O Chamado de Cthulhu e Outros Contos

O Chamado de Cthulhu e Outros Contos H. P. Lovecraft




Resenhas - O Chamado de Cthulhu e Outros Contos


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Wellington V. 04/03/2010

Cthulhu fhtagn...

(Ainda falta citar as referências bibliográficas. Far-lo-ei em breve).

Êta seleção de "viagens" mais estranha, sô... O cara (o autor, para ser mais exato) que escreveu os textos não só sabia unir descrição e narração (e ao que parece também dissertava muito bem) como legou-nos algumas dicas caso desejemos escrever sobre temas sinistros e similares aos seus. Detalhe: essas dicas estão reunidas em um capítulo -- no final do livro -- escolhido especialmente pelo organizador e tradutor da obra: Guilherme Braga.

Eu digo "viagens" e não me engano -- mesmo. Aqui, o termo carrega consigo acepções como "delírio", "percurso", "alucinações" (de cunho literário, óbvio), etc. Pôxa vida, contemos nos "nossos calejados dedos delicados (ooohhh...), porém firmes, a quantidade (limitadíssima, portanto) de obras que influenciaram tanta gente, como o músico Cliff Burton(1), Jorge Luis Borges(2). Ainda no que diz respeito ao interesse do contrabaixista norte-americano pela obra de H. P. Lovecraft, podemos ouvir os trechos "perturbados", sinistros e coisas do gênero na canção "The Call Of Ktulu"(3), do disco "Ride The Lightning" (1984) e "The Thing That Should Not Be", do album "Master Of Puppets" (1986) -- esta com uma letra cheia de referências diretas ao "Chamado de Cthulhu".

Estou trabalhando num artigo "meio sério, porém descompromissado" sobre os (possíveis) paralelos entre "O Chamado de Cthulhu" e o que me parece que seriam regiões do universo (mundos?) habitadas por seres amorfos (ou disformes) que, de tão malévulos, superariam o que entendemos por "demônios". Tais regiões seriam citadas por Kardec(4) em "O Livro dos Espíritos", uma das mais importantes obras que compõem a parcela literária da Doutrina Espírita.

Não sei se terei terminado de ler o conto -- "O chamado..." --, até ter publicado esta resenha crítica (até porque "a coisa anda meio crítica", heh-heh). Mas isto é certo: à noite, antes de ir dormir, leio "O chamado..." enquanto ouço, com fone de ouvido, "Chtulhu fhtagn'", do Kratarknathrak (Aaave Mariaaa! Isso me parece nome de mais uma daquelas entidades criadas por Lovecraft, e denominadas pelo mesmo como "Os Grandes Anciãos"). A canção "Chtulhu fhtagn'" pertence ao disco "Antichrist" (2000). Possui passagens pegajosas (no bom sentido, claro), lentas e sinistras (sim, você já deve ter cansado desse papo de "sinistro"...), as quais poderiam se encaixar bem como trilha sonora de algum filme sobre a entidade com cabeça de polvo, cujo habitat é uma espécie de limbo. Tema perfeito como influência para bandas de black metal. Ai, ai: eu e minhas peculiares digressões. Fazer o quê?

Posso dizer mais só mais algumas coisinhas, posso? ô, minha gente, então vamos lá: o Urban Dictionary(5) traz uma breve -- porém concisa e objetiva -- descrição dessa história de Cthulhu e Grandes Anciões. Sobre estes últimos, diga-se de passagem, numa livre tradução de nossa parte, que "(...) foi dito que Eles retornarão, causando insanidade mundial e violência descuidada antes de finalmente destituírem a humanidade."(6) Deus! Já devem ter começado por R.O.H, "antiga" R.d.V., ou seja, a "Rosa de Vidro" de "A Última Rosa Viva", filme de Sérgio C. Gelassen, baseado em fatos reais -- até demais, heh...


NOTAS

(1) Clifford Lee Burton (1962-1986), um dos melhores baixistas de rock do mundo, morto em acidente de ônibus em 27 de setembro de 1986. Seu último registro de estúdio é o terceiro album do Metallica, "Master Of Puppets", um dos clássicos do Thrash Metal, referência até hoje para várias bandas. Faixas como "Orion" (instrumental) e a intro de "Damage Inc." provam o poder criativo e maestral técnica de Burton com o seu instrumento.

(2) Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (1899-1986), escritor e ensaísta argentino. Foi um incansável leitor de enciclopédias.

(3) Cuja composição é atribuída a Hetfield, Ulrich, Burton, Mustaine. O título original desta canção era "When Hell Freezes Over" (algo como "Quando o inferno terminar de congelar").

(4) Allan Kardec (1804-1869), graduado em Matemática e Psicologia, o codificador da Doutrina Espírita ou Espiritismo.

(5) Urban Dictionary: Cthulhu. Disponível em: (http://www.urbandictionary.com/define.php?term=Cthulhu). Acesso em: 04 mar. 2010.

(6) Idem.
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Ítalo 22/10/2010

O Arqueólogo do Terror

Se você pensa em ler HP Lovecraft saiba que ao fazê-lo irá ser tragado para um mundo sombrio e desconhecido, com sua própria realidade distorcida, povoada por seres abissais e antigos que com um mero vislumbre levam um homem são ao tormento da insanidade.

Não espere por estacas cravadas em corações sangrentos, castelos mal assombrados, zumbis, lobisomens... O que verá são descrições detalhadíssimas de culturas há muito esquecidas e que deveriam ter permanecido assim.

HP Lovecraft é o arqueólogo do terror.

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Bruna 07/03/2011

Excelente!
O Chamado de Cthulhu e Outros Contos me deixou de queixo caído.

A biografia de Lovecraft, no início do livro, (assim como o apêndice, no final) já me deixou muito impressionada. É uma ótima introdução aos contos, que são de uma sobrenaturalidade diferente das a que nós normalmente temos acesso - são insanos, mórbidos, assombrosos, pútridos. E o estilo de escrita do autor é brilhante: conciso, objetivo, consegue passar todo o clima sombrio e obscuro das histórias narradas.

Certamente lerei outros livros de Lovecraft - mais um autor cujo estilo passei a admirar.

Altamente recomendado, principalmente aos que gostam de histórias de terror!
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criscat 24/05/2012

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Henrique 24/06/2013

O CHAMADO DE CTHULHU E OUTROS CONTOS
Muito inspirador.
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thaugusto 02/11/2010minha estante
A tradução é extremamente fluida. Não acho que leitores de outros tipos tenham problema em acompanha-la.




Ítalo 27/08/2013

Bom para iniciantes
Um ótimo livro para quem nunca leu contos de Lovecraft e que gostaria de começar a ler mas não sabe por onde. São vários contos curtos e alguns dos mais conhecidos então a leitura é rápida e empolgante. O trabalho de tradução é excelente o que faz sua leitura fácil e sem confusão.

Recomendo bastante!
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Maisa 06/02/2014

Um clássico que vale a pena conhecer
Um surpresa desse livro, que merece destaque logo no inicio desta resenha é a escrita do Lovecraft. Considerando sua época e a data em que os contos foram publicados, achei sua escrita muito atual. Seus contos, são bastante interessantes e inteligentes, sempre trabalhando no assunto do horror misturado a um misticismo (difícil caracterizar esse estilo). Ele consegue passar muito bem ao leitor a tensão e o medo dos personagens.

Não acho que há pontos negativos a serem mencionados, mas um fato que me incomodou durante a leitura é que seus contos em sua maioria tem uma certa "fórmula" de serem conduzidas, o que me trouxe ao final do livro algum desgaste.

Como dito, um clássico que vale a pena conhecer, H. P. Lovecraft foi uma grande influência a maioria dos autores de terror e suspense da atualidade.
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Marcos Fontes 16/02/2017

Meu primeiro contato.
Esse foi meu primeiro contato com Lovecraft e confesso que esperava muito mais, principalmente do conto que dá nome ao livro e acredito ser o mais famoso, mas fiquei um tanto decepcionado. A linguagem é muito rebuscada, o que fez com que eu tivesse que voltar e reler certos trechos ao me encontrar perdido na história. Enfim, mesmo com essa leve decepção, não desisti do autor e pretendo ler outros escritos do mesmo! A propósito, O Modelo de Pickman foi o meu conto preferido!
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Diego Rodrigues 15/08/2014

Início de carreira
Infelizmente, como sempre ocorre quando eu atribuo grande expectativa sobre um produto literário, cinematográfico, etc, acabei de ler o Chamado de Cthulhu e outros contos e não consegui encontrar tudo aquilo que esperava do tão alardeado horror de H.P. Lovecraft.

Não consegui imersão completa em nenhum dos contos, ao ponto de ter que reler algumas páginas ou trechos por me perceber perdido nos acontecimentos, muito devido ao vocabulário rico e rebuscado do autor, mas acho que ainda mais pelo seu esforço constante em detalhar tudo de maneira a parecer especialista e conhecedor de todos os aspectos que permeiam as histórias, como arte, ciências, arquitetura, etc. Reconheço os méritos do autor que se mostra muito culto e ao mesmo tempo perturbado.

Ainda não desisti dele, pois pelo que li e ouvi em podcasts, suas outras obras são mais elogiadas e bem resenhadas. Inclusive ele mesmo relata ter ganho um prêmio em 28 com o "A cor que caiu do céu".

Dos contos desse livro o destaque mesmo é para O Chamado de Chtulhu, que conseguiu me fisgar um pouco mais do que os demais e acho que isso se deve principalmente ao fato da criatura ser descrita em detalhes e ser visualizada de fato pelos personagens.



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W. Pardim 09/11/2014

O Chamado de Cthulhu
O livro é bem introduzido, mesmo sendo pequeno, não conheço muitos romances de terror onde o trama é tão bem colocado em poucas linha e ainda sim dar aquele suspense, eu li porque ouvi falar muito bem dos livros dele, e não me arrependi, o escritor realmente mostra que entende de ocultaria e de criação de relação entre os personagens, dando vida e matéria. Muito bom!
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Gabriel 04/09/2015

Incrível
Comecei a ler este livro por recomendação, esperando algo totalmente aterrorizante, o que encontrei foi melhor que esperava, os contos não são super aterrorizantes mas te deixam desconfortáveis, muito pela minuciosidade na explicação dos detalhes, sons, cheiros, enquanto você lê é possível sentir praticamente o que o personagem em questão sente.

Outro ponto que achei bem interessante é como somos jogados na história sem saber muito, ou sabendo muito pouco, Lovecraft te deixa às escuras para você viver o mesmo que os personagens, como já disse não te causa um terror, somente um certo desconforto....e uma pequena dica para você que irá ler, esteja com o notebook ou Smartphone apostos já que você irá precisar, tem muita coisa nesses contos que te deixam curioso, além de referências que são citadas com certa frequência.
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Tauan 23/09/2015

Em minha busca por uma literatura de horror que realmente me deixe com medo eu alcancei O Chamado de Cthulhu, meu segundo livro do H. P. Lovecraft.
Neste volume encontrei alguns bons contos, como Ar Frio, que fala de metafísica e alquimia; e até alguns com potencial de assustar, como O Modelo de Pickman (que eu li no silêncio das 3 da madrugada), que traz criaturas sobrenaturais que "atormentam" um artista e servem de inspiração para sua arte pouco ortodoxa.
E é claro O Chamado de Cthulhu, que inicia os mito de Cthulhu, mas como disse Lovecraft, os seres humanos nunca poderão entender totalmente Cthulhu, pois sua existência vai além da compreensão mortal.
O conto diz que Cthulhu havia dominado a Terra uma vez e que, um dia, ele o faria de novo. Ele teria ficado preso em uma cidade de pedra, chamada R’lyeh, no fundo do oceano, mas que um terremoto trouxe parte da cidade de volta à superfície, e consequentemente apareceu também o culto a Cthulhu.
Não se preocupem em tentar pronunciar o nome, pois, segundo o autor, qualquer tentativa do homem de pronunciar Cthulhu seria, na melhor das hipóteses, uma aproximação.
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Serpris 29/04/2024

Bom, antes de mais nada preciso registrar que estou pasma com o fato de eu ter gostado, e muito, do livro.
Pessoalmente não sou das maiores fãs do autor. Em contatos anteriores com outras obras nunca consegui aproveitar muito. Me incomodava muito com o estilo de escrita e mil repetições de roteiro, que me pareceram sempre preguiçosas.
Pois bem, água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Para a minha completa supresa, me vi pela primeira vez, no meu quarto livro do Lovecraft, tendo uma leitura muito fluída e muito proveitosa. Fiquei super investida nas histórias e o material extra no fim do livro fechou com chave de ouro.
Comecei revirando os olhos e saí, por incrível que pareça, gostando muito do material. Claro que ainda tive os contos que gostei mais e os que gostei menos, inclusive os que não gostei nada, mas dessa vez isso não diminuiu o valor da leitura num todo.
Conseguiu o grande feito de me fazer dar o braço a torcer.
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Pri 15/11/2016

{Resenha} O chamado de Cthulhu e outros contos - Blog As Meninas que leem livros
Sou apaixonada pelo horror e suspense. Vi muito de Stephen King, por exemplo. Li ainda mais. Poe, também. Tá, minha experiência resume-se mais a esses autores.
Este pequeno livro foi meu primeiro contato com Lovecraft assim, a fundo. Cheguei a começar a jogar um RPG narrado por um amigo baseado nos contos do autor, mas não completamos, foi aí que li um pouco mais sobre ele. E, quando a Hedra nos deus a oportunidade de ler os diversos contos publicados, eu fiquei muito contente e me esbaldei.

Aí... Bem, acho bom falar um pouco de Lovecraft, pois não são muitos que o conhecem ou a sua obra. E nisso o livro já começou acertando, pois Guilherme acerta uma bolona ao apresentar o autor ao leitor incauto. Ligue sua playlist mais sombria e venha adentrar neste universo conosco!
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/09/resenhao-chamado-de-cthulhu-e-outros.html
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Everson Rodrigues 28/12/2016

Leitura rica em poética e imaginação, porém longe de ser perfeita.
Todo grande fã de literatura de terror contemporânea já esbarrou alguma vez no nome "Lovecraft" e sua fama de pioneiro no gênero. Fui sedento lê-lo e, ao final, confesso que de certa forma esperava que ele fosse uma autor mais completo, mais diverso. É de se reconhecer e até aplaudir a riqueza imaginativa de seus contos. De fato, alguns possuem uma mitologia embasada e bem estruturada e, outros, apenas como contos de horror, conseguem por meio de um realismo na linguagem, tornar a sensação de horror palpável, real. Porém, essas qualidades não tornam Lovecraft (pelo menos nessa coletânea) um autor invicto. Ele é um autor que possui certos defeitos bem visíveis, e o que mais me incomodou foi notar uma fórmula pronta em praticamente todos os contos do livro: (o conto começa lento, com excesso de detalhes e não progride na dinâmica até chegar um clímax brusco, um susto, que pega o leitor de surpresa e mostra o fantástico, finalizando o conto). A riqueza imaginativa do enredo em alguns deles até obscurece essa robotização, mas em uns isso deixou uma monotonia grande e a famoso "susto" às vezes não é tão impactante e climático. A linguagem rebuscada ora atrapalha a leitura, ora aumenta o clima de mistério. E o mesmo digo sobre o detalhismo. Em alguns contos isso aumentou a tensão pois dava um aspecto físico ao terror do conto. Em outros foi pura encheção de linguiça até o clímax aparecer.

Melhores contos: O modelo de Pickman (cenas de um detalhismo brilhante e assombroso), Dagon (curto, instigante, com um terror gradual), O Chamado de Cthulhu (o clássico que é bem estruturado e tem um final marcante).
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