Resenhas - Transcendence

SakuraUchiha 07/10/2014

O amor deles era transcendente.
Curiosidade foi algo que me levou a ler este livro. Porque quando li a sinopse, me venho um homem das cavernas estilo Neanderthal, e convenhamos que de mocinho que estamos acostumadas eles não tem nada. Mas eu empurrei isso da minha mente, e foco no enredo. E me lembrei de um filme lindo que eu tinha assistido: 10,000 BC. E não só me fez querer mais ainda ler como também me fez criar grandes cenários em minha mente, e a curiosidade falou mais alto. A curiosidade por algo novo, que me fez parar e imaginar como diabos Savage ia voltar no tempo e fazer isso funcionar nas mentes de seus leitores.


Transcendence é contada através de um homem das cavernas, de Ehd, em POV. Ele é bem inteligente para um homem das cavernas. Ele não fala ou escreve, mas ele pode se comunicar e ele está sobrevivendo por conta própria desde que sua tribo foi destruída em um incêndio. Mas Ehd está ficando solitário, se sentindo sem vida a cada dia que passa... ele quer companheirismo, e eis que, em uma caçada ele encontra uma jovem e atraente mulher, Elizabeth, no deserto. Ehd fica tão incrivelmente feliz porque encontrou sua companheira. Tudo o que ele quer fazer agora é proteger, alimentar e cuidar de sua companheira, e dar seus bebês. Elizabeth, porém, é o posto de sua felicidade. Ela luta contra ele em todos os sentidos, fica apreensiva e chora muito. Ehd tenta de toda forma mostrar que ele vai cuidar dela, mas ganhar sua confiança não é fácil. Afinal, estão falando de uma garota do século XXI da Georgia. De alguma forma, Elizabeth consegue viajar no tempo para a idade da pré-história, o Paleolítico para ser mais exata. Ela está apavorada e completamente fora de seu círculo não entendendo completamente como ela acabou olhando para os belos olhos verdes de um homem das cavernas com o cabelo castanho-avermelhado bagunçado. E é quando ela percebe que sua vida está prestes a mudar de uma forma muito drástica.

Bem, através do POV de Ehd, podemos dizer que Elizabeth fica horrorizada com sua situação, e é tão, mas tão divertido ver como ela lida com a vida na era pré-histórica. Ela ensina muitas coisas à ele, como vemos pelo POV dele, e também como ele tira o melhor dele. Ele é seu protetor agora, e não importa quantas dores de cabeça ela causa falando, ele fica com ela.


Savage é incrível. Ela não só entrou no romance, mas ela conseguiu desenvolver dois personagens de um POV. Fazendo isso, sem palavras... sem diálogos. Tudo a partir dos olhos e pensamentos de um homem das cavernas. E deu certo. Foi perfeito, bem detalhado de riquezas e sentimentos. Não tem como num ponto do livro não se sentir influenciada pela mente de Ehd, de sua evolução cativante. A simplicidade de um homem que evoluiu emocionalmente, sexualmente. Do quanto ele cresce no livro, do quando uma companheira faz ele lutar pelo melhor, dele querer o melhor, do seu amor épico.


"Apesar de suas excentricidades, ela é sem dúvida perfeita em todos os sentidos que importam para mim."


O livro tem toda uma vida, é um romance original e comovente. É daqueles que te toca e que te faz lembrar dele sempre que alguma outra leitura mexe com você. Você fica tocada pelo romance de Ehd e Beh, é lindo de todas as maneiras possíveis. O romance foi sincero, bonito, arrebatador. Todos os adjetivos imagináveis. Tornou-se um dos meus favoritos.

Tícia 16/01/2015

Por que eu demorei tanto a ler esse livro?
Como pude?
Hein?
COMO PUDE?!?

Pois é, também acho que diante de tal lapso medonho, as pessoas têm a obrigação de me esculhambar largamente para que esta leseira literária não se repita. Onde já se viu passar tanto livro ruim de matar a pedrada na frente de Transcendence, como fiz nos últimos tempos?
Só pode ser problema de cabeça.

Aí está um dos livros mais belamente escritos, uma das histórias de amor mais sensivelmente contadas e um dos mocinhos mais apaixonantes de todos os tempos. Ehd... ah, Edh! *_* Não há palavras suficientes pra descrever esse homem/menino, não há. Apenas desconfio que ele seja o tatatatata... avô do Archer (Archer’s voice, Mia Sheridan). E isso já diz muito.

Tatata... que? Explico.
Transcendence é uma história de amor entre um homem das cavernas e uma mulher da contemporaneidade. Elisabeth, ou Beh, é a mocinha que viaja pelo tempo, há milênios e milênios antes da sociedade como conhecemos. Sabe a época em que faziam deseinhos na parede e arrastavam a mulherada pela cabeleira? Isso aí.

Ehd e Beh então se encontram e ele a leva para sua caverna porque entende que Beh será sua companheira. As coisas eram assim naquela época? Olhei, gostei, é meu? Então quero ser mandada pra lá junto com o Giulio Berruti, uai! Ele nem imagina o quão mulher das cavernas eu posso me tornar. Praticamente uma nativa.

Bem, depois deste primeiro encontro entre Ehd e Beh, a história se desenvolve na construção da vida e do amor entre os mocinhos havendo, claro, os esperados conflitos e problemas entre duas pessoas de épocas tão diferentes.

Não vou falar mais nada, a beleza do livro está em você ler as palavras de Ehd porque os acontecimentos são contados através do seu ponto de vista.
Claro que estou resumindo muito e falando de maneira muito prática, mas tudo é narrado com tanta sensibilidade, de uma maneira tão linda e singela que minha objetividade chega a ser uma afronta à história.

Se chorei? Copiosamente e em vários trechos. Mas apenas porque Transcendence é cheio de partes choravelmente perfeitas e não porque tem final desgraçado. Sim, eu procurei saber antes de ler e, pra garantir, ainda fui nas últimas páginas conferir se estava tudo ok com os mocinhos.

Admito isso sem um pingo de vergonha na cara. Melhor uma patifaria dessas do que um infarto se um dos dois morresse ou merda parecida.

Recomendo?
Desesperadamente.

;)

Claire Scorzi 22/06/2020

Uma Metáfora?
Provavelmente a melhor coisa que eu li ultimamente, de acordo com a minha disposição de leitura do momento. Só não levou 5 estrelas pelo motivo que darei no final da resenha, com devido aviso de que é spoiler para alertar os incautos.

Li quase todas as páginas em lágrimas; ok, isso não seria suficiente para afirmar que um romance é excelente; o caso é que a comoção aconteceu frequentemente pelas alusões no texto, não por frases descaradamente melodramáticas (só Dickens podia fazer isso e ainda ser um gênio, como diria Doris Lessing). Há uma consciência aguda, atravessando o livro, da solidão - solidão física, solidão emocional. Tanto Ehd quanto Elizabeth vivenciam, cada um, um dos dois tipos citados, e o leitor não sabe qual das duas é mais dolorosa e pungente. Achei que a autora conseguiu trasmitir bem esses dois dramas.

Ocorreu-me, também - eu e os meus "achismos" - que a história pode funcionar como uma metáfora dos relacionamentos entre homens e mulheres, no sentido de que a incomunicabilidade - real, concreta, entre Elizabeth e Ehd, já que ela vem do século XXI, é articulada, e seu companheiro é um homem dos tempos pré-históricos, que não faz uso da linguagem e não a compreende, portanto - do casal fornece uma imagem possível de como homens e mulheres não se compreendem, e, contudo, tentam se acertar, se comunicar, se "conectar"; há um carinho evidente no modo como a autora traça Ehd, o "homem das cavernas", não falante, porém doce; que tem dor de cabeça com o fluxo de palavras de Elizabeth, porém a ama; que mal a compreende, porém tenta todo o tempo agradá-la.

Pequenos detalhes na narrativa, feita na primeira pessoa por Ehd, deixam entrever um pouco de como deveria ser a vida num mundo antes da Escrita. Não é exaustivo, o que é bom, pois alguns romances ambientados no mesmo cenário pecam às vezes por sobrecarregarem o texto de ficção com minúcias sociológicas, geográficas, culturais, etc.; isto acontece algumas vezes na série Os Filhos da Terra de Jean M. Auel. Ainda assim, pelo número de resenhas que estive lendo do romance, alguns leitores justamente se queixaram da narrativa na voz de Ehd, que não fala, e, portanto, inexistem diálogos no texto; justamente esse aparente"senão" me soou como uma ousadia da autora, e já por isto merece parabéns.

SPOILER: Não dei 5 apenas porque o final descreve a morte dos personagens, e deixou-me um gosto agridoce que eu sinceramente dispensaria - ainda mais já tendo chorado tanto!

Julia3564 19/07/2022

Algo diferente
Decidi dar uma chance para essa indicação do booktok gringo e me aventurei por algo totalmente inusitado.

A premissa desse livro me chamou muita atenção, pois, além de ser um livro onde a mocinha moderna acaba indo parar na "idade da pedra", a estória é narrada no ponto de vista do "homem das cavernas". Esse ponto foi algo que me atraiu bastante, mas também foi algo que acabou me desanimando um pouco, pois a autora não soube muito bem como direcionar o percurso da estória no conceito geral da perspectiva do personagem.

"She touched her lips to mine and kissed me. What was that?"

Minutos depois ele descobre que "aquilo" era ser "beijado", mas ele mesmo já tinha narrado a cena com o "kissed"... temos contradições ai.

De qualquer forma, achei muito fofa a forma dos dois em se relacionarem e o desenrolar do livro foi bem satisfatório para algo que no final eu não teria dado nada. É um livro que te tira da zona de conforto, não vai ser AQUELE livro, mas é bom experimentar algo novo para sair do padrão.

Lizzy 30/10/2014

Luhhff=Love
Eu adorei esse livro! Surpreendente! Um romance ambientado em uma era pré-histórica foi uma ideal genial e diferente. Mas não foi exatamente isso que me cativou e sim a pureza imaculada de Ehd e seu amor incondicional por Elizabeth, ou simplesmente Beh. Li críticas sobre alguns conceitos utilizados no raciocínio de Ehd, muitos deles obviamente desconhecidos, como as distinções entre sentimentos como solidão, tristeza, alegria, dentre outros, porém acho que a autora tentou narrar de um modo compreensível ao leitor, partindo do ponto de vista do homem pré-histórico, mas com termos utilizados pelo homem moderno, a modo comparativo. Para mim funcionou perfeitamente, afinal não daria para contar uma história nesses termos em primeira pessoa quando o narrador é um homem primitivo que sequer conhece a linguagem oral. O romance é terno, cativante, por vezes engraçado, por vezes sensual, de um modo quase infantil, ingênuo. Apaixonei-me pelo Ehd. Ele é intocado e puro. Penso que seria maravilhoso que os homens da era moderna pudessem ter ao menos parte da grandeza de alma desse fofo homem das cavernas. E o epílogo?! Tocante! Amei!

Grazi 08/07/2022

Lindo demais
Sempre que termino um livro eu já faço uma resenha, nada uau mas coloco o que eu acho e senti, mas com esse livro não deu. Eu terminei esse livro em lágrimas, e não porquê é triste, muito pelo contrário. É tão lindo que me fez chorar.
O livro é narrado pelo ponto de vista do Ehd, que é um homem das cavernas. Ele vive sozinho há anos, desde que sua tribo foi dizimada por um incêndio. Elizabeth é uma mulher do século XXI que aparece do nada em sua vida, e ele sabe que a quer como sua companheira, mesmo sem entender porquê ela é tão estranha e faz tanto barulho com a boca.
Não tem muitas falas, já que ele não sabe falar, então é quase todo sobre os pensamentos dele, e isso me ganhou. A maneira que eles superam essa barreira pra se comunicar. Como eles mostram para o outro como se sentem. É encantador, é doce. Só lendo pra entender o quão perfeito é.
E apesar de ser um livro tão fofo, tem hot, então respeitem a classificação indicativa!

Ell_Marcelle 23/09/2023

Os amantes pré-históricos.
O livro é narrado por Ehd, um homem primitivo. E tudo o que ele conhece além do instinto de sobrevivência, é a solidão. Pouca coisa sobrou após o incêndio que destruiu sua tribo.
Em um dia, que poderia ser apenas mais um de caça e coleta, Ehd encontra Elisabeth presa em sua armadilha para animais. E por mais esquisita e barulhenta que a bela mulher pareça, ele decide que a quer como companheira.
No entanto, Elisabeth quer desesperadamente voltar ao lugar que pertence: O futuro.
Porém, logo percebe que precisa sobreviver, antes. Sendo assim, precisa de Ehd.
Eles nem imaginam o quão estão destinados.
Um amor que transcende a linguagem e o tempo.

"Minha vida com Beh foi bonita, transcendendo tudo o que nos diferencia um do outro"

"Beh... ama... Ehd"

Letty 26/04/2022

Encantada
Quando vi na internet as pessoas comentando sobre esse livro, achei engraçado. Um tema tão diferente, já comecei a rir tentando imaginar, porém, decidi ir ver algumas resenhas. Fiquei surpresa quando vi tantos comentários bons e decidi ler, para tirar a prova?.

É tão bom quanto falam, se não melhor.

Ainda estou um pouco atordoada por ter acabado agora, mas completamente em êxtase e apaixonada.
Foi difícil no começo me acostumar com uma escrita sem falas. Mas logo todo o pequeno universo de Beh e Edh dentro daquela caverna foram me puxando e envolvendo.

Obviamente, muitas coisas são romantizadas e suavizadas. Ainda assim, o brilho da história é incrível.

Ri, chorei, fiquei nervosa, aflita, em êxtase e agora estou com saudades, mesmo tendo acabado de terminar.

EDITORAS!! Alô? Vamos trazer esse hino para o Brasil.

Bi Sagen 26/07/2020

Com um narrador literalmente homem das cavernas, Transcendence nos conta a história de amor dele e de uma garota do século XXI.

Após o incêndio que matou toda sua tribo, Ehd viveu solitário e deprimido. Isso até que uma de suas armadilhas acaba capturando Beh. Que mais parece ser seu presente.

Em sua cabeça as coisas seriam simples: ele precisa de alguém para colher frutos e ela precisa de alguém para caçar, ela é frágil e sozinha e ele pode protegê-la. Nada melhor que serem companheiros e fazerem um bebê juntos!

Só que esses não parecem os planos de Beh, com suas roupas estranhas e barulhos que ele não entende. E será necessário um longo caminho para que eles se compreendam.

A premissa da história me cativou, sem falar que vi várias pessoas falando bem da história, assim decidi arriscar. A história é realmente engraçada e Ehd nos conquista com sua doçura.

O problema é que acaba sendo muito cansativo. Como não há comunicação falada entre os personagens a história é toda narrada, sem falar que tiveram partes que não consegui entender direito o que estava acontecendo (já que o próprio narrador não sabia).

Depois das primeiras cem páginas senti a história se arrastando, e só terminei pela curiosidade.

Sa 23/11/2021

Um experiência nova
Ela é uma moça que por algum infortúnio achou se perdendo no espaço tempo e voo para uma época muito, muito antiga. Nesse tempo ela conhece Ehd, um jovem homem das cavernas que tem pensamentos básicos de sobrevivência.

Ela fica presa nesse lugar e tem que viver apenas com ele, pois tudo é perigoso e não existe meios de sobrevivência se não a caça ou coleta de raras plantas. Ele perdeu sua família, então vive sozinho em uma caverna. Para ele encontrar ela é um grande tesouro.

Eu comecei a ler com zero expectativas, terminei chorando porque me apeguei aos personagens e nem percebi eles envelhecendo. O raiva.

Não é um mega livro, mas entenda, nem todos precisam ser.

Parece que durou uma eternidade desde o momento que eu comecei até o quando eu finalizei a leitura, o livro fala bastante da rotina deles, mas não acho entediante.

Se você gostou da premissa eu não descartaria a ideia de ler. A capa é ruim assim mesmo, mas eu resolvi ler por causa de uma conta do Instagram que fez um edit com o cenário do livro. Gostei da vibe e por isso eu acabei lendo um livro tão aleatório Kkkk não me arrependo.

"Parece que foi há muito tempo, mas também tão recente, como se o tempo não fosse realmente relevante para os sentimentos dentro de nós dois."

Aninha Schimidt 31/05/2023

De fato transcendeu
Até deixei a resenha deste aqui por último, porque Transcendence é um livro em um milhão. Ele tem uma das propostas mais diferentes que já vi, e assim se tornou um insta favorito.

Transcendence conta a história de uma jovem do século 21 que acidentalmente viaja para a Idade da Pedra e todas as suas chances de sobrevivência dependem de Ehd, o homem das cavernas que montou a armadilha na qual ela caiu assim que chegou ao passado. E o livro é completamente narrado pelo ponto de vista do homem das cavernas.

Por conta dessa narração inusitada, nós temos acesso a vários pensamentos engraçados e mal entendidos entre os dois protagonistas, ainda que Ehd seja bem intencionado. O vocabulário é bem simplista e tende a se repetir bastante, mas isso não me incomodou, até porque é o que faz sentido para o personagem. Na verdade, acho que até adicionou à leitura. Eu sempre achava os maneirismos do Ehd super fofos ou super dramáticos, e a forma prática e instintual dele ver o mundo, em oposição aos planos mirabolantes de Elizabeth (vulgo Beh) tornava cada parágrafo muito interessante, bem como a reação dele a essas "ideias malucas" da Beh. Enquanto nós, como pessoas do século 21, com necessidades, conhecimentos e desejos modernos, conseguimos entender o que ela estava tentando fazer na maioria das vezes, o Ehd não poderia estar mais confuso, e as interações entre os dois são ouro.

Da mesma forma, era de se esperar que os eventos no livro também seriam simplistas e repetitivos, mas, por mais incrível do que pareça, não é isso que acontece! Por mais que Beh e Ehd vivam em um cenário na maior parte do tempo sozinhos e impossibilitados de fazer nada muito além de sua própria sobrevivência, a narrativa nunca deixa a peteca cair. Tem sempre algum elemento novo surgindo, seja na relação entre os dois, que impacta o ambiente, ou algo surgindo no ambiente, que impacta a relação dos dois. Mesmo o mistério de quem é a Beh e como ela foi parar ali é aos poucos resolvido.

Transcendence é emocionante do começo ao fim, de maneiras que você nunca poderia imaginar, ainda mais em se tratando de uma narrativa ambientada na pré-história. Recomendo muito e com certeza em algum momento vou pegar para ler de novo!

Jessica A 20/07/2015

Jeh amm Ehd *-*
OMG. OMG. OMG!!! Que coisa maaaaaaaaaaaais liiiiindaaaaaaa *---*

Transcendence é um livro totalmente diferente de qualquer livro que eu já li. Confesso que, quando eu li a sinopse não fiquei muito animada, pensei que não iria gostar tanto, nem estava com muitas expectativas, mesmo sabendo que ele é favorito de muitas meninas que eu acompanho. E sério, graças aos céus que eu li, nossa, é maravilhoso e inconfundível! Estou querendo me estrangular por não ter lido antes! Aí, é tão lindo e apaixonante, que aos poucos vai acabando com a chance de encontrar pelo menos um pouquinho de todo o amor desse livro, de acreditar em todo o companheirismo, ahhhhh pq????! Isso acaba com o meu pobre coração :/ ♥

É uma história de amor tão linda, tão original e encantadora. Mas também é uma história sobre a sobrevivência, comunicação, esperança e coragem para lutar por aquilo que você quer e sobre encontrar o amor nos lugares mais inesperados. Mesmo que não aja praticamente nenhum diálogo, a história é contada a partir da visão do Ehd, mas a autora conseguiu transcrever o amor um do outro lindamente e sendo exatamente única.

Ehd é um homem das cavernas que vive sozinho por muito tempo, depois de sua tribo ter sido destruída, e ele ser o único sobrevivente, até que um dia de caça ele encontra uma menina em uma das suas armadilhas vestida com roupas estranhas, que não se parece em nada com uma das mulheres de sua antiga tribo e ainda, fazendo barulhos "chatos" pela a boca. Ehd fica feliz em saber que agora não estará mais sozinho e que conseguiu uma companheira para iniciar sua família. Porém, Beh fica perdida e não sabe ao certo como foi parar lá, e não entende o que está acontecendo. Quando ambos começam a conviver e Beh vê realmente o tipo de coração de Ehd, começa a se apaixonar por ele. Ehd era o homem mais gentil, atencioso e doce (com certeza ele está lá no meu topo de melhores mocinhos que eu já li), em várias vezes no livro me via com um sorrisinho bobo no rosto, todas as vezes que ele pedia um “beejuu”, aí caí de amores *-*. Ele nunca deixou de mostrar a ela que estava disposto a fazer qualquer coisa para protegê-la e faze-la feliz, e Beh por outro lado tentou com poucas palavras o quanto ele significava para ela também. ♥

Me vi chorando, sorrindo e me apaixonando pela a química desse casal, mesmo com pouquíssimos diálogos, você consegue sentir todo o amor deles, é totalmente lindo ver como o amor pode nascer de pessoas, culturas, épocas e línguas tão diferentes, provando que sim, o amor vence todas as barreiras, sendo totalmente ilimitado e que não cresce apenas de palavras e sim de ações. Ambos são personagens fortes, e que você fica imaginando o quanto foi extremamente difícil para Beh se adaptar as suas novas condições de vida. Mas, juntos, fizeram o possível e o impossível para enfrentaram todos os novos desafios que lhes foram dados.

Um livro incrivelmente único, com uma jogada muito inteligente da autora, e que apesar de ser um POV do Ehd, foi muito divertido estar na sua cabeça e incrivelmente cativante. Que com uma narrativa com quase nenhum diálogo, você pensa que será uma leitura extensa e cansativa, mas é totalmente ao contrário, você não consegue parar de ler até chegar ao final. E ainda, entendendo ambos os lados. Uma história com uma sensibilidade e doçura que precisa ser lido e apreciado.

Aiiiii amei!!! ♥♥♥

Se recomendo?! Nem precisa comentar sobre né?! ♥
Nota: 5 ♡♡♡♡♡

Quote: "Na escuridão da caverna, há uma luz dentro de seus olhos, que faz meu coração bater mais rápido. Eu sei que as emoções que eu vejo lá também se refletem no meu próprio olhar, eu nunca me senti assim antes. Beh suavemente repete os mesmos três sons, seguido pelo meu nome." - Ehd ♥

Beatriz 26/04/2022

Amei esse livro
Li pela recomendação do tik Tok. Eu amei de mais esse livro e me deixou uma sensação muito boa. Apesar de ser um enredo diferente, o que mais me surpreendeu foi a sensibilidade e bom senso que a autora colou no Ehd. Pensei que por ele ser um homem das cavernas seria bruto e indelicado com a Beh, mas foi o contrário, ele foi sensível e apesar de não se comunicarem tiverem uma conexão que com certeza não foi preciso palavras e foi isso que mais me prendeu na história. Só não esperava esse plot do fim. Efim muito bom e sim, eu chorei

esther 02/06/2022

Transcendence
?? Transcendence é o livro perfeito para quem ama viagem no tempo e homem das cavernas.

? Eu nunca tinha lido um livro de homem das cavernas e agora que eu li esse livro já quero saber de mais indicações. Essa indicação simplesmente apareceu na For You do meu TikTok e foi a melhor coisa que me ocorreu. Na hora eu fiquei em choque porque nunca tinha visto isso na minha vida, mas minutos depois já tinha começado a ler o livro e não queria mais parar. Realmente é muito bom para quem gosta e para quem quer se arriscar nesse novo tipo de leitura.