Dominus Mortuorum

Dominus Mortuorum Décio Gomes




Resenhas - In nomine patris


28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


MarcusASBarr 08/11/2023

Aventura cativante
A escrita rápida e bem estruturada de Décio Gomes nos oferta uma bem elaborada aventura de puro entretenimento. Eu já vinha enamorado do livro faz um tempo, quando descobri os exemplares da obra impressos aqui em Recife-PE. Este ano foi a oportunidade de obter não só uma para mim, mas um lote do livro que fatalmente seria guilhotinado.
Tentei contato com o autor e não obtive resposta, pois gostaria de ter uma fala dele para o público do Velório Poético, pois os exemplares que me foram doados, pela gráfica apoiadora do evento, foram todos para uma nova ação deste projeto que é executado todo Dia de Finados na capital Pernambucana, e assim iniciamos o Clube do Livro do Velório Poético, com distribuição gratuita dos exemplares.
O intuito do projeto é estimular o hábito da leitura e propagar ideias.
Gostei muito do livro, ainda temos alguns exemplares e as pessoas interessadas podem acessar o hotsite do Velório Poético (veloriopoetico.com), onde poderá fazer a inscrição e nós entraremos em contato para remeter o livro. No hotsite poderá ver também como foi a edição 2023, que teve como "Memória Viva" a potiguar Nísia Floresta e a participação de Bruno Melo, organizador do livro "Bispos de Olinda", de F. A. Pereira da Costa. O organizador falou sobre o processo de organização e sobre o autor, pois este ano é o centenário do falecimento do historiador pernambucano Pereira da Costa.
Enfim... "In nomine Patris" é uma excelente aventura e ótima leitura de entretenimento, principalmente para os fans de terror. É uma boa iniciação.
A capa que tenho não está registrada e não possui ISBN, nela consta "Livro I". e o título "In nomine Patris".
comentários(0)comente



Barbara 21/07/2022

Um bom livro para que gosta de terror.
Já conheço a escrita de Décio Gomes por causa da trilogia "As cronicas Ridell", e posso dizer que sou apaixonada por ela. Este livro, In nomine Patris, é um adendo a essa trilogia, contando um pouco mais da história de um de seus personagens, o padre Jullian Bergamo. São três livros ao todo dessa série a respeito do padre; esse que li é o primeiro deles e confesso que gostei, não tanto quanto gostei das Crônicas Ridell, mas ainda sim gostei. Foi muito bom conhecer um pouco mais da história desse padre tão querido, da sua juventude e o que levou a ser quem ele é.
comentários(0)comente



meowjess 04/07/2021

Não curti muito...
éér... Esse livro ele inicia com uma ideia maravilhosa. Porém... Eu percebi que demorei MUITO pra ler. Pensei que fosse ressaca ou o estresse do dia-a-dia e tals. Notei que na realidade era a narrativa dele: Amarrada demais, as coisas aconteciam em um ritmo leeeeeeento, por esse motivo não consegui nem prestar atenção na história, que me pareceu bem superficial. O final me despertou um pouco de interesse, mas não ao ponto de querer ler os outros livros!

Não recomendo :T
comentários(0)comente



Franklin Moreno 04/12/2020

Uma 12 para refrescar as ideias
A primeira metade do livro achei chata demais. A segunda é bem dinâmica pois o George ajuda o padre Jullian que parece que não sabe muito lidar com a situação.
Não é um livro desnecessário, mas também não empolga o tanto quanto eu esperava. Tirando o personagem do George e as referências sobre Resident Evil e do filme A Madrugada Dos Mortos,achei que o livro podia ser muito mais dinâmico. Um ponto positivo para a escrita, essa parte eu achei impecável, realmente a escrita é um ponto forte do livro. No final só achei que o livro teve pouca ação. E um ponto positivo pela 12 do George também kkkkk
comentários(0)comente



Beatriz Mendonça 05/07/2020

Li em um dia. Narrativa envolvente que me prendeu até o final. Fiquei ansiosa para saber o desfecho da aventura
comentários(0)comente



Rafael Pereira 15/02/2020

Razoável.
comentários(0)comente



Celia.Rabelo 18/09/2018

Bem infanto
O livro começou bem interessante, um padre exorcista, recém chegado a uma cidadezinha dos Estados Unidos, chamado para ajudar um morador com problemas com o filho morto que voltou da sepultura. Ok! Em resumo, é um livro de zumbis para crianças.
comentários(0)comente



Paulo Cilas @estantedopc 04/09/2018

"Pegue sua água benta e junte-se ao padre Jullian nessa caçada"

O livro Dominus Mortuorum é o primeiro da trilogia In Nomine Patris, do escritor brasileiro Décio Gomes. Neste primeiro volume conhecemos o padre Jullian Bergamo, que acabou de ser transferido para a cidade de Willinghill.

Mas o Jullian não é um padre comum, ele é um Venator, um especialista em contenção de demônios. E logo que chega à cidade, já se depara com um homenzarrão chamado George, que busca sua ajuda para expulsar uma criatura que ele acredita ter se apossado de seu filho.

Quando se vê de frente com o demônio, o padre percebe que aquele é o Mormo, uma criatura necromante, que transforma os cadáveres em mortos-vivos.

E assim começa a aventura do primeiro livro, que conta a história da luta do padre contra tais criaturas das trevas.

Como nunca tinha lido nada do autor, vale ressaltar que fiquei positivamente surpreso com a qualidade da obra. O livro é bem escrito, bem revisado, a história é envolvente e divertida. Não chega a dar medo em nenhum momento, mas os cenários macabros são bem construídos e trabalhados.

Notei uma clara referência a Resident Evil em um capítulo, que não estava nada sutil, então ficou um pouco forçada, mas isso não influencia na história, porque só aparece como uma curiosidade irrelevante dita por um personagem.

O livro trabalha temas bem fortes, como perda, amizade, amor, tudo envolvido em um clima sangrento. Para quem gosta de história de zumbis, como The Walking Dead, é uma boa leitura.

Mais resenhas no Instagram @estantedopc
comentários(0)comente



Kamilla 16/06/2017

Não sabia o que esperar desse livro...
Jullian Bergamo é um jovem padre um pouco diferente do que pensamos, ele consegue sentir quando há demônios por perto. Por isso ele é classificado como Venator, e foi treinado para caçar e eliminar os demônios e por isso não pode passar muito tempo em um mesmo lugar. E é exatamente isso que acontece logo no começo da história, o Jullian é encaminhado para Willinghill, uma cidadizinha pequena e assim que chega alguém bate na porta dele, quando ele chega na casa do senhor - chamado George Mosley - se depara com uma criança com um demônio dentro de si. Posteriormente o padre descobre que a criança já estava morta (o leitor já sabia, só pra não acharem que é spoiler) e de imediato descobre que o demônio não é comum aos outros que já lidou. É um Mormo.

Vamos descobrindo junto com o Jullian as especificações sobre esse demônio, que diferente dos outros se alimenta de morte. Então ao longo do livro nos deparamos com muito mortos-vivos (similar ao Zumbi), causados pelo Mormo e este, logo o Jullian percebe, é bem mais difícil de eliminar.

Eu tinha um receio de ler esse livro por que não estou muito acostumada a ler livros com demônios e devo admitir que no começo eu fiquei meio com medinho, até porque quando o Mormo está no corpo da criança, o Jullian tenta fazer um exorcismo e a cena dá um calafrio. O livro é bem curtinho, não chega nem a 200 páginas, mas isso não o faz ruim, pelo contrário é um livro bom e que fisga o leitor. O Décio - autor da obra - conseguiu fazer uma história com terror, mistério, suspense e aventura de forma que faz o leitor querer descobrir o que acontecerá em seguida.

“A verdade, meu caro, é que cada um de nós recebe uma vocação, seja ela matar criaturas ou fazer sopa.”

O Jullian apesar de ser um padre Venator se mostra um ser humano normal, que tem medos, aflições, preguiças, raiva e até momentos de desconcentração, mas sem deixar de lado a sua fé e o seu dom. Ele é padre e gosta de fazer o que faz, não é uma obrigação pra ele. Achei a construção dele bem bacana. O George, que é um outro personagem que aparece tanto quanto, sofreu muito no decorrer da história por causa do Mormo e decide ajudar ao Padre para eliminar o demônio que tanto fez mal a sua família e as pessoas da sua cidade. E é aí que algumas coisas me incomodaram, gostei do fato do Jullian não ser o típico herói, que é autosuficiente, porém ele acaba levando os créditos por tudo (por ser um Venator), mas pra mim o Sr. Mosley foi a grande sacada do autor e o que fez diferença na história, se não fosse ele o Jullian não conseguiria fazer nem a metade do que fez. Se é que estaria vivo pra fazer alguma coisa.

Então sim, me incomodei pelo protagonista ser o herói, sendo que na verdade ele não conseguiria fazer nada sozinho. Aliás, quando é que se consegue?! O final poderia ser melhor (justamente pelos motivos citados, é a minha opinião, já li pessoas com visões super diferentes da minha em relação a participação do Mosley), mas não foi menos satisfatório por causa disso, foi bem surpreendente e de tirar o fôlego - devo admitir.

Sobre os detalhes: A capa é bem sombria e eu gostei disso, principalmente a roupa do padre. O espaçamento e o tamanho das fontes estão ótimas. Encontrei alguns errinhos de digitação, mas nada que incomode durante a leitura. Todas as folhas do livro possui na parte inferior um sombreamento de um cemitério, achei esse cuidado incrível.

Comentário final: No mais livro foi ótimo de acompanhar e de imaginar como e quando seria o final do Mormo. O livro é em terceira pessoa, que destaca o padre, e que possui uma narrativa simples e fluída, com diálogos fáceis. Super indico a leitura!

site: http://www.lendoeapreciando.com/2017/06/resenha-dominus-mortuorum-decio-gomes.html
Décio 22/06/2017minha estante
Oi, Kamilla! Fico muito feliz que tenha curtido o livro, e gostei muito das suas observações. Obrigado! Caso tenha interesse na continuação da história, o segundo livro já está disponível e se chama "In nomine patris - Sanguinis Sigillum" :)




Kamylla Cristina 14/06/2017

Dominus Mortuorum, de Décio Gomes
Jullian Bergamo é um jovem padre que cresceu em um mosteiro após a morte de sua mãe adotiva. Logo cedo Jullian demonstrou certo dom para sentir coisas que as outras pessoas não sentiam, e ao atingir a maioridade já tinha destruído um demônio e feito um perfeito e completo ritual de exorcismo. Destacando-se dos demais Jullian foi integrado à Ordem dos Venatores, que são um tipo de exorcistas.

Os venatores não podem passar mais de 665 dias em uma mesma cidade, pois o risco de ter o coração dominado pelas trevas é certeiro, por isso Jullian está a caminho da remota cidade de Willinghill. Na mesma noite em que chega a cidade Jullian se vê a caminho da casa de George Mosley, que está em apuros. O filhinho dos Mosley que foi enterrado três dias antes, após uma queda de uma árvore, simplesmente apareceu na porta de casa agindo de um modo muito suspeito. Tendo ouvido boatos sobre as atividades de Jullian, George não perdeu tempo e foi em busca de sua ajuda.

“Os olhos da mulher arregalaram-se, tomados por um horror que jamais sentira antes. À sua frente estava seu filho de onze anos. O filho que, três dias antes, havia sido deixado para trás em uma cova funda no cemitério de Willinghill."

Preparado para lidar com um simples exorcismo Jullian acaba irritando ainda mais o espírito que possuiu o pequeno Adrian pois os Mosley, com medo, omitiram a morte do garoto prejudicando o ritual. O demônio em questão é o Mormo, um demônio pavoroso que vive no cemitério e possui corpos de pessoas que tiveram uma morte terrível, e alimenta-se da dor de sepultamentos carregados de grande tristeza.

O Mormo é um dos mais poderosos demônios necromantes, agem como generais de Lúcifer, são os senhores dos mortos. Uma de suas especialidades é transformar pessoas em mortos vivos.

“Inesperadamente, uma intensa e conhecida dor de cabeça o deixou levemente tonto; ele abriu os olhos, e acima do telhado do hospital pousado como uma gárgula cruel sobre a fachada de pedra, viu o Mormo, o demônio necromante, orgulhosamente observando a destruição que trouxera para Willinghill."

O período para as atividades do demônio necromante não poderia ser pior, pois logo chega o aniversário da cidade e toda a população de Willinghill se encontrará a céu aberto na praça da cidade para celebrar a data. Padre Jullian cada vez mais determinado a acabar de uma vez por todas com toda a desgraça aceita a ajuda de George para caçar e exterminar o demônio de uma vez por todas.

Me encantei com In Nomine Patris assim que li sobre esse livro em uma programação de um evento literário que teve aqui em Recife. Infelizmente não pude ir ao evento, mas os nomes do livro e do autor estavam bem guardados na minha memória. Quando fui a Bienal aqui em Pernambuco em 2015, encontrei um estande com autores independentes e quem estava lá? Décio Gomes, eu quase surtei com tanto livro legal no estande, mas sabe como é vida de pobre né, eu tive que escolher apenas um. O Décio autografou meu livro e saí de lá com vários marcadores dos outros livros dele que um dia espero ter o prazer de ler.

“No início, tudo era Escuridão. Escuridão fria, Escuridão vazia, Escuridão voraz. E a escuridão, com seus cabelos compridos, sua capa intransponível, reinava."

A leitura foi fantástica e logo me envolvi com a leitura e com os personagens. O livro conta de uma forma bem sucinta, mas emocionante, a jornada do jovem padre até se tornar um venator. O personagem do George é muito importante para trama e traduz bem a lealdade que buscamos em um amigo.

O livro me surpreendeu não só com a história, mas também com a edição em si. As páginas são amarelas, e as letras têm em bom tamanho (detesto livros que além de folhas branca vem com umas letrinhas miudinhas), e na parte inferior da folha tem uma marca de água da silhueta de um cemitério – Achei sensacional!. Enfim, indico muitíssimo esse livro nacional.

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2016/10/in-nomine-patris-dominus-mortuorum-de.html
comentários(0)comente



Clube do Livro 26/03/2017

Resenha por Giuliana Sperandio (completa)
O livro já começa bem tenso com a morte de um menininho que sobe em cima de uma árvore e acaba caindo. Então após o enterro seus pais recebem uma sinistra visita que vai ser o começo da história de Nomine patris.




Logo conheceremos o padre Julian que nunca para em uma cidade por muito tempo por sua condição especial, desde criança Julian sente a presença de demônios, então quando virou Padre foi designado a venator, era uma espécie de caça demônios do Vaticano. Passado os 666 dias ele tinha que ser transferido para uma nova cidade, para sua segurança e dos habitantes.


"Um venator era um representante de Deus, mas também era um homem muito odiado pelo Diabo. Dizia-se no manual de treinamento que seiscentos e sessenta e seis dias era o tempo necessário para Lúcifer penetrar no coração de um venator inexperiente e convertê-lo."


Porém nessa nova cidade o mal estava a sua espera com toda perversidade usando como moradia o corpo de um inocente, após um chamado desesperado de um pai no meio da noite para que ele vá a sua casa, mesmo tendo acabado de chegar ele atende o pobre homem, então se depara um demônio na casa daquela família.




Ao tentar expulsar o demônio algo fora do normal acontece, uma mentira faz com o mal escape e Julian tenha uma certeza nefasta, ele irá causar sofrimento, morte e destruição e cabe a ele evitar que isso aconteça.


"O Mormo é um dos mais poderosos demônios necromantes e assume o posto de um dos generais de Lúcifer, sob o título de Senhor dos mortos. Habita as partes mais altas dos infernos, e torna-se presente na terra através de transições espirituais ocorridas em cemitérios. Um de seus maiores prazeres é apossar-se de carne morta, transformando qualquer tipo de ser vivente em mortos que caminham."


Então teremos a seguir uma terrível e sombria caçada de Julian à Mormo, um demônio que tem o poder de transformar suas vítimas em mortos vivos. Será que a fé de Julian será suficiente contra essa força maléfica?





MINHA OPINIÃO
Mais uma vez o Décio me surpreendeu, eu que estava acostumada aos fantasmas e demônios mais lights das Crônicas Ridell, me deparei com uma coisa bem mais punk aqui, e eu... Gostei muito mesmo apesar de minha preferência literária ir mais pro lado dos suspenses com espíritos, esse livro foi realmente agoniante (no bom sentido) com seus mortos vivos, demônios e vísceras. Para quem curte uma história de terror com bastante sangue e aventura recomendo demais!

A escrita do Décio é viciante e alucinante, você consegue entrar na história e sentir junto com os personagens a agonia de cada cena. Esse livro é curtinho, mas é o primeiro de uma série, então podemos aguardar nosso bom e velho Julian em outras aventuras endemoniadas hahaha.

A capa faz jus ao livro, a história acontece muito rápida, mas sem atrapalhar a leitura, os personagens eu acabei não me apegando tanto quanto os de Albertine, mas como disse, isso é culpa das minhas preferências por fantasmas mais dramáticos. Como li em e-book não tenho como opinar na diagramação, porém a revisão estava muito boa e não notei nenhum erro gramatical.
Super recomendo e em breve teremos mais resenha do Décio aqui.

Nota: 4/5 (muito bom)


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2017/03/resenha-nacionaldominus-mortuorum-in.html
comentários(0)comente



Pri 19/03/2017

Padre vs zumbis
Terror é um gênero que costumo evitar porque sou facilmente impressionável. Fiquei curiosa para ler esse do Décio, até porque a sinopse não me transmitiu nada que pudesse ser muito assustador, então resolvi investir nesse novo estilo de leitura e me surpreendi positivamente.

"Jullian era um venator. Um membro da igreja escolhido por Deus — e também por homens — para caçar o mal. O mal em sua mais pura forma.
Jullian Bergamo era um exterminador de demônios."

Jullian Bergamo é um padre com dons especiais. Desde muito jovem, seu talento para sentir e combater as forças malignas foi percebido, o que fez com que, com apenas 25 anos, fosse nomeado um venator pela Ordem Mundial da Igreja Católica. Passou então a realizar missões, combatendo as criaturas do inferno sempre que necessário. O que mais o incomoda nessa vocação é precisar mudar-se constantemente, pois um representante da Luz não pode permanecer em um mesmo local por mais de 665 dias, ou correrá o risco de ser corrompido pela Escuridão.

"Sombra e Luz jamais compreendiam, porém, que uma sem a outra não poderia existir. Eram seu próprio alfa e ômega, e estariam, por toda a eternidade, a esperar por um trono que a nenhuma das duas jamais pertenceria."

Dessa vez, seu ofício o levou para a pequenina cidade de Willinghill. Entre cidades pequenas, a informação corre rápido, e a fama do jovem padre alcançou sua nova moradia antes que chegasse. Não esperava, porém, que seu primeiro caso já seria tão complexo. Logo em sua primeira noite, antes mesmo de conseguir descansar da viagem, é chamado para ajudar um casal que está com um filho aparentemente possuído. Mas os pais da criança estão escondendo uma informação muito importante e Jullian descobre da pior maneira que aquele não é um caso comum.

"— Há quem se pergunte a mesma coisa sobre mim. Por que eu preferi caçar demônios ao invés de ser um padre comum. A verdade, meu caro, é que cada um de nós recebe uma vocação, seja ela matar criaturas ou fazer sopa."

Jullian depara-se com um Mormo, um demônio necromante, que transforma cadáveres em mortos-vivos. Um demônio forte e extremamente perigoso, difícil de ser combatido. O Mormo acaba sendo um dos maiores desafios de toda a trajetória de Jullian como caçador. Mesmo com tanto estudo, equipamentos específicos, inteligência e dedicação do padre, o demônio rapidamente consegue espalhar o caos por onde vai passando e causa diversas mortes. Com a ajuda de George Mosley, o homem que Jullian conhece em sua primeira noite em Willinghill, ele parte atrás dessa criatura cruel antes que cause ainda mais dor e destruição, tendo que ficar cara a cara com a morte, literalmente, durante o percurso.

"— Embora existam muitas coisas neste mundo que não conhecemos, é certo que uma das únicas destas coisas que não podem ser desfeitas é a morte."

Jullian é um personagem cativante. É jovem, mas muito corajoso e já tem uma boa experiência com demônios. Eu não sabia muito o que esperar de um padre como protagonista, mas imaginava que o personagem seria mais sério e talvez até mais idealizado. Mas Jullian se mostra um ser humano comum, com seus momentos de preguiça, raiva e descontração, sem nunca deixar de lado sua fé e simpatia. Ele gosta muito do que faz e é muito bom nisso. George é um homem grande e bruto, mas de bom coração. Com um jeitão de lenhador/caçador, torna-se grande amigo do padre. É um personagem divertido, que sofre muito por causa do Mormo, o que o motiva a caçá-lo até o fim.
O enredo me agradou bastante. Fiquei com medo de me assustar durante a leitura, mas isso realmente não aconteceu. O livro me pareceu muito mais uma fantasia ou ficção científica por causa da quantidade de cenas com zumbis. Nunca fui muito fã desses mortos-vivos por achá-los nojentos, então me preocupei da narrativa se resumir a isso. Com certeza os zumbis protagonizam a maior parte da ação do livro, mas nós sabemos que o verdadeiro mal está por trás de tudo aquilo, fugindo e se escondendo, e quando ele resolve aparecer na história, não deixa a desejar. Confesso que quando li a sinopse e comecei o livro, me lembrou demais a série Supernatural, mas o livro seguiu seu próprio rumo e achei bem original a forma como o autor conduziu a história.

"'Viver é remexer-se constantemente em um túmulo'"

Como li o e-book, não posso falar sobre a diagramação. Não lembro de ter encontrado nenhum erro durante a leitura. A capa do livro é bem intrigante e sombria, combina com a história.
A história é narrada em terceira pessoa, em quase todo o livro pelo ponto de vista do Jullian. Décio tem uma escrita muito boa e consegue fazer o leitor se prender na leitura sem perceber. Apesar do livro ser pequeno, não achei que ficou faltando nenhuma informação. Tudo é muito bem explicado, a história é detalhada, os personagens são bem construídos. Em nenhum momento a leitura é cansativa, até me surpreendi por ser mais leve do que imaginava. O final foi intrigante, com um gancho para o segundo livro que me deixou realmente curiosa para ler logo o próximo.
É um livro muito bom, com um enredo interessante, original, bastante ação, suspense e personagens simpáticos. Recomendo para quem curte o gênero e para quem nunca leu e hesita um pouco em se arriscar, como eu. Desde que você não tenha pavor de zumbis, acredito que a leitura vá agradar. :)

site: http://www.sigolendo.com.br/2017/03/resenha-dominus-mortuorum-in-nomine-patris-decio-gomes.html
comentários(0)comente



Shaykovisky 03/01/2017

Incrível.
Terror e suspense na medida certa, com personagens cativantes. Te prende logo nas primeiras páginas. Final e epílogo surpreendentes.

Orgulho de ser nacional! ?
comentários(0)comente



Dannyella.Rodrigue 30/08/2016

In Nomine Patris (Dominus Mortuorum)
Um livro curto, de leitura rápida. Uma história cheia de fantasia, ação e aventura.
Dominus Mortuorum é o primeiro livro da trilogia In Nomine Patris. A história é sobre o jovem Padre Jullian Bergamo, um Venator pertencente a Ordem da Igreja Católica, especialmente treinado para caçar e eliminar demônios. Isso mesmo Jullian é um caçador de demônios.
O livro começar quando Jullian é mandado a cidadezinha Willinghill, depois de passar 665 dias em outra cidade,pois nenhum venator pode passar mais tempo que isso no mesmo lugar. Ao chegar Jullian já se depara com um caso muito singular uma criança possuída, mas a possessão é bem curiosa pois a Criança está morta.
Sua jornada está apenas começando pois dias tenebrosos se aproximam em Willinghill.
comentários(0)comente



Dannyella.Rodrigue 30/08/2016

In Nomine Patris (Dominus Mortuorum)
Um livro curto, de leitura rápida. Uma história cheia de fantasia, ação e aventura.
Dominus Mortuorum é o primeiro livro da trilogia In Nomine Patris. A história é sobre o jovem Padre Jullian Bergamo, um Venator pertencente a Ordem da Igreja Católica, especialmente treinado para caçar e eliminar demônios. Isso mesmo Jullian é um caçador de demônios.
O livro começar quando Jullian é mandado a cidadezinha Willinghill, depois de passar 665 dias em outra cidade,pois nenhum venator pode passar mais tempo que isso no mesmo lugar. Ao chegar Jullian já se depara com um caso muito singular uma criança possuída, mas a possessão é bem curiosa pois a Criança está morta.
Sua jornada está apenas começando pois dias tenebrosos se aproximam em Willinghill.
comentários(0)comente



28 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR