Inferno

Inferno Meg Cabot




Resenhas - Inferno


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Dani 23/01/2015

O primeiro foi melhor
Achei o primeiro livro bom, o tipo de livro que deixa você instigada a saber o que acontece no final. Mas, mesmo assim, o primeiro tinha falhas que se destacaram no segundo livro. Inferno foi, principalmente no começo, cansativo. Do meio para o fim o livro começa a ficar melhor e logo quando ele fica bom, o livro acaba. Contudo, a narrativa e o fluxo da estória são muito bons, logo você percebe que o livro acabou. Só achei a leitura meio enrolada e em algumas partes a escritora não conseguiu me convencer.

Não acho que o livro foi ruim, mas também não foi um super livro. Foi uma leitura para passar o tempo.

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Bella Nine 17/01/2015

O que foi o final desse livro??
Acho que a minha única reclamação com relação ao livro é que ele demora um pouco pra funcionar. Mas, quando a coisa começa a pegar fogo, sério, você lê em uma tacada só. O gostoso dos livros da Meg é que a autora tem o poder de te envolver e, quando você percebe, já não consegue mais se conter e precisa terminar o livro de qua;quer jeito.

Descobrimos finalmente como o John foi parar no Mundo Inferior. Meio clichê, admito. Mas, mesmo assim, uma explicação válida.

Mas, o que mais gostei, foi a forma como a Meg finalizou a obra; deixando tudo em suspenso. Juro, foi sensacional!!!!
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Nica 30/10/2014

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO.

Escrever sobre a continuação de uma série é sempre difícil. Escrever sobre a continuação de uma série que você ansiava por demais, mais difícil ainda. Escrever sobre a continuação quando você esperava mais e... complexo! Contudo, antes que me atirem pedras e canivetes, eu ainda tenho esperanças de que a diva, Meg Cabot, só deu uma desacelerada nas coisas, reservando o melhor para o próximo livro.

- Não quero levar você comigo. A voz dele estava tão profunda e ríspida quanto o oceano. -Prefiro morrer a deixar que você morra. (...) Não fazia sentido. John Hayden era a Morte. Ele não podia morrer.

Começando exatamente onde Abandono terminou, Inferno nos mostra a vida de Pierce Oliveira junto ao deus grego bad boy, John Hayden. Fugindo das fúrias (incluindo sua avó, *chokita com isso*), que querem-na morta, Pierce encontra abrigo em um lugar totalmente diferente do esperado e passa a conhecer o dia-a-dia, a rotina, dos habitantes do Submundo e dos companheiros de embarcação do capitão Hayden.

Quem leu a minha resenha de Abandono, sabe que eu gostei DEMAIS da história, principalmente por se tratar de uma releitura do mito de Perséfone. Desde a época da faculdade que sou apaixonada por esse tipo de literatura, de conexão entre mito e verdade, lenda e realidade... ou seja, Meg Cabot soube me atrair direitinho! rsrs Aliás, não tem como negar que ela é uma grande autora e que sempre nos surpreende no final!

Porém, como é de se esperar de segundos volumes, Inferno nos deixa um pouco em banho-maria, não conseguindo nos conectar tanto e imediatamente à história de Pierce e John, como eu imaginava que aconteceria. Já disse, o livro não é ruim, mas achei ele demorado, lento a engatar. Quando começamos a nos envolver de verdade com a nova jornada do casal nada provável, próxima parada, Awaken (algo como Desperta, desfecho da trilogia)... e ficamos que nem crianças, chupando os dedos a esperar pelo próximo livro da trilogia.

John Hayden ainda é o mesmo bad boy lindo e sedutor, que defende a Pierce, salvando-a a todo momento de mais um desastre sem contar que ela ainda se apoia DEMAIS dele. Por outro lado, gostei de ver a Pierce um pouquinho mais independente no Submundo, lutando suas próprias batalhas, crescendo e amadurecendo. Ela sabe que não deveria confiar tanto nele, mas quem consegue calar o coração, não é mesmo?

Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração... (Renato Russo)

Felizmente, poderemos aprender mais sobre a história de John, bem como conhecer algumas das outras personagens interessantes que vivem no Submundo. Prestem atenção à Isla de Huesos, ainda que não seja o cenário principal de Inferno, desempenha um papel importantíssimo na trama, incluindo um resgate nada apropriado à Alex, primo de Pierce.

Cabot faz um ótimo trabalho combinando elementos extremamente estranhos e atmosféricos. Mas, não posso deixar de elogiar a diagramação e a capa - que foi mantida pela Galera Record, além do início de cada capítulo, que começavam com trechos de O Inferno, de Dante Alighieri, (re)passando muito das emoções que nos aguardavam.

Inferno, segundo volume da trilogia que revive a lenda de Perséfone, não é brilhante, mas, de longe, também ruim. Talvez, menos ativo e menos envolvente muito por conta das personagens, que ficaram meio mornas. Mas, pelo que eu andei lendo, o terceiro livro, Awaken, promete. E, conhecendo a maestria da Meg para contornar as situações, tenho certeza que sim, que será um baita livro! rsrs

site: http://www.draftsdanica.com.br/2014/09/resenha-inferno-meg-cabot.html
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Giuliana Sperandio 22/09/2014

meg cabot como sempre me fisgou por completo
Maravilhoso até cabou e por ainda não ter a continuação me ficou sensação de vazio :(
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Vê Simões 13/09/2014

Simplesmente amo Meg Cabot e estou encantada com Jhon, é bom nos depararmos com heróis que não são estereotipados de vez em quando, mas mesmo assim com uma capacidade de amar fora do comum.
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Vanessa Vieira 06/08/2014

Inferno_Meg Cabot
O livro Inferno, segundo volume da trilogia Abandono, de Meg Cabot, esbanja romance e adrenalina, na mesma proporção. A abordagem acerca da mitologia grega está mais densa e os perigos que norteiam Pierce ainda maiores, proporcionando todo um ar de perigo e mistério a trama.

Pierce não está morta - ao menos dessa vez - mas foi levada para um lugar sombrio e turvo situado entre o paraíso e o inferno, onde as almas dos mortos esperam por sua jornada final. E o responsável pela sua ida ao submundo não é nada mais, nada menos do que John Hayden, o senhor do Mundo Inferior.

Ele alega que a levou ao submundo para protegê-la das Fúrias, que estão no encalço da jovem com o intuito de se vingarem dele, mas parece que John tem suas próprias razões para mantê-la tão perto...

Por mais que esteja protegida e longe das Fúrias, Pierce sabe que sua família e seus amigos não compartilham da mesma sorte. E quando Alex, seu primo, corre um grave perigo de vida, ela fará de tudo para voltar a Terra e salvá-lo, mas não será fácil persuadir John a libertá-la...

"Heróis são pessoas que seguem em frente apesar do medo, porque sabem que têm trabalho a fazer..."

Inferno não só não caiu na maldição do segundo livro como também trouxe ainda mais aventura e suspense para o enredo. Neste volume tudo ganha mais intensidade como, por exemplo, os perigos enfrentados pelos protagonistas, a profundidade acerca do mito de Perséfone e Hades e o romance entre os personagens, que foi ainda mais elaborado. Narrado por Pierce em primeira pessoa, acompanhamos todo o desdobramento da história, intercalada por adrenalina e paixão.

Pierce continua ainda mais corajosa e destemida. Mesmo estando perdidamente apaixonada por John, ela não deixa de ser racional e leal para com sua família e seus amigos. Ela é cheia de atitude e mergulha de cabeça naquilo que quer e acredita. Os perigos são muitos e surgem de diversas formas, mas nem isto é capaz de obstruir seus objetivos. Seu romance com John ganha ares mais maduros e intensos e apreciei bastante os momentos entre os dois.

"Sua boca veio tomar a minha antes que eu pudesse terminar o que ia dizer. Ele me beijou com tanta paixão que senti que éramos apenas uma pessoa."

John continua encantador como outrora e ainda mais protetor. Conhecemos um pouco mais a respeito de sua história e de seu passado, o que acabou preenchendo algumas lacunas do enredo. Ele ama Pierce com todas as fibras de seu ser e por ela é capaz de tudo...

Em síntese, Inferno nos trouxe ainda mais surpresas e soube dar sequência a trama de uma forma toda especial. Meg Cabot incrementou ainda mais detalhes a história, o que só a tornou ainda mais rica, e claro, intensa. A capa é muito bonita, assim como a anterior, mas preferiria que o título do livro fosse Submundo ao invés de Inferno, o que acaba por condizer mais com o enredo. A diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e epígrafes de A Divina Comédia no começo de cada capítulo. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2014/08/resenha-inferno-meg-cabot.html
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Ale Salvia @estantedaale 27/07/2014

A história começa depois que Pierce Oliviera é levada para o Mundo Inferior pelo Senhor dos Mortos, John, que se tornou seu namorado. Lá, ela conhece outros membros do local e ganha seu primeiro bichinho de estimação, uma pomba comilona chamada Esperança que a ajuda em diversas situações.

Mas as Fúrias não desaparecem. Após a descoberta surpreendente ao final do primeiro livro, mais e mais fúrias surgem para tentar matar Pierce, mas a sua preocupação, é na verdade, com o primo Alex que pode estar correndo um sério risco de morte.

Outro ponto que se destaca neste livro, é a descoberta do passado de John, os motivos pelos quais ele se tornou o Senhor dos Mortos. O que na minha opinião foi ótimo, porque eu já estava curiosa como tudo aconteceu, já que John é tão fascinante!

No conjunto o livro é muito legal, é uma leitura agradável, com personagens que te conquistam e um final que te deixa ansiosa pelo próximo/último livro da série. O final é realmente o ápice do livro!
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AndyinhA 28/06/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Quando li o livro anterior e não dei nada por ele, sabia que esse não seria muito melhor; capa bacaninha, mitologia grega (que amo, por sinal), autora famosinha, mas o feeling de que nada disso ia adiantar e o segundo seria tão parado quanto o primeiro estava lá e isso só se manteve ao longo das páginas. Infelizmente uma história que poderia ser legal não evoluiu, a personagem continua tão boba quanto no primeiro, as informações sobre ela e John não se aprofundam e parece que nada aconteceu na cidade.

Não é aventura, não tem mitologia, não temos personagens fortes e para não dizer que nada foi acrescentado, conhecemos um pouco da história do John e o tal motivo da festa do Caixão, mas muita coisa ficou a desejar, achei em vários momentos que a autora iria aprofundar e inserir mais detalhes sobre o que ela pensou/relacionou com a mitologia, principalmente porque Hades/Perséfone estão ligados à morte e isso é algo que não dá para mudar sem consequências.

A protagonista tem 17 anos, filha de pais importantes – o pai é um dos caras mais ricos do mundo, a mãe também é importante e ela parece uma alienada, como se tivesse uns 10/12 anos, as atitudes dela não condizem com a idade dela, aqueles sentimentos do tipo ‘ai, ele pegou na minha mão’ e fiquei vermelha/sem graça/sem saber o que fazer é bonitinho em meninas novas que estão se descobrindo. Agora em alguém ‘adulto’ e que já conhecia o cara foi dose de engolir.

Para saber mais, acesse:


site: http://www.monpetitpoison.com/2014/06/poison-books-inferno-meg-cabot.html
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Fernanda 19/06/2014

Resenha: Inferno
Resenha: “Inferno” é o segundo volume da trilogia Abandono, de Meg Cabot, esta que explora o conto de Perséfone e Hades, da mitologia grega. O primeiro livro se torna bem empolgante por causa da introdução dos fatos e de como a personagem principal foi introduzida numa ambientação mais sombria e misteriosa. Agora nesta sequência, há a exploração de sentimentos mais intensos e percepções ousadas e determinantes para qualquer atitude impensada.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/06/resenha-inferno-meg-cabot-galerarecord.html
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Moonlight Books 12/06/2014

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Inferno é o segundo livro da trilogia Abandono, da escritora Meg Cabot, publicada no Brasil pela Editora Galera Record. Faz quase um ano que li o primeiro livro da série (confira a resenha), gostei bastante de que Meg apresentou, a história da garota que encarou a morte, ou melhor morreu, voltou e acabou fisgando o coração do senhor do mundo subterrâneo nesta aventura. Pierce e John são os protagonistas de uma trama que busca reviver o mito de Pérsefone nos dias atuais, de maneira sombria, mas sempre com um toque do bom humor da autora.

O livro começa exatamente de onde o anterior terminou, após Pierce descobrir que iria ser assassinada por alguém de confiança e muito próximo. Ela foi salva por John e levada para viver com ele em seu castelo bizarro no mundo inferior, mas diferente da primeira vez que esteve lá e saiu correndo de maneira nada elegante, agora ela sente vontade de ficar, mas também de partir. Este conflito em seus coração ocorre simplesmente por causa do amor, Pierce ama a família e quer voltar para perto da mãe, do pai e dos demais, mas também ama John e não quer fazer ele sofrer, quer ficar ao seu lado e ser sua amada.

John é muito cabeça dura e teimoso, não pretende libertar Pierce, mas como é também um cara apaixonado, não resiste aos pedidos da garota, quando ela diz que seu primo Alex está em grande perigo e precisa ajudá-lo, John cede aos seus desejos e a traz de volta para nosso mundo, o que acabou sendo mais uma aventura de perigos, no limite da vida, e claro, da morte.

Com seus capítulos iniciados com trechos da obra O Inferno, de Dante e narrado em primeira pessoa pela protagonista Pierce Oliviera, este livro nos leva em mais uma obra sobrenatural de Meg Cabot, com mocinha corajosa, mas sem nenhum pingo de juízo e um cara gato e deliciosamente perigoso, que lutam por seu amor e por aqueles que amam, tudo em um cenário bem bizarro e assustador.


site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2014/06/resenha-inferno.html
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Ana Luiza 07/06/2014

Rainha do Mundo Inferior
“A experiência me dizia que, apesar de os sonhos não deixarem cicatrizes – pelo menos não cicatrizes que as pessoas pudessem ver – às vezes eles deixavam uma dor que podia ser horrível da mesma forma.” Pág. 14/15

Pierce Oliviera morreu e fugiu do Mundo Inferior para contar sua história. Mas absolutamente ninguém acreditou quando ela narrou sobre John Hayden, um adolescente lindo que é responsável por garantir que os espíritos dos mortos cheguem a seu destino final e que está loucamente apaixonado por ela.

“O que eu realmente queria era correr para junto de John, e não para longe dele. Só que quando finalmente percebi isso, ele estava prestes a se afogar.” Pág. 9

Após sofrer uma tentativa de assassinato da avó, que acaba descobrindo ser uma Fúria, Pierce é levada contra a sua vontade para o Mundo Inferior, onde John garante ser o único lugar seguro para ela. Parte da garota só quer dar o fora daquele lugar de onde só tinha más lembranças, mas parte dela também quer ficar ao lado de John. Entretanto, ao tomar café da manhã Pierce acaba selando o seu destino. Aparentemente, o fato de Perséfone ter sido obrigada a ficar no reino de Hades após ter comido romã não era uma metáfora como a garota achava.

“- Independente do que sinta por mim, Pierce – continuou ele, sem piedade -, você está presa aqui para o resto da eternidade.” Pág. 43

Pierce ainda está lutando contra o fato de estar definitivamente presa a John e ao Mundo Inferior pela eternidade, mas um problema maior exige mais atenção da garota. Seu primo Alex está pode estar em apuros por sua causa e nada desse mundo – ou de qualquer outro – a impedirá de ajudá-lo. Enquanto tenta achar um modo de convencer John a levá-la de volta para o nosso mundo, a garota acaba descobrindo que ela e o garoto não são os únicos vivos no Mundo Inferior e que o seu namorado ainda guarda muitos segredos. Em uma corrida contra o tempo, Pierce tenta salvar Alex ao mesmo tempo em que tenta desvendar John. Acontecimentos sombrios, verdades terríveis e muita, muita, confusão. Pierce está disposta a enfrentar tudo isso e muito mais por aqueles que ama. Mas alguns fardos são pesados demais para se carregar. Será que ser a Rainha do Mundo Inferior é um deles? Ou não há mesmo mais volta para as escolhas – e refeições - que a garota fez?

“Perséfone tinha sorte.” Pág. 8

“Inferno” é o segundo volume da Trilogia “Abandono”. Gostei bastante do primeiro livro (resenha aqui), apesar de ter me incomodado com certos aspectos clichês e juvenis comuns a todas as obras da Meg. Depois de “Inferno”, realmente cheguei à conclusão de que estou um pouco crescida demais para os livros da autora, o que de forma alguma me fará deixar de lê-los. Aceitei o fato de que os livros da Meg são, em sua maioria, para o público jovem-adulto (leia-se adolescente) e que não trarão tramas muito complexas ou situações e personagens que não coincidem com o público para qual a autora escreve. Meg ainda é uma das minhas escritoras favoritas, mas deixou de ser A minha escritora favorita.

“Inferno” me agradou muito mais que “Abandono”. Os rumos que a autora deu para trama foram muito surpreendentes. A história desse volume está mais ágil, com muito mais ação e emoção que me fizeram devorar uma página atrás da outra. Li o livro em pouquíssimo tempo e só não li mais rápido porque era semana de provas. A narração em primeira pessoa da autora está, como sempre, muito boa, apesar de que em alguns momentos achei que a Meg estava nos enrolando um pouco, colocando, por exemplo, devaneios intermináveis em meio a um diálogo ou uma cena.

Quanto aos personagens, adorei os novos que surgiram nesse livro e o desenvolvimento que a autora deu para os que já conhecíamos. Achei o John bem mais convincente em “Inferno”, seu “lado negro” estava bem mais explícito, o que me fez amá-lo ainda mais. Dramática como sempre, Pierce estava um pouquinho mais melosa nesse livro (parecia que ia chorar a todo instante), mas o que não a impediu de continuar agindo de forma independente e, na maioria das vezes, impulsivamente.

Algo que me incomodou um pouco foi a interpendência exagerada do casal e o modo como Pierce se tornou um pouco submissa a John. A garota estava sempre pedindo desculpas pelo o que fazia e, se tinha um problema, sua única ação era chamar o namorado. Preocupo-me com o tipo de mensagem que protagonistas assim passam, especialmente por esse ser um livro para o público jovem. Tenho medo de que adolescentes leiam a história e acabem acreditando que um relacionamento assim é normal. Pode ser tudo muito lindo e funcionar na ficção, mas na realidade, um casal como os protagonistas de “Inferno” seria uma problema na vida real, um relacionamento como o deles passa longe de ser saudável.

Quanto a edição, só tenho uma reclamação. A tradução e diagramação estavam perfeitas, assim como o tipo e tamanho da fonte. Mais uma vez fico muito feliz que a editora tenha mantido a capa original, que é divina e combina perfeitamente com a história. Entretanto, não me conformo com a adaptação do título. No original, esse livro chama-se “Underworld”, que poderia ter sido traduzido como “Submundo” sem alterar absolutamente nada no livro. Não entendo porque eles preferiram “Inferno” a “Submundo”, que tem o mesmo impacto e que faz mais sentido. O Mundo Inferior não é a mesma coisa que o Inferno, que é da mitologia cristã enquanto o outro é da grega. O Mundo Inferior em que Pierce está pode ser ruim na visão dela, mas passa muito longe de ser um “inferno”. Perséfone foi para o Mundo Inferior, que também pode ser chamado de Submundo, mas nunca, nunca mesmo, de Inferno.

“Inferno” foi uma leitura excelente. Como decidi deixar passar os aspectos clichês e juvenis, acabei curtindo muito o livro e estou muito ansiosa para ler o próximo volume.

“- Não quero levar você comigo. – A voz dele estava tão profunda e ríspida quanto o oceano. -Prefiro morrer a deixar que você morra.
(...) Não fazia sentido. John Hayden era a Morte. Ele não podia morrer.” Pág. 8

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/06/resenha-inferno-meg-cabot.html
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