As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Matheus945 11/09/2019

Favoritadasso
Incrível, espetacular, lindo, primoroso, perfeito, obra prima, absolutamente tudo pra mim, em questão de grandiosidade acredito que só se compara com a bíblia primas.. eu precisava ler esse livro e vou reler ele milhões de vezes na minha vida, show de bola
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

indicado por tat
livro lido on line no site lelivros. tem que fumar para ler. sem viajar o livro fica sem pé nem cabeça. li, não fumo.
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Leo 03/03/2019

O livro é uma leitura obrigatória para quem quer abrir sua mente com novos referenciais e entender diversos acontecimentos de pontos de vista diversos. O livro parte da ambiguidade de um diálogo disposto em uma viagem por diversas cidades. O livro dá o gosto de viajar, mesmo sentado em uma poltrona e reconhecer toda a experiência que já se teve, entendendo como uma cidade pode oferecer o que possui, em suas características, e o que você consegue aproveitar, apontando cada experiência como única. Inicialmente a leitura começou lenta, mas fui me envolvendo e desfrutando da proposta única que o livro proporciona. Recomendo muito a leitura, especialmente para quem trabalhe com artes e criação.
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Raysa Valéria 14/02/2019

Leitura diferenciada
Livro bem diferentão, que desperta a imaginação, nos faz gostar ainda mais de viajar, pois traz reflexões sobre o que aprendemos e o que nos tornamos após aventuras entre diferentes lugares e pessoas. Além disso tem frases "prontas", bem inspiradoras! Leitura rápida.
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Filino 04/02/2019

Impressões e reflexões sobre cidades e vida(s)
Entre conversas intercaladas de Marco Polo e o imperador Kublai Khan, lemos sobre as impressões e particularidades de vários locais visitados pelo célebre navegador. Esses relatos, permeados de poesia e reflexões, contribuem até mesmo para uma nova perspectiva sobre a própria ideia de "lugar", moradia e rotina nas cidades.

Tenho que reconhecer que é um belo trabalho, ainda que o estilo não tenha me agradado.
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Biahhy 30/01/2019

As Cidades Invisíveis
Uma leitura um tanto quanto surpreendente; indicação da @tatianafeltrin que disse que foi um dos livros mais bonitos que ela já leu. Não tem como discordar, a experiência de leitura é única para cada leitor que irá se identificar de maneiras diferentes com cada uma das cidades invisíveis de Italo Calvino. O primeiro livro que leio do autor publicado pela @companhiadasletras e que já me despertou a curiosidade para ler mais.



Mais sobre o livro e a minha opinião a respeito no post no blog:

site: https://emmeioacalmaria.blogspot.com/2019/01/as-cidades-invisiveis-de-italo-calvino.html
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/01/2019

A história do livro acontece durante o século 13, quando o descobridor veneziano Marco Polo chega ao império de Kublai Khan após uma viagem de aproximados 30 dias. Naquelas terras, o protagonista do livro passa 17 anos, onde desempenha funções de diplomata na corte de Khan.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/978857402549
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Paulo 18/12/2018

A prosa de Ítalo Calvino é bela e flui como uma doce canção de primavera. Analisar um de seus trabalhos é um prazer e eu tive o privilégio de começar a conhecê-lo através de As Cidades Invisíveis. Não há como enquadrar o autor em um gênero literário. Mas, por conta de sua tendência a abraçar o fantástico e o maravilhoso, tive a oportunidade de colocar sua resenha em um blog que trata de fantasia e de ficção científica. Por essa razão curtam comigo estes poucos parágrafos a respeito de uma obra que eu podia falar por horas a fio.

Este não é um livro sobre personagens. Não há um protagonista humano aqui. Se eu posso mencionar um protagonista, ou melhor, protagonistas, são as cidades descritas por Marco Polo. Todas elas possuem algum tipo de característica que as tornam únicas na visão do contador de histórias. As conversas entre Kublai Khan e Marco Polo servem para dividir as várias seções narrativas. Mais adiante vou explicar por que estas seções existem. Por essa razão falar de personagens em As Cidades Invisíveis é fugir do propósito último do autor.

Somos guiados em uma intensa viagem por várias localidades diferentes. Se eu posso associar a narrativa a algum gênero literário é o de exploração, é o de viagem. Como em Herland, de Charlotte Perkins Gilman, onde a autora nos guia através de uma cidade e nos apresenta todas as suas características. A ideia geral é o da crítica social e a jornada pelas diversas cidades é a mola propulsora para isto. Mas, esta viagem é feita de uma maneira tão sutil que o leitor antes fica encantado para só então perceber o que se esconde por trás do maravilhoso. É uma fórmula genial.

Os capítulos são bem curtinhos, fazendo com que o leitor seja capaz de ler o livro em pouco tempo. Eu recomendo uma leitura mais homeopática, como se fossem pílulas de maravilhamento diárias. Escolha um capítulo e se deleite nas linhas de Calvino. Não há uma ordem de leitura específica... não existe um desenvolvimento lógico per se. É totalmente possível ler um trecho final e depois voltar para o início; quem faz a ordem é o leitor. Os mapas são meras ilustrações do que Calvino imaginou para estas cidades. Aliás, dizer que a arte de Mateo Pericoli é "mera" arte chega a ser um insulto. Ele consegue dar vida a algumas das dezenas de cidades criadas pelo autor.

Uma cidade é feita pelas nossas lembranças, nossas sensações a respeito dela. O que imaginamos a respeito de uma cidade é a realidade sensível da mesma. Nossas lembranças, nossas experiências. Marco Polo tenta explicar isso para Kublai em uma das interrupções quando ele pede que o viajante fale a respeito de uma cidade real e não uma de suas digressões fantasiosas. É difícil individualizar uma experiência única. Aí é que entra o papel do contador de história (e eu já chego nisso). Ao longo dos diversos diálogos que Marco tem com Kublai, o que ele comenta são as coisas que ele percebeu em suas andanças pelas cidades. Por isso que podemos dizer que a percepção sobre o universo que nos cerca é algo muito subjetivo. São as coisas e os ambientes que nos chamam a atenção; e o que nos chama a atenção não necessariamente vai chamar a do próximo.

Existe também uma relação de afetividade com a cidade. Seja um lugar que foi importante para você, ou algo que te faz recordar de um acontecimento. Todas as cidades estão em eterna mutação, mas todas elas possuem um pouquinho de uma história que pode ou não se relacionar a uma memória. Pode ser um letreiro, o cruzamento de uma rua, uma casa específica. Marco coloca que nenhuma cidade é estática no tempo e no espaço. Ele convida a Kublai a conhecer estas cidades e ter suas próprias experiências já que o habitar em uma cidade ou visitar uma é uma jornada também de autoconhecimento.

No começo a narrativa de Calvino se parece muito com um relato de cidades mesmo. Uma descrição das características de cada uma delas a seu governante. O aspecto fantástico vai brotando aos poucos e crescendo à medida em que o autor continua sua trajetória. Quando vamos nos dar conta, não conseguimos estranhar alguns aspectos absurdos como uma cidade dos vivos e uma cidade dos mortos no subsolo, ou uma cidade cujas casas estão suspensas no ar, ou uma cidade submersa onde as náiades habitam lado a lado com os humanos. Calvino introduz o fantástico com absoluta naturalidade e é por isso que é tão difícil para o leitor entender As Cidades Invisíveis dentro do gênero da fantasia. O livro tem muito de um romance de viagem e o fantástico não é um objetivo final, mas um meio para se chegar àquilo que o autor deseja.

Marco Polo é um narrador não confiável. Isso porque ele atua como um contador de histórias junto a Kublai. Para um contador de histórias o que mais importa é a manutenção do público atento àquilo que está contando. Claro que existe um compromisso com a veracidade dos fatos, mas os pormenores do mesmo ou como ele vai chegar a essa verdade é interpretativo. O contador pode embelezar certos trechos, aumentar certas verdades para que o leitor sinta a emoção do que está sendo contado. Ele chega até a usar o recurso de parábolas onde uma história é contada de forma a passar uma mensagem perceptível apenas no final do relato. Calvino nos dá uma aula sobre o ofício do contador de histórias.

As Cidades Invisíveis é uma pérola no meio de tantos bons livros que se debruçam sobre essa forma de narrar. A escrita é pura poesia na medida em que cada frase é pensada com muito esmero. É possível perceber até uma certa musicalidade nas linhas. As ilustrações de Pericoli também são lindas, mas eu gosto de pensar que eu acho mais bacana quando o próprio leitor busca criar sua imagem sobre o que Calvino está descrevendo. Não desmerece nem um pouco o trabalho do artista, é só uma preferência da minha parte. No mais, uma obra recomendadíssima a todo amante da arte da escrita.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Carla 29/01/2018

imaginação ou realidade!?
Mais uma leitura de Calvino e mais uma grata surpresa! Um livro bem escrito com uma narrativa suave, muito fácil de ler.
A história traz Marco Polo, o explorador veneziano, que vai até as cidades do império de Kublai Khan e deve trazer a este rei relatórios a respeito de suas descobertas acerca das cidades visitadas. A cada retorno de Marco Polo temos relatos e diálogos entre ele e o imperador dos tártaros que são de encher os olhos e a imaginação! No decorrer da narrativa as cidades deixam de ser meros espaços geográficos delimitados por outras cidades para serem espaços de subjetividade, emoção e complexidades dos moradores e moradoras de vivem em cada uma delas. Todas as cidades citadas por Marco Polo têm nomes femininos.
A obra pode ser lida na ordem em que consta no índice ou por números (todas as cidades são numeradas), tal proposta está no prefácio do livro, indicado aos leitores uma inovadora forma de desfrutar a leitura!
Com essa obra, Ítalo Calvino ganhou o prêmio “Antonio Feltrinelli”, um dos mais importantes prêmios da Itália.
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Eduardo.Silva 16/01/2018

"Um guia fictício citadino "
Num diálogo entre Khan e Marcos Polo vão se delineando panoramas de citadas que este vai a desenhar para aquele ouvinte.
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e os Livros 30/10/2017

"A minha impressão é que você nunca saiu deste jardim"
Italo Calvino foi um dos maiores escritores italianos (nasceu em Cuba) do século 20. Seus escritos vão de romances a tratados sobre diversos assuntos. Para muitos, sua maior obra é “As Cidades Invisíveis”, uma releitura imaginária dos encontros do navegador veneziano Marco Polo com o imperador mongol Kublai Khan.
Toda a obra é permeada de descrições fantásticas sobre 55 cidades com nomes femininos conquistadas pelo imperador, cada uma delas com traços e características diferentes.
Marco Polo encanta o imperador chinês através de suas mirabolantes representações minuciosas de cada cidade, repletas de exageros, mistérios, encantos e desencantos, tornando de certo modo inacreditável a existência delas. Para Marco Polo, o que interessa narrar não é o trajeto que o fez chegar ás cidades, mas como elas são. Kublai Khan vê o navegante como um mensageiro que pôde conhecer de perto aquelas cidades conquistadas que ele próprio não viu por falta de tempo..
As histórias contadas por Marco Polo carregam um misto de metáforas e alusões ao desconhecido, remetendo às grandes descobertas humanas, deixando visível o encantamento que por vezes pode estar somente na mente do navegador, sem de fato nunca ter existido, como fica claro em um diálogo entre os dois personagens, quando o imperador diz ao navegante: “Não sei quando você encontrou tempo de visitar todos os países que me descreve. A minha impressão é que você nunca saiu deste jardim”.
Repleto de dúvidas e indagações acerca de suas cidades conquistadas, Kublai Khan no fundo se vê como alguém que precisa se alimentar de ilusões, e ele encontra essa necessidade na figura de Marco Polo, que o conduz a uma crescente viagem ao mundo do fantástico e irreal. No fundo, cada um deles precisa imergir na imaginação para encontrar o sentido de um mundo novo cheio de descobertas.
Um enredo tão mirabolante assim poderia se tornar cansativo se não fosse a maestria de Calvino em relatar e descrever de forma magnífica cada ação da história. Seu estilo grandioso torna acreditável todo aquele enredo absurdo, majestoso e emocionante de “As Cidades Invisíveis”.
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Fabíola 08/09/2017

As cidades invisíveis
Um livro curtinho (200 páginas) e extremamente profundo.
Este foi meu primeiro contato com esse ícone da literatura européia do século XX (Italo Calvino). Quem ainda não teve oportunidade recomendo!.
Alguns poderão afirmar que é um livro difícil, que o escritor possui um alto grau de erudição, que só estudiosos da área conseguirão compreender. Discordo! Sim, será necessário um pouco de conhecimento linguístico, mas isso não significa que Italo não soube passar sua mensagem.
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Vamos para história...quem nunca gostou de ler um livro de aventuras, ou que alguém contasse através de simbolismos, artefatos, atitudes teatrais, uma narrativa incrível?
Minha imaginação foi as alturas com os personagens da obra. Temos dois: Marco Polo um grande viajante veneziano e exímio contador de fábulas e como seu ouvinte, mas atuante o imperador mongol Kublai Kan. Tudo gira em torno das narrativas de Polo, cada passagem é baseada em uma cidade, todas com nomes femininos...fiquei encantada com as mensagens por trás de cada uma...o poder de escrita de Italo é indescritível... observar a humanização e desumanização através das fragmentárias histórias trouxe-me perpelixidade.
Uma obra que guardarei em meu interior...
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"- Você viaja para reviver o seu passado?- era, a esta altura, a pergunta do Khan, que também podia ser formulada da seguinte maneira: - Você viaja para reencontrar o seu futuro?
E a resposta de Marco:
- Os outros lugares são espelhos em negativo. O viajante reconhece o pouco que é seu descobrindo o muito que não teve e o que não terá."
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Claudio 16/08/2017

Que livro!!!
Que livro!!!
Marco Polo apresenta ao Grande Kublai Khan as cidades (que ele nunca irá conhecer) do seu grande reino, porém de uma forma um tanto diferente.

Marco Polo se expressa pelos sentimentos e por suas percepções e não por descrições das cidades, enquanto Khan ao ouví-lo constitui seu reino e todos os reinos que existiram, que existirão e os que poderiam vir a existir.

Nessas conversas cada cidade descrita é uma boa metáfora sobre o que vida, sobre o que é o viver e os caminhos a se seguir.

Acho que é um livro para ser lido com calma e relido várias e várias vezes!

"Obrigada a permanecer imóvel e imutável para facilitar a memorização, Zora definhou, desfez-se e sumiu. Foi esquecida pelo mundo".
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Anderson 12/07/2017

Revendo a(s) cidade(s)
Ouvimos comumente que “As cidades invisíveis” é para ser lida aos poucos. Sim, isso é verdade, porém, recomenda-se mais uma segunda leitura. Isso porque, ao ler percebe-se que estamos diante de leitura fluente e envolvente, o que em muitos casos, está associado a menor complexidade e interpretação de uma obra. Mas, este, não é o caso! O estilo escolhido por Calvino com histórias curtas, associadas ao uso de ricas e distintas palavras, mas não por isso impossíveis de serem interpretadas, de época e contemporâneas, somadas a cada conto a temáticas que se repetem no título, mas nunca no conteúdo, são ingredientes utilizados para nos conduzir ao mundo de diálogos entre Kublai Khan, um rei, e Marco Polo, um viajante, e que mais parecem estarem sonhando do que acordados (a ponto de duvidarem em seus diálogos se estão vivos ou mortos).
Khan desafia constantemente Marco Polo e esta parece ser a chave que o rei utiliza para dizer “Vá! Fale do que deve ser dito, mas não da maneira como usualmente se diz”, abrindo campo às histórias que enebriam entre ficção e realidade.
O livro tem um “que” dualístico. As cidades falam de morte e vida, de terra e ar, dos vivos e dos mortos, de referências e espelhados e algumas outras. Une passado e presente, como nas cidades que não tem precedente em nossa realidade, como as de afeminado nome e as que existem hoje como Nova Iorque.
Entre as várias metáforas utilizadas a melhor é a de fazer com que o que chama, dando nomes muito femininos, têm grande aproximação, nos fragmentos de nossos dias. Ou seja, embora se tenha um punhado de histórias de cidades, no fundo são todas partes das quais já vivemos e presenciamos no mundo moderno, sobretudo nas metrópoles. O livro lembra muito as cidades que temos dentro das nossas próprias cidades.
Os termos não aparecem, assim, diretos, mas, vívidos, de forma poética, perpassando importantes conceitos das ciências humanas, sociais e do espaço, tais como a Geografia e a Arquitetura, estão: pobreza versus riqueza, conurbação e inchaço urbano, estruturas e suas formas, formas e suas funções, signos e significados, o social e o individual, guerras e destruições, o sítio e o lugar, entre tantos outros. É, por este viés, um livro para rever a(s) cidade(s) por outro ângulo, o da poética. Daí sua magnitude (5 estrelas). Recomendadíssimo, sobretudo aos estudantes das áreas de estudo citadas.
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@literatotti 25/06/2017

"Os futuros não realizados são apenas ramos do passado: ramos secos"
"-É tudo inútil, se o último porto só pode ser a cidade infernal, que está lá no fundo e que nos suga num vórtice cada vez mais estreito.
E Polo:
- O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
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