... E o Vento Levou

... E o Vento Levou Margaret Mitchell




Resenhas - E o Vento Levou


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Dé C. 03/10/2013

Aquele tipo de livro que mexe tanto com você e te encontra tanto que uma resenha seria reduzir o irreduzível. calo-me.
Mi Hummel 26/12/2013minha estante
O silêncio. Sempre cheio de significado. Adorei. =)




Benicio 27/12/2022

Um verdadeiro melodrama
Ler esse livro é passar por uma montanha russa de sentimentos. Ao mesmo tempo que temos uma das melhores protagonistas femininas já escrita, temos uma história datada e com viés extremamente racistas, não quero entrar em debates sobre isso pois creio que há melhores pessoas para discutir o assunto, oq posso dizer é leia e tire suas próprias conclusões sobre esse livro.
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@Matcholo 18/06/2020

Terminei o tomo dois desse romance que deve ser lido por todos leitores do mundo. Como já disse o livro me surpreendeu muito, nada de água com açúcar como eu pensava e até muita adrenalina na história, texto super acessível daqueles que não da vontade de parar de ler nunca. Sem dúvidas Scarlett O'hara é um dos personagens da literatura que me deixarão mais saudade.
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Val | @livre_se_clube 11/02/2022

Um livro inesquecível
Tudo que um clássico romance poderia ter para ser inesquecível. Esperei muito para ler esse livro e terminei impactada.
O contexto da Guerra Civil americana é o pano de fundo da narrativa e tal contexto é forte na história e bastante polêmico no que trata da escravidão, romantizada na obra e recheada de comentários e episódios racistas.

Uma protagonista insuportável, porém bela, forte, valente e decidida. Um canalha apaixonado que vale por mil mocinhos sem graça.

Amores contrariados, o orgulho matando os destinos que poderiam ser felizes. Drama, mortes e sofrimento.
Com esse combo, o livro me prendeu até a última página, devorei os capítulos e queria muito saber mais do que acontece no final.
Pedro 11/02/2022minha estante
Resenha maravilhosa! Tenho esse livro em casa, deu até vontade de ler!




Gláucia 04/09/2010

Exceção
Geralmente não leio o livro após ter visto o filme. Aqui abri uma exceção por duas razões: não sabia da existência de um livro. A outra: sou apaixonada por esse filme. Então quis comparar.
O livro contém pequenas diferenças, que não interferem com a história, como por exemplo, Scarlett O'Hara teve um filho com cada marido e não apenas com Rhett Butler.
O principal diferencial do livro é que a guerra civil não é apenas um pano de fundo, mas sim contada detalhadamente, com todos os seus aspectos, seu cenário, personagens reais, suas causas e consequências. Muito bom para quem gosta de ler, se entreter e aprender.
Ana Maria 30/09/2010minha estante
O filme é realmente maravilhoso, sublime.
Amei sua resenha e mal posso esperar para ler o livro :)




Lucas1429 27/08/2023

O vento leva
Sem nenhuma vontade, iniciei este livro em um projeto paralelo com alguns amigos e conhecidos.

Fui mais um caido aos encantos de Scarlett O'Hara. Não atraído por seus trejeitos sulistas em um mundo tão perfeito em um momento de ebulição com a possível guerra da secessão sendo aos fundos tramada... mas por sua cabeça (oca e tão cheia, me perdoem do paradoxo).

Que grandes e épicos personagens. Scarlett, Melly, Mammy, Ellen, Gerald, Ashley, Rhet... acredito que por muito tempo trarei cada um deles comigo, devido às suas complexidades, às suas falhas, ao seu fator humano.

Não posso me estender muito, com a possibilidade de cair em spoilers e ser soterrado pelos amigos de grupo que ainda persistem na leitura. Basta dizer que vale cada página, cada página deste absurdo calhamaço escrito no século XX e que narra coisas tão problemáticas que a mesma visão, escrita hoje, renderia um baita cancelamento.

Tem de tudo. É um mundo que se despedaça, se usarmos o termo de Chinua Achebe, um mundo de sonhos, o Gottedamerung trazido por Ashley e vivido por Rhett, um mundo que se vai e dá espaço para um novo Estados Unidos, sob a ótica de um povo orgulhoso e, ao mesmo tempo, dizimado pela guerra civil. É a história da vida de Scarlett, mas não só dela, também de todos aqueles que rodeiam sua vida.

Mil e trezentas páginas foram pouco. A maior (literalmente) surpresa do ano, com sobras. Favoritado para a vida.

PS: Scarlett é a anti-ansiedade, consegue deixar tudo para amanhã, senti inveja dessa capacidade. No meu caso, só de pensar no amanhã já se foram as unhas... talvez por isso tenha lido com tanta voracidade, o amanhã poderia nunca chegar.
Aryana 27/08/2023minha estante
??????????




Luiz Pereira Júnior 26/07/2021

Politicamente incorreto, historicamente correto
Uma saga, um romance épico, uma longa história, um retrato do american way of life, um panorama de uma sociedade decadente em vias de mudanças... Sim, tudo isso (e bem mais) é o que se pode dizer de “E o vento levou...”. E o livro merece, sem dúvida, ser enquadrado, rotulado, classificado como tudo isso (e bem mais).
Nem vale a pena contar o enredo, já que é uma das obras mais conhecidas de todos os tempos e um dos filmes que, de tão clássicos, mesmo que não o tenhamos visto, temos a nítida impressão de que já vimos alguma cena dele em algum lugar perdido de nossa memória.
Li essa obra monumental (em todos os sentidos) em uma edição mais antiga, aquela da capa do cartaz do filme. Tive alguns acessos involuntários de riso devido à tradução dos nomes próprios (mas isso era comum na época, e não se torna um demérito para a leitura): Mellany vira Melânia, Suellen vira Suelena, Henry vira Tio Henrique... afinal, é um tanto estranho ler sobre um personagem chamado Tio Pedro em uma obra que se passa na mais estadunidense das guerras.
Além disso, também causa estranheza a tentativa de reproduzir oralmente a fala dos personagens negros, como se fossem caipiras, ignorantes, analfabetos e culturalmente inferiores. E nisso vai a maior polêmica do livro: sim, os negros são retratados exatamente como eram vistos na época da Guerra da Secessão.
Os protagonistas são bons em relação aos escravos, apenas pelo fato de os considerarem como inferiores e, mesmo assim, não os maltratarem. Mas, em momento algum, é possível perceber o tratamento igualitário dos brancos para com os negros. E isso chega a causar revolta, repulsa, espanto no leitor moderno.
Sim, o livro é politicamente incorreto avant-la-letre, ou, menos pedantemente, antes mesmo deste termo existir. Afinal, se a autora busca retratar como era o pensamento, como era a sociedade, como era a cultura e a ideologia da sociedade sulista daquela época terrível para os americanos, ela não poderia ter construído os personagens de outra forma.
E, sim, confesso que também pensei a mesma coisa que alguns leitores: o livro é bastante parecido com “Guerra e Paz”, mas se é um plágio ou não, deixo para os mais qualificados que eu julgarem a questão...
Vale a pena a leitura desse tijolão de mais de oitocentas páginas? Claro que vale, pois parece haver um pouco de tudo: narrativas (suavizadas) de guerra, romance beirando o sentimentalismo, descrições muitas vezes minuciosas de personagens e de paisagens, retrato de uma sociedade decadente (como já disse) mas que se nega a se ver no espelho, tramas rocambolescas que poderiam estar em qualquer novela da tarde, uma personagem feminina forte e inacreditavelmente amoral (para os padrões da época) e por aí vai. Bem, pra falar a verdade, só as maquinações de Scarlett para “nunca mais passar fome” já valem o preço do livro.
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@ruthlunang 19/12/2021

E o vento levou
Esse livro foi muito complicado de avaliar.

Scarlet é uma personagem irritante, egoísta e muito imatura. Ao mesmo tempo ela consegue ser forte e cuidar de todos ao seu redor, mesmo sem se importar com ninguém. A obsessão dela com Ashley é o principal motivo de todas as suas ações, e isso dá muita raiva. Ela foi uma personagem que eu não consegui gostar, mas também não consegui odiar.

Ashley é simplesmente um covarde! Nunca tomou iniciativa pra nada e ainda por cima alimentou as esperanças de Scarlet, mesmo sendo casado.

Melanie, coitada, mais ingênua impossível e ao mesmo tempo extremamente forte. Sempre ficou ao lado de Scarlet, mesmo ela não merecendo absolutamente nada!

Rhett!! O mais sensato e o único que tratava Scarlet da forma que ela merecia.

Além disso esse livro é recheado de racismo, o que incomoda demais. Porém esse livro foi escrito por uma pessoa racista, retratando pessoas que também eram racistas. Mas a escrita era tão envolvente e eu realmente fiquei curiosa pra saber como tudo ia se desenrolar, o que me fazia pensar nesse livro o tempo inteiro. O final pra mim foi perfeito e coerente, e por isso dei 5 estrelas.
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Gabriel Franco 10/06/2021

Boa história, mas com ressalvas
História muito boa, personagens que prendem a gente, seja pro bem ou pro mal, torcemos por eles e sentimos raiva às vezes. Detalhamentos históricos muito bons pra q seja possível entender o contexto em que cada situação se passa.

Scarlett O?Hara, beldade sulista mimada, que tinha tudo, menos o amor de quem ela mais queria. Temperamento extremamente forte, chegando a ser difícil de lidar. Pensamentos muito infantis, ela tinha uma maneira de ver as coisas de modo muito limitado, sem entender as pessoas e o real peso das situações, o que gerou tudo o que aconteceu com ela do meio pro final do livro.

O que me fez tirar estrelas foi o seguinte. Os capítulos, maioria deles são muito longos, o que pode cansar a leitura - usei audiobook pra ler várias e várias vezes, me ajudou demais. Mas isso não é o que mais me incomoda. Embora seja um livro escrito em 1936 que se passa entre 1861 e 1873, há muitas passagens com racismo extremamente explícito, o que pode incomodar algumas pessoas, como me incomodou. Há livros que se passam no mesmo período que não têm a mesma quantidade de passagens, comentários, falas, pensamentos e digressões racistas, que foram escritos antes desse que não têm tudo isso. Acho que refletem muito o pensamento da própria autora, que era sulista, nascida em Atlanta.

Fora isso, a história é muito boa, os personagens são marcantes e, de certa maneira, nos faz pensar sobre os comportamentos e pensamentos da personagem principal e como isso fez com que ela chegasse onde chegou.
Flavia 10/06/2021minha estante
E o racismo levou akkskkska




Marjory.Vargas 19/09/2021

"A fome lhe corroía o estômago vazio novamente e ela disse em voz alta: - Com Deus por testemunha, os ianques não vão me vencer. Vou superar isso e, quando acabar, jamais sentirei fome novamente. Nunca, nem nenhum dos meus. Mesmo que tenha de roubar ou matar, que Deus seja minha testemunha, jamais sentirei fome novamente."
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Se no início do livro eu só revirava os olhos e passava raiva com a Scarlett, ao final virei fã dela e torço pelo seu final feliz. Uma menina - ela tinha 16 anos no início do livro - que diante dos horrores da guerra se tornou uma mulher forte, guerreira, o pilar da família. Nem sempre concordei com suas atitudes controversas, mas entendi cada uma das decisões que ela tomou.
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E o que falar de Rhett Butler... Visto por muitos como um salafrário, uma pessoa de má índole, mau caráter, aquele que não presta... Mas um homem realmente apaixonado, dono de um grande coração. Não isento ele da culpa pelos acontecimentos finais, mas entendo por que ele já estava tão cansado de lutar por um amor que parecia que nunca seria correspondido...
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E o final... Ah, o final!!! Finalizo este texto chorando só de lembrar da parte final dessa história. Os anos da guerra tiraram tudo e fortaleceram Scarlett, mas o período pós-guerra foi o que ensinou a ela o que é sofrer. E é por isso que eu torço tanto por um final feliz para Scarlett O'Hara - e para o Rhett também. Apesar de teimosos e orgulhosos, eles merecem ser felizes. Juntos!!!
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PS: soube que há uma continuação, escrita por outra autora, pois Mitchell morreu alguns anos depois de concluir E o vento levou. Estou procurando a obra, porque eu preciso de um final "redondondinho" pra essa história.
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A Leitora Compulsiva 10/02/2023

Conhece-te a ti mesmo, homem.
Quando ouvia pessoas dizerem que a vaidade e ego eram capazes de destruir uma pessoa, eu nunca acreditei.

Sempre fui, por natureza, vaidosa e egocêntrica. E isso, em palavras mais claras querem dizer que: se fosse necessário passar por cima de alguém para satisfazer minha vontade, eu faria.

É, eu seria capaz desse escrúpulo.

Mas esse livro foi um verdadeiro confronto. Pela primeira vez, vi uma personagem que me desnudou a alma, que é tudo que sempre fui e ironicamente... Eu a odiei.

A odiei por tudo que representou e fez. Coisas que eu faria também, sem dúvida.

Deve ser verdade quando dizem que, quando você odeia algo em alguém, é apenas porque você faz aquilo com frequência e se condena.

Scarlett O'Hara me ensinou o que acontece com pessoas assim. Você pode ter toda a determinação no mundo, pode construir impérios com suas próprias mãos e tudo isso será de fato algo bom, uma característica dos vencedores, como Scarlett foi. Mas se o seu ego e vaidade não forem deixados para trás...

Você perde tudo que conquistou. Em um piscar de olhos.

Entendo agora porque esse livro é um clássico adorado por todos. Através de cada personagem eu aprendi uma dura lição de vida que, podem apostar: não vou esquecer.

Existem coisas mais importantes que vaidade e ego. E são elas: um coração nobre como o de Melanie e Ellen, uma mão disciplinar, como a de Mammy e Peter e uma franqueza realista, como a de Ashley e Rhett.

A lição desse livro é que jamais podemos ser uma Scarlett. Isso nos levará à ruína.

Eu nunca mais darei voz à minha vaidade e ego. Obrigada Scarlett, por não me deixar seguir o mesmo caminho que você infelizmente trilhou.
Caio 10/02/2023minha estante
Bela resenha.


A Leitora Compulsiva 10/02/2023minha estante
Obrigada:3




Dassa 21/02/2022

Sensacional.
Bem difícil descrever essa história, ainda mais meu primeiro clássico em TANTOS anos, sinto que agora ela já faz parte de mim. Não estou pronta para deixar os personagens, eles te tocam, te refletem, te condenam. Esse livro é uma obra de arte e, como tal, não é para apreciação de todos. No entanto, se você tem interesse pela historia dos EUA no século 19, ou gosta de uma história excelentemente construída, esse livro vai te encantar.
Rafael Kerr 21/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Brina 08/05/2020

"Pensarei nisso amanhã.(...) Afinal, amanhã é um novo dia." Provavelmente as 1.040 páginas mais bem lidas da minha vida. Só leiam.
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