Resenhas - E o Vento Levou

Tha.guedes 16/10/2022

O poder de um grande final
Acabei a leitura e precisei colocar por escrito minhas ideias. Margareth Mitchel afasta o leitor do seu livro de diversas formas possíveis: um retrato parcial da escravidão Americana, personagens odiaveis, sonsos, talvez humanos demais. É difícil engolir, ninguém gosta de ser ver refletido nessa gentinha, mas infelizmente nos vemos.


Que baita final

@elvira_leitora 14/10/2022

Ela é irritante, mas coitada
Uma história impecável sobre a guerra, mostrando um lado humano sem igual. A personagem principal é um nojo, entretanto é impossível não se afeiçoar. Brilhante

Fernanda631 06/10/2022

E o Vento Levou... parte 1
Foi o melhor livro de época que eu já li me referindo ao contexto histórico. O maior clássico,o maior enredo, tudo nesse livro foi conduzido perfeitamente. Uma leitura magnífica, os cenários e momentos da história são muito bem descritos. A personagem principal é uma mulher lutadora e forte, contudo também tem um caráter duvidoso.
No primeiro volume de E O Vento Levou percebemos uma Scarlett mimada, egocêntrica que não consegue perceber nada além de si mesma. Apesar de ter uma guerra acontecendo ao seu lado ela só consegue pensar em bailes e vestidos, isso vai mudando ao decorrer da obra. O contexto histórico é muito bem definido. História excepcional, é uma pena que tenha terminado de forma tão trágica. Mais de 1000 páginas de uma história envolvente, cheia de reviravoltas e com um enredo que faz com que mergulhemos nos diversos cenários e gerações.
Scarlett possui um gênio forte, personalidade marcante e um orgulho inabalável, além de mostrar suas facetas impulsivas e manipuladoras por vezes. Ela adorava flertar com os rapazes e perturbar as demais garotas que considerava suas concorrentes. No início da guerra ela tem apenas 16 anos e é obcecada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, e como ela é acostumada a ter tudo o que quer, não vai desistir tão fácil do seu pensamento que persiste em dizer que ela o ama.
Porém, Rhentt Butler aparece nessa história e ele logo fica encarando com a moça de opinião, difícil de domar e tão incomum em comparação com as outras que já conheceu. A história deles começa em um churrasco
Confesso que me incomodou muito a forma com que os negros eram tratados e também com a forma que as mulheres serviam apenas para cuidar do lar, mas Scarlet sempre obstinada, foi contra as regras da época e mostra que mulheres podem ter negócios e opinar pela própria vida, mas tudo isso tem seu preço.
Um relato apaixonante sobre a guerra civil norte-americana, a aristocracia sulista que ela abala e transforma, e a coragem de uma mulher que nunca se deixou vencer. Conheça a linda e tempestuosa Scarlett O Hara, personagem que está à frente do seu tempo. Uma das primeiras mulheres fortes na literatura, pois ela corria atrás do que queria não importando quem iria machucar ou magoar. Esse é um lado positivo por mostrar como ela é decidida, contudo um lado negativo por ela ser inconsequente.
Que livro Lindo e Maravilhoso, escrita, história e contexto histórico. É incrível como é envolvente, com uma escrita perfeita e encantadora.
Por mais que muitos leitores odeiem a Scarlett, eu particularmente gostei dela e pude me conectar à sua vontade de viver, lutar e principalmente sobreviver, uma menina mimada, arrogante e presunçosa, mas que ao decorrer da obra se torna uma mulher guerreira e responsável.
Contudo, Margaret Mitchell não focou apenas nessa personagem, mas também conseguiu dar vida e desenvolver todos os seus personagens, mesmo os coadjuvantes.
Scarlett O´Hara é uma das personagens mais icônicas de todos os tempos, sua personalidade é tão marcante a ponto de ficar gravada na nossa memória para sempre, se você não a conhece pode ter certeza que já viu alguma referência em outros livros ou filmes e séries.
É inegável que o livro é muito bem escrito, considero uma leitura obrigatória.
É claramente uma história de amor e ódio! tem como principal pano de fundo o período da Guerra Civil norte-americana.
Livro perfeito com a escrita maravilhosa!
Terminou de uma forma triste, mas real porque ninguém valia nada.
Um livro tão bem escrito que as vezes é difícil lembrar que você não está nesse universo e que os personagens só são personagens, um dos meus favoritos, super recomendo!

Amanda.Anoli 29/09/2022

Um baque tão grande...
Queria dizer que não sou muito de escrever resenhas, talvez ninguém a leia, mas precisava deixar escrito aqui o que eu tô sentindo. Essa leitura mexeu comigo de uma forma que eu jamais imaginei. Já tinha tentado ler E O Vento Levou outras vezes, mas me pegava meio entediada nas primeiras folhas. Isso me faz acreditar que sempre tem um tempo certo e que talvez se tivesse lido antes, não teria tido o impacto que tive agora. Tinha certeza que seria um romance lindo. E não foi lindo como eu esperava. Me deixou maluca. Me fez sentir mil coisas. Ódio. Raiva. Vontade de gritar. É meio doido pensar que um livro faça a gente sentir tudo isso. Mesmo que a Scarllet fosse terrível em diversos momentos, me peguei torcendo por ela e até me identificando com ela. Nas últimas páginas, tentei me agarrar à esperança de que aconteceria uma reviravolta que faria os dois ficarem juntos e quando não aconteceu parece que meu coração deu um pulo
Eu odiei amar essa história e ao mesmo tempo amei odiá-la.

Gabriela - @livrosdegab 28/09/2022

“Um relato apaixonante sobre a guerra civil norte-americana, a aristocracia sulista que ela abala e transforma, e a coragem de uma mulher que nunca se deixou vencer. Conheça a linda e tempestuosa Scarlett O Hara e o irresistível Rhett Butler, que a ama ao longo de todas as suas provações. Conheça a doce Melanie, o honesto Ashley Wilkes e os muitos outros personagens que habitam a esplendorosa fazenda Tara...”
Essa sinopse me enganou lindamente! Comecei esse livro esperando uma coisa e a cada capítulo ele me mostrava que era outra completamente diferente.
QUE LIVRO! Me tornei a nova pregadora de E o Vento Levou! Leiam, leiam, leiam!
Se você sempre achou que era uma história melosa de amor, assim como eu, achou errado e eu só posso te dizer: LEIA! Porque é muito, muito, muito, mais que isso. Me arriscaria a dizer que de meloso ele não tem absolutamente nada!
Esse livro cumpriu o seu papel de uma forma que eu acho que nenhum outro cumpriu na minha vida, até agora.
Pela primeira vez eu pesquisei os fatos históricos contidos em um livro (nem mesmo Napoleão em Guerra e Paz me fez querer entender uma guerra!), me vi relembrando (ou aprendendo, porque na escola eu só queria tirar nota suficiente pra passar em história) a Guerra da Secessão, o surgimento da Ku Klux Klan (eu não fazia ideia de onde tinha vindo nem do porquê!).
Lendo em conjunto com @maiferreira, refleti e discuti sobre a escravidão, sobre a falsa abolição e como todo esse costume ficou enraizado não só na América como no mundo!
Odiei Scarlett e me perguntei como as pessoas amavam essa personagem, chamei de burra uma centena de vezes, ao mesmo tempo torci o tempo inteiro pra ela se dar bem e ter um final feliz! É, é claramente uma história de amor e ódio!
Cada final de capítulo me fazia querer ler o próximo e no final chorei como há uns 5 anos não chorava com um livro!

Rafaela 21/09/2022

Aff, esse livro é pessimamente perfeito, nunca senti tanta raiva por adorar uma obra, é incrível como é envolvente, confesso que pensei que iria odiar, mas foi magnífico como consegui me conectar com a Scarlett.

FabAola 17/09/2022

Segunda leitura desse romance
O que sempre achei mais interessante nesse livro é o seu retrato de um amadurecimento. A história acompanha a Scarleth em seu auge na juventude, vivendo em um mundo de "sonhos", cercada de riquezas e de pessoas amadas, acreditando que aquilo tudo era inabalável. E quando menos esperava, ela vê esse mundo se despedaçando diante dos seus olhos, e todas as coisas inimagináveis para ela, acontecem de fato. E o que a faz ser um símbolo de força, é não ter se entregado para a situação, mas lutado com cada centímetro do seu ser, sem se preocupar com o que a sociedade achava ideal, mas sempre focada no que era realmente importante, poder sustentar a si e as pessoas que dependiam dela.

É interessante reler esse livro depois de um espaço de oito anos entre a primeira leitura e a atual, não digo última, porque daqui alguns anos pretendo ler novamente. Algumas passagens pude entender com maior profundidade, e algumas não pude ignorar, por serem extremamente absurdas. Continua sendo um dos meus livros favoritos, meu livro de cabeceira, porém não é livre de julgamentos. Há momentos em que não sei se a autora estava sendo irônica ou se realmente pensava daquela forma.

Ps: Sobre o Reth... Quando duas pessoas com o mesmo gênio se encontram, de um certo tipo de gênio, dificilmente conseguem ser felizes juntas, por mais que se amem. O orgulho sempre será uma barreira.

Tha.guedes 12/09/2022

Leitura difícil. Se eu não estivesse numa leitura coletiva provavelmente teria abandonado E O vento levou. Scarlett é chata, não consegui me conectar minimamente com ela. A decadência dessa galera do sul é o mínimo que esse povo merece.

É inegável que o livro é muito bem escrito, considero uma leitura obrigatória, pra todo mundo ver a patifaria que era esse mundo num passando não tão distante assim. Minha opinião completa do livro só vai rolar depois da segunda parte

Smirna.Lauree 02/09/2022

... E o vento levou
Eu não sei nem como começar especificamente esta resenha. E o vento levou foi um livro que realmente mexeu comigo de uma maneira que nenhum outro fizera. Com sua narrativa extensa, mas de fácil entendimento, abordando os melhores acontecimentos do livro até os mais banais, ele me fez sentir uma mistura terrível de sentimentos que não consigo nem descrever. Essa história foi algo que não foi como eu imaginava, tratou de coisas inimagináveis tais como racismo, desigualdades sociais, guerras, dentre outros. Eu chorei ao final dele pois não sabia como tirar aquele fardo pesado que deixou sobre mim, a leitura foi um pouco rápida, mas ao lembrar dos fatos, parece que foi tão devagar... Eu realmente me senti desolada no fim do livro, uma sensação de angústia e pena por ele não terminar como eu queria. E quando menos esperava, lá estava Scarlett, sua ganância e desejo pelo poder a fizeram sucumbir, e quando ele percebeu já foi tarde demais, eu ainda tinha esperança de que ela fosse feliz, mas o final um pouco aberto me deixou triste, assim como a injustiça com a personagem Melanie, tão bondosa e só o enxergava o bem, ela merecia o melhor, de mesmo modo, Rhett que amava Scarlett verdadeiramente, e vê-lo chorar me causou muita aflição a ponto de que me peguei chorando junto. Os filho dela, Wade, que tão novo teve que passar por momentos ruins, guerras, a falta de carinho da mãe. Ella que por ter sido atrapalhada não recebeu o amor necessário, e a pobre Bonnie que teve um destino tão cruel, Charlie e Frank também mereciam ser felizes, mas não foi possível. Eu esperava mais de Ashley, ele me desapontou um pouco. E Scarlett, sim, houve momentos que senti odio a respeito dela, mas no fim só sobrou a pena, e como o final foi em aberto, vou imaginar que ela tenha sido um pouco feliz após seu arrependimento.
A história faz jus ao nome do livro, pois realmente o vento levou...

DIRCE 29/08/2022

Tomei um porre
Tomei o maior porre durante a leitura deste livro. Sim , fiquei embriagada porque bebi em muitas fontes para ampliar meu parco conhecimento sobre a Guerra de Secessão, que não ia além de algumas lembranças do meu tempo de estudante ( ontem mesmo), e de algumas pesquisas que fiz ,durante algumas leituras das obras de W. Faukner. Desta vez , assisti a muitos vídeo - até documentário do History eu vi.
Minha curiosidade é devido ao fato da leitura torta que fiz. Sim porque embora todos digam que é uma estória de amor tendo como fundo a Guerra de Secessão , para mim é a História da Guerra Cível tendo como pano de fundo a saga da família O. Hara, sobressaindo como protagonista a mimada, infantil fútil etc... Scarlett O. Hara.
O curioso é que, embora eu tenha assistido ao filme e me deliciado com ele, não me recordo de ele ter causado tanto impacto em mim, e o que dele me restou, foi a marcante presença dos atores Vivien Leigh e Clark Gable , de tal forma, que se tornou impossível eles não protagonizarem as personagens no livro também.
Há os que veem livros comercial como sinônimo de ruim, entretanto, após a leitura de “E o vento levou “ - volume 1, me vejo obrigada a discordar, quer seja pelo aprendizado sobre a Guerra Cívl, quer seja pelo modo como fui arrebatada pela obra . Uma leitura fluida que me proporcionou horas e horas prazerosas.
# partiu O tempo e o Vento livro 2.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E o vento levou.

Enquanto fazia a leitura do volume 2, intencionava fazer um comentário sobre ele.
Entretanto, como faz um tempinho que concluí a leitura que o " Vento" acabou levando essa minha intenção.
Estou desmotivada, no presente, em tecer um comentário sobre tudo que achei do livro.
Só vou acrescentar que achei uma obra MARAVILHOSA, e embora eu tenha assistido ao filme pouco dele me lembrava. É um livro que vai para os meus favoritos, com certeza.

Raissa.Paes 21/08/2022

No primeiro volume de E O Vento Levou percebemos uma Scarlett mimada, egocêntrica que não consegue perceber nada além de si mesma. Apesar de ter uma guerra acontecendo ao seu ela só consegue pensar em bailes e vestidos, além de se mostrar uma péssima mãe para o pequeno Wade.

Raissa.Paes 21/08/2022

Talvez eu não devesse gostar tanto de Scarlett, mas gosto dela, porque ela é determinada e vai atrás daquilo que quer (muita das vezes sem pensar nas consequências de seus atos), e, principalmente não liga para o que o povo fala dela, ela faz o que lhe acha mais vantajoso para si mesma.
Nesse segundo volume, mostra uma Scarlett mais guerreira e batalhadora e menos mimada, apesar de ser vista pelos olhos dos outros dessa maneira, pois segundo os seus vizinhos e parentes ela trabalhava apenas por capricho, visto que na situação em que ela havia se encontrado pouco tempo antes era uma dura realidade da qual ela não queria estar suposta a voltar. E com toda a razão.

Alicorniio 11/08/2022

"Ela a ama...talvez esta seja a sua cruz"
É um livro difícil de ler em muitos pontos, tem muito racismo e eu sei que é oq a autora defendia e que ela não queria retratar isso só porque acontecia na época, mas sim porque era oq ela defendia
Os personagens do livro não são pessoas boas e na maioria não fazem qualquer questão de ser. Eu particularmente não a considero uma pessoa má, mas também não a considero boa, não sei explicar. Ela é uma pessoa que não tem limites, que faz coisas terríveis e se filia a outras que fazem tantas e isso me fez amá-la, pois é a personagem mais humana que já vi. Scarlett é a síntese de tudo o que há no ser humano, suas partes boas e ruins, todo o crescimento, amadurecimento, inveja e força. Uma protagonista absoluta, moldado à ferro e força pelo tempo e pela guerra. É fácil detestá-la porque é difícil não olhar para a personagem e reconhecer parte dela em nós mesmos.
Eu realmente acredito que em certos momentos não havia nada o que ela pudesse fazer e por isso eu não a julgo. Ela agia como precisava agir para sobreviver, era forte e fazia de tudo para ter o que queria e particularmente eu admiro isso. Admiro sua força e determinação, mas isso não anula o fato de que teve atitudes cruéis e desumanas
De certa forma a me lembra o Heathcliff k
E acredito que boa parte do julgamento que sofria era só por ser bem sucedida
Mas isso não a torna uma pessoa melhor e que só valorizou o que tinha quando de fato perdeu
Acredito que Scarlett e Rhett, o protagonista masculino de fato se amavam sim, mas além de orgulhosos demais para só dizerem, era óbvio que não daria certo
Acho que sempre foi um relacionamento fadado ao fracasso não só pelas pessoas ao redor, mas eram geniosos demais, inescrupulosos demais e não poderiam viver em paz jamais
Terminou de uma forma triste, mas real porque ninguém valia nada; e seja pela minha moral ou a falta dela, acredito que a personagem acertou em momentos em que a maioria não concorda. Quem gostaria de ser pobre? Quem não faria o mesmo ou gostaria de fazer para se ter aquilo o que quer?
Obs: Melanie é a pessoa mais adorável de todos os tempos. Uma verdadeira santa

Isa 07/08/2022

Desolador e Esperançoso
Como é possível que termine assim? Inacreditável! Quando tudo estava pronto para se resolver. Não me importa se tivesse 2000 páginas eu as leria com gosto se pudesse vê-los juntos e felizes. Não consigo prosseguir com o coração dilacerado do jeito que está após os últimos capítulos! Como pode acabar assim? É doloroso. Se ao menos Bonnie não tivesse morrido eles ainda conseguiram se acertar! Ah! Quanta dor, quanta decepção, e terminar com o final aberto desse jeito! Isso é cruel. Facilmente trocaria a morte de Bonnie por um final juntos. Enfim, prefiro acreditar que os dois estão alegres na Inglaterra ou em Paris, não importa, contando que estejam juntos.

Thalita 28/07/2022

Todos os personagens são bem explorados
O contexto histórico é muito bem definido, a leitura as vezes fica arrastada e as vezes passa mais rápido do que percebemos, mas de fato todos os detalhes que a autora apresenta ajudam a nos absorvermos dentro do universo de Tara, Atlanta e todos os outros lugares do século XIX onde se passam a história. Chorei em alguns momentos do livro e fiquei com bastante ódio em outros, Margaret conseguiu me despertar fortes sentimentos com sua escrita, uma pena que esse seja seu único livro, mas ao mesmo tempo vale o trabalho de toda uma vida.
Agora vou terminar de ver o filme kkkkk