Marjory.Vargas 19/09/2021"A fome lhe corroía o estômago vazio novamente e ela disse em voz alta: - Com Deus por testemunha, os ianques não vão me vencer. Vou superar isso e, quando acabar, jamais sentirei fome novamente. Nunca, nem nenhum dos meus. Mesmo que tenha de roubar ou matar, que Deus seja minha testemunha, jamais sentirei fome novamente."
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Se no início do livro eu só revirava os olhos e passava raiva com a Scarlett, ao final virei fã dela e torço pelo seu final feliz. Uma menina - ela tinha 16 anos no início do livro - que diante dos horrores da guerra se tornou uma mulher forte, guerreira, o pilar da família. Nem sempre concordei com suas atitudes controversas, mas entendi cada uma das decisões que ela tomou.
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E o que falar de Rhett Butler... Visto por muitos como um salafrário, uma pessoa de má índole, mau caráter, aquele que não presta... Mas um homem realmente apaixonado, dono de um grande coração. Não isento ele da culpa pelos acontecimentos finais, mas entendo por que ele já estava tão cansado de lutar por um amor que parecia que nunca seria correspondido...
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E o final... Ah, o final!!! Finalizo este texto chorando só de lembrar da parte final dessa história. Os anos da guerra tiraram tudo e fortaleceram Scarlett, mas o período pós-guerra foi o que ensinou a ela o que é sofrer. E é por isso que eu torço tanto por um final feliz para Scarlett O'Hara - e para o Rhett também. Apesar de teimosos e orgulhosos, eles merecem ser felizes. Juntos!!!
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PS: soube que há uma continuação, escrita por outra autora, pois Mitchell morreu alguns anos depois de concluir E o vento levou. Estou procurando a obra, porque eu preciso de um final "redondondinho" pra essa história.