Coração das trevas

Coração das trevas Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Luciana 22/01/2024

Muito bom
É um livro que traz toda uma reflexão sobre o colonialismo. Eu considero um fluxo de pensamento do personagem principal e me fez perder o ranço deste tipo de literatura. A edição que li traz ao final o comentário de CHRISTIAN INGO LENZ DUNKER que auxiliou muito para o entendimento da obra. Recomendo muito.
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Gigio 19/01/2024

Uma viagem para dentro das selvas africanas ou pra dentro de si mesmo?
Tive dificuldades para me conectar com essa obra. Pretendo dar uma nova oportunidade em algum momento para uma releitura.

“Nós vivemos do mesmo modo que sonhamos... sozinhos...”

"Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão os heróis das narrativas de caça".

"Arrancar tesouros do ventre da Terra era o desejo deles, sem nenhum outro propósito moral em si do que haveria em ladrões invadindo um cofre".

"Nós vivemos no relâmpago? que ele dure enquanto a velha Terra continuar rodando! Mas as trevas estavam aqui ontem."

“O tumulto de gritos de raiva e guerra foi instantaneamente contido, e então das profundezas da mata saiu um lamento prolongado e trêmulo de medo pesaroso e total desespero, tal qual se imaginava suceder à fuga da última esperança da terra”
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Léo Araújo 17/01/2024

Não é uma novela; é um sonho...
Marlow, o protagonista e alterego do autor já diz logo no início da narrativa: "Parece que estou tentando contar um sonho para vocês...".

A NARRATIVA

Ela gira em torno da busca por uma viagem ao interior da África (interior de si mesmo) em um barco a vapor, lugar nunca pisado por ele. E recebe justamente a missão de encontrar o Mr. Kurtz, um funcionário da Companhia que explora marfim, chefe do Entreposto do Interior (referência a eu interior), que desapareceu.

Desde o início do livro, existem dualidades opostas, como luz e trevas, civilização e barbárie, externo e interno. Além disso, toda variação de palavras para exprimir a escuridão e trevas já assombram a narrativa. A própria descrição do Tâmisa e do grande rio em forma de serpente é a representação dessa dualidade, apesar do livro não falar nada sobre onde é esse rio. No entanto, como diz Marlow, "a cobra o enfeitiçou".

O REAL SIGNIFICADO

O livro vai penetrando, camada por camada, tornando-se mais sombrio, rumo ao desconhecido, representado pela densa floresta virgem (a alma humana). Os personagens, as paisagens estranhas são pura simbologia, como a cidade que se parece um sepulcro branqueado, a Companhia, as duas mulheres, o médico, a tia, o gerente, o oleiro, o marfim, os rebites e a floresta grandiosa. Até mesmo o arlequim representa algo, a juventude da época. Acredite, grandes passagens permanecerão inexploradas para a maioria.

Conforme penetra-se mais e mais na floresta, Mr. Kurtz vai sendo revelado mais detalhadamente, de modo contraditório, mas que vai ganhando admiração de Marlow. Essas visões que são reveladas por outras pessoas vão sendo adensadas. Além disso, a cada história contada faz Marlow ter diálogos internos, submetendo-se ao seu próprio escrutínio, tornando-se introspectivo e analítico. Há momentos de fluxos de consciências complexos e reflexivos.

O fato é que ao se buscar o marfim, o grande ídolo, símbolo material, a mentira, encontra-se a verdade: o horror! E esse antagonismo entre a selva feroz e a civilização é evidente até o fim do livro.

CONCLUSÃO

Entenda uma coisa: Mr. Kurtz é mais uma voz do que um homem. É a voz que responde ao inconsciente de Marlow e do leitor. E é justamente na imagem central de Mr. Kurtz que o leitor deve procurar conhecer-se, pois o que se pode esperar da vida é um certo conhecimento sobre si mesmo. Ler o livro com essa perspectiva vai facilitar sua absorção.

O filme Apocalypse Now de 1979, influenciado diretamente pelo livro, reflete nitidamente a autorreflexão que Marlow se submete a cada momento em que sobre o rio e que recebe informações novas sobre Kurtz, cada vez mais ao rumo do interior em busca dele. Assistir o filme após ler o livro irá ajudar em sua compreensão. O horror! O horror!
Roberto 17/01/2024minha estante
Excelente resenha e parabéns pela leitura
É um dos meus favoritos, um desses pra se levar para a vida
Foi o canto de Cisne na carreira do Conrad
Msm sendo um excelente escritor, não conseguiu reproduzir outro à altura desse


Léo Araújo 18/01/2024minha estante
Obrigado, Roberto. Confesso que fiquei uns cinco dias imerso, meditativo e introspectivo ao finalizar o livro. Daí, consegui escrever essa resenha. Os diálogos internos de Marlow ainda mexem comigo.




Anna Clara 17/01/2024

Não absorvi muito desse livro... fiquei intrigada , não entendi muita coisas, outras coisas gostei... e li na pressa para poder apresentar ele na faculdade.. então em um outro momento quem sabe faço uma resenha digna dele. Agora é só pra computar no desafio literário.
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IsaTo 12/01/2024

Não gostei do livro! Li ele até o final pq comprei. Não estou falando que o livro é ruim, só não é o meu estilo de leitura. Provavelmente vou ler mais uma vez em um futuro bem distante.
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Rubinho.Meneses 28/12/2023

Leitura um pouco difícil
"O Coração das Trevas" é um livro que nos leva para o Congo, onde exploramos a escuridão dentro das pessoas durante a era colonial. Com palavras poderosas, Joseph Conrad mostra como a ganância e o desejo de poder, podem transformar até os melhores em algo sombrio. A história faz a gente refletir sobre o que é certo e errado, tudo isso embalado em uma narrativa envolvente e cheia de significados.
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Alle_Marques 24/12/2023

... para dentro do coração das trevas.
...
“Nós vivemos do mesmo modo que sonhamos... sozinhos...”
...
É uma leitura bem difícil, em parte graças aos temas pesados que aborda, em parte graças a escrita complicada e confusa.

A premissa em si e o enredo, são bons o suficiente para sustentar um livro inteiro, é cheio de temas importantes e situações tensas que, embora difíceis, precisam ser faladas, o autor também teve e usou de boas ideais ao longo da obra, ainda mais quando retrata a figura quase mitologia do Kurtz, e as incertezas e ambiguidade que acompanha o Marlow já no final.

Mas não é de ideia boa que se sustenta um livro, a leitura é um grande obstáculo aqui, assim como a linguagem, talvez isso seja problema da edição que li, da tradução, e pode ser que tenha melhores e mais fáceis por aí, mas isso é uma dúvida que só uma releitura poderá resolver. De qualquer forma, o jeito como o Conrad conduz a história também não é dos melhores, é lento, cansativo e enfadonho.

Achei os pontos negativos mais fortes do que os positivos e se eu não tivesse tido a oportunidade de ler em leitura coletiva, tendo explicações sobre a época, os acontecimentos e as situações, além do contato com as opiniões de outros leitores, muitos deles tão confusos quanto eu, então eu, dificilmente, teria conseguido tirar alguma coisa boa dessa leitura.
...
22° Livro de 2023, 29ª Resenha de 2023
Desafio Skoob 2023
Leitura coletiva com o canal “Ler Antes de Morrer” (Isabella Lubrano)
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EduardoCDias 22/12/2023

Os horrores da colonização
Uma das obras mais importantes da literatura inglesa, mergulha profundamente nos problemas da colonização africana e nos sofrimentos dos nativos abusados pelos europeus. Livro para ser degustado e elido.
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Karla.Kassiane 22/12/2023

Sentado feito um Buda?
Coração das Trevas é um livro intrigante, publicado inicialmente em 1899 a história conta como Marlow foi parar numa companhia de comércio de marfim e parte em uma viagem para o Congo.
A partir daí o personagem vive momentos bem diferentes dos vividos em Londres, e sua principal missão se torna o resgate de Kurtz, homem que exerce fascínio sobre os outros trabalhadores da companhia, mas que em Malow desperta repulsa.
A história levanta algumas questões, como a escravidão, para os dias de hoje parece inaceitável, mas foi escrito no século XIX.
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Tati Bertoldo 21/12/2023

Coração das trevas
Um livro que terei que reler por que acho que li errado. Todos idolatrando o Mr Curtys e eu não entendendo por que raios aquele humano era suportado.
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Camila 15/12/2023

Interessante
A leitura foi densa, apesar do livro ser curto, mas trouxe uma visão interessante sobre a exploração do homem e do que é ser ?selvagem x civilizado?. É um livro que traz diversas outras questões, valeu a pena a leitura pra compreender um pouco mais esse momento histórico (mesmo que de uma visão mais eurocentrada)
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DIRCE 29/11/2023

O HORROR! O HORROR! ? NÃO: MILHARES DE HORRORES
O que me levou a leitura deste livro foi o filme Apocalipse Now, o qual assisti em uma plataforma recentemente.
John Milius inspirou-se no livro O Coração das trevas para o roteiro do filme (1979) adaptando-o à Guerra do Vietnã (1960) , e o foi o filme foi dirigido pelo Francis Ford Coppola, que segundo as boas línguas, andava o tempo todo com o livro debaixo dos braços.
O que dizer da Guerra do Vietnã ? O horror! O horror!
Mas e quanto ao livro O Coração das Trevas?
O autor utiliza-se de sua experiência à bordo de um vapor pelo Rio Congo (1890) . Faz-se necessário esclarecer que em momento algum é citado o nome do rio, tampouco o país, porém a descrição é de um rio em forma de uma serpente, que serpenteava por meio de uma densa floresta, e sendo uma empresa que explorava o marfim : Belgian Societé Anonyme Belge pour Le commerce de Haute Congo, a contratante do Joseph Conrad no Congo , torna-se impossível não inferir que a ação desenrola-se no Congo.
À época, o Congo era domínio do monarca Leopoldo II, que tinha o Congo como sua propriedade privada , um rei que tinha como objetivo angariar riquezas e isso era feito por meio de uma barbárie inacreditável. Explorava os nativos até a exaustão e a morte, as doenças também eram seus algozes.
Joseph Conrad era simpático à colonização, entretanto sua curta experiência no Congo abalou-o de modo irreparável, pois compreendeu que processo civilizatório não passava de uma farsa.
Bem , o que relatei nos parágrafos 5,6,7 consta no prefácio do livro e também obtive informações por meio de pesquisas.
A narrativa do romance ( ou novela?) é feita por Marlow que se embrenhou na floresta em busca de Kurtz , um dos maiores caçadores de marfins que se encontra incomunicável há meses.
À medida que Marlow adentra na floresta presenciamos O Horror, O Horror. Essa palavra dita e repetida foi pronunciada por Kurtz o que me deixou em dúvida se ele referia-se ao pesadelo a que somos conduzidos ou a brevidade da vida. Porém uma coisa é certa: ao leitor só cabe uma interpretação: O Horror, O Horror é que no meio das sombras, no meio das penumbras uma “claraboia se abre e nos mostra o quanto homem carrega dentro de si a barbárie.
Esse livro foi lançado em 1899 , século 19, portanto, porém estamos no século XXI e o livro é assustadoramente atual.
O Horror ! Como deixar de associar tal palavra que, para enfatizá-la, o autor a repete , à Guerra de Israel e Palestina? Como não adjetivar uma guerra, na qual NÃO há MOCINHOS de : O Horror! O Horror! ?? Uma guerra que se inicia com atos de um grupo terrorista ( o Hamas) quando sequestra e mata crianças jovens e idosos. Em resposta Israel não hesita em matar crianças, jovens e idosos. Israel não hesita em destruir hospitais, deixar a população sem medicamentos, assistência medica, alimentos e água potável.
Mais de um século se passou desde a publicação da obra, mas o homem não evoluiu, muito pelo contrário, o homem carrega dentro de si um coração em trevas : Um horror ! Milhares de horrores.


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Jacque 26/11/2023

Excelente
Leitura maravilhosa, uma história em alguns momentos assombrosa. Narrativa um pouco complicada, por esse motivo não achei uma leitura fluida. Por ser difícil é necessário um pouco de paciência. Apesar de ser um livro relativo pequeno, a leitura é um pouco demorada.
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Anne 16/11/2023

Coração das Trevas
O livro conta uma história dentro de outra história, o que eu achei um jogo interessante e nunca tinha lido alguma obra que seguisse dessa forma do início ao fim.
A narração de Marlow fala sobre o período em que ele esteve trabalhando para uma companhia que buscava extrair marfim em uma parte ?inexplorada? do congo, aqui uso as aspas porque a região era inexplorada do ponto de vista colonialista, e o livro nos mostra bem o que os nativos da região passaram devido à exploração de seus recursos e de seus corpos pelos europeus.
Um dos pontos fortes do livro é a missão de Marlow de resgatar Kurtz, o mistério em volta deste personagem foi o que me fez ter ímpeto pra continuar o livro.
Confesso que no geral esperava mais, mas mesmo assim a leitura foi proveitosa.
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