E o Vento Levou

E o Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas - E o Vento Levou


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Laryssa Barros 21/06/2021

Sem dúvida um grande livro
Esse livro tem uma história grandiosa, que vai profundo na alma. A escrita da autora nos prende tornando difícil largar o livro, foi por isso que li ele em poucos dias, quando achava que levaria meses. As personagens que nos são apresentadas preenchem a história de uma forma única, aqui as personalidades são tão bem construídas que sentimos estar diante de pessoas reais. Embora não tenha dúvidas da qualidade do livro, algo nessa história não me agradou, a protagonista foi uma tremenda decepção, que pessoa mais irritante, egoísta, egocêntrica, maldosa e fria. Por mais que a escrita da autora fosse muito boa, a aconduta da protagonista me afastava da história, nunca pensei que iria odiar e desprezar a famosa Scarlett O'hara, mas sua crueldade me fizeram parar a leitura várias vezes, me perguntando se ao fim do livro ela se tornaria alguém melhor...
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Matheus.Monteiro 11/06/2021

Lindo livro
O livro é perfeito e mescla parte da vida de um círculo de pessoas à acontecimentos históricos da guerra civil estadunidense! A trama é simplesmente perfeita e não há como não gostar de cada personagem do livro. É um livro que evoca muitas emoções e em partes muita tristeza. E, o mais interessante de tudo é entender a história tal como ela é e não como é contada pelos vencedores. Nesse sentido, é notável o tratamento que o Norte estadunidense deu ao seu próprio povo e nos faz refletir que todas as guerras posteriores foram consequência dessa em especial! Ainda é possível relacionar a história ao golpe militar no Brasil de 1889, que é comemorada como "Proclamação da República" é interesse notar o temor dos fazendeiros brasileiros ante a notícia da Lei promulgada pela então Princesa Regente! O livro é rico nos âmbitos de história fictícia e história real e não há como não gostar dele =)
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Gabriel Franco 10/06/2021

Boa história, mas com ressalvas
História muito boa, personagens que prendem a gente, seja pro bem ou pro mal, torcemos por eles e sentimos raiva às vezes. Detalhamentos históricos muito bons pra q seja possível entender o contexto em que cada situação se passa.

Scarlett O?Hara, beldade sulista mimada, que tinha tudo, menos o amor de quem ela mais queria. Temperamento extremamente forte, chegando a ser difícil de lidar. Pensamentos muito infantis, ela tinha uma maneira de ver as coisas de modo muito limitado, sem entender as pessoas e o real peso das situações, o que gerou tudo o que aconteceu com ela do meio pro final do livro.

O que me fez tirar estrelas foi o seguinte. Os capítulos, maioria deles são muito longos, o que pode cansar a leitura - usei audiobook pra ler várias e várias vezes, me ajudou demais. Mas isso não é o que mais me incomoda. Embora seja um livro escrito em 1936 que se passa entre 1861 e 1873, há muitas passagens com racismo extremamente explícito, o que pode incomodar algumas pessoas, como me incomodou. Há livros que se passam no mesmo período que não têm a mesma quantidade de passagens, comentários, falas, pensamentos e digressões racistas, que foram escritos antes desse que não têm tudo isso. Acho que refletem muito o pensamento da própria autora, que era sulista, nascida em Atlanta.

Fora isso, a história é muito boa, os personagens são marcantes e, de certa maneira, nos faz pensar sobre os comportamentos e pensamentos da personagem principal e como isso fez com que ela chegasse onde chegou.
Flavia 10/06/2021minha estante
E o racismo levou akkskkska




Kira 09/06/2021

"Nosso sistema sulista de vida é tão antiquado quanto o sistema feudal da Idade Média. O incrível é ter durado tanto tempo. Tinha que acabar, e está acabando agora."

Nada melhor do que começar com uma frase de Rhett, isso descreve bem toda essa sensação de saudosismo pífio que o livro tenta passar. Era um período antiquado e antiético e muita das vezes inclusive patético. Patético? Sim, aqueles cortejos no começo da trama com vários homens em cima de Scarlett me fizeram gargalhar horrores hahaha

Enfim, a narrativa trata de muitas questões a cerca de classe e desigualdade social, racismo e machismo.

No início além de ser mostrado toda a parte desumana do sistema escravagista (mesmo com uma tentativa medonha de romantização quanto a isso), tem também os brancos ordinários(que eu fui pesquisar e é a tradução do que até hoje em dia eles chamam de White trash nos EUA) que no contexto da época era os brancos pobres, visto como uma casta inferior semelhante aos negros com a diferença de serem livres.

Nas questões raciais dá pra entender, um pouco que superficialmente como o racismo se seguiu na sociedade americana; afinal após o período da Reconstrução veio a segregação racial e a lei antimiscigenação.
Acho muito interessante também mostrar essa visão que além dos Confederados serem explicitamente e intrinsecamente racistas, os Ianques também o eram; (Assim como no caso do Brasil a dona Isabel não assinou a Lei Áurea porque era boazinha)
Tanto que a libertação aconteceu e não teve uma inserção de verdade na sociedade americana, um apoio de verdade, foi basicamente um "olha te virem".
Vou deixar um pequeno artigo aqui sobre:

"Quando o Congresso proibiu oficialmente a importação de escravos em 1808, ninguém imaginava que as divergências entre o Norte industrializado e o Sul agrícola fossem se agravar tanto, a ponto de culminar numa guerra civil. A escravidão foi o estopim do conflito, mas suas causas foram um complexo emaranhado de fatores socioeconômicos e político-culturais.

Na primeira fase do conflito, o Norte lutou pela unidade da nação e não pela abolição da escravatura. Tanto que o presidente Abraham Lincoln escreveu a um jornalista: "Se eu pudesse salvar a união sem libertar um único escravo, eu o faria".

Ao ver que os nortistas não conquistavam vitórias decisivas, Lincoln aderiu às reivindicações dos republicanos radicais e abolicionistas, e transformou a guerra contra os "Estados rebeldes" numa luta contra a escravidão.

Os Estados do Norte vincularam ao Ato de Emancipação de 1° de janeiro de 1863 uma reestruturação do sistema social do Sul. Os negros passaram a ser recrutados pelo exército nortista, mas a proclamação de Lincoln não significou uma abolição institucionalizada da escravatura.

Os 4 milhões de negros ainda tiveram de esperar até dezembro de 1865, quando o Congresso proibiu oficialmente a escravidão nos Estados Unidos através da 13ª Emenda Constitucional.

Pelo artigo suplementar 14, os negros obtiveram direitos iguais aos brancos em 1868. Dois anos mais tarde, o artigo 15 garantiu-lhes a igualdade de direito eleitoral. Estados como Carolina do Sul, Mississippi e Louisiana, porém, deram um jeito de burlar os direitos dos escravos libertados, mantendo restrições legais, os chamados black codes.

A Declaração de Emancipação de Lincoln não conseguiu acabar, de repente, com a humilhação da raça negra. Ela também não impediu a violência contra os negros. Ao contrário, motivou até mesmo a criação de sociedades secretas, como a Ku Klux Klan, que estabeleceram como objetivo manter a hegemonia branca no Sul do país. Uma prova do êxito desse tipo de organização é que somente em 1967 foram anuladas as últimas leis de proibição de casamentos mistos."

Fonte: https://www.dw.com/pt-br/1863-estados-unidos-abolem-a-escravid%C3%A3o/a-372001

Acerca do sistema machista tem diversas passagens, como a que Ellen fala sobre a administração das fazendas ou quando Scarlett começa a trabalhar com a loja e a serraria.

"O mundo pertencia aos homens, e ela o aceitava como tal. O homem possuía a propriedade, e a mulher a administrava. O homem levava o crédito pela administração, e a mulher elogiava sua esperteza. O homem berrava como um touro se tivesse um espinho cravado no dedo, e a mulher sufocava os gemidos do parto para não perturbá-lo. Os homens costumavam ter a fala áspera e se embriagar. As mulheres ignoravam os lapsos da linguagem e botavam os bêbados na cama. Os homens eram grosseiros e francos, as mulheres, sempre gentis, graciosas e magnânimas."

"Uma ideia surpreendente essa, que uma mulher podia tratar de negócios tão bem, ou melhor, que um homem, uma ideia revolucionária para Scarlett, que fora criada na tradição de que os homens eram oniscientes, e as mulheres, não muito inteligentes."

A narrativa vai e volta assim, ora progressista, ora conservadora e até se confunde, mas considerando o contexto histórico do período em que foi escrito é uma obra bem a frente do seu tempo e imagino que deva inclusive ter escandalizado a sociedade da época.

Agora vamos finalmente falar sobre Scarlett.
Ah Scarlett que personagem meus queridos... Brilhante definitivamente!
Uma mulher egocêntrica e destemida, que não pensa muito ou nunca pensa sobre o outro se este estiver em seu caminho.
Scarlett é realmente um sobrevivente e uma lutadora, que usa de todos os artifícios para sobreviver a fome e a morte do seu famigerado mundo.
Impetuosa, voluntariosa, obstinada e sem medo de seguir em frente mas nem tanto.
Pois é, tinha uma pedra no meio do caminho de Scarlett e essa pedra se chamava Ashley! Com certeza nunca poderei entender como uma pessoa tão inescrupulosa e pragmática quanto a Scarlett se deixou ficar tão obsecada por alguém tão sem vida como Ashley e, pior, fazer disso sua ruína.
Mas enfim, Scarlet não parece aprender sobre a obsessão com Ashley no final e aparenta seguir o mesmo caminho com Rhett.
Dito isto Scarlet é fascinante pois não é uma vilã e também não é uma mocinha, ela ultrapassa essa barreira maniqueísta de ver às coisas.


"Nada em todo este mundo pode nos derrotar, mas podemos derrotar a nós mesmos ao procurar com demasiado afinco por coisas que já não temos... e por relembrar demais."
Carolina.Gomes 10/06/2021minha estante
Obsessões arruinam a vida do ser humano. Scarlet ficou apegada a uma pedra durante a vida toda e se afundou c ela.


Kira 10/06/2021minha estante
Scarlett era muito inteligente com números, mas uma negação pra relações interpessoais né? Hahaha


Carolina.Gomes 10/06/2021minha estante
Geralmente é assim kkkk


Almeida 04/07/2021minha estante
???




Mariella Ayana 03/06/2021

Cuidado com essa edição
Essa edição é resumida, aproximadamente metade do conteúdo original. Tem erros de ortografia bem crassos também.
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Renisson 31/05/2021

Quando comecei a lê este livro eu achava que a guerra civil Americana fosse mais presente, mas não, e isso não me decepcionou.
A história têm o pano de fundo a guerra, então se passa o antes, o durante e depois da guerra na visão de uma personagem e sua família. Poderia achar um saco a história, mas isso não aconteceu.
O livro tem um andamento bom, apesar de dá uma caída, mas nada que prejudique.
A história é concentrada em um núcleo, e isso é bom, e na minha visão a personagem principal é o ponto alto do livro. Scarlett é um personagem bem desenvolvimento vai crescendo durante a história e uma mulher forte, e isso impressiona, pois vendo o ano em que livro foi escrito e a história se passa é de aplaudir a autora.
De um modo em geral eu gostei do livro tem alguns senões mais algo particular meu como: a falta de presença da guerra na história.
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Carolina.Gomes 26/05/2021

Como eu amei fazer essa leitura! Como foi emocionante conhecer a história que inspirou o filme que foi um dos maiores sucessos do cinema!

Que saga maravilhosa! Uma história de amor, guerra, orgulho, resiliência, paixão, destruição e perdas, ambientada nos EUA no período da guerra de secessão.

Scarlett e Rhett formam, sem dúvida alguma, o casal mais destrutivo e apaixonante da literatura.

Foi uma das leituras mais empolgantes do ano. ??
Thamiris.Treigher 27/05/2021minha estante
Aiii que demais! Quero muito ler também ?


Ellen256 27/07/2021minha estante
Vim procurar sua resenha p saber o que tinha achado.
Já estou acabando.




spoiler visualizar
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Márcia 20/05/2021

E o Vento Levou - Margaret Mitchell
Romance vencedor do Prêmio Pulitzer que deu origem ao filme com Vivien Leigh e Clark Gable, ganhador de 8 Oscar.
É um romance histórico da escritora e jornalista norte-americana Margaret Mitchell. Publicado pela primeira vez em 30 de junho de 1936 pela editora Macmillan Publishers.
Magaret começa a escrever o livro após ela sofrer um acidente enquanto ela esta em busca de uma reportagem e , esse acidente a deixa acamada durante muito tempo.
Seu marido leva para o hospital vários livros da biblioteca durante o período de convalescência, até um momento que não há mais nenhum livro que Magaret não tenha lido.
Então, seu marido sugere que ela escreva sua própria história.
A narrativa se passa em 1861,o sul dos EUA está prestes a ingressar na sangrenta Guerra Civil norte-americana.

Scarlett sempre foi uma garota de gênio forte e personalidade marcante, considerada da beldade do condado, ela é orgulhosa de suas posses, nome e beleza, e adorava flertar com os rapazes e atormentar as demais garotas - que sempre viu como concorrentes - ao fisgar seus pretendentes.
Seu pai era um imigrante irlandês que chegou aos EUA sem nada, ganhou sua propriedade (Tara) em um jogo de póquer e a partir dai fez a vida como um produtor de algodão e dono de escravos rico e respeitado. Sua mãe, com a metade da idade de seu pai, era uma rica descendente de franceses, nascida e criada em Savannah, extremamente religiosa, com uma moral impecável, uma mulher caridosa e meiga - e a rocha de Scarlett.

No inicio da guerra ela é apenas uma garota de 16 anos, com dezenas de rapazes para flertar, que estão loucos por uma chance de pedi-la em casamento. Mas Scarlett está obcecada com a ideia de ter Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho. Um homem culto, sonhador e contentado em ver a vida passar da varanda de Twelve Oaks - sua propriedade. O problema é que Ashley está para se casar com sua prima, Melanie Hamilton, e isso faz com que Scarlett chegue a extremos.
No dia do noivado de Ashley e Melaine, Scarlett conhece Rhett Butler, um homem charmoso e com caráter duvidoso. Nesse primeiro contato, Scarlett detesta Butler mas, suas vidas vão se cruzar muitas vezes.
A indiferença de Ashley, faz com que Scarlett tome decisões precipitadas e acaba se casando com Charles , irmão de Melaine, um dia antes do casamento de Ashley. Após dois meses, Scarlett fica viúva e grávida.
Scarlett vai morar com a familia de Charles durante um período e, durante esse tempo explode a guerra da Secessão e vários amigos de infância de Scarlett morrem na batalha. O único que parece lucrar com a guerra é Rhett Butler, que fura os bloqueios dos ianques e faz uma fortuna com produtos contrabandeados.
Os ianques estão massacrando os confederados e avançam para Atlanta com o intuito de destruir a linha férrea que corta a cidade.
Em uma das visitas de Ashley à casa de tia Pitty, Melanie engravida.
Após vários ataques do ianques a cidade, várias famílias decidem deixar a cidade. Apesar de Scarlet estar morrendo de vontade de ir para Tara, Melaine pede que ela não a abandone. Scarlet decide ficar.
Nasce o bebe de Melaine em plena invasão de Atlanta, Scarlet escreve para sua família com a intenção de retornar para Tara. Ela descobre que sua mãe e suas irmãs estão com tifo e, com risco de morte.
Quando os ianques invade Atlanta, Scarlet decide retornar para Tara levando seu filho , Melaine e o bebe. Com a ajuda de Rhett Butler, elas fogem para a casa de Scarlet.
Ao chegar em Tara, Scarlet descobre que sua mãe tinha acabado de morrer , suas irmãs estavam com tifo, seu pai tinha virado uma criança após a morte da esposa e praticamente, todos os escravos fugiram e não tinha nada para comer.
Scarlet tinha um fardo pesado sobre os ombros, ser o sustentáculo da família. Evitar que eles passassem fome, não deixar Tara sucumbir .
Passados algumas semanas que Scarlet havia chegado a Tara e, a situação estava mais calma. Scarlet havia montado um esquema para que todos trabalhassem e não deixarem Tara sucumbir.
Os iaques invadem Tara e roubam tudo de valor que restava , botam fogo no algodão que, a muito custo, tinham sido plantado e colhido e deixam a família sem nenhuma comida.
Quatro anos se passam e os Confederados se rendem. Falta comida, remédios , falta tudo nos estados do sul, Tara vive de forma precária.
Após a derrota do sul, as expectativas é por notícias de Ashley, que ninguém sabe se esta vivo ou morto.
Um belo dia, tio Peter chega a Tara com um bilhete de Ashley para Mellie, dizendo que ele está voltando a pé para casa. Todos em Tara ficam com muitas aflitas e esperançosas com o retorno de Ashley.
Todos em Tara estão felizes com o retorno de Ashley, Mellie não consegue desgrudar dele, como se a sua presença não fosse real; Scarlet tem esperanças que, finalmente, eles ficarão juntos e Tara será salva.
Scarlet descobre que se eles não pagarem pesados impostos, Tara será leiloada e todos deverão sair para outro lugar. Ele se sente pressionada e pede ajuda a Ashley, que não tem como ajudá-la e cabe a Scarlet salvar suas terras.
Ela viaja à Atlanta com o intuito de pedir ajuda a Rhett Butler, quem sabe , ela consegue um casamento vantajoso ou, ser sua amante. Nada é um empecilho para Scarlet, desde que salve Tara.
Scarlet descobre que Rhett está preso e pode ser enforcado. Ela arma um plano para conseguir casar com ele e ser uma viúva rica. Mas nada do que foi planejado da certo, Rhett descobre a maquinação de Scarlet e a humilha.
Cega de ódio, Scarlet retorna para a casa da tia Pitty debaixo de temporal e no caminho encontra Frank Kennedy, que está prospero e uma esperança reacende no coração de Scarlet.
Mesmo sabendo que sua irmã, Suelle, está prometida para Frank Kennedy, Scarlet não sente nenhum remorso em mentir e aproveitar a oportunidade de seduzi-lo.
Scarlet se casa com Frank e vai morar em Atlanta, já que Frank possui um armazém na cidade. Com a ajuda de Frank, Scarlet consegue pagar om impostos de Tara e afasta o perigo de ser despejada.
Scarlet descobre que Franklin é um péssimo administrador e resolve adquirir a serralheria que o marido desejada comprar. Para isso, ela pede ajuda financeira a Rhett.
Depois de jogar várias verdades na cara de Scarlet, ele empresta o dinheiro para a serralheria.
Uma nova face de Scarlet vem a tona. Ela se apresenta uma excelente administradora e a serralheria e um sucesso, apesar da infelicidade de Frank, que vê esse talento de Scarlet com péssimos olhos.
Para grande alívio de Frank, Scarlett descobre que está grávida, o que restringe suas atividades por algum tempo. Ela convence Ashley a vir à Atlanta e gerenciar a serraria, o tempo todo ainda nutrindo amor por ele. Por insistência de Melanie, Ashley aceita. Pouco tempo depois, Melanie torna-se o centro da sociedade tradicional de Atlanta, e Scarlett dá à luz uma menina chamada Ella Lorena.
Frank, Ashley, Rhett e outros [*****]mplices invadem uma favela de noite após Scarlett ser atacada enquanto dirigia nela sozinha; a invasão acabou resultando no falecimento de Frank. Pouco após o término do funeral de Frank, Rhett propõe casamento à Scarlett e ela aceita. Eles acabam tendo uma filha, a qual Rhett nomeia de Bonnie Blue, mas Scarlett, ainda apaixonada por Ashley e mortificada com a ruína percepção de sua figura, diz à Rhett que ela não quer mais crianças e que eles não irão mais dormir juntos.
Certo dia, Scarlett e Ashley são vistos se abraçando pela irmã do último, India, e tal ação acaba resultando em uma intensa aversão de Scarlett, pois India acaba espalhando rumores ansiosamente. À noite, Rhett, já sabendo dos boatos, força Scarlett a participar de uma festa de aniversário de Ashley; incapaz de acreditar em qualquer coisa ruim de sua amada cunhada, Melanie defende Scarlett para que todos acreditem que o rumor é falso. Depois de retornar da festa, Scarlett encontra Rhett bêbado no térreo, e eles começam a discutir sobre Ashley. Com ciúmes, Rhett agarra a cabeça de Scarlett e ameaça esmagar seu cérebro. Quando ela zomba dele, dizendo que ele não honra, Rhett revida, beijando Scarlett contra sua vontade, e declara sua intenção de ter relações sexuais com ela naquela noite. Assustada, ela tenta resistir a ele fisicamente, mas Rhett a domina e a carrega até o quarto. No dia seguinte, Rhett pede desculpas por seu comportamento e oferece uma proposta de divórcio, a qual Scarlett rejeita, afirmando que seria uma desgraça.
Quando Rhett retorna de uma viagem à Londres, as tentativas de Scarlett para se reconciliar são rejeitadas. Ela lhe informa que está grávida, mas um argumento resulta em sua queda de um lance de escadas e Scarlett acaba sofrendo um aborto espontâneo.Conforme ela se recupera, uma tragédia ocorre quando Bonnie falece ao tentar pular uma cerca com seu pônei. Melanie visita a casa de Rhett e Scarlett para lhes confortar, mas entra em colapso devido à complicações decorrentes da gravidez. Depois de visitar Melanie em seu leito de morte, Scarlett consola Ashley, fazendo Rhett voltar para casa. Percebendo que Ashley amava apenas Melanie, Scarlett se precipita depois que Rhett o encontra se preparando para sair do local. Ela implora à Rhett, dizendo que percebeu naquele momento que ela o amava por todo esse tempo, e que nunca amou Ashley de verdade. Entretanto, ele a rejeita, dizendo que o falecimento de Bonnie afastou qualquer chance de reconciliação. Sem sucesso, Scarlett lhe implora para ficar, afirmando que não viveria sem sua presença; ele responde: "Francamente, minha querida, eu não dou a mínima" e atravessa a porta rumo à névoa do amanhecer, deixando sua ex-companheira na escadaria, que, chorando, promete que um dia reconquistará seu amado.

A narrativa do livro começa um pouco antes da Guerra Civil nos Estados Unidos, que começou em 1861 e perdura alguns anos do pós guerra. Além de narrar as história de Scarlett O'Hara e Rhett Butler, também narra as vidas dos negros que viviam no sul dos Estados Unidos. ´
É um livro muito bem escrito, pois a autora se baseou em histórias contadas por seus parentes que pertenceram as famílias abastadas de Atlanta, local que a história se passa que na maior parte do livro. A autora também fez uma pesquisa minuciosa com historiadores do período da guerra civil no sul dos Estados Unidos.
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elainegomes 20/05/2021

Como assim eu não amei?

Sim, não amei, e em muitos momentos tive raiva, vontade de desistir, e só persisti porque estava participando de uma Leitura Coletiva, com um grupo sensacional, em que todos estavam amando, então eu pensei, calma que vai melhorar.

E melhorou, o texto me trouxe emoção, me fez chorar, mas não consegui amar.

A escritora com seu olhar sulista e racista, traz um tom no livro indigesto demais, ainda que por amor à literatura eu contextualizasse a obra, ainda assim é desconfortável demais ler a normalidade do texto ao tratar temas como o negro ser um objeto, Ku Klux Klan romantizado sendo colocado como o salvador dos bons costumes e proteção à família, e por fim o amor apresentado em
relacionamentos abusivos e tóxicos. Enfim, não deu para amar...

A personagem Scarlett muito bem construída, excelente anti-heroína, sem escrúpulos, egocêntrica até a última página, e para mim uma mulher que nunca amou, apenas projetou seus desejos nos outros, e os mantinha ao seu redor enquanto lhe era conveniente. E fez sofrer todos que estiveram ao seu lado. Sua única qualidade era sua força e coragem para superar obstáculos e correr atrás de seus sonhos - custe o que custar. Sua melhor frase: penso nisso amanhã!

Rhett me divertiu com seu cinismo, e os melhores diálogos do livro foram entre Scarlett e Rhett.

Mas não consegui criar simpatia, ou torcer por nenhum personagem.

Foi um livro intenso, cheio de emoções, e claro que recomendo a leitura, pois a experiência é individual e sempre prazerosa.
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@Estantedelivrosdamylla 10/05/2021

Nem tudo que reluz é ouro
Essa frase define bem alguns pontos com relação a este romance:

1. Não é romance meloso, pelo contrário;
2. Scarlett não é uma heroína, mas anti-heroina;
3. Ashley Wilkes não é ouro;
4. Rhett butler não é bijuteria.

Quando peguei esse clássico para ler acreditava piamente que seria algo super romântico, sim, eu fui incrivelmente ingênua. Não assisti ao filme, apenas senti vontade de ler o livro em virtude de sempre ouvir falar no título, desde que era criança.

Inicialmente, na edição da nova fronteira, somos introduzidos a uma apresentação muito importante em que o autor da mesma, deixa claro o cenário em que Margareth Mitchell vivia, suas origens, e sua visão, além de ser bem honesto ao chamá-la de estruturalmente racista. Apesar disso fiquei bem incomodada com a forma que ela usa termos racistas, e da maneira "ingênua" (digamos assim) que ela retrata a relação do homem branco com os escravizados. Dessa forma, façam uma leitura crítica!

Quanto aos personagens e a história em sí, a ambientação, a história que ela escreveu sobre o período anterior, durante e posterior à guerra de secessão foi de um detalhamento incrível, não é à toa que foram mais de mil páginas de narrativa.

Quanto a personagem principal , Scarlett é de fato uma pessoa detestável, egoísta e ignorante. Ela é muito bem desenvolvida pela autora, mas não há como eu dizer que senti que ela se "regenerou" kkkk. Ela só enxerga o próprio umbigo e alimenta seu orgulho, mesmo quando sob a manta do "amor". Scarlett entra no rol das pessoas que só valorizam quando perdem.

Por fim, achei bem devolvido romance, mas deveras detalhista, e tiveram momentos em que eu ansiava apenas por Rhett Butler, que já pode ser considerado um dos meus personagens favoritos ever, e que trouxe uma dose gigante de leveza e humor, além do toque de romance que me deixava super empolgada para ler mais.

Recomendo a leitura.
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Cleuzita 01/05/2021

Melhor livro que já li até hoje
Nunca li nada tão bem escrito, com personagens tridimensionais, embasamento histórico de excelência, enredo instigante e crível. Eu li cada página com empolgação e afeto. Não tive tédio nem preguiça, pelo contrário, só queria mais... Pela primeira vez tive dó de terminar um livro, fiquei economizando as últimas cem páginas.
Como já fiz outras vezes, li ouvindo a trilha sonora do filme, naquele meu velho ritual e imersão. Como não poderia falta, já estou a postos para assistir ao filme, mais uma vez, só que agora graças ao presente maravilhoso que ganhei da minha amiga Séfora.
Este é o melhor livro que já li até hoje. ?
Ellen256 01/05/2021minha estante
ahhh Me deixou com mais vontade ainda de ler


Cleuzita 01/05/2021minha estante
Ellen, estou deslumbrada com esse livro. Já amava o filme, agora posso dizer que amo o livro também. Faço um bem a si mesma, leia esse livro. Só dou um conselho, não faça anacronismo histórico. Esse livro foi escrito entre 1926 e 1936, tratando de um período de quase 60 anos antes, ou seja, tanto quem escreveu quando o período contato são distantes de nós... tem muita coisa que causa estranhamento e incômodo, como o caso dos negros, afinal somos de uma outra época. Se você conseguir esse distanciamento, vai amar essa obra prima.


Silvana (@delivroemlivro) 01/05/2021minha estante
Li em 2019 e classifiquei com 5 estrelas (o que significa ótimo), coisa muita rara de acontecer. O filme, apesar de algumas alterações, também é incrível!


Ellen256 01/05/2021minha estante
Obrigada pela recomendação, Cleuzita


Ellen256 01/05/2021minha estante
Quando terminar quero mt ver o filme


Cleuzita 01/05/2021minha estante
Oii Silvana, é ótimo mesmo. Sobre o filme, que é maravilhoso também, fez algumas alterações, na minha opinião necessárias, para conseguir resumir uma história tão imensa em algumas horas... Quero reler essa história no futuro


NEA BRITO 03/05/2021minha estante
Parabéns Colega, resenha maravilhosa...


Cleuzita 03/05/2021minha estante
Oiii Nea, obrigada pelo carinho. Muito bom te ver por aqui. Um abraço carinhoso pra você.




Iara.Antunes 25/04/2021

A minha primeira oportunidade de conhecer essa história foi no seu filme de 1940 um clássico do cinema com grande indicações ao Oscar e conquistou quase todos os títulos que foi indicado.
Após descobrir que era baseado num livro.
Levei muito tempo pra ler esse calhamaço sempre deixando pra trás. Iniciei no começo do ano, mas parei por uns meses e resolvi terminar.

A escrita da autora me surpreendeu ao longo da leitura como ela trás como cenário do fundo a guerra civil dos EUA entre os ianques e sulistas. Com as convicções políticas, questões morais e de patriotismo, as questões familiares e sociedade na visão de como uma mulher deve ser e nesse aspecto a protagonista Scarlett O'Hara não seguia esse padrão. Também apresenta as consequência da guerra para os vencedores e perdedores. A fome, a pobreza, os impostos. Como lado perdedor tento se erguer depois de perder. E as mortes tudo por um ideia, mas será que guerra foi algo bom para esse povo? Essa parte a autora trouxe muito elementos bom e consistente o que encanta a riqueza desse livro.

Agora Scarlett O'Hara definitivamente não foi uma personagem que me cativou muito pela sua personalidade egoísta, mimada, manipuladora e impulsiva. Mas ao algo da sua trajetória ele fica mais amarga e torna-se um líder e responsavél por muitas pessoas onde essa características ficam mais destacadas para não sofrer mais com a guerra e ficar a merce do lado ganhador.
Porém charmoso aventureiro Rhett Butler salva o livro em muitos momento pelo seu senso de moral mordaz e com isso ganha muito inimigos , mas ele sempre é moral da Scarlett falando o que ela precisa para amadurecer. O que deixa o livro com muitos diálogos de amor e ódio entre os dois, pois ambos tem a mesma personalidade, mas a diferencia de idade pesa muitas vezes.

E o grande final é quando Scarlett finalmente amadurece para questões morais e deixando um grande contexto aberto, mas a autora faz um fechamento muito bom com os sentimento dela e as principais pessoas envolvidas.

Acredito ser uma leitura muito boa pelo contexto histórico e da época, porém a atitude da protagonista não deu pra passar pano, por isso não ganhou meu coração, apesar ser uma história muito bem escrita e rica em detalhes.
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Lorena Tostes 04/04/2021

Voltei a fumar com o fim!
Meu deus, não acredito ainda no final desse clássico! Foi intenso e conseguiu arrancar cada pedaço de sanidade da cabeça, sinceramente deixou filhos órfãos!!! Um misto de ódio e paixão com essa heroína vilã. Carambaaaaa mas esse final me deixou arrasada. Leia pessoal mas com força no coração! Fumei 10 cigarros só no fim. Rsrs
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Eclipsenamadrugada 31/03/2021

Clássico!!!!!!!!
Longo, muito bem elaborado, a escritora Margaret Mitchell pensou calmamente em todos os detalhes, sem data para por um fim na história, e por incrível que pareça, todos os momentos tive muito prazer em ler, não houve momentos enfadonhos . Guerra infernal, onde a vida humana perde todo valor, e o ódio prevalece contundentemente. Muita luta para reconstruir a vida. Nenhuma humanidade às pessoas que eram postas a trabalhar para a recuperação da riqueza perdida. Uma história de amor, autoritarismo, egoísmo e muita crueldade. Excelente 5 estrelas.
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