As Doze Tribos de Hattie

As Doze Tribos de Hattie Ayana Mathis




Resenhas - As Doze Tribos de Hattie


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Reading Art ð 26/01/2022

Cruel e intrigante
É uma história boa, seu único defeito é a lentidão da narrativa. Ele é bem cruel mesmo, gostei muito desse livro.
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Rascunho com Café 24/06/2015

Sempre há uma luz no fim do túnel
Os negros passaram por apartheids, escravidão, inúmeros preconceitos, mas o orgulho da própria cor é algo admirável. Ayana Mathis apresenta essa característica logo nas primeiras páginas através de Hattie, uma mãe adolescente com os dois filhos doentes, tentando o possível e o impossível para tirá-los daquele desespero. Ela é uma protagonista instigante, incerta, marcante e muito orgulhosa. Contudo, o livro não é apenas sobre ela.

Sua relação com o marido August não é nada romântica. Ele a trai e passa a noite em bares, enquanto Hattie passa o dia inteiro cuidando de casa e dos filhos. Cansada da monotonia e da rotina exaustiva, a protagonista decide sair de casa e viver com a filha mais nova, Ruthie, e outra pessoa em determinado momento... Sinto muito dizer isso, mas o restante do enredo nem vale a pena comentar. Você precisa ler e sentir tudo.

O livro é narrado pelos doze filhos da protagonista e uma de suas netas, começando no ano de 1925, com Jubileu e Filadélfia - os primogênitos do casal - e segue até 1980. É interessante observar a perspectiva de cada filho sobre a mãe, considerada por eles como uma pessoa fria e rígida, literalmente uma general. Ela é tudo isso mesmo. Não beijava ou abraçava os filhos, apenas cumpria seu papel de mãe e cuidava deles da melhor forma possível. Apesar disso, poucos conseguem enxergar seu outro lado, aquele feliz e amável. Quando isso ocorre é algo passageiro, já que a máscara da frieza e do orgulho logo voltam ao seu rosto.

A família vive com pouquíssimos recursos e quase nenhum alimento. Ao ler As Doze Tribos de Hattie pensei em meus avós, bisavós e tataravós e em suas dificuldades ao cuidar de uma penca de crianças. Naquela época as coisas eram conquistadas após anos e anos de luta. Hoje não é tão é diferente, mas são décadas e períodos distintos. Se você queria uma boa casa própria deveria trabalhar por uns vinte anos e juntar todo o dinheiro até conseguir pagar o imóvel.

Como cada capítulo é narrado por pessoas diferentes, finais interessantes e bons personagens são um pouco desperdiçados. Não há uma continuidade, tudo sobre a vida de tal irmão começa e termina ali, apenas uma coisa ou outra mais importante é retomada na trama. Claro que os personagens são citados futuramente, mas é bem superficial, mostrando apenas onde ele está ou o que faz da vida. Isso me desagradou, mas não prejudica tanto a obra com um todo. A história é dinâmica, com bons diálogos e mostra as complexidades das relações familiares e dos seres humanos.

A Oprah Winfrey adorou o romance de estreia da Ayana e até o indicou para o seu famoso clube do livro

site: www.rascunhocomcafe.com
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minusculebee 08/03/2024

As doze tribos de Hattie
O livro é sobre a os 11 filhos de hattie e sua neta, sendo cada capítulo por cada membro. Ele é sobre traumas, racismo na década de 50 estadunidense, desejos e sonhos.
Ele é muito bom, mas deixou a desejar em alguns aspectos: achei a leitura cansativa, alguns personagens não senti empatia e, inclusive, me deixavam com raiva.
É um excelente livro para questões raciais, as relações das mães negras com seus filhos e saúde mental, mas pode ser um pouco cansativo de ler.
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Andy Santana 17/04/2021

Um livro sobre resistência e racismo
As doze tribos de Hattie é o livro de estreia de Ayana Mathis, um livro denso, forte e que retrata o preconceito e a segregação que os negros passaram nos Estados Unidos em medos de 1920. O preconceito é em toda parte, você que nasceu negro não tem direito a anda na mesma calçada que um branco, estamos longe disso hoje em dia?

Hattie Shepherd foge da Geórgia, pois o estado viva uma crise política racial, que acabou levando a vida de seu pai, com apenas 17 anos a jovem vive com o marido e os gêmeos numa pequena casa na Filadélfia. Acreditando que a mudança traria novas oportunidades, se vê descrente quando um rigoroso inverno do norte dos Estados Unidos leva a vida de seus dois filhos, junto com a morte carrega toda a esperança e seus sonhos.

Em cada capítulo do livro você descobre a história de um dos integrantes da família Shepherd, histórias estas marcadas pela religião fervorosa, pela sexualidade, abusos, e também questões sobre o gênero e principalmente a raça. Um livro que te faz repensar valores que muitas vezes ainda estão enraigado na nossa cultura.

Um livro que me tocou com tal delicadeza das histórias, Ayana Mathis mostra maturidade de uma experiente escritora e que conhece o problema que machuca, ofende e mata, o preconceito. Vale a leitura do início ao fim, pois cada novo capítulo você quer devorar para saber os mistérios que envolvem a vida sofrida de Hattie.

site: http://www.sodapop.com.br/livro-as-doze-tribos-de-hattie/
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BrunaSH 04/12/2020

As Doze Tribos de Hattie é um livro diferente. Não consigo definir se gostei ou não, mas com certeza foi uma leitura interessante.
A história progride de forma linear, começando em 1925 e indo até 1980, e foi muito legal poder ler um retrato de como era aquela época na visão de uma família negra.
Cada capítulo apresenta um recorte da vida de um dos filhos de Hattie, sempre contando com a presença dela em algum momento, como uma "participação especial". Esse estilo de narrativa foi um pouco fora do comum e achei impressionante como a passagem do tempo ficou clara, mesmo com tantos personagens.
Falando nos personagens, todos eles são bem construídos e têm suas próprias personalidades, sentimentos, pensamentos, lembranças e problemas. Suas vidas, algumas vezes, se mesclam com as de outros irmãos ou membros da família mas, no geral, cada um seguiu seu caminho da melhor forma que pôde.
Dito isso, considero que esse não é um livro excepcional, mas a leitura tem um ritmo bem agradável e um estilo diferente, sendo uma ótima pedida para variar um pouco.
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Pandora 17/08/2015

Um relato simples de família
É um livro gostoso de ler, mas não é empolgante. Cada capítulo é como um pequeno conto, então dá para ler um, sem pressa... deixar o livro de lado por uns dias, depois ler outro... e embora todas as histórias sejam sobre Hattie e seus filhos, elas são um tanto independentes no começo, ficando mais próximas no final.
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Ian.Luc 25/06/2020

Resenha | @deprebooks
"[...] A escrita é bem fácil de acompanhar, e cada capítulo varia de tamanho. A narrativa cria com as memórias conexões com o presente, de forma a explicar as situações.

Cada filho e filha passa por seus traumas, necessidades e lutas específicas. Sexualidade, fé, amor próprio e familiar são os pontos abordados, tudo de forma bem honesta e crua. [...]"

- resenha completa no IG @deprebooks
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Victor 13/07/2016

Bom
Demorei para ler. O livro não é empolgante de início, mas com sua fluidez e bom jogo de palavras em determinadas páginas vai te fazer adentrar ainda(além de querer anotar algumas passagens) mais no livro até, eventualmente, saber como vai terminar. Demora um pouco para entender o ponto dele, mas se chega lá. Achei que o final foi ótimo e adequado. Recomendo.
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Luana.Canavessi 01/02/2018

"Ela era um coração batendo em sua mão."
Hattie Shepherd é negra, e vive na Geórgia, onde a segregação racial é muito forte; aos 15 anos, ela e a família vão para a Filadélfia, na esperança de uma vida melhor e com menos preconceito. Lá ela se casa com um homem que ela considera o culpado de sua infelicidade, e com ele têm 11 filhos. O livro é narrado em cada capítulo por diferentes filhos de Hattie desde o nascimento e a morte dos primeiros filhos gêmeos, até os outros filhos já adultos, que entre sua vida atual, relembram a infância em uma casa cheia e com uma mãe infeliz.
O livro mostra o esforço de Hattie em manter os filhos vivos, passando por dificuldades financeiras, problemas familiares e sua profunda e constante tristeza, e como tudo isso reflete no crescimento de seus filhos. A leitura é um pouco pesada, tamanha infelicidade e maus acontecimentos do livro (quando terminei a leitura senti como se tivesse comido algo azedo kkkkk), o fato da estória ser dividida entre os filhos acaba deixando um pouco à desejar, pois acaba insistindo muito na infelicidade da criação deles por Hattie, enquanto você fica interessado pela estória presente deles, mas logo é cortado pois já começou a contar sobre outros filhos. Esperava que fossem explorados mais profundamente as questões emocionais do livro, já que tratam de assuntos como o luto, a depressão, sexualidade, problemas psicológicos e o preconceito; a minha impressão é que a autora quis abraçar muita coisa ao mesmo tempo e nenhum acabou ficando realmente boa. Acabou sendo um livro apenas para passar o tempo, o final me surpreendeu mais do que o livro todo.

site: https://mundodaluunaa.wordpress.com/
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Patrícia 24/07/2017

A saga de uma família americana que começa nos anos 20, onde uma grande perda marca a vida da matriarca Hattie e como esse fato parece ser a sombra que permeia a vida de todos. O livro é muito bem escrito e com uma narrativa inteligente. Cada capítulo é de um dos descendentes de Hattie, como se fossem contos, porém todos se ligam e por meio destes a história da família é contada ao longo dos anos, até o início da década de 80. Em um Estados Unidos extremamente racista, passando por dramas de vida relacionados a sexualidade, religião, vícios, traição, alcoolismo, desemprego e até doenças da mente, vemos como as atitudes de Hattie afetou cada um dos personagens. Confesso que mesmo achando-a fria, no fim, consegui entender um pouco dessa mulher tão complexa, sua força é notável. O que percebi é que para Hattie o importante era não perder nenhum filho, manter todos vivos, prepará-los para a vida, e uma vida que não era fácil para um negro americano. Apesar de haver muita tristeza na vida de cada um, nota-se que, em alguns casos, era naquela fase da vida do personagem e depois a vida seguia seu curso. O livro é extremamente real e os personagens críveis e muito humanos. Eu realmente gostei e não tem como não dar cinco estrelas. O The New York Times elegeu um dos melhores livros de 2013, mas, como eu só li agora, entra para a minha lista dos melhores que li nesse ano de 2016.
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Rê Lima 17/04/2021

O livro é bom, bem escrito, mas encontrei uma dificuldade tamanha de me conectar com os filhos e com a mãe que me fez não entender o motivo de tantos prêmios.
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TA4Y 13/09/2020

A leitura é muito fluída, não sei o porquê demorei tanto pra ler esse livro
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Tomo Literário 11/02/2015

As Doze Tribos de Hattie - Ayana Mathis
“As Doze Tribos de Hattie” é o primeiro romance da escritora Ayana Mathis. Foi publicado no Brasil em 2014 pela Editora Intrínseca (224 páginas). O livro foi considerado nos Estados Unidos, pelo The New York Times, como um dos melhores livros do ano de 2013. Oprah Winfrey, famosa apresentadora e mulher de forte influência, selecionou o livro para o seu clube do livro.

Tudo isso poderia ser um motivador para iniciar a leitura, mas não foi isso que me atraiu, confesso. Foi no contato com a sinopse que tive ligeira impressão de que a história que seria contada no livro era muito semelhante a de muitas famílias brasileiras.

O livro de Ayana fala sobre Hattie Shepard. Uma jovem que após o assassinato de seu pai se muda para a Filadélfia. Lá vive com o marido e um casal de filhos gêmeos. A morte dos bebês abala o casal e faz com que os sonhos de Hattie desmoronem.

É por meio dos filhos mortos, dos nove que nasceram após o episódio e da neta, que a história da família é contada, indo de 1925 até 1980. Os personagens fazem seus relatos, contam sobre seus dramas, seus desejos, sua vida e passam por abalos e reconstruções de sonhos e relações. Apesar de toda a turbulência da vida, os laços da família de Hattie parecem bastante sólidos, se mantém, mesmo que haja separação, distância e fechamento de alguns personagens no seu próprio mundo.

A escritora demonstrou uma família que vive as voltas com assuntos por vezes difíceis de se tratar: sexualidade, religião, raça, entre outros. Mas o livro não é um compêndio de boas maneiras ou um guia politicamente correto. Trata os assuntos da maneira que tem de ser, com naturalidade e suavidade. O preconceito racial, as divergências religiosas e outros conflitos são tratados dentro da esfera do cotidiano dessas personagens. Sem forçar o leitor a empunhar uma bandeira em defesa deste ou daquele.

Por que falei da família brasileira? Porque a história de Hattie, embora ambientada nos Estados Unidos carrega traços que se espalham por muitas famílias do Brasil. Casais que tem um grande número de filhos, morte de crianças pela falta de assistência e pobreza, a luta pelo pão de cada dia e toda sorte de adversidade que enfrentam, sem esmorecer, mulheres de traços duros e marcadas pela vida que tem de se superar e abri mão de muita coisa em prol dos filhos, entre outros pontos. É uma história de quem busca a alegria pela vida e supera qualquer dificuldade.

É um livro que carrega suavidade na maneira com que foi escrito, com uma história de uma mulher forte e contraditória, ora dura, ora de extrema ternura. Fala de modo amplo sobre as relações humanas e a vida.


site: http://www.tomoliterario.blogspot.com.br/2015/02/as-doze-tribos-de-hattie-ayana-mathis.html
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Suzi 24/05/2016

As doze tribos de Hattie
Um livro fraquinho,sem grandes histórias, só li sobre uma mãe fria e uma vida de desgosto que não me cativou.
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Luisa573 13/06/2023

Da primeira vez que li não entendi a importância das histórias contadas no livro.
Alguns capítulos são bem arrastados e até um pouco chatos, mas em sua maioria as histórias dos filhos de Hattie são o puro reflexo de como as relações familiares podem influenciar em como vemos o mundo, na nossa personalidade, ou mesmo no desenvolvimento de traumas e transtornos.
É uma leitura necessária pelo menos uma vez.
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