Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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galdeiasb 26/02/2023

"Quis cem vezes matar-me, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula é talvez uma de nossas inclinações mais funestas; pois existe algo mais tolo do que carregar continuamente um fardo que se quer sempre jogar no chão? Ter horror ao seu próprio ser? Enfim, acariciar a serpente que nos devora, até que ela nos tenha comido o coração?"
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Lucas.Wijk 24/02/2023

Livro curtinho e divertido. As desventuras de Cândido são bem cômicas, com humor ácido e cheio de alfinetadas. Esperava um livro complexo, mas acabei me deparando com uma leitura tranquila e com boa tradução (destaque positivo para as notas de rodapé que auxiliam bastante a leitura).

O único problema é que a crítica ao otimismo leibniziano acaba sendo desnecessariamente repetitiva. Apesar de ter minhas discordâncias com a conclusão, principalmente sobre a questão de que "o homem não foi feito para o repouso" e que o trabalho é a única forma de tornar a vida suportável, é inegável que é preciso cultivar nosso jardim. Afinal, acho que essa é a melhor visão do otimismo. Vamos cuidar do que é nosso e fazer nosso melhor nessa caótica existência misteriosa.
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maarcia 15/02/2023

Uma leitura curtinha e bem interessante. Apesar de fazer um tempo que eu não me aventuro em clássicos eu gostei bastante da experiência. Esse livro me deixou um tanto chocada e me fez dar boas risadas. Cândido viajando pelo mundo e suas desventuras são ótimas e as alfinetadas presentes na história são a cereja no bolo.
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João 07/02/2023

O otimismo
O livro tem capítulos curtíssimos, que deixam a leitura muito ágil e leve. É uma sátira ao otimismo que diz que tudo está no melhor mundo possível.
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Joyce.Silva 02/02/2023

Cuide do seu jardim
Meu primeiro clássico do ano, enfim um que não me cansou, pois Cândido nos faz querer saber até quando vai seguir acreditando em que seu professor ensinou.
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Natan Falconi 02/02/2023

Engraçadinho
É um livro bem engraçado, que não deve ser levado a sério. Ele lida com a questão do otimismo exacerbado, a crença de que tudo acontece por um motivo e que tudo vai bem mesmo quando tudo vai mal. Basicamente, o livro é uma sucessão de desastres, enquanto o protagonista tenta acreditar que ?tudo vai melhor no melhor dos mundos possíveis?. Em um trecho, outro personagem afirma que, na verdade, ?ninguém sabe qual é sua condição ou dever, o que faz ou deve fazer?, e eu acredito que esse personagem representa a visão do próprio Voltaire e o que ele queria transmitir com o livro. As coisas nem sempre acontecem por um motivo e não há um sentido na vida ou um destino a ser perseguido por todos. O segredo está em aceitar essa realidade e ?cultivar o próprio jardim?, ou seja, procurar a felicidade nas pequenas coisas, sabendo que não há um grande plano para nós. Não deixa de ser um tipo de otimismo, afinal. Enfim, achei um livro divertido e bem tranquilo de ler, mas nada demais (nem nada de menos).

? | Citação: ?(...) o trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.?
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Oliver9 31/01/2023

Apenas não
Eu até entendo a filosofia de Voltaire e gostei da história, mas esse livro não tem sentido. As coisas acontecem caoticamente, é tudo muito rápido, muito chato, muito sem sal. Eu achei um livro bom, mas não um livro que eu gostaria de ler novamente.
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Gustav.Barbosa 26/01/2023

Il faut cultiver notre jardin
Neste livro, Voltaire critica o Otimismo de Leibniz por meio das aventuras desafortunadas do jovem Cândido. Se tudo é o melhor que poderia ser, como dizia o pensamento da época, então não há motivo para tentar fazer as coisas diferentes. Ao ir de encontro a essa ideia, Voltaire expõe uma forma de viver consciente das mazelas do seu entorno. Contudo, o cotidiano ordinário poderia trazer se não alegria, ao menos sossego. Ao fim de tudo, como disse Cândido, precisamos cultivar nosso jardim.
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jAlia372 20/01/2023

toppp
adorei ler as aventuras caóticas do Cândido pelo mundo, é uma leitura que realmente te faz refletir
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lis 14/01/2023

a cada página mais clara fica a genialidade de voltaire!! não esperava que seria uma leitura divertida como acabou sendo, achei incrível passar pelas aventuras caóticas nas viagens de cândido ao mesmo tempo que me fez refletir. lembrem-se que é preciso cultivar o nosso jardim.
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Isabella 12/01/2023

Voltaire, venero-te
?As mágoas secretas são ainda mais cruéis do que as misérias públicas.?
?(?) pois existe algo mais tolo do que querer carregar continuamente um fardo que se quer sempre jogar no chão? Ter horror ao seu próprio ser? Enfim, acariciar a serpente que nos devora, até que ela nos tenha comido o coração??
A genialidade de Voltaire fica clara nessa aventura épica às avessas, cheia de humor e tragédia.
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Mariana 11/01/2023

Cândido, ou o Otimismo, de Voltaire.
O filósofo nos conta a história de Cândido, um jovem ingênuo que acredita sempre no melhor dos mundos, no bom das pessoas e das situações, isto graças ao seu mentor, um também filósofo o mestre Pangloss.
Tudo começa com a expulsão de Cândido do castelo onde vive após ser flagrado externando seu amor por sua amada Cunegunda. A partir de então, Cândido vive e experimenta o que há de mais trágico, terrível, vil, egoísta e tudo que possa fazê-lo acreditar que o mundo não é tão bom como ele aprendera, ou fazer desacreditar na bondade da humanidade. Voltaire apresenta a história com um tom irônico e divertido, o que torna a leitura fluida e muito interessante. Vale a pena a leitura, sem dúvida.
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nico 11/01/2023

essa obra é bem divertida de ler na verdade, não esperava por isso. mas muito interessante o ponto do livro.

eu tava esperando algo completamente diferente, mesmo que eu tenha lido sem procurar muitos detalhes sobre a obra. me surpreendi.
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Michela Wakami 06/01/2023

Muito bom
Um livro que nos faz refletir sobre a vida, e te mostra a realidade do mundo que vivemos, e o quanto é verdadeiro o fato que todos nós temos nossas próprias lutas e dificuldades.
Será que ser otimista nos ajuda a vencer as nossas batalhas?
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Ritmo alucinante
Confesso que não sabia o que esperar quando escolhi “Cândido, ou o Otimismo” como leitura. Escrito por Voltaire em 1719, o texto pode ser classificado como fábula, crônica, talvez até como conto filosófico, e está recheado de humor ácido e sarcasmo da melhor qualidade, além de mostrar de forma satírica diversas facetas do comportamento humano.

São trinta capítulos curtos narrados em ritmo alucinante que contam uma série de infortúnios de Cândido, um protagonista bastante ingênuo que é expulso do castelo de Thunder-ten-tronckh depois de beijar sua amada, a bela Cunegunda.

Cândido embarca numa jornada onde conhece diferentes países e passa até mesmo pela América Latina ao lado de seu professor, Pangloss, que é um filósofo otimista que prega que “vivemos sempre no melhor dos mundos possíveis”. Pangloss é muito engraçado, e Voltaire usa o personagem para criticar o pensamento otimista diversas vezes, mostrando que a alienação pode ser um grande perigo.

Ao longo da jornada a dupla passa por diversas situações extremas de violência, guerras, terremotos, zoofilia (sim, você leu isso mesmo), e até quando o protagonista reencontra sua amada, desobre que ela vive em situação de escravidão.

Estes eventos brutais contradizem frequentemente o pensamento de Pangloss, fazendo com que Cândido aos poucos comece a se dar conta que o mundo não é nem de longe tão belo e puro como ele aprendeu. Mais pra frente a narrativa apresenta o personagem Martinho, um eterno pessimista que entende que o mundo caminha para a decadência, assim, o autor vai mostrando personagens com pensamentos cada vez mais antagônicos.

Voltaire, que tem uma visão bastante pessimista e realista do mundo, ridiculariza os dogmas das religiões, mostra como a política manipula o cidadão, faz críticas à cobiça dos seres humanos por riqueza, status social e àqueles que vivem uma vida de aparências. O autor mostra ainda a falta de sentido das guerras e outras peculiaridades inerentes à forma que nossa sociedade se organiza. É genial!

Separei uma frase que me pegou: “Quis matar-me uma centena de vezes, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma das nossas inclinações mais funestas. Pois há algo mais imbecil do que querer carregar continuamente um fardo que sempre queremos jogar ao chão?


site: https://jornadaliteraria.com.br/candido-ou-o-otimismo/
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