As mulheres do Nazismo

As mulheres do Nazismo Wendy Lower




Resenhas - As Mulheres do Nazismo


42 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Camilla Cardoso 19/12/2014

O lado oculto do holocausto
O período do Nazismo me desperta um interesse especial. As atrocidades realizadas naquela época me intrigam. O título dessa obra me chamou a atenção porque pensei que iria me deparar com um lado desconhecido do holocausto. Foi exatamente isso que ocorreu. Lower faz uma viagem pelos fatos documentados oficiais e depoimentos não oficiais sobre o comportamente das mulheres durante o holocausto. Além disso nos leva a uma reflexão sobre a natureza humana, feminina e social. A mulher feminina e de natureza sensível foi descontruida em meio ao massacre gerado pelos Nazistas. As mulheres exerceram funções essenciais para o funcionamento da máquina de matar Nazista. Esta obra carrega um estudo profundo e importante para o entendimento de muitas questões desse período. Recomendo e termino a leitura muito satisfeita por encontrar nela o que esperava tendo acesso a fatos até então desconhecidos.
Luciana 21/12/2014minha estante
Camila sou apaixonada por livros que retratam a 2ª guerra mundial. Adorei sua resenha!! Mais um livro para adicionar a lista dos que quero ler.


Roseli Camargo 15/09/2015minha estante
Eu também....esse tema me fascina demais. Saber o pq de tanta loucura me instiga a ler sempre sobre esse tema.




Marcella.Martha 13/06/2018

O primeiro capítulo do livro é super interessante, cheio de informações e detalhes sobre a participação efetiva das mulheres durante o regime nazista. Como se organizavam, o papel que tinham na sociedade, como eram vistas/tratadas, o tipo de lavagem cerebral que sofriam, a perseguição às feministas e os cargos que, em geral, elas ocupavam. Colei vários marcadores de páginas nesse começo. Mas depois disso é meio que ladeira abaixo, infelizmente.

A autora não apresentou provas ou explicações suficientes para nenhum dos "fatos" narrados na história, e alguns me deixaram seriamente em dúvida da veracidade. Eu não sei se é porque eu me recuso a acreditar que um ser humano seria capaz de fazer certas coisas que ela descreve pessoas aparentemente normais (ainda que nazistas/inseridas no regime) fazem. Mas de qualquer forma, realmente falta embasamento. Ela cita a participação ativa de mais de um milhão de mulheres, mas fala mesmo só de 12 (!!), e mesmo para essas 12 ela apresenta poucas evidências. É mais um caso de "Então ela fez isso, depois disse que não fez, mas fez sim".

O livro, sem sacanagem, tem quase 100 páginas só de referências, todas muito confusas e pouco esclarecedoras, acrescentam quase nada à tese da autora. Não tem citação de especialistas, testemunhas, historiadores... Nada. É só uma mistura de arquivos de museus e registros e um pouco de opinião pessoal, o que eu acho muito pouco para um livro que se propõe a oferecer uma visão "nova" sobre o papel das mulheres durante o regime nazista.

De qualquer forma, tem dados interessantes e, se você conseguir acreditar fielmente em tudo que a autora diz sem exigir mais do que uns registros que você não vai entender, é realmente de cair o cu da bunda o que algumas dessas pessoas fizeram. Eu sei, eu sei, é o nazismo, como que a gente ainda se surpreende com horrores, né? A gente sabe que todo mundo era o capeta encarnado. Mas olha... Ainda tem coisa pra deixar a gente besta, vai por mim.

E o mais curioso é que muitas das coisas descritas como práticas nazistas em relação às mulheres e a forma como eles recrutavam seguidores são - mas vejam só! - muitíssimo semelhantes ao que pregam grupos de extrema direita e retardados mentais da internet hoje em dia. Não mudou nada!

Alguns exemplos:

"Quando os nazistas mandaram abolir o voto feminino em 1933, as alemãs não fizeram nenhuma greve de fome. O inimigo delas não era "o macho opressor"; para muitas, ficou sendo "o judeu", "o bolchevique" e "a feminista". Hitler declarou em 1934 que era o intelectual judeu quem pregava a emancipação da mulher. O movimento nazista iria "emancipar a mulher da emancipação feminina"."

"Os líderes nazistas condenavam toda a expansão dos cosméticos dos anos 1920 como comércio de judeus, como uma vulgarização da feminilidade alemão, que fazia as mulheres prostitutas e levava à degeneração racial. Os homens deveriam se casar com uma moça da vizinhança, não com uma assanhada da cidade ou uma vamp estilo Hollywood. O brilho natural de uma jovem deveria irradiar dos exercícios físicos, da vida ao ar livre e, em sua mais elevada forma, da gravidez."

"Os perpetradores frequentemente se veem como iluminados, superiores aos adversários, acima de qualquer censura e isentos de prestação de contas, lutando para se livrar de um mundo de dicotomias."

Não sei vocês, mas tenho certeza que eu li opiniões muitíssimo semelhantes em posts do facebook, comentários do G1 e decretos do Trump essa semana mesmo. É 2017, mas pode chamar de Alemanha nos anos 30.
Flavio.Gabriel 07/09/2018minha estante
Oi! Eu gostei bastante e não tive a mesma impressão. Aliás, acho que a falta de embasamento para alguns pontos se dá justamente porque boa parte dos crimes se baseiam apenas nos depoimentos dos judeus. Eu pelo menos acho mais fácil alguém ter feito algo e incontáveis testemunhas lembrarem do que ser uma vinganca doa judeus. O mais interessante no seu comentário é que o livro deixa bem claro que os nazistas se reintegraram a sociedade. Os filhos deles foram no mínimo apresentados aos ideias dos pais e voilá: surge uma nova extrema direita pelo mundo, não só nos EUA.


Marcella.Martha 09/09/2018minha estante
A minha impressão sobre a falta de veracidade de alguns dos fatos é que em muitos falta até menção sobre a fonte exata. Tem muita coisa que é extremamente superficial. Eu esperava uma coisa mais aprofundada e fiquei um pouco decepcionada com os "aí alguém disse que isso aqui aconteceu" e pronto.




Paulinha 07/07/2014

As mulheres do nazismo
Este livro faz pensar como mulheres que tem em sua história de gênero a maternidade e ações sentimentalista cometer crimes bárbaros.

Este livro é maravilhoso do começo ao fim, trazendo alguns eventos da época do Nazismo e seus efeitos na humanidade. Como um pensamento e o fanatismo levam e despertam o mal de cada um. Vemos que não ouve um ponto de vista da autora pessoal, ela foi brilhante em separar o que pensa nos fatos relatados.

Histórias que prendem e entristecem. Mas é muito bom livro.
comentários(0)comente



Giane Lopes 26/07/2014

A mulher atuando na história
As mulheres como sempre atuaram de formas decisivas na história, para o bem ou para o mal. Eu vi neste livro que mesmo com as ideologias loucas dos nazistas, os atos cruéis vieram das mulheres.
Eu via o Nazismo, antes de ler o livro, como um sistema louco feito somente por homens loucos; eu digo sistema, mas envolvem várias situações. As mulheres foram cruciais para dar continuidade, naquele tempo, às ações cruéis contra a humanidade.
Aprendi bastante sobre história...e isso me leva a querer saber muito mais sobre a história da humanidade e compreender para onde estamos indo, coletivamente é claro.
comentários(0)comente



Psychobooks 03/09/2014

Classificado com 3,5 estrelas no Psychobooks

O livro "As Mulheres do Nazismo" me chamou atenção logo pelo título, já li alguns livros que se passam na II Guerra Mundial, mas eles falam majoritariamente sobre os homens nazistas, comecei a leituras com altas expectativas, sabendo que iria encontrar um texto de não-ficção.

Após a derrota da Alemanha na I Guerra Mundial, havia um sentimento patriótico e um fervor nacionalista crescente em todo país. As mulheres viram no partido nazista a oportunidade melhorar de vida, depois da experiência da guerra anterior, elas achavam importante ter sua própria profissão.

A autora abre o livro relatando ao leitor um pouco sobre a vida de algumas personagens antes de se filiarem ao partido nazista. Enfermeiras, professoras, secretárias e amantes são as protagonistas desse livro, mulheres que não tinham em sua profissão o dever de matar pessoas, mas ainda assim foram assassinas cruéis.

Mesmo as mulheres que não trabalhavam para o governo tiveram uma participação ativa na guerra, elas formavam grupos e denunciavam judeus, ou mesmo desafetos, qualquer pessoa poderia ser acusada de vagabunda, sabotadora, marginal ou antissocial.

"(...) Uma ditadura não requer uma grande força policial de serviço secreto quando os vizinhos se prestam a fazer o trabalho de vigilância, por medo, conformismo, fanatismo ou rancor. (...)"
Página 34


Essas mulheres acreditavam com fervor em tudo o que o nazismo defendia, muitas delas ficaram felizes ao deixarem os homens tomarem as rédeas da situação, o governo pregava que o feminismo era coisa dos 'judeus' e precisavam 'emancipar as mulheres da emancipação feminina'. A contribuição mais valiosa da mulher para o nazismo era a maternidade, a perpetuação da raça ariana. É claro que elas poderiam casar-se apenas com alemães e terem filhos saudáveis. As mães eram encorajadas a encaminhar seus filhos com algum tipo de deficiência física ou mental para as clínicas especializadas.

A 'Solução Final' era pregada como um ato misericordioso, principalmente para as enfermeiras que trabalhavam em hospitais. Elas não eram obrigadas a matarem pacientes, mas as que aceitavam o trabalho assinavam um documento de sigilo. Doentes mentais, físicos e muitas crianças foram mortas pelas mãos de mulheres que deveriam estar cuidando deles. Aproximadamente 400 instituições médicas realizaram operações assassinas de avaliação de seleção racial, experimentos, esterilização, inanição e envenenamento.

Grande parte das mulheres que conseguiram um emprego no governo. Não imaginava os horrores que testemunhariam ou fariam. O choque logo ao chegar no Leste foi grande, algumas ouviram conversas sobre as mortes de judeus ainda no trem, enquanto outras só encaravam a realidade ao chegarem em seu posto de trabalho.

"(...) Centenas de milhares de alemãs foram para a ocupação nazista do Leste, ou seja, para a Polônia e os territórios ocidentais de que por muitos anos foi a URSS, inclusive as atuais Ucrânia, Bielorrússia, Lituânia, Letônia e Estônia, e eram de fato partes integrantes da máquina mortífera de Hitler."
Página 15


A autora também conta um pouco sobre a vida de algumas mulheres como Liesel Wilhaus, que mudou-se com seu marido para a Polônia e atirava em judeus que trabalhavam em seu jardim, tendo a filhinha como testemunha, isso sem contar os espancamentos praticados contra os funcionários de sua casa. Erna Petri, que ao ver crianças judias fugindo do trem, levou-as para casa, alimentou-as e as enfileirou em frente a uma cova e atirou na nuca de cada uma das delas. Lisolette Meier, secretária-concubina de Hanweg, deu a ordem para matar 16 judeus que chegaram atrasados ao trabalho, e participava de caçadas dominicais onde os alvos eram os judeus que por causa da fome e frio caminhavam lentamente na neve. Johanna Altvaver costumava a testemunhar os massacres, mesmo que sua presença não tivesse sido exigida, ela também atraía crianças com doces para matá-las em seguida com um tiro ou simplesmente batendo suas cabeças no chão ou na parede, em uma visita à enfermaria jogou várias crianças pela janela e escada.

Concluindo

O principal objetivo do livro foi retratar mulheres que tiveram participação ativa na guerra, suas possíveis motivações e a 'impunidade' após serem julgadas nos tribunais. Poucas mulheres foram levadas a julgamento, a maioria das que foram julgadas tiveram o veredito de inocência por ocuparem baixos cargos dentro do governo ou por falta de prova, mesmo contando com a acusação de muitas testemunhas.

O livro é marcante, foi a primeira vez que parei para pensar no papel da mulher que agiu ativamente contribuindo para o holocausto. No entanto, a forma como a autora estruturou seu livro ficou um pouco confusa e por vezes repetitiva, deixando o ritmo de leitura mais lento. Ainda assim, recomendo a leitura para quem gosta do tema e está preparado para ler não-ficção.

site: www.psychobooks.com.br
comentários(0)comente



Dessa 04/01/2015

RESENHA: As mulheres do Nazismo
A história contada e ensinada não narra os fatos em si, sendo apenas uma das versões do ocorrido: a versão do vencedor. Durante anos saímos de um oposto e caímos em outro. Ao estudar o Nazismo e o Holocausto, odiamos os alemães. Quando porém lemos sobre as violações ocorridas em Berlim após a ocupação dos aliados e temos acesso a relatos como "Anonyma: uma mulher em Berlim" ou "Warun war ich bloss ein Mädchen?" (Por que eu tinha que ser uma garota), a história é outra.

Julgamos as mulheres alemãs da Segunda Gerra como um mártir de seu tempo: a elas restou o fardo de reconstruir as cidades bombardeadas (mulheres-escombro) e, ainda por cima, sofreram com as violações em massa do exército russo. A falta de aprofundamento no assunto nos deixa com uma figura caricata da mulher alemã no pós guerra.

No entanto, esse esteriótipo de uma mulher vitimizada é desfeito por Wendy Lower em seu livro "As mulheres do Nazismo". A autora, que é Consultora de História do Museu do Holocausto dos Estados Unidos, estuda há anos o assunto e já publicou livros e inúmeros artigos sobre o genocídio judaico.

Resgatando a história das alemãs que, sob o governo de Hitler, atuaram como perpetradoras do Holocausto, Lower revela a real atuação das mulheres, seja na geração de filhos arianos ou até mesmo na adesão da propaganda hitlerista que as chamava para cumprir a missão "civilizadora" no Leste. Professoras, secretárias, enfermeiras e até mesmo esposas de oficiais são usadas como exemplo para que o leitor tenha noção da real atuação das mulheres e de sua contribuição, direta ou indireta, para a morte de milhões de judeus.

Vislumbrando no regime nazista a oportunidade de fazer carreira, ascender profissionalmente, tornar-se independente ou arranjar um bom casamento, muitas mulheres aceitaram participar e a adotar as atitudes mais radicais e, assim, colaboraram para um dos maiores genocídios da história.

Mas questões ficam no ar: Por que elas matavam? Como atuavam? O que aconteceu a elas?

Terminada a Segunda Guerra, a grande maioria dessas mulheres que tiveram sua parcela de culpa e foram responsáveis por morte de judeus adultos e crianças, escaparam dos tribunais de julgamento. Analisando documentos históricos que sobreviveram à destruição dos nazistas, Wendy Lower vê que os critérios para julgar essas mulheres eram baseados em demonstração de humanidade, sentimentalismo e lado maternal. Assassinas escaparam do julgamento porque choravam no tribunal e eram consideradas humanas demais para serem culpadas de um genocídio. E, valendo-se desses critérios machistas para o próprio bem, muitas mulheres não falharam em fazer o necessário para escapar de uma punição justa.

Esse é um livro de teor informativo ao mesmo tempo em que esclarece uma faceta obscurecida da história mundial. Um livro para refletir o quão ruim pode ser subjugar um sexo quando este é igualmente capaz de destruir e matar pessoas em um ritmo desenfreado, como o ocorrido no Terceiro Reich.


site: http://leiagarotaleia.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Dani Vale 13/05/2016

Nada justifica!
Gosto de livros que me abram os olhos, que modifica a minha forma de pensar e de observar o mundo, principalmente quando se trata de histórias reais, com personagens que existiram. Esse livro me trouxe sentimentos de horror, repulsa e especificamente despertou em mim um choque de realidade tão profundo que em determinados momentos me coloquei naquele espaço temporal da história.
Como não vivenciei a guerra sempre a olhei pelos olhos de quem conta a história e sempre tive a sensação que os únicos culpados por tanta dor e crueldade partissem dos homens e jamais pelas mãos de mulheres que eram criadas para serem dedicadas a família, seus maridos e seus filhos.
Outro questionamento que passou várias vezes em minha cabeça foi: O que eu teria feito naquela ocasião? Eu como mulher, esposa, teria virado as costas a minha família para ajudar o povo judeu ou teria simplesmente aceitado toda aquela propaganda antissemita e tornado a verdade nazista a minha verdade?
Sinceramente não sei, porém quero acreditar que teria feito diferente, pelo menos dentro de minha casa. Imagino que em um ambiente de guerra as verdades ficam distorcidas, as ambições e principalmente os fundamentos para certas ações são explicadas e fundamentadas seja pela salvação de sua nação, pelo seu povo, pela sua família, enfim por motivos aceitáveis e nobres.
Apesar de tudo isso, todo esse clamor nacional em tempos de luta nada justifica as ações dessas mulheres, que foram cruéis, se aproveitaram de um período caótico para justificarem a sua verdadeira essência e seus verdadeiros prazeres.
comentários(0)comente



Chris Estevam 04/10/2016

Interessante mas prolixo
O tema é muito bom e o livro mostra esse lado das codadjuvantes do nazismo que fiquei bem impressionada! No entanto, a autora repete demasiadamente informações além de outras serem desnecessárias e ficarem deslocadas no contexto, certos trechos parecem recortes de parágrafos aleatórios, o que torna a leitura cansativa. Acho que o conteúdo poderia facilmente ser transmitido em muitas páginas a menos e em sequência mais lógica.
comentários(0)comente



Sally.Rosalin 17/01/2017

As mulheres do nazismo
A autora (Wendy Lower), após anos de pesquisa, participa de uma análise em Zhytomyr (ex playground nazista). Nos documentos que sobreviveram a dois ataques (a evacuação nazista pela terra devastada e a destruição da cidade durante 1943), ela encontrou nomes de jovens alemãs que tiveram participação ativa na construção do império de Hitler na região.O livro aborda sobre mulheres que, tendo crescido na confusão de um mundo em rápida urbanização, nas oscilações de crises econômicas e tumultuosas políticas de massa, tiveram que encontrar um rumo no Terceiro Reich de Hitler. Horrorizadas com a violência da guerra e do Holocausto, muitas mulheres encontraram meios de se distanciar daquilo e minimizar seu papel como agentes de um regime criminoso. Já outras, por exemplo, as mulheres dos territórios do Leste, testemunharam e cometeram atrocidades num sistema aberto, e como parte do que elas viam como uma oportunidade profissional e uma experiência libertadora. A autora traz à tona, testemunhos particulares de mulheres, esposas, cúmplices e testemunhas, citando também a enfermeira como a primeira assassina em massa. Finaliza com o destino dessas mulheres que foram algumas julgadas por tribunais criados para crimes de guerra. A maioria delas não foram condenadas. Indico.
"Supor que a violência não é uma característica feminina, e que as mulheres não são capazes de assassinato em massa, tem um apelo óbvio: dá esperança de que pelo menos uma metade da raça humana não vai devorar a outra, que vai proteger crianças e, assim, salvaguardar o futuro. Mas minimizar o comportamento violento das mulheres cria um falso escudo contra uma confrontação mais direta com o genocídio e suas desconcertantes realidade". (172)

site: http://sallybarroso.blogspot.com.br/2017/01/as-mulheres-do-nazismo-wendy-lower.html
comentários(0)comente



Mauricio 19/02/2018

Essencial ao estudar a II Guerra
A autora e referencia no assunto mostra dominio e realiza uma pesquisa bem fundamentada, com certeza uma leitura enriquecedora
comentários(0)comente



Elisabete Bastos @betebooks 29/07/2018

Muita pesquisa - excelente livro
O livro é fruto de muitas pesquisas sobre mulheres nazistas que assimilaram o dever patriótico e com seus trabalhos: professoras, enfermeiras, secretárias, assistentes sociais, além das esposas dos SS, ajudaram a máquina mortífera de Hitler.
O orgulho de fazer parte do projeto maior: Alemanha acima de todos e avançando os territórios alheios, dizimando etnias, para demonstrar que eram superiores.
Neste sentido, as mulheres buscavam aventura, ascensão social/profissional e muitas foram colonizadoras no Leste europeu e lá irrompeu uma cumplicidade com a violência; ajudando a máquina mortífera.
O livro faz repensar com o ser humano se afasta de seus iguais e se transformar em algo assombroso.
Leitura necessária.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 01/02/2019

Consultora do Museu do Holocausto, a norte-americana Wendy Lower mostra, em As mulheres do nazismo, como uma geração de jovens alemãs – enfermeiras, professoras, secretárias, entre outras – anestesiadas pela propaganda hitlerista e movidas por um fervor nacionalista doentio enxergaram o nazismo como uma opção profissional ou quase matrimonial e colaboraram com o regime, sem vislumbrar os horrores que viriam depois. No livro, que foi finalista do National Book Award e ganhou destaque na imprensa internacional, Lower tenta decifrar o que levou tantas mulheres a se transformar em assassinas durante a Segunda Guerra Mundial, revelando uma faceta pouco conhecida do conflito.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532528995
comentários(0)comente



Carlos 06/11/2019

Opinião sobre o livro.
O livro é fruto das pesquisas e de um longo estudo da autora e sua equipe sobre as mulheres nazistas que assimilaram o dever patriótico e com seus trabalhos: professoras, enfermeiras, secretárias, assistentes sociais, inclusive sem papeis oficiais, mas sendo apenas esposas dos oficiais, ajudaram a máquina mortífera de Hitler. A analise da autora não fica apenas no papel das mulheres durante a guerra ela consegue nos dar uma breve introdução do cenário vivido pelas mulheres antes da posse de Hitler até o pós-guerra.

O orgulho de fazer parte do projeto maior, uma Alemanha pura e com a grandeza superior a todos, adquirindo novos territórios, dizimando as minorias e os racialmente ?impuros? para demonstrar sempre sua superioridade perante aos demais.

Neste sentido, muitas mulheres que vislumbravam aventuras, ascensão social ou até mesmo profissional, acabaram aderindo à propaganda e os incentivos do Reich para ajudarem a ocupar o Leste Europeu área que vinha sendo conquistada pelo exercito alemão, e chegando lá muitas se tornaram cumplices ativamente ou até passivamente com a violência e com o extermínio em massa de pessoas.

O principal objetivo do livro foi retratar essas mulheres que tiveram sua participação na guerra, suas possíveis motivações e a 'impunidade' de seus atos, seja por falta de provas físicas, pela mudança nos depoimentos, e aqui temos que levar em consideração que mesmo possuindo varias testemunhas sobre alguns fatos, houve processos que se arrastaram por mais de vinte anos o que poderia mudar algumas informações e levando possíveis culpadas o veredito de inocentes.

Recomendo a leitura para quem gosta do tema ou busca mais informações sobre o tema. Além de precisar algumas datas a obra possui algumas fotos e uma ampla fonte de referencias.
comentários(0)comente



Kellen.Rosa 20/02/2020

O livro revela o papel da mulher alemã no Holocausto, retirando a imagem de simples esposa devota ao Führer, e a posicionando dentro dos campos de concentração. A história mostrada sob uma nova ótica.
comentários(0)comente



42 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR