Redenção de Um Cafajeste

Redenção de Um Cafajeste Nana Pauvolih




Resenhas - A Redenção de um Cafajeste


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hyocha 04/03/2022

Primeiro livro da Nana mais longo que li e gostei muito, a escrita dela é bem simples e cativante e as histórias bem criativas, gosto muito!!
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Duda 28/02/2022

Traição tem perdão?
Fala que amei a leitura é uma palavra muito forte! De fato não amei, mas gostei bastante, confuso eu sei.

Logo no início fiquei bem incomodada com o Arthur, ele é realmente um cafajeste como se diz o título. Em vários momentos me sentir enojada, porém uma parte de mim entendia ele, pelo passado dele. Apesar que nada justificar os atos dele.

Fiquei incomodada também com a Maiana, em boa parte do livro se mostrou bem submissa de um modo, que, ela aceitava os surtos do Arthur. Mas tirado isso, gostei muito dela, estudiosa, trabalhadora.

Sério pra mim traição não tem perdão!

Gostei bastante do final, sério sem palavras pra esse final!

O livro em si retrata muito alguns relacionamentos da vida real. Obs: Tem gatilhos.
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Giza.Souza 23/02/2022

Cafajeste mesmo
Amei a história, eu acabei lendo o segundo e o terceiro antes, acabei pegando spoiler, mas mesmo assim a história não perdeu a graça muito pelo contrário foi muito boa, cara o que o reizinho fez foi muuuuuuuito foda, Maiana sofreu viu ..
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Karina 11/02/2022

Cafajeste com C maiusculo
Esse livro me incomodou muito, demais! A Nana toca na ferida de realidades de muitos relacionamentos, não romântizou o Arthur até ele comer o pão que o Diabo amassou com muita farofa e coiote para descer na guela. Que ódio dele, que macho alfa escroto, julgador (projeta a sua baixeza a falta de caráter na Maiana o tempo todo, desconfia do caráter a todo momento sendo a ele faltar valores) machista até o último fio de cabelo, sustenta um relacionamento abusivo e tóxico mas no final se f..e eu aplaudo de camarote pois foi uma redenção e tanto.
Agora Maiana se submeter a todos os absurdos de Arthur até me rebelar também me incomodou muito a mulher em mim. Ô menina trouxa! Mas quando descobriu as falcatruas de Arthur se torna seu inferno particular e eu gostei foi muito.
Livro viciante que você não quer largar
Só não dou 5 estrelas pois a falta do r do nome da Maiana me deixou incômodada . E Dantela também confundiu meu cérebro, seria tão mais fácil Daniela ou Donatela mas isso é com a Nana ??
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Leeh 09/02/2022

Se você gosta de romance Hot, esse é um bom livro
Infelizmente não sou hoje muito fã de romance erótico, pois determinadas cenas e descrições na minha concepção, não condizem com a realidade. Porém, as vezes é para isso que lemos. Para sair da Realidade.
Neste romance da Nana, Arthur se apaixona por Maiana , contudo é muito difícil para ele acreditar num amor sincero e puro. E por isso, haverá muita confusão envolvendo o casal principal.
Uma história que revela que as vezes as pessoas que apoiamos não valem apena e as que desacreditamos são as que realmente nos surpreendem.
Confesso que não gostei das partes eróticas e por isso li de forma automática e rápida. Porém, se você assim como eu não gosta de muito dos eróticos e mesmo assim quer ter uma experiência com a escrita sensacional da Nana, vale muito a leitura , porquê é um livro com conteúdo. Tem história e muitos detalhes.
Indico a leitura.
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Drikahk 20/01/2022

Bom
Um clichê atual com cenas eróticas, possui vários gatilhos, não é uma leitura tranquila. É bem descrita as cenas.
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Maria.Paula 07/01/2022

Adorei
Confesso que a sinopse desse livro nunca me despertou muito interesse, mas depois de ler alguns livros da autora resolvi dar uma chance e só consigo pensar em como já deveria ter lido esse livro antes.
Você vai do ódio ao amor com o Arthur e com Maiana coitada, sofre tanto que você só quer consolar e abrir os olhos dessa menina.
Um romance cheio de emoções que com certeza vai te fazer querer devorar o livro pra ver o desfecho.
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Pri 15/12/2021

Comprei a trilogia numa viagem a bahia q fiz em agosto. Esse primeiro livro foi o q eu mais gostei. Vc conhece bem os 3 amigos e no fim é uma linda história de amor. No estilo de os brutos tb amam hehehe
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Flavia.Freitas 11/12/2021

Sensação agridoce. Perdeu a chance de ser ótimo
Sou fã dos livros da Nana. Li várias histórias dela e me apaixonei pelos personagens e seus dramas e amores. Mas esse deu uma sensação agridoce. Eu poderia ter gostado mais do livro se o mocinho não fosse o típico macho escr*t*. E toma escr*t* nisso.
Arthur é simplesmente irreal. Ele é rico, lindo de morrer e bom de cama. Usa as mais diversas táticas de sedução para levar mulheres para a cama, onde ele as usa e faz o que quer com elas e depois descarta como se fossem lixo. Criado e mimado pela avó, cresceu acreditando que por ser rico e bonito, não encontraria uma mulher que pudesse amá-lo, só encontraria interesseiras e que por isso nunca, jamais poderia se apaixonar. Quando conhece Maiana, fica obcecado por tê-la na sua cama e, por ela ser irmã de Juliane, uma de suas recentes mulheres descartadas, logo arma um plano com a mesma para conseguir conquistar Maiana. E quando fica sabendo que ela é virgem, aí o escr*t* mimadinho da vovó fica mais obcecado ainda. Não gostei dele no início devido a suas atitudes e pensamentos diante das situações, mas eu esperava mudar minha opinião mais à frente, o que não aconteceu, e eu tomei mais asco ainda dele.
Já a Maiana, gostei dela logo de cara. É estudante de História, trabalha num escritório de advocacia e sustenta a mãe e a irmã. Aliás, a mãe da Maiana nem pode ser chamada de mãe, pois sempre ensinou as filhas que elas deveriam usar sua beleza para atrair homens ricos para sustentá-las. Juliane segue os "conselhos" da mãe, mas Maiana recusa, o que faz com que a mãe a trate muito mal. Tudo o que ela quer é se formar e trabalhar como professora. Devido a um mal-entendido, ela vai atrás de Arthur, briga com ele e deixa o cara obcecado. Claro que ela também fica atraída e é aí que o joguinho de sedução começa.
Maiana se apaixona, mas tudo o que Arthur quer é levá-la para a cama. Ele usa várias táticas, e é quando começam as atitudes mais podres dele, pois reage com preconceito a tudo o que cerca o mundo de Maiana. A casa pobre, os amigos, os lugares que frequenta... Outra coisa que me deixou incomodada demais foi que, mesmo vendo como Maiana era, ele insistia que ela era como as outras e que só queria o dinheiro dele e que por isso mais cedo ou mais tarde teria que descartá-la. Aí ele vai com a vovó e conta tudo para ela, e a avó, mesmo sem conhecer Maiana, usa a história triste dos pais de Arthur para dizer que a moça não vale nada e que ele não pode se deixar dominar. E Arthur ACREDITA, senhoras e senhores!!! Um homem feito, empresário de sucesso, conhece uma mulher diferente das outras, mas prefere acreditar nas palavras da avó do que entender que existem mulheres diferentes das que ele é acostumado a lidar. Parecia um adolescente imaturo e inexperiente! Mas isso eu não engoli mesmo, tá certo que é ficção, mas tem certas coisas que não dá para aceitar de tão inverossímil.
E a trama desanda em cenas de sexo e situações surreais. Arthur é escr*t* do início até mais da metade do livro. Ele engana, ele trai e não respeita Maiana. E trai mesmo, sob a justificativa mais idiota. Aliás, ele é um completo idiota. São muitas cenas de sexo entre eles, cenas que me incomodaram como nunca nos livros da Nana, incluindo passagens em que Maiana diz “Não” várias vezes, ele não atende e continua fazendo o que quer, para no final ela ter um orgasmo (???). Assim não dá! São cenas de sexo que achei excessivas, pois sabia que Maiana ia descobrir a verdade, mas isso demora a acontecer e a vontade era sair pulando várias partes para chegar logo no que interessava.
Quando Maiana descobre... aí vem a virada. Ela o abandona e faz ele sofrer mesmo, deixa o cara no chão. E eu achando que era pouco, pois já tinha detestado ele e nada ia me fazer gostar. Ele sofre e eu quase, quase mesmo, senti pena dele. Mas o meu ranço já estava instalado. A meu ver, era imperdoável. Ele não merecia Maiana. Como todo livro do gênero, sabia que eles iam acabar juntos. Mas a forma como acontece é rápida demais para tudo de errado que aconteceu antes. A mudança é muito brusca. O final é fofo, mas não queria que ela tivesse ficado com ele. Acho que Matt, amigo do Arthur e que apoiou Maiana nas horas mais difíceis, era quem devia ter ficado com ela. Sei que o próximo livro da série é dele, mas queria que fosse dele e da Maiana, para o Arthur assistir a tudo de longe para aprender a ser uma pessoa melhor. Aí sim, talvez, ele pudesse encontrar outra mulher que o fizesse saber o que é amor de verdade.
Dou 3 estrelas porque não é um livro que não vale a pena. Como coloquei acima, a sensação é agridoce. Maiana é uma querida, mocinha forte, apesar de ingênua no início, logo aprende a ser mais esperta. A história de vida dela é muito forte e interessante. Como sempre acontece nos livros da Nana, não é só sexo, tem o drama por trás. Amei todas a vezes em que ela pisoteou Arthur e como ela reagiu quando conheceu a avó dele. Vibrei também quando ela finalmente reage diante de uma mãe e uma irmã tão ruins. E amei o final das duas criaturas, daqueles finais que me fez pensar em punição do destino. Achei bem feito e ainda me fez rir.
Enfim, “Redenção de um Cafajeste” é um livro que tem coisas boas e coisas muito ruins. A escrita da Nana é muito boa e envolvente. Mas vai ficar longe de ser dos meus preferidos. Da Nana, prefiro a série “Segredos”. Arthur tirou o Theo do meu posto de mocinho odiado. Theo conseguiu me conquistar, o que não aconteceu com Arthur. Espero que a história de Matt no próximo livro me impressione melhor.
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flaflozano 02/11/2021

O quanto de sexo tem nesse livro : 5/5
Quão explícito é :4/5
Drama: 4/5
Coerência : 4/5
Romance : 4/5
Contra -1 tem tanto sexo que enjoa

Naquele momento, outro casal se aproximava da mesa e eu os olhei, encontrando os profundos olhos verdes do homem sobre mim. Era alto, elegante, ombros largos,
visivelmente atlético e muito bonito. Seus cabelos loiros eram arrepiados, a pele bronzeada, os traços angulosos e masculinos.
Olhou-me de um jeito tão intenso e direto, que por um momento pensei que me conhecia.
Mas então me dei conta que seus olhos expressavam um interesse genuíno e desviei o olhar
um pouco sem graça, notando que estava acompanhado de uma bela morena escultural.
- Até que enfim chegou, Matheus! – Exclamou Antônio. – Pensei que tivesse desistido. Ele pareceu demorar um pouco a responder, ainda me fitando. Mas por fim apresentou a acompanhante como Vivian e, enquanto a moça cumprimentava os outros, voltou-se novamente para mim, parado ao meu lado. Sua voz era grave e um pouco rouca:
- E você, quem é?
Eu o olhei, mas antes que respondesse, Arthur surgiu ao lado dele, fitando-o duramente e dizendo baixo:
- Minha namorada.
- Namorada? – O loiro fitou-o e seu rosto se tornou ainda mais bonito com o sorriso amplo.
– Tá falando sério, Arthur?
- Muito sério. Assim como a sua acompanhante deve ser sua namorada.
- Não, apenas amiga. – Deu de ombros e me olhou de novo, dizendo sem arrependimento: - Desculpe. Por um momento pensei que fosse uma visão do paraíso e me perdi nesses olhos prateados.
Achei graça do seu tom meio brincalhão, meio sério. Mas Arthur não pareceu gostar nem um pouco. Sentou ao meu lado, passou o braço em volta do meu ombro e quase rosnou:
- Não ligue para essas cantadas ridículas dele. Parou no jardim da infância, inclusive a sua inteligência.
O outro riu, mas ainda me olhava.
- Não vai me apresentar, Arthur?
- Para quê?
- Deixa de ser mal educado. – E ele mesmo se apresentou: - Matheus Sá de Mello. E você?
- Maiana. – Estava achando engraçado o ciúme de Arthur. Sem necessidade. O amigo dele era muito bonito e atraente, mas para mim não importava. Eu só conseguia ver Arthur pela frente.
- Maiana ... – Repetiu, baixo.
- Cara, some daqui.
- Calma! – Riu da agressividade do amigo. Logo a morena que o acompanhava se debruçava no ombro dele e nos fitava com um sorriso. Matheus apresentou-a: - Minha amiga Vivian, meus amigos Arthur e Maiana.
Nos cumprimentamos e eles se sentaram. A conversa ficou mais animada ainda, pois Matheus tinha um jeito jovial e divertido. Sentado quase à minha frente, de vez em quando sentia seu olhar sobre mim, mas eu o ignorava. Já Arthur não, olhando-o bem sério, com raiva.
Sorri intimamente, pensando o quanto era possessivo.
Em determinado momento, quando a música tecnológica era um pouco mais lenta, ele se levantou e me tirou para dançar. Fomos para a pista de dança em um dos cantos e, quando colou seu corpo másculo no meu, esqueci o resto do mundo. Nos movemos ao som da
música, enquanto me segurava com firmeza e não tirava os olhos dos meus.
- O que foi? – Perguntei baixinho.
- Só admirando você. Não posso culpar Matheus por estar quase babando. É linda demais.
- Ele só está provocando você. – Murmurei, com um sorriso.
- E conseguiu. Estava faltando pouco para pegar a faca de passar patê e cortar os bagos dele fora.
- Arthur! – Acabei rindo. Puxou-me mais para si e se encostou em uma pequena muretinha ao lado da pista, encaixando-me entre suas pernas abertas, suas duas mãos em minhas costas, sob o meu cabelo, seus olhos descendo até meus lábios.
O desejo me engolfou, forte e denso. Aproximou-se mais e fechou os olhos, os cílios negros e espessos fazendo sombra, roçando suavemente sua barba cerrada e macia contra minha face, beijando-a suavemente ao lado da boca.
Estremeci, esquecendo o mundo, um dos meus braços em volta do seu pescoço, a outra mão subindo para acariciar sua barba sobre o maxilar duro, rijo, bem marcado. O tesão fluía
denso entre nós, acendendo uma luxúria que eu nem sabia que possuía até conhecer Arthur.
Agora, eu me sentia outra; viva, pulsante, um mulher em sua essência, despertada pelos instintos mais básicos e sentimentos mais profundos.
Virei um pouquinho o rosto e rocei meus lábios nos dele, sem poder resistir, cheia de vontade de sentir seu gosto, sua língua em minha boca. Mordi o lábio inferior carnudo e senti
suas mãos me apertando mais, colando meus seios em seu peito, encaixando-me entre as coxas musculosas, sentindo com perfeição sua ereção contra meu púbis.
Não podia acreditar que aquele volume fosse realmente de verdade, mas era. Não tinha
prática em comparar os homens, mas Arthur parecia ter um membro tão grande e grosso
que chegava a assustar. E também me excitava muito. Além do imaginado. Mais uma vez
pensei como poderia resistir àquele homem. Seria uma tarefa ingrata.
Colei meus lábios nos dele e na mesma hora Arthur os abriu, insinuando a língua em minha
boca, tornando-se exigente ao explorar o interior, me mordiscar, deixar-me totalmente
desequilibrada em seus braços.
O beijo foi profundo, quente, intenso. Senti seus lábios carnudos devorarem os meus e retribuí com a mesma fome ardida, sugando sua língua, movendo a minha de encontro a dele.
Minhas pernas pareciam gelatina, meu coração disparava, todo meu corpo participava entregue e acalorado, despertado.
Sua mão segurou minha cabeça e se enterrou em meu cabelo. Puxou um punhado para
baixo, forçando-me a erguer o queixo, enquanto deslizava a boca sobre ele e minha garganta.
Arrepios de puro tesão me percorreram, senti os seios doloridos e a calcinha toda molhada.
Nunca pensei que um prazer pudesse ser tão embriagante e enlouquecedor e era ainda mais,
muito mais.
Mordiscou abaixo da minha orelha, o lóbulo perto do brinco, até que sussurrou rouco:
- Vamos para minha casa. Passe a noite comigo, Maiana.
Era sedutor e, do jeito que eu estava, quase aceitei. Quase. Pensei nos meus sonhos de
amar e ser amada, de só me envolver sexualmente quando tivesse certeza que isso acontecia.
Não queria ser descartável nem usada. Queria amor, respeito, amizade, companheirismo. E
por mais que eu estivesse doida por Arthur e soubesse que me desejava, ainda não sabia
se teria aquelas coisas dele.
- Não ...
- Mas estamos loucos um pelo outro. – A ponta de sua língua passou pelos labirintos da
orelha, lambeu suavemente a entrada do ouvido, fazendo-me arfar e agarrar sua camisa, minha vagina latejando. Murmurou: - Não paro de me imaginar na cama com você, nua embaixo de mim, enquanto saboreio sua pele toda, cada recanto, cada buraquinho ...
Meu ventre se contorceu, a imagem se tornando nítida e pornográfica em minha mente,
enquanto eu quase entrava em combustão espontânea. Deus, era o primeiro dia de namoro
e eu já estava assim, quase me entregando! Como teria forças de resistir muito tempo, com
aquele homem me pegando daquele jeito, dizendo aquelas coisas, seu corpo tentando o meu,
seu cheiro me inebriando?
Consegui afastar a cabeça e segurei seus braços em volta de mim, olhando-o até fitar seus olhos negros pesados e duros. Quase capitulei ali, impressionada como o tesão o deixava
ainda mais viril e lindo, sua expressão de macho pronto, preparado para tomar sua fêmea e
ponto final. Algo me alertou que seria impossível impedir Arthur, havia tudo de decidido nele,
de intenso e poderoso, como se gritasse: “Você é minha e acabou!”.
Engoli em seco e por um momento perdi as palavras, hipnotizada. Mas lutei e consegui murmurar:
- Você ... Você prometeu que seria só namoro. Que não forçaria.
- Eu sei. – Sua expressão fechou mais, aqueles olhos tão negros e ardentes me consumindo. – Mas estou doido por você. E sei que também quer.
- Sim. Desejo você, Arthur. Mas quero quando me sentir preparada, quando confiar em você.
Pensei que rebateria aquilo e tentaria me convencer. Mas em meio à música e àquela multidão de pessoas, que mal notávamos, encostou sua testa na minha, respirou fundo e fechou os olhos por um momento, dizendo baixinho:
- Já vi que vou ter que tomar muito banho frio.
Acabei sorrindo e gostei ainda mais dele por respeitar minha opinião. E o abracei forte, algo rebulindo dentro de mim, crescendo tanto que me assustei. Não era só tesão. Era muito
mais. E crescia vertiginosamente, em uma velocidade extraordinária.
Soube o que era, mas não nomeei. Ainda era cedo demais para aquele sentimento. No entanto, a razão não o impediu de chegar. E percebi que nada impediria.
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flaflozano 02/11/2021

O quanto de sexo tem nesse livro : 5/5
Quão explícito é :4/5
Drama: 4/5
Coerência : 4/5
Romance : 4/5
Contra -1 tem tanto sexo que enjoa

Naquele momento, outro casal se aproximava da mesa e eu os olhei, encontrando os profundos olhos verdes do homem sobre mim. Era alto, elegante, ombros largos,
visivelmente atlético e muito bonito. Seus cabelos loiros eram arrepiados, a pele bronzeada, os traços angulosos e masculinos.
Olhou-me de um jeito tão intenso e direto, que por um momento pensei que me conhecia.
Mas então me dei conta que seus olhos expressavam um interesse genuíno e desviei o olhar
um pouco sem graça, notando que estava acompanhado de uma bela morena escultural.
- Até que enfim chegou, Matheus! – Exclamou Antônio. – Pensei que tivesse desistido. Ele pareceu demorar um pouco a responder, ainda me fitando. Mas por fim apresentou a acompanhante como Vivian e, enquanto a moça cumprimentava os outros, voltou-se novamente para mim, parado ao meu lado. Sua voz era grave e um pouco rouca:
- E você, quem é?
Eu o olhei, mas antes que respondesse, Arthur surgiu ao lado dele, fitando-o duramente e dizendo baixo:
- Minha namorada.
- Namorada? – O loiro fitou-o e seu rosto se tornou ainda mais bonito com o sorriso amplo.
– Tá falando sério, Arthur?
- Muito sério. Assim como a sua acompanhante deve ser sua namorada.
- Não, apenas amiga. – Deu de ombros e me olhou de novo, dizendo sem arrependimento: - Desculpe. Por um momento pensei que fosse uma visão do paraíso e me perdi nesses olhos prateados.
Achei graça do seu tom meio brincalhão, meio sério. Mas Arthur não pareceu gostar nem um pouco. Sentou ao meu lado, passou o braço em volta do meu ombro e quase rosnou:
- Não ligue para essas cantadas ridículas dele. Parou no jardim da infância, inclusive a sua inteligência.
O outro riu, mas ainda me olhava.
- Não vai me apresentar, Arthur?
- Para quê?
- Deixa de ser mal educado. – E ele mesmo se apresentou: - Matheus Sá de Mello. E você?
- Maiana. – Estava achando engraçado o ciúme de Arthur. Sem necessidade. O amigo dele era muito bonito e atraente, mas para mim não importava. Eu só conseguia ver Arthur pela frente.
- Maiana ... – Repetiu, baixo.
- Cara, some daqui.
- Calma! – Riu da agressividade do amigo. Logo a morena que o acompanhava se debruçava no ombro dele e nos fitava com um sorriso. Matheus apresentou-a: - Minha amiga Vivian, meus amigos Arthur e Maiana.
Nos cumprimentamos e eles se sentaram. A conversa ficou mais animada ainda, pois Matheus tinha um jeito jovial e divertido. Sentado quase à minha frente, de vez em quando sentia seu olhar sobre mim, mas eu o ignorava. Já Arthur não, olhando-o bem sério, com raiva.
Sorri intimamente, pensando o quanto era possessivo.
Em determinado momento, quando a música tecnológica era um pouco mais lenta, ele se levantou e me tirou para dançar. Fomos para a pista de dança em um dos cantos e, quando colou seu corpo másculo no meu, esqueci o resto do mundo. Nos movemos ao som da
música, enquanto me segurava com firmeza e não tirava os olhos dos meus.
- O que foi? – Perguntei baixinho.
- Só admirando você. Não posso culpar Matheus por estar quase babando. É linda demais.
- Ele só está provocando você. – Murmurei, com um sorriso.
- E conseguiu. Estava faltando pouco para pegar a faca de passar patê e cortar os bagos dele fora.
- Arthur! – Acabei rindo. Puxou-me mais para si e se encostou em uma pequena muretinha ao lado da pista, encaixando-me entre suas pernas abertas, suas duas mãos em minhas costas, sob o meu cabelo, seus olhos descendo até meus lábios.
O desejo me engolfou, forte e denso. Aproximou-se mais e fechou os olhos, os cílios negros e espessos fazendo sombra, roçando suavemente sua barba cerrada e macia contra minha face, beijando-a suavemente ao lado da boca.
Estremeci, esquecendo o mundo, um dos meus braços em volta do seu pescoço, a outra mão subindo para acariciar sua barba sobre o maxilar duro, rijo, bem marcado. O tesão fluía
denso entre nós, acendendo uma luxúria que eu nem sabia que possuía até conhecer Arthur.
Agora, eu me sentia outra; viva, pulsante, um mulher em sua essência, despertada pelos instintos mais básicos e sentimentos mais profundos.
Virei um pouquinho o rosto e rocei meus lábios nos dele, sem poder resistir, cheia de vontade de sentir seu gosto, sua língua em minha boca. Mordi o lábio inferior carnudo e senti
suas mãos me apertando mais, colando meus seios em seu peito, encaixando-me entre as coxas musculosas, sentindo com perfeição sua ereção contra meu púbis.
Não podia acreditar que aquele volume fosse realmente de verdade, mas era. Não tinha
prática em comparar os homens, mas Arthur parecia ter um membro tão grande e grosso
que chegava a assustar. E também me excitava muito. Além do imaginado. Mais uma vez
pensei como poderia resistir àquele homem. Seria uma tarefa ingrata.
Colei meus lábios nos dele e na mesma hora Arthur os abriu, insinuando a língua em minha
boca, tornando-se exigente ao explorar o interior, me mordiscar, deixar-me totalmente
desequilibrada em seus braços.
O beijo foi profundo, quente, intenso. Senti seus lábios carnudos devorarem os meus e retribuí com a mesma fome ardida, sugando sua língua, movendo a minha de encontro a dele.
Minhas pernas pareciam gelatina, meu coração disparava, todo meu corpo participava entregue e acalorado, despertado.
Sua mão segurou minha cabeça e se enterrou em meu cabelo. Puxou um punhado para
baixo, forçando-me a erguer o queixo, enquanto deslizava a boca sobre ele e minha garganta.
Arrepios de puro tesão me percorreram, senti os seios doloridos e a calcinha toda molhada.
Nunca pensei que um prazer pudesse ser tão embriagante e enlouquecedor e era ainda mais,
muito mais.
Mordiscou abaixo da minha orelha, o lóbulo perto do brinco, até que sussurrou rouco:
- Vamos para minha casa. Passe a noite comigo, Maiana.
Era sedutor e, do jeito que eu estava, quase aceitei. Quase. Pensei nos meus sonhos de
amar e ser amada, de só me envolver sexualmente quando tivesse certeza que isso acontecia.
Não queria ser descartável nem usada. Queria amor, respeito, amizade, companheirismo. E
por mais que eu estivesse doida por Arthur e soubesse que me desejava, ainda não sabia
se teria aquelas coisas dele.
- Não ...
- Mas estamos loucos um pelo outro. – A ponta de sua língua passou pelos labirintos da
orelha, lambeu suavemente a entrada do ouvido, fazendo-me arfar e agarrar sua camisa, minha vagina latejando. Murmurou: - Não paro de me imaginar na cama com você, nua embaixo de mim, enquanto saboreio sua pele toda, cada recanto, cada buraquinho ...
Meu ventre se contorceu, a imagem se tornando nítida e pornográfica em minha mente,
enquanto eu quase entrava em combustão espontânea. Deus, era o primeiro dia de namoro
e eu já estava assim, quase me entregando! Como teria forças de resistir muito tempo, com
aquele homem me pegando daquele jeito, dizendo aquelas coisas, seu corpo tentando o meu,
seu cheiro me inebriando?
Consegui afastar a cabeça e segurei seus braços em volta de mim, olhando-o até fitar seus olhos negros pesados e duros. Quase capitulei ali, impressionada como o tesão o deixava
ainda mais viril e lindo, sua expressão de macho pronto, preparado para tomar sua fêmea e
ponto final. Algo me alertou que seria impossível impedir Arthur, havia tudo de decidido nele,
de intenso e poderoso, como se gritasse: “Você é minha e acabou!”.
Engoli em seco e por um momento perdi as palavras, hipnotizada. Mas lutei e consegui murmurar:
- Você ... Você prometeu que seria só namoro. Que não forçaria.
- Eu sei. – Sua expressão fechou mais, aqueles olhos tão negros e ardentes me consumindo. – Mas estou doido por você. E sei que também quer.
- Sim. Desejo você, Arthur. Mas quero quando me sentir preparada, quando confiar em você.
Pensei que rebateria aquilo e tentaria me convencer. Mas em meio à música e àquela multidão de pessoas, que mal notávamos, encostou sua testa na minha, respirou fundo e fechou os olhos por um momento, dizendo baixinho:
- Já vi que vou ter que tomar muito banho frio.
Acabei sorrindo e gostei ainda mais dele por respeitar minha opinião. E o abracei forte, algo rebulindo dentro de mim, crescendo tanto que me assustei. Não era só tesão. Era muito
mais. E crescia vertiginosamente, em uma velocidade extraordinária.
Soube o que era, mas não nomeei. Ainda era cedo demais para aquele sentimento. No entanto, a razão não o impediu de chegar. E percebi que nada impediria.
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Blog da Sa 86 24/10/2021

Nosso querido Reizinho
Eu comecei odiando o Arthur, fui tão envolvida pela história que quando percebi já estava torcendo e sofrendo junto com ele, e pedindo a Deus para a Maiana dar mais uma chance para ele. Este foi o poder de Nana sobre mim! Amei demais!! E já reli umas 3x
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Bya 07/09/2021

Problemáticas e afins.
(possíveis spoilers na resenha).

Sendo sincera, esse foi um dos piores livros que eu já em toda minha vida. E não, não é drama ou exagero.

Vou começar falando que detesto, absolutamente odeio livros com traições. Mal entendido eu até gerencio, mas quando é traição literalmente no sentido de palavra, já me faz odiar o personagem pelo resto do livro. Não importa se ele se arrepende ou pipipipopopo, eu já corto e não dou segunda chances. Isso é o que acontece no livro, e em todo momento em que li aquilo, quis vomitar, entrar no livro e dá um soco naquele babaca.
A escrita, infelizmente, também não me cativou.


Esses são os pontos em que eu NÃO GOSTEI, agora vamos falar sobre as coisas problemáticas desse livro podre.

O primeiro ponto é; A arrogância RIDÍCULA do protagonista.
Certo, certo, sei que a maioria dos romances por aí os protagonista são arrogantes, e eu consumo muuuuuito livros assim, e NÃO vejo problema, sério, não me irrito e fico de boas.
O problema aqui, é que a arrogância dele não é do tipo "Eu sou bonito", "Toda mulher quer ficar comigo", e esse tipo de coisa que a gente lê frequentemente. Não, aqui o protagonista é arrogante que beira a desonestidade. Por exemplo, o protagonista entra no bairro da Maiana, e fala mal de tudo. Entrar na pizzaria do bairro, e fala mal de tudo. Vai em um rolezinho ali em um ensaio de bateria (se nai me engano, porque faz um tempinho que li o livro) e fala mal de tudo. É INSUPORTÁVEL, é RIDÍCULO e NOJENTO.

"Senti nojo ao fitar o sofá de dois e três lugares, cobertos por uma capa [*****] azul com estrelas estampadas em amarelo."

Gente??? Isso aí em cima é o que aparece no livro, vocês percebem o quanto isso é escroto??

Já li diversos livros onde a protagonista é pobre e o protagonista é rico e arrogante, mas não ao ponto de chegar na casa da protagonista e falar que sente nojo de tudo que a Maiana conquistou com o pobre dinheiro suado.

E ainda vai além gente, o protagonista é gordofobico!

"Além de gorda e feia, parecia uma idiota"

Isso aí é ele falando da mãe da protagonista. Meu deus, cara????? Que absurdo! Não importa que a mãe da protagonista nesse livro seja realmente a "vilã" e sim, uma babaca, mas isso justifica??? Aonde???

Sem palavras pra isso. E eu vou terminando por aqui com uma frase que já vou explicar porque é problemática.

"... deitei a negra no sofá..."

Isso é ele se referindo a uma mulher de pele negra quase no final do livro em uma cena que não vou especificar o que é porque é spoiler, mas vamos lá:

Já foi discutido milhares de vezes que usar apenas esse termo para se referir alguém de pele escura é errado.

"A negra falou comigo"

"O negro caminhou na minha direção"

Gente, EU sou negra, sei do que tô falando, é ridículo fazer isso. E isso aparece muitas vezes nessa cena.
Dele se referindo a MULHER NEGRA com apenas "A NEGRA" é ofensivo em diversar maneiras. É desrespeitoso sim. E também pra qualquer outro grupo.

Você vai falar;

"O coreano me falou..."

"Aquele chinês perguntou..."

"O gay me entregou..."

De for se referir alguém que tem a pele escura ou é de outra etnia, ou de outra sexualidade, não faça isso, é desconfortável.

Enfim, li o livro há algum tempo e esses são alguns pontos que me lembro, se existem outras questões eu não me lembro.

É um livro ruim, e não aceito nenhum desculpa. No título do livro específica que ele é um cafajeste, não um gordofobico e preconceituoso. (Não vou colocar racista porque não sei se chegaria tão longe, acho que ele apenas usa termos ruins).

Não leiam, é apenas Chernobyl.
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