Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Tangerina do Yoon 22/12/2021

Esse livro se propõe a te sugar para um mundo incrível, futurístico e envolvente, li antes de assistir os filmes que são uma obra prima a parte em que também não deixou em nada a desejar. Tudo incrível !!! Eu não tenho como não falar que ler Philip K. Dick, não conhecia. Mas então, uma pessoa me falou dessa obra com tanta propriedade e quando li eu entendi que é por você entregar aquela.historia que é construída e depois descontraída e você fica procurando situações que acha que vão se mostrar e o autor te mostra diferente do que você esperava. Até o fim não tem como saber o que vai acontecer e isso é uma sensação extraordinária em uma leitura, ao menos pra mim! Cinco estrelas com louvor!
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Henri 30/01/2022

E se os androides só quisessem ser livres?
O livro narra a história de um caçador de recompensas que é designado para caçar alguns androides fugitivos.

Um questionamento que vem já no título do livro é: Os Androids sonham? Quer dizer, eles possuem aspirações e objetivos de vida?

Eles são explorados pelos humanos, mas ao terem consciência disso eles fogem, mas e se eles só queriam viver uma vida livre, assim como os humanos?

No mais, o livro é incrível, cheio de reflexões sobre o que é estar vivo, sobre o que é empatia e o que é ser humano.

Super recomendo a leitura!!
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Tatah 15/10/2017

"Ela tem seios que sorriem"
Ler esse livro, pra mim, foi ter uma experiência bipolar. Eu realmente fiquei fascinada pelo universo desse mundo de 1992, depois de uma guerra que fechou o céu com uma poeira radioativa, que praticamente eliminou a humanidade e os animais e fez a Terra se tornar um local desolado. Toda a filosofia e mitologia construída sobre os androides, o que são humanos, qual a linha de diferenciação e essa ideia que a empatia também pode ser forjada é muito interessante. E é ótimo também ver como o filme eliminou certos aspectos mais absurdos e construiu horrores um monte de conceitos que estão só nas entrelinhas desse universo (exceto o estupro - curiosamente, a cena de sexo do livro é realmente interessante e não um abuso sexual como no filme), enfim, é intrigante.

Mas ao mesmo tempo, se aparecia uma mulher na história, androide ou não, não dava pra suportar. Não tem como eu me interessar por Deckard quando seu caráter é misógino ao extremo, e não sendo só uma construção de personagem. Isidore também é misógino, os androides machos são misóginos, e o autor/narrador principalmente também é. Eu me incomodei horrores com as descrições psicológicas extensas de muitos personagens masculinos e SOMENTE, literalmente SOMENTE descrições físicas e muito focadas nos SEIOS das personagens femininas. Chega ao ridículo de, no meio de uma discussão filosófica entre os androides, no meio de uma fala feminina que pontuava algo crucial sobre o entendimento deles mesmos, o autor vir descrever que os seios dela eram empinados e subiam e desciam. Tipo, sério mermo? Isso me tirou totalmente da narrativa diversas vezes, me fez ficar com raiva, desiludida e destruiu meu aprofundamento na história.

É bizarro ver que um autor como Philp K. Dick consiga ter ideias tão futuristas e interessantes sobre a humanidade mas não consiga tratar uma personagem mulher com o mínimo de dignidade. Sofrido.
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Livia1405 18/03/2020

Sonhemos
Apesar de não ter lido a muito tempo atrás, essa é uma leitura bem filosófica e a releitura foi essencial para captar algumas das nuances do livro. É muito melancólico, mas muito bom!
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Maikel.Rosa 09/02/2022

Nesta que foi, talvez, a história de maior sucesso de PKD, impulsionada pela versão cinematográfica de Ridley Scott, não precisei de muitas páginas pra relembrar o porquê de sua genialidade.

Como ele mesmo disse antes do lançamento do filme, este e o livro são obras que se complementam. Assim, nem tudo o que está em uma está em outra, a começar pela profundidade filosófica que uma arranha, enquanto a outra mergulha.

Muito mais do que uma perseguição a androides, o romance nos faz duvidar da própria natureza da vida. O que é ser orgânico? O que é ser sintético? Humano? Robô? Falso ou real? O tempo todo nos perguntamos isso junto com o protagonista, que vive em um mundo pós-guerra repleto de imitações insuficientes do que seria uma vida satisfatória.

Tudo é duvidoso: a ovelha no quintal; um programa de televisão; um messias que faz você sentir o que ele sente; um homem capaz de ressuscitar animais; uma promessa de vida nova em um planeta dominado pela poeira; o amor de uma androide. Todas coisas que podem ser reais, mas será que têm mesmo que ser?

Philip K. Dick é o mestre das perguntas - as respostas dependem do quanto você acredita no que vê.
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sara320 05/01/2022

precisaremos também de caixas de empatia?
primeiramente, falar sobre a ambientação do universo de blade runner criada pelo philip é essencial. eu não consegui parar com a leitura, tudo foi muito intenso, divertido, dinâmico e reflexivo. eu fiquei cada vez mais curiosa sobre a humanidade das máquinas e a robotização humana; pensativa sobre a nossa realidade em comparação com a do livro (sabendo o quão parecidas são as duas); e também preocupada com o futuro da raça humana, a qual se encontra em risco: já não vivemos num mar de ?bagulhos?, indiferença e solidão?
assim como os androides, os quais muitas vezes nem sabiam que eram seres artificiais, podemos nos deparar com um deserto desconhecido por nós ao acessarmos o nosso interior. a nossa identidade que vive.
a leitura vale muito a pena!
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Davi Busquet 08/04/2021

Os limites da empatia
A ficção científica, sempre empenhada em descrever a artificialidade, já apresentou incontáveis maneiras através das quais uma inteligência "fabricada" expressaria seus desígnios e desejos em relação aos seus criadores, os seres humanos. Da obliteração completa até a transcendência intelectual, as IAs já experimentaram de tudo no meio literário. Contudo, e se a reflexão não mais se encontrar no campo da consciência e sua inteligência objetiva, racional, e sim em algo mais sutil, como a empatia?
A capacidade de se colocar no lugar do próximo, compreender seus sentimentos e entender as consequências da felicidade e do sofrimento, quando estes são aplicados a outro ser, é uma característica puramente humana. Será? Como toda boa reflexão de Philip K. Dick acerca da realidade concebida, esta é outra que se camufla na ficção científica para levantar mais uma polêmica: o que faz de uma entidade um ser humano?
No mundo de "Blade Runner", livro inicialmente batizado de "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?", androides são seres artificiais proibidos na Terra futurista e arrasada por sucessivas guerras nucleares. Porém, diferentemente da imagem tradicional de robôs metálicos com fios e engrenagens à mostra, androides são fisicamente idênticos aos seres humanos (às vezes, até mesmo, superiores).
Seu corpo, órgãos e tecidos sintéticos são fabricados para se tornarem indistinguíveis de um sistema orgânico humano (imitando inclusive a inteligência e a consciência), mas com apenas uma exceção: a empatia. Androides não sentem apreço pela vida de seres humanos. Androides não lamentam nem mesmo a vida de seus semelhantes ou a própria, tamanha a indiferença que a falta de empatia causa em suas personalidades artificiais.
Philip K. Dick, mais do que especular um futuro improvável — onde máquinas orgânicas em tudo nos superam, em um mundo estéril e abandonado em prol de colônias em outros planetas —, cria uma dúvida fundamental no coração e mente de cada leitor, quando o desafia a provar para si mesmo até onde vai sua própria humanidade e empatia, e se esta última está assim tão longe da simulação de personalidade que um ser artificial de fato expressa quando tenta imitar a verdadeira vida.

site: https://www.instagram.com/davi_busquet_br
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Bu 01/08/2021

Que livro bom...
Muito bom livro, extremamente filosófico antes de tudo, cada reflexão que temos que fazer depois de cartas jogadas pelos personagens, todos os personagens tem papeis de extrema importância, até mesmo os Zé ninguém.

O filme complementa muito bem, Quem gosta do filme vai gostar também do livro e visse e versa.
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Blur 16/05/2020

Blade Runner - Livro
Um livro de ficção científica que reúne diversas questões filosóficas, principalmente sobre o existencialismo e razões do ser.

Acrescentando a isso, a ambientação do livro é feita em um universo futurista, com presenças de androides entre humanos, porém totalmente possível de acontecer em uma realidade futura.

Considero um livro excelente para quem está iniciando ou tem curiosidade sobre a temática de ficção científica. No meu caso, tornou-se um dos meus livros favoritos desse gênero!

Observação: O livro e o filme são bem diferentes, porém são histórias complementares ao universo dele.
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lucasangelooo 06/11/2020

O quão grande nossa empatia deve ser para sermos verdadeiramente humanos?
Um androide está realmente vivo ou é só uma percepção sua por ser um ser com empatia?

Philip K. Dick nos faz mergulhar nos questionamentos filosóficos, sociais e espirituais.
Excelente obra de ficção cientifica.
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Beto 21/01/2023

Ser obrigado a fazer o que não quer, mesmo que você não perceba isso. Acho que o Dick falava as coisas de forma sensitiva, vendo além do tempo. Acredito que muito dessas metáforas dele ele nem percebia que ia criando enquanto escrevia.
Mas você vai entendendo, vai lendo o que ele escreve e lendo ele também. Esse futuro dele é todo anacrônico e louco. Adorei.

Thais.Outor 22/03/2023minha estante
Esse livro é surreal




Danilo 02/12/2021

Legal.
O título deveria continuar como o original: androides somham com ovelhas elétricas? Como várias coisas que ando lendo ultimamente, o que seria um humano de verdade? O fato de termos empatia nos normas humanos? E humanos que não tem empatia? O que deveria acontecer com eles?

O livro é tem uma narrativa melhor que o filme, com algumas cenas de ação, mas o que deixa legal o livro é como Rick é pacato e normal, assim como qualquer um de nós.
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dani 25/03/2021

Um clássico da ficção científica
Quando penso em ficção científica, logo me vem à mente naves espaciais, teletransporte, dinossauro, alienígenas, muita ação e aventura. “Androides sonham com ovelhas elétricas?” me surpreendeu, já que encontrei poucos ou quase nenhum desses elementos aqui.

Aos poucos nos é revelado um cenário desolador. A Terra passou pela Guerra Mundial Terminus, deixando uma poeira radioativa pairando no ar, quase todas as espécies animais foram extintas e as condições são péssimas para os seres vivos que sobreviveram. Boa parcela dos humanos considerada Normal, ou seja, com determinado QI e capazes de se reproduzir, emigrou para a colônia em Marte. Os que ficaram vivem uma vida medíocre e sob uma ameaça: androides rebeldes que fogem da colônia e vêm se refugiar na Terra.

Para resolver esse problema, temos Rick Deckard: um caçador de androides que recebe uma recompensa para cada um que ele “aposenta”. O desafio de Deckard aumenta quando recebe a tarefa de caçar um grupo de androides do modelo Nexus-6. Eles praticamente só se diferenciam dos seres humanos em um ponto: apenas os humanos são capazes de sentir empatia. Ou será que não? (Essa pergunta fica no ar)

Outro personagem interessante é John Isidore (diria até mais interessante que Deckard). Ele é um Especial, considerado com QI inadequado para emigrar. Tudo que circunda Isidore é essencial para entender a questão da empatia. Também nos deixa com raiva, com esse absurdo de segregar as pessoas com base no QI.

Diria que esse livro acima de tudo é uma obra filosófica. Propõe muitas críticas, dilemas e paradoxos sobre a (con)vivência humana. Há questões de ética, moral, religião, meio ambiente. É um livro que incomoda e até faz “bugar” o cérebro em diversos momentos.
Um dos pontos mais geniais foi o paralelo traçado entre a mídia e a religião. A relação que as pessoas têm com os dois é semelhante: ambas são fonte de entretenimento e esperança. O autor consegue tornar essa relação ainda mais interessante com revelações que ocorrem perto do fim do livro.

Não poderia deixar de citar que a representação feminina é péssima. Primeiro temos Iran, a esposa de Deckard, neurótica e quase sempre com mau-humor. Nem as androides escapam, representando a objetificação da figura feminina. (Manas, temos que começar logo a revolução. Ou vamos continuar sofrendo esse sexismo até em Marte).

Os extras dessa edição são ótimos. Incluindo a última entrevista com o autor e posfácio com análise da obra pelo tradutor, Ronaldo Bressane. Morri de rir quando ele compara um dos personagens com o Faustão, juro que pensei a mesma coisa durante a leitura.

Só não concordo com a jogada de marketing de mudar o título para “Blade Runner” na capa, que é o nome do filme, não do livro.
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Lah 16/03/2021

Reflexivo
O que era para ser uma história sobre robôs acabou se tornando uma grande reflexão sobre o que nos faz verdadeiramente humanos.

A capacidade de sentir empatia foi o tema central da história, além de tratar sobre o sentimento de solidão, preconceito, e a triste analogia da relação de um mundo quase sem animais verdadeiros.
Bu 16/03/2021minha estante
Vou encaixar nas leituras mais próximas.




Manu 22/05/2021

animais de mentira
Tinha criado muitas expectativas erradas desse livro mas n deixou de ser um boa leitura.
No início achei que seria uma aventura futurista científica mas a narrativa foca em uma visão mais filosófica e imediata (o período de tempo é bem curto).
Demorei um pouco pra entender totalmente o contexto, acho que poderia ter sido de uma forma mais rápida.
Gostei de como foi levantada as questões, as cenas entre andys e humanos foram MUITO confusas mas foram incríveis.
O mercenarismo retratado com uma espécie de religião foi uma jogada muito foda mas na minha opinião foi mal desenvolvida a relação disso com aqueles aparelhos de empatia lá.
A questão dos animais de mentira achei que teve uma jogada muito mais emocional, mas acabou sendo desnecessariamente exagerada o que não me agradou.
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