Les villes invisibles

Les villes invisibles Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


180 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Pedro 15/01/2021

Uma leitura para ser feita sem pressa
Um livro poético que te faz viajar pela fantasia junto com os personagens. Com diálogos muito ricos e passagens encantadoras. Desejo retomar a leitura em outros momentos e adentrar, de outras formas, as cidades de Marco Polo, cheias de significados e interpretações.
comentários(0)comente



fev 13/01/2021

Esse é o tipo de livro que eu terei que reler para poder entrar mais a fundo. Não nego que tive dificuldade de entender algumas passagens. No entanto a leitura é bastante gratificante. Foi o primeiro livro escrito por Calvino que li.

Eu gostei bastante das descrições de algumas cidades, mas eu adorei as conversas entre Marco Polo e Kublai Khan. Um detalhe interessante que eu já tinha lido antes mesmo de começar a leitura é que todas as cidades descritas possuem nomes de mulheres. Eu achei super engraçado quando encontrei o nome da minha avó intitulando o nome de uma delas, a Eudóxia. rs

É meio lúdico. Preciso ler mais vezes.

Super recomendo.
comentários(0)comente



Joleana2 12/01/2021

Eu não sei ao certo por que gostei tanto desse livro. Sou uma pessoa muito concreta e tenho dificuldade em imaginar coisas tipo rostos, mas principalmente cidades, o que, é claro, tornou a leitura pra mim um tanto difícil (e isso me deixou frustrada no início). Pensei em abandonar, mas tem passagens e metáforas tão bonitas que reverberaram na minha cabeça, mesmo não sabendo se entendi realmente ou se as entenderei no futuro... Acabei por devorá-lo.
Pra mim, é um livro pra ser relido ao longo da vida.
comentários(0)comente



Natália 09/01/2021

Ceci n'est pas une resenha
"Os futuros não realizados são apenas ramos do passado: ramos secos.
— Você viaja para reviver o seu passado? — era, a esta altura, a pergunta do Khan, que também podia ser formulada da seguinte maneira: — Você viaja para reencontrar seu futuro?
E a resposta de Marco:
— Os outros lugares são espelhos em negativo. O viajante reconhece o pouco que é seu descobrindo o muito que não teve e o que não terá."



site: https://nataliahuf.medium.com/2021-em-livros-70a09c982d4
comentários(0)comente



André Meirelles 03/01/2021

Livro muito interessante. Uma mistura de Mil e uma noites, Jorge Luis Borges e Sandman. Cidades mágicas, oníricas, repletas de simbolismos.
comentários(0)comente



Angelica 04/12/2020

Cidades
Embora sejam descrições de cidades imaginadas, apresenta aspectos positivos e negativos de cidades reais.
comentários(0)comente



djoni moraes 08/11/2020

Grandes expectativas não muito retribuídas, mas bom livro, afinal.
Um livro que vale pelo seu lirismo (que é, por si só, muito belo, mas que em alguns momentos foi a única coisa que me manteve preso à leitura). Nesta narrativa, acompanhamos as andanças de Marco Polo (sim, o Marco Polo) pelas cidades do grande império do Kublai Khan. O narrador vai descrevendo cidade por cidade, desde sua arquitetura, geografia e etnografia, entremeando descrições que beiram o onírico. Talvez um dia eu retome essa leitura e veja tudo com outros olhos e até ache mais proveitosa, pois tenho a impressão que este um daqueles livros que florescem com o tempo.

"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço".
comentários(0)comente



Zé - #lerateondepuder 28/09/2020

As Cidades Invisíveis
Um livro para ler e reler muitas vezes, com reflexões profundas, mas de leitura leve e ligeira, não sem contar com um vocabulário um pouco mais rebuscado, necessitando das consultas ao dicionário.
São descritas na obra 55 cidades com nome de mulheres, subdivididas em 9 capítulos, sendo que o primeiro e último são bem diferentes, do segundo ao sétimo capítulos, estes com cinco cidades por capítulo. Cada cidade tem uma classificação específica em 11 títulos, que se relacionam a aspectos como sonhos, à morte, à memória, ao desejo e outros. Esses títulos e capítulos são combinados com base na análise combinatória, o que imprime um certo raciocínio lógico matemático ao enredo.
O livro tem toda a relevância porque as cidades são, na prática, o local onde a vida de todo mundo acontece. É nas cidades onde a deslocamento do trabalho para o lazer, da interação com os amigos, com os vizinhos, realmente, se dá no cotidiano de boa parte das pessoas do mundo todo. É em cada município, onde nós estudamos, onde acontecem as alegrias e as aflições, uma vez que lá se encontra nossa residência, nosso local de parada, onde moramos e vivemos, realmente.
Vale a dica.


site: https://linktr.ee/prof.josepascoal
comentários(0)comente



Maiana 20/09/2020

Quando o urbanismo encontra a literatura
No livro "As Cidades Invisíveis", o sagaz Itálo Calvino teve como pano de fundo as viagens do seu personagem, o famoso Marco Polo, o qual recebe a incumbência de escrever ao rei sobre as cidades conquistadas pelo seu exército.

Tendo viajado por 55 cidades, cada uma tinha suas peculiaridades, inclusive de nomes femininos bem exóticos.

Seus relatos chamam atenção por extrapolarem a dimensão meramente geográfica. Ele nos trás um descrição onírica, parecida com as de um "sonho", quando as coisas parecem não ter muito sentido. Tudo é muito lúdico! As cidades possuem cheiro, formas e revelam as experiências humanas existentes. Há sempre uma reflexão despretenciosa, deixando o leitor muito intrigado.

Com tanta sensibilidade em seus relatos, alguns críticos interpretam que ele não falava de cidades, e sim de mulheres. Outros diziam que ele "inventou" esses relatos e na verdade nunca saiu de um mesmo jardim. Veneziano que era, dizem que Marco Polo descrevia apenas as esquinas e bairros da sua cidade natal.

Apesar da desconfiança sobre a veracidade dos relatos, o rei (imperador) nunca deixou de ouvir encantado e curioso por cada uma das histórias.

Por Maiana Freitas para @urbanismo_empatico
comentários(0)comente



henriqueaveiro 06/09/2020

As cidades do passado, presente e futuro
Neste livro senti que a interpretação das cidades dependem diretamente do meu conhecimento, noção de mundo e talvez, até idade. Vejo que em muitos símbolos e metáforas usadas, além de lermos Calvino falando da vida, também percebemos cenários muito similares ao mundo moderno e sua dinâmica.

Vejo que são nos lugares estranhos que percebemos quem somos de verdade, lugares em cidades Invisíveis, empilhadas ou óbvias, ou lugares no diálogo com alguém que sequer ouvimos ou que ouvimos, ou nas iluminações em lugares que nos mostram dentre o inferno o que não é inferno, mas está perdido.
comentários(0)comente



Matheus 11/08/2020

Poético
Primeira experiência lendo Italo Calvino e gostei bastante. "Cidades Invisíveis" é um livro cheio de metáforas e alegorias, em que diversas reflexões orbitam em torno de um único símbolo: a cidade.

Por óbvio, a cidade aqui é não é reduzida ao seu aspecto geográfico, físico, mas dissecada em dimensões sentimentais, filosóficas, sociais e até mágicas.

Através de um diálogo imaginário entre Marco Polo e o imperador Kublai Khan, somos convidados a observar o fenômeno urbano em suas nuances, belezas e mazelas, impelidos a refletir como nos movimentamos nesse grande mecanismo construído pela civilização humana.

Ao final, resta apenas a inquietação que acompanha o ato de questionar a cidade (ou o mundo) que está à sua volta.
comentários(0)comente



Camila Borges 01/08/2020

Lindo, lembra um sonho
Marco Polo descreve para o imperador Kublai Khan as cidades que visitou. Uma delas é diferente pra quem olha de cima e para quem está dentro, na outra todo dia os objetos são jogados fora e substituídos por novos, em outra as pessoas se olham mas não se reconhecem. Esses são só exemplos das descrições do viajante: possuem elementos fantásticos, lembram sonhos mas ao mesmo tempo é muito palpável, fala sobre a humanidade e suas questões. Em dado momento Marco afirma:
"o império está doente, e o que é pior, procura habituar-se às suas doenças".(pág 57)

Livro lindo e que possibilita várias interpretações. Também é daqueles que precisa de releitura (e será um prazer) !!
comentários(0)comente



Lua 22/07/2020

Cidades Invisíveis narra uma conversa entre um viajante e um imperador, conversa que nos leva a divagar sobre problemas cruciais, e as vezes detalhes que mal percebemos. O viajante conta sobre suas cidades como se fossem mulheres, cada uma com um nome, e o imperador se interessa mesmo duvidando ser verdade. Parte importante do livro são os momentos de diálogo entre os rapazes, onde notamos o quanto o viajante leva Kubain Khan a dar mais valor as coisas simples da vida.

TRECHOS:

"Não faz sentido dividir as cidades nessas duas categoria [felizes ou infelizes], mas em outras duas: aquelas que continuam ao longo dos anos e das mutações a dar forma aos desejos e aquelas em que os desejos conseguem cancelar a cidade ou são por esta cancelados." (p. 36-37)

"A cidade de quem passa sem entrar é uma; é outra para quem é aprisionado e não sai mais dali; uma é a cidade à qual se chega pela primeira vez, outra é a que se abandona para nunca mais retornar [?]" (p. 115)
comentários(0)comente



Ariela 19/07/2020

Um livro que tocou meu coração
Como arquiteta urbanista e viajante, "Cidade Invisíveis" deixou meu coração quentinho e se você, assim como eu, se reconhece como uma dessas duas coisas, você precisa ler esse livro!
O livro é um conjunto de descrições de cidades que Marco Polo faz ao imperador Kublai Khan. Entre as descrições, se passam conversas entre os dois com reflexões marcantes.
A forma com que Marco Polo descreve as cidades que visitou é linda, te faz refletir e sentir.
O livro toca várias questões importantes de uma forma leve, como a comunicação entre as pessoas; como uma cidade está em movimento e se forma a partir da vivência de cada um; a relação entre a cidade e a memória, entre outros.
O livro é gostoso de ler. Apesar de curto, é um tipo de leitura que vale a pena levar devagar e curtir cada uma das frases.
"As Cidades Invisíveis" definitivamente tocou meu coração.
comentários(0)comente



180 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR