Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Duda Girard 04/05/2009

!!!
Gostei bastante apesar da dureza da vida do personagem!!
Mt bom!
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Rodrigo K.G 24/01/2010

Irônico, simples e Cômico, são três adjetivos que, superficialemnte podem ilustrar tal obra.
Partindo de uma irônia ao sistema filosófico de Leibniz, Cândido se mostra feliz por viver no "melhor dos mundos" como diz, e todas as desgraças acontecem por ter de acontecer, tal como a filosofia fraca do velho Pangloss que afirma "Que se temos nariz, ele foi feito para termos os óculos, tal como as pernas para as calças".
E com esse ideal, Cândido sofre as piores tragédias em busca de sua amada Cunegundes. Voltaire se mostra ácido na crítica ao "melhor dos mundos" e em cada desgraça, podemos notar que Cândido pode ser tolo, mas nunca desiste.
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Drope 06/10/2010

Este livro e muito estranho. Não sei se é porque quando eu li era muito criança, mas eu não consegui captar toda aquela explicação política que as pessoas falam que este livro tem.

O livro começa com quase todos os personagens mortos, mas depois os considerados mortos vão aparecendo, uns sem um pedaço da bunda, outros sem um pedaço dos peitos (para matar a fome é claro)...enfim, muito louco.

Mas até que gostei de lê-lo principalmente pelo final feliz.
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Vladimitri 25/12/2009

Bom Livro...
Um livro bastante divertido. Não sei se a comédia foi o real foco, mas de tão triste acaba por ser engraçado.
A idéia da utilidade real da Filosofia é bem apresentada tanto por Cândido, quanto pelos outros personagens que aparecem durante a trama.
Uma leitura leve; a edição da L&PM Pocket foi bem feita. Certamente uma leitura indicada para um fim de semana!
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Edu 01/01/2010

Não sejamos pessimistas, mas...
Cândio, ou O Otimismo, é minha obra literária favorita. Trata-se de uma ode a ironia. É tão atual quando toca em assuntos como violência, intolerância e abuso de poder. É um soco no estômago da irracionalidade. Ninguém foi tão sarcástico como Voltaire o foi em Cândido, atacando a ingenuidade cega de uma Humanidade inexistente, através da personagem principal. Cândido serve de contraponto para aqueles que enxergam o mundo por um viés unicamente colorido no "melhor dos mundos possíveis". Cultivemos nosso jardim. Não que eu seja um pessimista.
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Felipe1503 26/09/2012

Resenha
Cândido é um livro difícil de resenhar. Aliás, é difícil até mesmo de explicar, ou dizer porque é tão bom.
Livro de Voltaire, é simplesmente um livro fantástico. Alguma coisa nele me fascina. Não sei se é o tom irônico, ou as desventuras do protagonista, mas alguma coisa ali me prendeu até a última linha, sem ter a mínima vontade de pular uma só frase.
Sua leitura flui de uma forma estranha, mais do que qualquer outro livro que eu já tenha lido. Voltaire mostra toda sua mestria, provando que consegue criticar os métodos doentios usados pela Igreja na época e pela realeza européia em geral, e isso sem ao menos pronunciar uma única palavra contra ambos. Usando países do outro lado do mundo que eram ( e ainda são) considerados subdesenvolvidos como exemplo e utopia, onde a Igreja não queimava hereges, onde se podia cumprimentar o rei como se fosse um velho conhecido e ainda por cima sair com sacos de ouro e diamantes cedidos pela própria realeza.
Clássicos (como Cândido) não acho preciso colocar um resumo da trama, mas sim minha opinião a respeito deles. Mas mesmo assim vou colocar, pois muitos ainda podem não conhecer.
Então vamos lá: Cândido foi criado num belo castelo na Vestfália ( o castelo do barão de Thunder-ten-tronckh), vivendo com todas as regalias que tinha direito, e sendo constantemente aconselhado por Pangloss, um "pensador", que lhe dava aulas. Mas Cândido era apaixonado por Cunegundes, filha do Barão, e ela também o amava. Então, num ato impulsivo, Cândido beija Cunegundes, mas bem na hora o pai da mesma chega e descobre o romance. Então Cândido é expulso do castelo a pontapés, e então suas desventuras começam. Cândido é raptado por búlgaros, naufraga, é açoitado, e até vai parar no Paraguai durante sua história, e tudo isso para ir atrás de sua amada. A história é narrado pelo ponto de vista de Cândido, porém ao longo do livro recebemos "relatórios" através de personagens secundários de como anda Cunegundes e onde é seu paradeiro. Cândido é muito ingênuo, as coisas mias absurdas acontecem na frente de seus olhos e ele não nota.
Agora, minha opinião: Cândido é um livro que com certeza me marcou.Ao final da primeira página eu já estava totalmente mergulhado na história, não conseguia parar de ler, e ainda tirava umas boas risadas do desfecho de alguns capítulos. Que aliás são bem pequenos, tem em média 3 páginas! Mas não considero isso um defeito. Isso torna a leitura bem ágil.
Esse livro é uma leitura obrigatória para todos, na minha opinião. Se ainda não teve a chance de lê-lo, seja por falta de tempo, interesse ou por não conhecer a obra, reserve um tempo para ele, que não irá se arrepender.
Minha nota então é 10/10. Cândido é certamente um livro para ser lido, relido e lido novamente.

Mais informações, mais resenhas: www.muralhadelivros.blogspot.com.br
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Daniel 10/02/2011

O livro trata de um cenário típico da época, de um nobre a procura de sua amada, e suas aventuras para conseguir tal. Nisso as aventuras tem um toque de filosofia.

Não recomendaria a leitura, visto que o final não justificou o livro. Parece que voltaire tentou tirar sarro do leitor, algo assim. Não considero uma leitura ruim, só que, presuponho que há coisas melhores.
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Letícia 14/05/2011

A obra é de uma genialidade singular. A maestria de Voltaire é evidente pois o autor consegue envolver críticas atemporais a várias estruturas sociais numa comédia digna não só de riso, mas também de reflexão.
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jojo 29/04/2024

Cuide do seu jardim
Esse livro Cândido ou o Otimismo são dois presentes.. presente de amigo secreto que ganhei no clube de leitura e tb um presente pelo prazer dessa leitura
Imagine só Voltaire escrever essa maravilha no século 18 e ter tantas passagens que serve de tapa na cara para sociedade atual
Cândido tinha sua vidinha boa dentro do castelo de Thunder-ten-Tronckh e um certo dia ao beijar sua amada Cunegunda é expulso e começa sua jornada em busca de encontra-la novamente. Nessas andanças mundo afora passa por vários países onde várias situações e pessoas que ele encontra muda sua vida, seu modo de ver o mundo..além de descobrir o qto a humanidade pode ser terrível
Mas td num tom sarcástico e de agradável leitura
Essa edição da Antofágica tem textos de apoio, tem videoaula grátis, lindas ilustrações. E tem tb para o kindle e disponível no kindle unlimited

" o trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade"
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sueli_ty 12/06/2012

O personagem Pangloss, um filósofo que defende a ideia de que "tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis" não poderia ser mais contraditório em relação aos acontecimentos na vida de Cândido e principalmente em relação às opniões do próprio autor do livro. Voltaire trata dessa reflexão com tamanha ironia que chega a ser cômico.
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Maicon Tavares 09/02/2012

Muito bom!
Cândido, o personagem principal, expressa através de suas palavras algumas idéias de Voltaire sobre felicidade, igualdade, e outros valores e sentimentos. O livro é genial, como já imagina ser, e tem um senso de humor muito rico. Achei genial, além das frases que aparecem no decorrer do livro e toda sua crítica à sociedade européia do séc XVIII.
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Hildeberto 27/02/2012

De rápida leitura, com capítulo curtos e com vários acontecimentos no enredo, Cândido de Voltaire é um livro muito empolgante. É uma crítica do autor, uma sátira do nosso mundo. Mas os eventos são tão extremos, as mortes tão repetidas, as aventuras tão irreais que o livro se torna engraçado, mesmo sem deixar de passar uma mensagem. Se o mesmo assunto tivesse sido abordado de outra maneira. Mas a mensagem do autor, triste em si mesma, torna-se divertida na narrativa. E a esperança reside no final, pois " temos que cultivar nosso jardim". É divertido, mas não acho que seja uma obra grandiosa. Se assim foi considerada, é porque ataca muitas pessoas, e as pessoas importantes tem muitos inimigos importantes, como Voltaire.
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William 18/07/2012

Cândido ou o Otimismo de Voltaire
Publicado no Blog www.paginadowill.com
Após ser expulso do castelo onde nasceu, Cândido inicia sua jornada em busca de sua amada Cunegundes e descobre que o mundo não é tão maravilhoso quanto ele pensou.

Cândido ou o Otimismo.
Voltaire (1694-1778).
François-Marie Arouet ou simplesmente Voltaire, é de longe o mais conhecido e celebrado homem de letras do século XVIII, ele foi à própria encarnação do iluminismo. Voltaire nasceu em 21 de novembro de 1694. Filho de um notário abastado recebeu uma ótima educação em um colégio jesuíta e pretendia dedicar-se ao magistério, mas patrocinado por Chauliu e pelo Marquês de La Fare, publicou seus primeiros versos...
Em 1717, acusado de ser o autor de um panfleto político, foi preso e encarcerado em Bastilha por quase seis meses. Foi nessa época que resolveu adotar o nome de Voltaire. Enquanto esteve na prisão escreveu Henriade e o esboço de Oedipe que em 1719 obteve grande êxito.
Em 1726, em conseqüência de um incidente com a nobreza, Voltaire foi novamente recolhido à Bastilha, de onde saiu sob a condição de deixar a França. Indo em exílio para a Inglaterra. Três anos depois regressou a França e publicou cinco livros em cinco anos. Nessa mesma época escreveu suas Lettres Philosophiques, que provocaram grande escândalo e obrigaram Voltaire a fugir para Lorena onde morou no Castelo de Madame Du Châtelet até 1749, quando volta a Paris já cheio de glória e conhecido em toda Europa.
Sem conseguir se fixar em parte alguma Voltaire vagou por diversas cidades da Europa, até que em 1758 adquiriu o domínio de Ferney, onde passou a viver em companhia de sua sobrinha Madame Denis. Durante vinte anos viveu ali, cheio de glória e amigos e é desse período que data o livro Cândido ou o Otimismo.
Em 1778, em sua viagem a Paris, foi entusiasticamente recebido. Morreu no dia 30 de março desse mesmo ano, aos 84 anos de idade.
A Obra.
Cândido ou o Otimismo é um conto filosófico de tom satírico, escrito por Voltaire no ano de 1759 em apenas três dias. Ao que tudo indica, foi escrito ainda sob a impressão do trágico terremoto de Lisboa. A obra é dividida em trinta curtos capítulos carregados de ironia.
De leitura rápida e fluente o leitor segue a vida de Cândido, um jovem que nasceu e cresceu em um formoso castelo. Ali seu mentor Dr Pangloss lhe ensina a filosofia do “melhor possível”. Para ele “nosso mundo era o melhor dos mundos possíveis”. “As coisas não podem ser de outro modo, pois tudo o que acontece tem uma finalidade, que inevitavelmente levará para o melhor possível”. Fica claro que filosofia seguida por Pangloss e ensina a Candido é a filosofia de Gottfried Leibniz.
Após um beijo correspondido por Cunegundes, o Barão de Thunder-tem tronckh, pai da donzela, expulsa Cândido de seu castelo onde este cresceu na mais pura inocência e não conhece as dificuldades da vida. A partir deste momento o enredo do livro é baseado em uma sucessão de desgraças, que vão por a prova a filosofia ensinada por Panglos.
O pano de fundo desta obra são os horrores e as crueldades do século XVIII, onde praticamente todos os personagens principais passam ou passaram por algum tipo de tormento físico ou psicológico.
E o principal objetivo de Cândido, que até mesmo o faz atravessar diversos continentes, e reencontrar a bela Cunegundes. Durante sua busca, ele encontra com diversos personagens falsos, ingratos, mesquinhos, mentirosos, etc. que servem como estereótipos dos mais variados grupos sociais como os religiosos, militares, escravos, governantes, nobres, teólogos, filósofos, etc.
Quando finalmente Cândido consegue encontrar em Istambul a bela Cunegundes, ela já está feia, amarga, não lembrava em nada a formosura de antes. Entretanto, este se caso com ela, pois havia prometido, e foram morar em uma casinha nos arredores, junto a Pangloss, Cacambo, Martinho e a Velha[1]. Lá cultivam uma pequena horta que dá o sustento da casa.
A grande lição do livro é dada ao final do texto pelo velho feirante turco, e faz Cândido pensar e negar a filosofia de Pangloss. O velho turco viveu a vida inteira em sua propriedade, não tem pretensões intelectuais e ensina a seus filhos que o trabalho afasta três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.
Desgastado pelo cotidiano, Cândido ouve mais uma vez Pangloss repetir seu mantra de que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis e que todos os acontecimentos até agora estavam encadeados da melhor forma possível no melhor dos mundos” e responde: “Tudo isso é muito bem dito, (...) mas vamos cultivar nosso jardim.”
Cândido desfrutou de um grande sucesso e escândalo. Imediatamente após ser lançado, o livro foi proibido por possuir as mais diversas formas de blasfêmia e hostilidade intelectual escondidos sob a ingenuidade de alguns personagens.
Voltaire era um especialista em escrever romances filosóficos com objetivos didáticos, e como fazia parte do movimento iluminista tinha o claro objetivo de lutar pela defesa da Razão contra as trevas, a ignorância e as superstições.
Esse é o objetivo principal do livro: em meio às trevas do mundo, tudo que podemos fazer é enfrentá-las com a força de nossa natureza racional, sem ilusões. Ensinar que, muitos ditos sábios como Pangloss, espalham idéias otimistas, tentando ludibriar cândidos com a esperança de mundos melhores.

Sites:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/voltaire.htm
http://pensamentobr.blogspot.com/2009/10/candido-ou-o-otimismo-voltaire.html
http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/16721

Bibliografia:
VOLTAIRE:“Cândido ou o Otimsimo”. 1º ed. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010 coleção livros que mudaram o mundo. Vol 17. 107 páginas.
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