As mulheres do Nazismo

As mulheres do Nazismo Wendy Lower




Resenhas - As Mulheres do Nazismo


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Adiel.Guimaraes 20/07/2022

!!!!
Jamais saberemos tudo o que há por saber sobre o nazismo, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. Nenhuma história particular pode contar tudo, e as peças que descobrimos talvez não se encaixem a contento. Mas a colagem de histórias e lembranças, de crueldade e coragem, ao mesmo tempo que continuam a testar nossa compreensão de história e de humanidade, nos ajudam a ver o que os seres humanos ? não só os homens, mas as mulheres também ? são capazes de aceitar e de fazer.
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Dessa 04/01/2015

RESENHA: As mulheres do Nazismo
A história contada e ensinada não narra os fatos em si, sendo apenas uma das versões do ocorrido: a versão do vencedor. Durante anos saímos de um oposto e caímos em outro. Ao estudar o Nazismo e o Holocausto, odiamos os alemães. Quando porém lemos sobre as violações ocorridas em Berlim após a ocupação dos aliados e temos acesso a relatos como "Anonyma: uma mulher em Berlim" ou "Warun war ich bloss ein Mädchen?" (Por que eu tinha que ser uma garota), a história é outra.

Julgamos as mulheres alemãs da Segunda Gerra como um mártir de seu tempo: a elas restou o fardo de reconstruir as cidades bombardeadas (mulheres-escombro) e, ainda por cima, sofreram com as violações em massa do exército russo. A falta de aprofundamento no assunto nos deixa com uma figura caricata da mulher alemã no pós guerra.

No entanto, esse esteriótipo de uma mulher vitimizada é desfeito por Wendy Lower em seu livro "As mulheres do Nazismo". A autora, que é Consultora de História do Museu do Holocausto dos Estados Unidos, estuda há anos o assunto e já publicou livros e inúmeros artigos sobre o genocídio judaico.

Resgatando a história das alemãs que, sob o governo de Hitler, atuaram como perpetradoras do Holocausto, Lower revela a real atuação das mulheres, seja na geração de filhos arianos ou até mesmo na adesão da propaganda hitlerista que as chamava para cumprir a missão "civilizadora" no Leste. Professoras, secretárias, enfermeiras e até mesmo esposas de oficiais são usadas como exemplo para que o leitor tenha noção da real atuação das mulheres e de sua contribuição, direta ou indireta, para a morte de milhões de judeus.

Vislumbrando no regime nazista a oportunidade de fazer carreira, ascender profissionalmente, tornar-se independente ou arranjar um bom casamento, muitas mulheres aceitaram participar e a adotar as atitudes mais radicais e, assim, colaboraram para um dos maiores genocídios da história.

Mas questões ficam no ar: Por que elas matavam? Como atuavam? O que aconteceu a elas?

Terminada a Segunda Guerra, a grande maioria dessas mulheres que tiveram sua parcela de culpa e foram responsáveis por morte de judeus adultos e crianças, escaparam dos tribunais de julgamento. Analisando documentos históricos que sobreviveram à destruição dos nazistas, Wendy Lower vê que os critérios para julgar essas mulheres eram baseados em demonstração de humanidade, sentimentalismo e lado maternal. Assassinas escaparam do julgamento porque choravam no tribunal e eram consideradas humanas demais para serem culpadas de um genocídio. E, valendo-se desses critérios machistas para o próprio bem, muitas mulheres não falharam em fazer o necessário para escapar de uma punição justa.

Esse é um livro de teor informativo ao mesmo tempo em que esclarece uma faceta obscurecida da história mundial. Um livro para refletir o quão ruim pode ser subjugar um sexo quando este é igualmente capaz de destruir e matar pessoas em um ritmo desenfreado, como o ocorrido no Terceiro Reich.


site: http://leiagarotaleia.blogspot.com.br/
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umreplicante 29/05/2021

Um outro aspecto do nazismo
Ok. Pra quem ainda não leu, não desanime com algumas resenhas aqui. O livro tem alguns pontos ruins, e ele "enrola" demais. Mas ok. Isso é uma pesquisa científica densa demais pra gente jogar tudo em um simples resumo.
Dito issso.
O livro levanta uma discussão interessante sobre um tema que é pouquíssimo abordado para quem estuda fascismo/nazismo. A questão da mulher aqui, foge do clássico clichê quando analisamos o regime e adiciona camadas interessantes. Como por exemplo o papel delas na máquina de extermínio no Leste Europeu, e as suas ambições dentro do regime. Mostrando as mulheres mais autônomas do que os textos clássicos nos mostravam.
O ponto negativo para mim foi a escrita da autora que romanceia demais, fazendo parecer uma obra de ficção em alguns momentos (mesmo a gente sabendo que não é).
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Jana 24/11/2021

Genocídio também é coisa de mulher
Nessa obra a autora nos possibilita olhar para a II Guerra com uma nova lente: a das mulheres na guerra. Bem como, observar que a incorporação dessas enquanto sujeitos históricos significa entendê-las permeadas também em atrocidades. Por isso, Wendy Lower nos mostra como genocídio também é assunto de mulher, e como tais evidências foram escondidas por 70 anos. Tal fato, nos faz entender o quanto a narrativa da História atual é parcial e incompleta, e que mesmo em uma temática tão pesquisada (II Guerra) há muito ainda a ser dito. E sim, talvez jamais saberemos em totalidade tudo sobre a guerra, o nazismo e holocausto... Porém, a memória, os relatos e as histórias nos ajudam a entender o que seres humanos podem fazer, e a partir disso evitar que pensamentos e ações como as citadas no livro não se repitam.
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Valéria 07/08/2022

Estou impressionada com a nota baixa desse livro. Foi fruto de muita, muita pesquisa da autora, que é uma historiadora, e eu achei que trouxe muita informação nova para quem lê e estuda o Nazismo. A autora faz um grande levantamento de mulheres que contribuíram para o Nazismo das mais variadas formas e nos mostra como foi construído o pensamento antissemita e preconceituoso. De esposas até guardas, secretárias, enfermeiras, de alguma forma, todas contribuíram para a máquina da morte.
Quanto à narrativa, talvez uns achem chata, com trechos lentos, mas acho que um trabalho acadêmico assim naturalmente tem seus trechos mais densos e menos "fluídos".
Indico muito a leitura para quem quer conhecer mais sobre História!
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Martony.Demes 09/03/2022

Você já se perguntou qual foi o papel da mulher no período nazista, notadamente na época da segunda guerra mundial?
Eu me questionei a respeito quando estava lendo "Os fornos de Hitler'' e lá foi citado acerca de uma nefasta Irma Grese. Essa trabalhou em diversos campos de concentração e extermínio e era famosa por sua maldade com os judeus cometendo diversas barbáries que prefiro nem citar aqui!

Partindo dessa curiosidade, encontrei e li o livro As mulheres do Nazismo, de Wendy Lower, há alguns dias e só agora pude escrever e publicar. O livro apresenta os diversos papéis da mulher no contexto do nazismo em meados da década de 30 até o fim da segunda guerra, em 1945.

O livro apresenta as diversas participações: desde a necessidade de ser uma mãe saudável que gere filhos arianos, dona de casa exemplar, membras do partido nazistas e em funções auxiliares dentro da burocracia administrativa. Como a autora cita teve mulheres meras testemunhas, algumas foram [*****]mplices e outras foram de fato assassinas (no livro chama de perpetradoras) e cruéis.

Nesse espectro, surgiu algumas que tiveram sua participação bem marcante que foram mais que testemunha ou [*****]mplice nas atrocidades do referido período. Essas foram protagonistas de ações absurdas de crueldade. O livro cita várias como a Irma Grese, Herta Oberheuser, Inge Viermetz entre outras.

Nesse cenário, o livro relata sobre algumas dessas mulheres que tiveram um papel importante como professoras, enfermeiras de guerra, datilógrafas entre outras profissões e que não tiveram um papel condenável!

E afinal, elas estavam apenas cumprindo seu papel cumprindo seu dever? Muitas alegaram, em seus julgamentos, que não sabiam ou não viram o que de fato o que estava acontecendo! Não obstante, as comprovadamente criminosas foram condenadas à morte ou à prisão perpétua.

É um livro que revela muitos fatos interessantes. Não é um livro pesado com cenas densas como o livro Os fornos de H!tler! Vale a pena!
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Raphael.Medeiros 12/04/2022

Aterrorizante
As mulheres não eram obrigada a cometer crime nenhum, as que faziam eram ruins por si próprias. Teve algumas partes que tive que parar a leitura por serem muito forte, difícil acreditar por serem mulher cometer aquelas atrocidades.
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Kellen.Rosa 20/02/2020

O livro revela o papel da mulher alemã no Holocausto, retirando a imagem de simples esposa devota ao Führer, e a posicionando dentro dos campos de concentração. A história mostrada sob uma nova ótica.
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Ana Cecília 06/10/2021

para quem não espera um fim exato
ler livros de História com H maiusculo é sempre um tiro no escuro, tem historiador que quer muito entregar um final, parece mais um romancista que qualquer coisa, mas tem historiador como a Wendy Lower que entrega o que é de fato estudar História: um gosto amargo na boca e uma vontade de gritar de tanta frustração com a humanidade. As mulheres do nazismo me deu tudo o que eu queria e tudo o que eu não sabia que precisava, contexto muito bem explicado, nomes e fotografias, e mais ainda uma linha temporal incrível, além das notas finais que te ajudam a pesquisar caso quiser.
As mulheres do nazismo tem linguajar simples, mas não faz ninguém se sentir burro, na verdade te faz se sentir abismado e curioso; não força uma História boba e muito menos simplifica ela de fato, as vivências interligadas ao nazismo seguem uma incógnita em muitas vertentes e cabe ao historiador mostrar ao homem atual que nem sempre a justiça se fez, na verdade, quase nunca. Estou muito animada para ler outros livros da autora ?
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larissa 15/05/2022

As mulheres do Nazismo
Leitura bem esclarecedora para quem quer saber um pouco mais sobre os horrores do nazismo. É muito louco você ter uma noção mais ampla das loucuras e atrocidades que os alemães nazistas acreditavam e faziam. Muito assustador o ódio gratuito que eles sentiam pelos judeus. Quando a gente estuda a segunda guerra na escola, a gente tem uma leve noção das atrocidades do nazismo, mas quando você começa a ler e estudar mais sobre, você percebe que as atrocidades eram muuuuuuito piores do que a gente é sequer capaz de imaginar.
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@stoppajoao 14/11/2021

Vale a leitura!!!
Um relato de como as mulheres alemãs se dedicaram com afinco ao nazismo. Não heróica e estoicamente, mas motivadas por ambição, mas de 500 mil mulheres atenderam à ordem de Hitler para a colonização ariana.

Secretárias, professoras e enfermeiras, todas participavam das engrenagens do nazismo com variados graus de responsabilidades, estavam lá para trabalhar para o Reich.

Perpetradoras das maiores atrocidades?

?A PRIMEIRA ASSASSINA EM MASSA NAZISTA não foi a guarda de campo de concentração, mas a enfermeira. Dentre todas as profissionais femininas, ela foi a mais mortal. O planejamento central de operações de assassinato em massa não começou nas câmeras de gás de Auschwitz-Birkenau, nem nos locais de fuzilamentos na Polônia. Começou nos hospitais de Reich. Os primeiros métodos foram a pílula para dormir, a injeção e a fome. As primeiras vítimas foram as crianças. Durante a guerra, as enfermeiras deram a milhares de bebês deformados e adolescentes inválidos overdoses de barbitúricos, injeções letais de morfina, e lhes negaram comida e água.?
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Lu 11/05/2021

Eu leio muitos livros sobre holocausto e nazismo e pela primeira vez vejo um livro que fala sobre a atuação das mulheres nesse período e como a imagem da mulher foi vista de modo um tanto equivocado. Um livro interessante, que nos permite pensar sobre o papel da mulher nesse período tão hediondo da humanidade.
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Nathalia Polito 29/03/2021

Impactante
A figura da mulher como ?sexo frágil? cai por terra nesse livro. Tão intolerantes quanto os homens, as mulheres que trabalharam( enfermeiras, secretarias, oficiais...e até esposas de militares) em prol do nazismo adotaram uma postura tão odiosa quanto os homens e por vezes até bem mais perversa. O livro te prende e te faz ficar estarrecido com tamanha crueldade.Para os amantes do assunto, é uma obra indispensável
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Psychobooks 03/09/2014

Classificado com 3,5 estrelas no Psychobooks

O livro "As Mulheres do Nazismo" me chamou atenção logo pelo título, já li alguns livros que se passam na II Guerra Mundial, mas eles falam majoritariamente sobre os homens nazistas, comecei a leituras com altas expectativas, sabendo que iria encontrar um texto de não-ficção.

Após a derrota da Alemanha na I Guerra Mundial, havia um sentimento patriótico e um fervor nacionalista crescente em todo país. As mulheres viram no partido nazista a oportunidade melhorar de vida, depois da experiência da guerra anterior, elas achavam importante ter sua própria profissão.

A autora abre o livro relatando ao leitor um pouco sobre a vida de algumas personagens antes de se filiarem ao partido nazista. Enfermeiras, professoras, secretárias e amantes são as protagonistas desse livro, mulheres que não tinham em sua profissão o dever de matar pessoas, mas ainda assim foram assassinas cruéis.

Mesmo as mulheres que não trabalhavam para o governo tiveram uma participação ativa na guerra, elas formavam grupos e denunciavam judeus, ou mesmo desafetos, qualquer pessoa poderia ser acusada de vagabunda, sabotadora, marginal ou antissocial.

"(...) Uma ditadura não requer uma grande força policial de serviço secreto quando os vizinhos se prestam a fazer o trabalho de vigilância, por medo, conformismo, fanatismo ou rancor. (...)"
Página 34


Essas mulheres acreditavam com fervor em tudo o que o nazismo defendia, muitas delas ficaram felizes ao deixarem os homens tomarem as rédeas da situação, o governo pregava que o feminismo era coisa dos 'judeus' e precisavam 'emancipar as mulheres da emancipação feminina'. A contribuição mais valiosa da mulher para o nazismo era a maternidade, a perpetuação da raça ariana. É claro que elas poderiam casar-se apenas com alemães e terem filhos saudáveis. As mães eram encorajadas a encaminhar seus filhos com algum tipo de deficiência física ou mental para as clínicas especializadas.

A 'Solução Final' era pregada como um ato misericordioso, principalmente para as enfermeiras que trabalhavam em hospitais. Elas não eram obrigadas a matarem pacientes, mas as que aceitavam o trabalho assinavam um documento de sigilo. Doentes mentais, físicos e muitas crianças foram mortas pelas mãos de mulheres que deveriam estar cuidando deles. Aproximadamente 400 instituições médicas realizaram operações assassinas de avaliação de seleção racial, experimentos, esterilização, inanição e envenenamento.

Grande parte das mulheres que conseguiram um emprego no governo. Não imaginava os horrores que testemunhariam ou fariam. O choque logo ao chegar no Leste foi grande, algumas ouviram conversas sobre as mortes de judeus ainda no trem, enquanto outras só encaravam a realidade ao chegarem em seu posto de trabalho.

"(...) Centenas de milhares de alemãs foram para a ocupação nazista do Leste, ou seja, para a Polônia e os territórios ocidentais de que por muitos anos foi a URSS, inclusive as atuais Ucrânia, Bielorrússia, Lituânia, Letônia e Estônia, e eram de fato partes integrantes da máquina mortífera de Hitler."
Página 15


A autora também conta um pouco sobre a vida de algumas mulheres como Liesel Wilhaus, que mudou-se com seu marido para a Polônia e atirava em judeus que trabalhavam em seu jardim, tendo a filhinha como testemunha, isso sem contar os espancamentos praticados contra os funcionários de sua casa. Erna Petri, que ao ver crianças judias fugindo do trem, levou-as para casa, alimentou-as e as enfileirou em frente a uma cova e atirou na nuca de cada uma das delas. Lisolette Meier, secretária-concubina de Hanweg, deu a ordem para matar 16 judeus que chegaram atrasados ao trabalho, e participava de caçadas dominicais onde os alvos eram os judeus que por causa da fome e frio caminhavam lentamente na neve. Johanna Altvaver costumava a testemunhar os massacres, mesmo que sua presença não tivesse sido exigida, ela também atraía crianças com doces para matá-las em seguida com um tiro ou simplesmente batendo suas cabeças no chão ou na parede, em uma visita à enfermaria jogou várias crianças pela janela e escada.

Concluindo

O principal objetivo do livro foi retratar mulheres que tiveram participação ativa na guerra, suas possíveis motivações e a 'impunidade' após serem julgadas nos tribunais. Poucas mulheres foram levadas a julgamento, a maioria das que foram julgadas tiveram o veredito de inocência por ocuparem baixos cargos dentro do governo ou por falta de prova, mesmo contando com a acusação de muitas testemunhas.

O livro é marcante, foi a primeira vez que parei para pensar no papel da mulher que agiu ativamente contribuindo para o holocausto. No entanto, a forma como a autora estruturou seu livro ficou um pouco confusa e por vezes repetitiva, deixando o ritmo de leitura mais lento. Ainda assim, recomendo a leitura para quem gosta do tema e está preparado para ler não-ficção.

site: www.psychobooks.com.br
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Natasha Viana 23/11/2022

Foi com muita dor no peito que consegui ler esse livro. Lá no fundo eu desejava que fosse uma ficção. Como o ser humano consegue ser tão vil?
Como mulheres conseguem matar por diversão? Matar crianças com as próprias mãos? Foi muito duro ler.
Destruição da moral, percepção imoral do dever, redução do valor da vida, mulheres cegas a imoralidade da violência!

Sobre os julgamentos, é inacreditável como foi amenizado! Perdoar criminoso acusados , além de não acusar outros! Mulheres acobertando maridos,
absolvição por falta de provas! Muitas mulheres não foram condenadas pelo seu gênero e esteriótipo, pela aparência maternal e dócil! É surreal!

Como a autora mesmo diz, nunca saberemos tudo o que realmente aconteceu por lá. Mas acredito que pela justiça de Deus eles serão julgados.


" A história do crescimento da violência feminina durante o Reich se entrelaça com a revolução sexual, que testou limites e definições de matrimônio, procriação, educação de filhos, feminilidade e prazer."
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