitos. Ele mesmo reconhece isso, e reconhece que ela ainda é muito nova, fazendo um voto de esperar até Jaenelle chegar à idade correta para um relacionamento. É certo que existe, no mundo real, a atração de homens por crianças, contudo, eu, pessoalmente, achei um pouco perturbador o fato de um homem com séculos de idade sentir-se atraído por uma menina de doze anos.
Deixando de lado essa faceta do relacionamento dos dois, entretanto, Daemon e Jaenelle formam uma amizade que é verdadeiramente doce, quase paternal. Ela o torna uma pessoa melhor, em sua inocência, o faz ver um lado mais bonito da vida, e ele deseja protegê-la e ensiná-la. Há momentos hilários dessa amizade, também, como quando Jaenelle mostra a língua para Deamon e ele – o homem mais temido do Reino –, naturalmente, retribui o gesto e faz caretas.
(...)
AINDA NÃO ACABOU. Para ler o final da resenha, acesse:
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/04/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html

Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros - http://palaciodelivros.blogspot.com

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Rafa 12/02/2015

Arrastando as Alpargatas
Eu fiquei muito interessada quando li essa sinopse. Relevei a capa muito feia e me foquei na sinopse, me lembrou das Brumas de Avalon por esse "girl power" posto ali e eu vi potencial.

Começo dizendo que esse livro não é ruim, mas ele é muito confuso. Suas páginas iniciais são preenchidas por um sumário de personagens, termos e um pouco do background da história. Só aí, já tremi como leitora. E é verdade, é um livro confuso, pois é uma mitologia complexa.

Eu comecei a entender mais ou menos, me localizar no espaço e com os personagens lá pela metade do livro. Os relacionamentos são intrincados e tem vários personagens. Dos três citados na sinopse, Saetan, Lucivar e Daemon, só para eu entender o relacionamento dos três foi um tempo. Saetan é pai de Lucivar e Daemon, Lucivar é de uma raça diferente que tem asas e Daemon é escravo de uma mulher, sendo controlado por impulsos enviados ao seu pênis - ah, e seu papel é satisfazer as mulheres da corte.

Tem vários aspectos interessantes, a história se passa em dois mundos que são viajados pelas Sombras, através da arte. E no início do livro, temos a pequena feiticeira indo ao encontro dos três rapazes já citados e como seu relacionamento se iniciou.

Não bastasse isso, eles são todos mortos, ok? Os Sangue fazem parte de um submundo e só conseguem intercalar entre os mundos porque estão mortos. Mas a linha que divide quem tá morto de quem tá vivo nem sempre é clara no livro. Faltou lucidez nessa parte também.

Uma coisa que me frustrou bastante, foi que, ok, a feiticeira que foi profetizada nasceu. Porém, acompanhamos a vida dela desde o início, e creio que no ponto em que o livro terminou é que teria me interessado mais a história. Quando ela já é mais crescida, já tem controle de alguns de seus poderes e do seu papel naquele mundo. Aliás, é por isso que eu pretendo ler os próximos livros.

Essa série tem potencial, mas esse primeiro livro não me mostrou o suficiente, sabe? Eu li o livro e não entendi nem metade do mundo que a autora criou, me familiarizei com os personagens somente no final e fiquei frustrada com tudo isso. Quem sabe seja o tipo de livro para ler fazendo um diagrama de personagens e suas relações.


site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
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silviacrika 05/01/2015

A história mais estranha que já li.
A história é muito confusa. Não sei se foi a tradução, mas demorei pra entender.
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May Tashiro | @slcontagiante 14/11/2014

A Filha do Sangue, de Anne Bishop
Olá,

A Filha do Sangue, primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, foi um dos livros propostos para o evento ‘Encontro de Fãs de Literatura Fantástica’ junto ao livro A Espada de Shannara, organizado pela editora Saída de Emergência Brasil.

Enquanto que A Espada de Shannara foi uma leitura extremamente cansativa e que me rendeu um mês e meio de insistência, A Filha do Sangue foi envolvente desde a primeira linha. Envolvente talvez não seja a palavra correta, mas chocante encaixa-se melhor. Anne Bishop soube criar uma estória incrível, com personagens bem moldados, sabendo misturar sensualidade sem ter erotismo explícito e um estilo de narração que eu adoro mas com um toque diferente.

No mundo fantástico criado por Anne Bishop, as mulheres são o centro da sociedade, as detentoras do poder e do controle. Os homens estão – ou deveriam estar – em posição de servir por escolha própria a uma dessas mulheres. Mesmo o homem mais poderoso pode ser subjugado por elas. Este poder, que tanto as mulheres quanto os homens manifestam através de joias recebidas durante cerimônias – sendo que quanto mais escura a joia, mais poder eles têm –, os define como Sangue. Regidos por honra, dever e bondade, eles devem viver em harmonia com aqueles que não são Sangue.

Há séculos, a ambição envenenou tudo o que tinha de bom neles. Tornou os Sangue d’O Reino da Luz, Terreille – um dos três reinos desse mundo –, corrompidos. As mulheres domando os homens através de artefatos que têm o poder de escravizá-los, tirando o direito dos homens de servir a quem quiserem. E o termo ‘servir’ é bem amplo, podre e perverso em Terreille.

“— Sou um Senhor da Guerra dos Sangue. (…) – Você é um Príncipe dos Senhores da Guerra. Por que fazem isso com a gente, Yasi?

“— Porque neles não existe qualquer honra. Porque neles não existe qualquer lembrança do que é ser Sangue. (…)”

- Lucivar Yaslana (SaDiablo), p. 25.

A realização de uma antiga profecia foi vislumbrada para o futuro, A Feiticeira. Uma mulher dos Sangue, detentora de um grande poder que pode libertá-los e trazer as antigas virtudes dessa sociedade, que podem derrotar as mais fortes Rainhas – Feiticeiras que controlam Territórios em Terreille –, e conquistar todos os três Reinos.

Só que ninguém esperava que A Feiticeira começasse a trilhar esse caminho tão jovem, quando ainda pode ser influenciada e controlada por qualquer um. Jaenelle é uma menina de doze anos, doce e olhos azul-safira, que viaja entre os Reinos e tem amigos em todas as cortes. Há algo nela que encanta e atrai, há algo nela assustador e poderoso ao mesmo tempo.

“Olhos antigos. Olhos vorazes. Olhos perturbados, sábios, que viam.”

- Saetan SaDiablo, p. 49.

Enquanto Jaenelle é o ponto central da trama, os homens que querem servi-la são os protagonistas. Saetan SaDiablo, Senhor Supremo do Inferno, espera ansioso pela Feiticeira. Tem nela sua filha de alma prometida milênios atrás, além do dever de ensiná-la a Arte – que é como eles se referem ao domínio do poder. Ele ama Jaenelle e a teme em igual medida, e tem medo que seja corrompida pelo poder como as outras Rainhas.

“Sentiu o medo subir pela espinha, percorrendo suas veias.

Era poder demais. Nem mesmo os Sangue estavam destinados a deter tal poder. Nem a Feiticeira jamais controlara todo esse poder.

A verdade é que esta menina controlava. Esta jovem Rainha. A filha da sua alma.

Poderia aceitá-la. Poderia amá-la. Ou poderia temê-la. A decisão cabia a ele, e o que quer que decidisse aqui e agora seria uma decisão com a qual teria de viver.”

- Saetan SaDiablo, p. 53.

Daemon SaDiablo, O Sádico, é o mais forte macho entre os Sangue e acha que está predestinado a servir A Feiticeira como seu amante. Foi escravizado por mais de 1.700 anos pela sua perversa tia, Dorothea SaDiablo, Rainha de Hayll, que está a ponto de conquistar toda Terreille. Ele foi treinado na arte da sedução para servir as feiticeiras sob o comando de sua tia, e o único ponto fraco dele é seu irmão, Lucivar Yaslana.

” – Já não aguento ser tocado por elas. Desde… Já não suporto o toque, o cheiro, o gosto. Violaram tudo o que sou, até não me restar mais nada de puro a oferecer.”

- Daemon em conversa com Lucivar, p. 125.

Lucivar Yaslana é um eyrieno – uma raça que vive nas montanhas e tem asas. Mestiço de duas raças que se odeiam, ele tem um temperamento explosivo e por isso foi enviado para servir em uma das piores Cortes sob o comando de Dorothea. Neste primeiro livro, ele não tem tanto espaço, mas quando ele aparece é uma sequência de cenas que me deixaram vidrada.

“Havia uma única razão para comer, para se submeter ao que viria, e não era para se manter vivo.”

- Lucivar Yaslana (SaDiablo), p. 306.

A filha do Sangue é um jogo político, quem controla A Feiticeira tem O Poder. É um misto de sensualidade e crueldade. A escritora conseguiu mesclar o realismo a fantasia, temas tabus, e manter as características principais dos seus personagens.

O livro é divido em três partes, cada capítulo tem subdivisões que são narradas de diversos lugares dos Reinos. O que me surpreendeu na narrativa é que ela é em terceira pessoa, mas nunca vemos essa narração acontecendo a partir da Jaenelle e sim dos personagens que permeiam a trama. E foi essa narrativa que me fez acreditar na Jaenelle, que fez eu me encantar por ela como o personagem que está ao seu redor. Eu a amei como filha, inimiga e amante. Eu consegui, como disse antes, acreditar nela.

O importante é que se você tivesse uma estória contada em primeira pessoa por uma menina de doze anos que está passando por tudo que ela está, você teria os sentimentos dela, você teria os pensamentos ingênuos e desnecessários. Isso não acontece em A Filha do Sangue! A narrativa foi, com certeza, o diferencial. Porque neste livro eu vejo e compreendo as pessoas que podem manipulá-la. E, com toda a sensualidade dos outros personagens, eu acho que não teria conseguido me conquistar. Além de que eu pude acreditar na maturidade que a Jaenelle aparenta ter, não houve uma disfunção entre a menina e a lenda até as cenas finais.

Quando o reli essa semana, pareceu mais incrível que a primeira vez. Este será um dos livros que vou sempre indicar e falar até me cansar. A trilogia principal deu origem a mais seis livros de contos sobre antes e depois da chegada d’A Feiticeira, ainda não tenho informações sobre as publicações deles no Brasil. O segundo volume da trilogia principal foi publicado este mês como o título A Herdeira das Sombras, e pretendo resenhá-lo para vocês semana que vem. Não quero perder o pique com essa trilogia incrível!

Beijos, May.

site: http://silenciocontagiante.wordpress.com/2014/10/29/halloweenweek-a-filha-do-sangue-de-anne-bishop/
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Viviane Martins 28/10/2014

As Joias Negras - A Filha do Sangue
Bom depois de ficar totalmente fascinada pela capa do livro e pela sinopse, ler diversas resenhas positivas, eu precisava muito ler esse livro. Mas precisei pegar ele duas vezes para conseguir que a leitura fluísse, mas calma a culpa não é totalmente do livro rsrs.

Eu estava em uma ressaca literária quando resolvi pegar esse livro para ler a primeira vez, e como o inicio é meio complexo, por ter diversas descrições de lugares e pessoas que descendem de fulano e ciclano, acabou ficando meio confuso, mas na segunda vez, eu já estava preparada e o resultado foi que esse livro me conquistou.

O Reino Distorcido, que tem várias regiões dentro de pequenos reinos, eu sinto que não vi nem metade nesse primeiro livro, é um lugar muito sombrio e subdividido em três pequenos reinos, Terreille, Inferno e Kaeleer.

Nele encontramos diversas raças, entre elas a mais poderosa os Sangue. São eles quem possui o poder máximo entre todos, e a posição de cada um depende da cor da sua joia de poder, sendo a branca a mais fraca e a negra a mais forte.

Além das joias, eles ainda possuem uma hierarquia bem definida, para que todos saibam onde é seu lugar. Ela é dividida basicamente em quatro partes, Machos de Sangue, Príncipes dos Senhores de Guerra, Fêmea de Sangue e a Rainha. O restante da população que não encaixa nessas quatro categorias, é considerado como plebeus.

A base que dá sentido para essa sociedade é bem matriarcal, ou seja, por mais forte que seja o macho, a única função dele é satisfazer todos os desejos e vontades da femea, principalmente se ela for a Rainha.

A função dos Sangue é servir as Trevas e proteger o seu reino, mas como o passar dos anos o poder das joias, acabou por tornar eles arrogantes e muito brutais. Mas isso está para ter fim.

A anos eles aguardam que a profecia seja cumprida. Uma nova Rainha, A Feiticeira, que será o ser mais poderoso do Reino, está a caminho. Enquanto isso Dorothea, a atual Rainha, vai reinando com punhos de ferro, e sendo totalmente cruel com que se põem em seu caminho.

Quando A Feiticeira finalmente chega, acaba se mantendo em grandes encrencas por ser jovem e ingênua, e não saber qual é o seu papel nessa sociedade cheia de egoísmo e ganancia por poder.

Mas ela não está sozinha, A Feiticeira, Jaenelle, terá ajudas valiosas. Ela receberá orientação de Saetan o Senhor Supremo do Inferno, que se tornará o seu tutor e protetor. Mas acaba tendo que dividir a atenção da jovem com seus filhos Daemon e Lucivar, mais com Daemon.

Com esses três seres poderosos, Jaenelle, terá que enfrentar os obstáculos e sobreviver quando aqueles que não desejam perder o poder descobrirem que A Feiticeira já se encontra no Reino Distorcido.

Bom achou um pouco confuso a história, não são os únicos. O inicio do livro, até pegar o ritmo é bem confuso mesmo, mas depois a leitura flui e quando menos espera já chegou ao fim do livro.

A capa é linda, como já falei foi um dos pontos que me fez querer ler o livro. E a diagramação não deixou a desejar.

Esse livro é muito sombrio e pesado. Não é o tipo de livro que recomendo como leitura juvenil, com conter partes um pouco fortes que deram exatamente o toque chocante a trama, e que acabam caracterizando o livro como uma fantasia mais adulta.

Estou louca para ler o segundo livro A Herdeira das Sombras enquanto espero que o terceiro e ultimo livro saia.

site: http://www.devoradoreshistorias.blogspot.com.br/2014/10/li-e-comento-filha-do-sangue.html
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Gil 13/10/2014

A Filha do Sangue é um livro cheio de fantasia e magia, Nos é contado a história de Janelle, uma Feiticeira rainha, dotada de grande poder. Nesse primeiro volume nos é apresentado uma Janelle criança e envolvidos com ela temos Saetan que é o Supre Senho do Inferno, Daemon Príncipe dos Senhores da Guerra, assim como seu irmão Lucivar, ambos sendo filhos de Saetan, porém com mães diferentes e raças também. Nesta história as mulheres meio que são as bambambam, mandam e comandam os machos, a depender da casa, como se fosse uma castas, a sociedade deles, pois temos, Feiticeiras, Curandeiras, Plebeus, Príncipes de guerra, Sacerdote Supremo etc. Cada um possui uma joia, são 13 cores, onde a medida que é mais escura mais poderosa é. Daemon, possui a joia negra, a mais poderosa, ele um demônio, literalmente, é astuto, charmoso, e muito perigoso e poderoso. A convivência com seu irmão é bem interessante. Daemon devido a seu passado, mesmo sendo um príncipe, ele é escravo e serve as mulheres, sexualmente, e isso proporciona muitas histórias para o enredo do livro. Janelle não pode ser descoberta enquanto ainda é criança, Daemon fará de tudo para mantê-la segura

Eu gostei dos personagens, todos foram bem construídos e cada um tem sua importância. Adorei Daemon, ele é ótimo, ele é frio por um lado e sarcástico e preocupado ao mesmo tempo. Gostei muito de Lucivar, mas ele aparece um pouco menos durante a história, mesmo tendo um importante papel. Surreal é outra personagem interessante também. Janelle, busca aprender a arte da magia. Dentro dos capítulos temos os subcapítulos, também temos a narrativa ao olhar dos personagens principais, ou seja, não é sempre a Janelle, ou Daemon contando. No início do livro temos um resumo dos personagens, o que é interessante, pois são muitos os personagens e cada um é uma raça, o que torna a narrativa bem interessante. É um livro de grossura média. Capa e contra capa são bonitas, foram muito bem desenvolvidas. Como esse é o primeiro livro, temos muitos detalhes, para construir a história e depois seguir para o próximo volume. No inicio eu achei um pouco devagar, só a partir da pagina 100 me envolvi mesmo (por conta disso dei 4 estrelas) e depois a narrativa ganha um ótimo ritmo. Janelle é bem esperta e aprende rápido e o fim do livro, me fez querer ter o próximo volume( A Herdeira das Sombras).
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ricardo_22 04/10/2014

Resenha para o blog Over Shock
A Filha do Sangue, Anne Bishop, tradução de Cristina Correia, Rio de Janeiro-RJ: Saída de Emergência Brasil, 2014, 432 páginas.

Uma antiga profecia revelou a chegada de uma nova e poderosa Rainha, também conhecida como Feiticeira. O poder dessa Rainha é tão grande que quem controlá-la pode ter domínio sobre o mundo.

Como ela ainda é muito jovem, qualquer pessoa pode se aproveitar desse poder e apenas três homens são capazes de protegê-la dos interesses de terceiros. Por isso, mesmo que inimigos, os três passam a lutar por esse mesmo objetivo.

Sua mente aninhou-se ali, exausta. Quando o homem saiu, forçou-se a ascender. A dor física era terrível e os lençóis estavam ensopados com seu próprio sangue, mas o mais importante estava intacto. Ainda usava as Joias. Ainda era uma feiticeira.
No espaço de um mês, matou pela primeira vez (pág. 78).
Ainda no início de A Filha do Sangue é possível perceber algo muito raro no grupo editorial que a Saída de Emergência Brasil faz parte: o grande número de erros de revisão que infelizmente não passam despercebidos. Em contrapartida, antes mesmo da leitura, fica claro o capricho da editora no acabamento geral da obra, que inclui um conteúdo extra com uma série de informações úteis para o entendimento do enredo.

Esse conteúdo é de extrema importância porque o primeiro livro da Trilogia das Joias Negras apresenta um universo totalmente inovador, algo que particularmente não encontrava há tempos. Como toda fantasia do estilo, a leitura é muito confusa, enquanto tudo não é devidamente explicado. A falta de mapas também contribui, já que eles poderiam deixar o leitor mais familiarizado com os diversos cenários.

Apesar da possibilidade de a obra confundir e deixar o leitor perdido, isso não é capaz de tirar o brilho do primeiro livro da trilogia de Anne Bishop. O que realmente acontece é que a autora não nos apresenta apenas um mundo fantástico e repleto de detalhes que são inexplicáveis longe das páginas dos livros. O seu foco está na apresentação da sociedade de um modo geral.

A divisão dessa sociedade é o que mais se diferencia de mundos que conhecemos, na realidade e na ficção. Os homens, por exemplo, são apenas escravos sexuais das rainhas, pessoas mais importantes da sociedade. Além disso, o poder de cada pessoa, em suas diferentes castas, é definido pela cor de suas joias, sendo possível ter seu poder aumentado ou diminuído após a cerimônia de Oferenda às Trevas.

Isso tudo, sem uma explicação melhor elaborada, pode parecer ainda mais confuso e realmente demora a ser compreendido, no entanto é passageiro. Também não é o único ponto inovador da obra de Anne Bishop, autora best-seller que já publicou dezessete livros e pode ser apontada como uma grande contadora de histórias. Com grande riqueza de detalhes nas descrições, dos sentimentos e sensações em especial, ela torna a leitura agradável e também viciante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/10/resenha-280-filha-do-sangue.html
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Laura Richelle 16/09/2014

Por fim, na boca um gostinho de quero mais
Demorou um pouco, mas finalmente cheguei ao fim de "A Filha do Sangue", confesso que esperava um pouco mais e em alguns pontos deixou a desejar, e o principal: "faltava um mapa" :x, não sei se é pelo meu vicio de ter mapas.

Bem no começo senti um pouco de dificuldade em ler, por ser uma historia complexa e ter uma enorme quantidade de informações, com o tempo você se acostuma com o mundo do livro e fica bom. Na verdade "bom" mesmo, só achei na terceira parte, já que antes disso não teve historia, ficou na trama do que a feiticeira poderá ser no futuro deles e mal saia disso.

Mas por fim acabei me apaixonando pelos personagens (e infelizmente me apaixonei pelo Lucivar, que mal aparece), gostei das cenas impactantes e fortes, gostei de ficar chocada, estava precisando disso.

Agora basta esperar pela "A Herdeira das Sombras", que a Saída de Emergência lance logo!
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Dayanne 08/09/2014

O que dizer do livro A Filha de Sangue.
O livro é do gênero fantasia que mistura o mundo dos vivos com o mundo dos mortos. No início, os personagens são apresentados, explica os tipos de castas e o poder das pedras. Se não tivesse essa explicação eu ficaria perdida na história. A personagem principal tem 7 anos, Janelle. Ela consegue andar pelos dois mundos de uma forma diferente dos outros e tem todas as pedras de poder. Ela é um mistério para uns, causa medo em alguns e amada por outros. Ao mesmo tempo em que ela transmite amor, transmite medo e muitos dos outros personagens tb.
Então, no começo fiquei entediada. O livro é muito narrativo e sem ação. Cansa um pouco. E vai assim até a metade do livro (pag.270 +ou-). Acredito que por ser o primeiro livro da série, o autor quis ambientar o leitor, por isso o motivo de ser tão narrativo. Mas, depois da metade do livro, a história começa a ficar legal, a protagonista aparece mais vezes e a trama começa a ter uma certa ação.
Falar dos personagens é um pouco complicado, os nomes são tão complicados que enrolei bastante a língua pra tentar falar. O nome das cidades tb. Eu tive uma certa dificuldade de me ambientar e a maior parte do tempo não consegui me sentir na história junto com os personagens.
Tem uma coisa que achei interessante, muito dos homens são escravos do prazer, são vendidos para outras castas com o intuito de satisfazer as feiticeiras. E estes, tem o anel da obediência. Interessante não é mulheres?
Tem três coisas que dão vontade de continuar a ler a série. Os últimos capítulos são eletrizantes, termina com vontade de saber o que vai acontecer... e o autor coloca o primeiro capítulo do segundo livro.
Bom, para quem não tem problema com livro narrativo e gosta de fantasia e muito sangue, vai gostar deste livro.
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