Cartas a Lucílio

Cartas a Lucílio Sêneca




Resenhas - Cartas a Lucílio


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Virgilio_Luna 09/05/2020

Ajuda-me, Sêneca
Se é verdade que nossa condição humana, mortal, borbulha independente dos muros, das muralhas, das torres ou da riqueza, é também verdade que devemos enfrentá-la.

A morte, tão especial à Sêneca, que desde cedo exalava sua anima por culpa da asma, é constante, é nosso denominador comum.

Nós caminhamos, ou navegamos, em direção a esse pórtico que ignoramos. Um dia, teremos de atracar o barco.

Como podemos?
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Dasa 26/06/2020

Eu canto pra minha morte!
Edificar-se para morte é um livro que tem como proposta tirar um peso das costas de quem o ler. Quando o assunto é morte, não conseguir aceitar a situação de finitude da vida traz à alguns uma angústia enorme a ponto de criar uma vida após essa com esperança de uma eternidade. O livro me ajudou a aceitar o que é simplesmente impossível de fugir, da nossa própria morte!
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LG 23/11/2020

Edificar-se para a morte
Esse livro apresenta uma coletânea de cartas entre o filósofo estóico Sêneca e seu discípulo Lucílio. Especificamente, o teor dessas cartas versa sobre a morte. Para o estóico, a morte faz parte da vida, a pessoa não aprende a viver, se não aprende a morrer. Essas cartas trazem diretrizes para uma vida plena, uma vida que não se resume a uma simples passagem dos dias, mas uma vida plena, uma vida com propósito maior do que qualquer bem material.
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Matheus.Monteiro 27/12/2020

Um livro de cabeceira
Seguindo a linha de ensinamentos ao seu pupilo, Seneca da grandes conselhos sobre a vida e sobre a morte. Nisso, se passa o livro, uma coleção de cartas que se dedicam a explicar sobre a morte e como devemos encara-la.

Seneca, um político do Império Romano, instrutor do grande imperador Nero de Roma, deixa para a posteridade um conjunto de ensinamentos daquele que viveu o que hoje dificilmente se viverá, para seres como nós, tão dependentes de nossas frágeis vidas, tão perdidos nessa vida que encontra a fugalidade na tecnologia e na decripitude das relações, vale ler e reler muitas vezes, algo escrito por alguem que viveu pelo que ficou conhecido como o maior Império da história humana ocidental!

Vale prestar atenção nas referências mitológicas e as teorias científicas correntes na época. Em tal altura da historia humana, ainda o cristianismo era uma seita clandestina, e o heliocentrismo estava em alta, bem como os barbeiros que faziam sangrias para "curar a dor de cabeça".

Realmente vale muito a pena!!!
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Rafa 29/01/2021

Preparação para a Morte
Sêneca, na compilação de epístolas reunidas nessa obra, aborda de forma predominante e sob diversas perspectivas o tema da morte.

De modo muito bem elaborado, no alto de sua sabedoria, Sêneca se utiliza de artifícios precisos para expressar seu sentimento diante da certeza da morte.

Encara a morte como um NÃO SER. Ou seja, antes do nascimento, de certa forma, já vivenciamos a morte. Nascemos e no fim da vida, "retornamos" para nosso estado original.

Outra questão destacada é de que não podemos temer a morte, pois ela é uma certeza. Devemos apenas aguardá-la. Só tememos o que é incerto.

Complementando suas reflexões da morte, Sêneca permeia também os campos da dor, dos prazeres da vida, da valorização dos momentos e das amizades.

Leitura nem tão simples, mas engrandecedora com toda certeza.
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Fernanda.Lopes 15/07/2021

Pensar na morte é reavaliar a própria vida
O título pode assustar, mas o texto que contém uma seleção de cartas do Sêneca é um convite a pensarmos sobre a nossa vida e sobre como usamos o tempo.

Ele nos lembra que, frequentemente, nos preocupamos mais com a duração da nossa vida do que com a qualidade dela, ou seja, com o que fazemos dela. E, por isso, ele nos convida a construir uma vida plena e sem arrependimentos, sem felicidade adiada. Afinal, "a vida transcorre enquanto é adiada".

O estilo do filósofo é muito fluido e mesmo alguém que não conheça o Estoicismo pode ler sem grandes dificuldades.

Recomendo demais a leitura!
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Rodrigo.Rodrigo 05/08/2021

Um grande tratado de como se enfrentar não apenas a morte, mas também a vida. Se você aceitar seu destino, ele o guiará, se recusar, ele o arrastará.
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GraAa18 03/09/2021

Um livro com temática sobre a morte e como a sociedade a encara. Na visão dos estoicos a morte precisa ser aceita, pois é algo natural e não se vai contra a natureza e nem contra o que não temos o poder de modificar. Sêneca elenca em cartas sua visão da morte e como devemos encará-la com sabedoria.
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Amanda 22/12/2021

Sêneca é o máximo
Neste livro foram selecionadas as cartas em que Sêneca fala sobre a morte. Pode parecer meio fúnebre, mas não, fala muito em como ter uma boa vida e consequentemente uma boa morte, pois todos os dias morremos um pouco. Eu amo Sêneca!
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IuryCN 31/12/2021

?O homem sábio é alegre, feliz e calmo, inabalável, vive num mesmo plano que os deuses. Agora vá, pergunte a si mesmo; se você nunca fica abatido, se sua mente não é assediada por minha apreensão, pela antecipação do que está por vir, se dia e noite sua alma continua em seu curso impar e inabalável, reta e contente consigo mesma, então você alcançou o maior bem que os mortais podem possuir. Se, no entanto, você procura prazeres de todos os tipos em todas as direções, você deve saber que está tão longe da sabedoria quanto está aquém de alegria. A alegria é o objetivo que você deseja alcançar, mas você está errando o caminho, se você espera alcançar seu objetivo enquanto está no meio de riquezas e títulos oficiais, ? em outras palavras, se você busca a alegria no meio de preocupações, esses objetos pelos quais você se esforça tão ansiosamente, como se pudessem dar felicidade e prazer, são meras causas de dor?.
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Carolina Del Puppo 30/01/2022

"o destino guia quem o aceita, arrasta quem o recusa"
Mais um livro estóico lido e não tenho condições para dizer o quanto é foi uma leitura aprazível.
Sêneca sempre nos dá tapas na cara.

"Sem dúvida, é tolice que já estejas infeliz porque futuramente podes ser infeliz".
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IuryCN 17/03/2022

A dor é ligeira se seu juízo não acrescentou nada; mas se, por outro lado, você começar a encorajar a si mesmo e dizer: "Não é nada, ? é um assunto insignificante, mantenha um coração forte e que em breve cessará"; Em seguida, ao pensar que é leve, você vai torná-la leve. Tudo depende da opinião; ambição, luxo, ganância, está ligado à opinião. É de acordo com a opinião que sofremos.
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Carol 31/03/2022

Edificar-se para a morte é um livro composto por cartas endereçadas a Lucílio, discípulo de Sêneca, expondo alguns fundamentos da filosofia estoica e apresentado um conjunto de instruções sobre como viver de forma plena e preparar-se para a morte.
?A maioria fica miseravelmente à deriva entre o medo da morte e as tormentas da vida e, não querendo viver, não sabe morrer.?
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Robert 21/12/2022

A onipresença da morte e uma solução possível
Da mesma forma que todo o passado - tenha sido ele bom ou ruim - o minuto anterior não existe mais, morreu. Assim como tudo que foi sentido e vivido nele. O minuto que agora perdura tem seus 60 segundos e morre. E assim sucessivamente. Isso vale também para os dias, semanas, meses, anos? A manhã é morta pela tarde, que é morta pela noite. Mas é mais que isso. A morte não é algo que acontece no fim, um momento derradeiro, mas sempre presente. Como diz Sêneca, "a morte não é o último grão que cai da ampulheta, mas todos que caíram antes".

O antropólogo Ernest Becker afirmava que tudo que pensamos, fazemos, criamos é estimulado por nosso medo atávico da morte. Por que tememos algo que é onipresente desde sempre? Tudo que nasce morre. As plantas, os bichos, os seres humanos. Alguém nasce agora e sabemos que morrerá ou que já está morrendo.

Mudar a maneira com lidamos com a morte não mudaria a maneira como lidamos com a vida? O filósofo Montaigne dizia que o homem sábio medita constantemente sobre a morte. Por essa proposta, a morte seria uma grande pedagoga. Sêneca propunha algo semelhante. Dizia ele que não faz sentido temer algo inevitável, sabido por todos, presente em toda natureza. Ainda mais, propunha que desdenhássemos da morte, não fugíssemos dela, mas apreciando a vida. É possível? No caso dele, parecia que sim porque tinha um objetivo fundamental de vida: a ataraxia (serenidade, tranquilidade). Mas seria esse um objetivo de vida viável ou querido por nós, homens do mundo atual?
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