O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Bru 22/02/2021

Não foi exatamente o que eu esperava
Confesso que quando adquiri o livro imaginava um outro enredo, mais voltado para o terror e não tanto para o lirismo. Mas, infelizmente, acabei me desapontando.
O livro é, basicamente, dividido em duas partes onde os primeiros contos são mais de terror, baseados na peça fictícia que enlouquece seus leitores: O Rei de Amarelo. Já a segunda parte traz contos mais românticos, e na minha opinião, mais maçantes. Particularmente preferi a primeira parte do livro.
A obra em si não é ruim, só não era o que eu esperava. Alguns de seus textos são muito longos, outros trazem referências com as quais eu não me conectei.
Enfim, acho que não é um livro para mim, não é o estilo que é capaz de me capturar. Mas é uma boa obra e talvez agrade outros gostos diferentes do meu.

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Ana 22/02/2021

Peculiar
O Rei de Amarelo é uma peça teatral fictícia aparentemente maldita, que enlouquece e/ou desgraça quem a lê. Essa peça fictícia, que nunca chegamos a ler na íntegra, é citada em vários dos contos (creio que nos 4 primeiros contos) desse livro de Chambers, originalmente publicado em 1895. Aqui a cor amarela representa a maldade, podridão, decadentismo. Uma cor de má fama naquela época. Por isso, o traje do tal rei da peça é amarelo.
O primeiro conto é bastante assustador e tenso, chama-se O reparador de reputações. O tal reparador nos deixa em dúvida se é um louco ou se realmente pode de fato reparar reputações; mas o clima nos deixa muito nervosos enquanto leitores. O tal reparador havia tido contato com O rei de Amarelo, e o narrador do conto também. Curiosamente, o conto se passa em 1920 mesmo o livro tendo sido escrito em 1895. Um conto distópico, pois?
O segundo conto, A Máscara, nos fala de um artista que mostra a um amigo uma fórmula fantástica que transforma seres vivos em pedra em poucos minutos; esse sem dúvida, é um dos melhores do livro todo.
No pátio do dragão, o terceiro conto, nos mostra mais uma vez o que uma mente transtornada pela famigerada peça teatral amaldiçoada pode fazer, tendo um desfecho fantástico, que nada fica a dever a obras de Edgar Allan Poe ou Guy de Maupassant.
No quarto conto, O emblema amarelo, um pintor é perseguido por um estranho homem, e tudo piora para ele ao receber um estranho presente de sua namorada. O tal emblema amarelo está mais uma vez relacionado ao Rei de Amarelo, livro que o pintor encontra como que por encanto em sua estante, pois não se recorda de tê-lo comprado.
O quinto conto, A demoiselle d'Ys, apesar de não citar diretamente a peça do Rei de amarelo, também é fantástico pois nos fala de uma estranha viagem no tempo, que tem um desfecho sensacional e poético.
O sexto conto que não é bem um conto, intitulado O paraíso do profeta, é composto de versos, na verdade, que achei meio chatos.
No sétimo conto, A rua dos quatro ventos, um dos mais realistas do livro, temos um homem apaixonado por uma mulher misteriosa, Sylvia. Essa personagem já havia sido citada em outro conto, A demoiselle d'Ys. Seria a mesma? O tal homem até conversa com a gata de Sylvia, como se ela pudesse entendê-lo...
O oitavo conto, que não gostei muito, pois parece um melodrama, fala sobre guerra, mais precisamente do conflito conhecido como Siège de Paris (1870-71) e chama-se A rua da primeira bomba. Mas não é apenas a guerra: tem um relacionamento complicado de um casal, Sylvia, e Trent, seu marido.
Os últimos dois contos também não possuem absolutamente NADA a ver com terror ou suspense: parecem dois melodramas chatos. É um bom livro, em suma, embora muita gente tenha me dito que teve as expectativas frustradas. Vou confessar que não gostei de cem por cento dos contos, mas a maioria esmagadora vale muito a pena. Um marco na história do fantástico e do horror na literatura mundial.
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Davyd 14/02/2021

Ótimos contos
O livro divide-se em duas partes, a dos contos fantásticos e a dos contos realistas, e ambas são ótimas. Os contos são muito bem escritos e muito bem ambientados, proporcionando uma imersão dificilmente alcançada pela maioria dos escritores do gênero. É um livro que eu estava bastante ansioso para ler e não me decepcionou em nenhum momento.
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Vivi 14/02/2021

Bem abaixo das expectativas
Os primeiros contos do livro até são interessantes, mas da metade pro final nenhum me interessou.
Acredito que as obras posteriores que se inspiraram em ?O Rei de Amarelo? são produtos melhores do que a obra original.
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Natália Tomazeli 29/01/2021

Horror Insano
"Camilla: O senhor deveria tirar a máscara.
Estranho: É mesmo?
Cassilda: É mesmo, está na hora.
Todos tiramos nossos disfarces, menos o senhor.
Estranho: Eu não estou de máscara.
Camilla: (Horrorizada, em particular para Cassilda.) Não é máscara!"

Eu já tinha esse livro aqui em casa fazia muito tempo. Comprei por ser bem aclamado como um grande clássico do horror e como grande admiradora de tudo que o Poe escreve (pra mim a maior referência do gênero) achei que ia gostar de uma leitura que se assemelhasse um pouco a isso.

Bom, aqui temos uma coletânea de contos onde a maioria se interliga por um elo em comum: "O Rei de Amarelo", um livro em formato de peça teatral que quando lido deixa as pessoas totalmente insanas. Nesse universo, ele foi censurado em diversos países inclusive. Além disso, o autor conecta personagens e acontecimentos entre os contos de maneiras diversas e por mais que em muitos contos não seja mencionado o livro/peca fica subentendido que o que tá rolando é por influências dela. 

No início, já percebi que a leitura não ia ser fácil. O autor tem uma escrita super rebuscada e os próprios acontecimentos que vão sendo descritos me deixavam perdida e confusa. Fiz aqui o que nunca faço, que é ficar lendo várias vezes o mesmo trecho pra ver se eu captava mesmo o que tava ali. Eu não sei, esse livro é aberto a no mínimo umas mil interpretações diferentes, mas me pareceu que o autor queria era mesmo fazer com que o leitor ficasse questionando sua sanidade também, porque foi o que eu fiz! Diversas vezes me peguei pensando se eu tava lendo direito, qual era meu problema, isso principalmente nos contos de relação com a peça, mas principalmente se eu tava preparada pra ler esse livro e se tinha bagagem literária suficiente. Bom, certeza que não tenho, afinal muita coisa mesmo só fui entender minimamente com as notas de rodapé que tem na edição da intrínseca. No geral, não gosto dessas notas porque a maioria acaba sendo inútil, mas nesse caso OBRIGADA porque sem elas eu acho que não chegaria a conclusões que cheguei e não captaria muita coisa essencial para tirar o mínimo de proveito da leitura. Mas mesmo assim já adianto que não dá pra captar tudo numa lida só, nem para aqueles que já tem uma certa bagagem literária, porque é um livro muito cheio de elementos e referências. Pra vocês terem uma ideia, toda essa "Mitologia Amarela" do Chambers serviu de grande inspiração para a "Mitologia de Cthulhu" do H.P. Lovecraft, entre outros simbolismos usados por outros autores (até bem mais contemporâneos). Por isso que ele é clássico né? 
 
A única coisa que tirou a intensidade do livro para mim foram os contos que não envolvem a peça (os 4 últimos) que já sozinhos são bem monótonos, mas que comparados com o que eu tinha acabado de ler, pareciam totalmente sem graça. Se não fosse toda a adrenalina dos outros contos, acho que eu nem teria conseguido ler os dois últimos. 

Essa é uma leitura intensa e indispensável para quem admira horror, mas que deve ser feita com atenção e consciência de que esse é um livro complexo. 
Craotchky 29/01/2021minha estante
Que trecho esse que você destacou no início.
Sempre tive um pé atrás com esse livro por ouvir falar que ele é irregular.
Gostei da parte em que você relata suas impressões e sobre os questionamentos quanto a sanidade.


Natália Tomazeli 31/01/2021minha estante
Ele é irregular também! Mas vale muito a pena pra quem gosta do gênero
Valeu pelo feedback!




Ricardo.Gumiero 17/01/2021

Fuja! e não é de medo...
Se você chegou até o Rei de amarelo, deve saber que apesar de não tê-lo criado HP Lovecraft, gostou tanto deste personagem que o usou em algumas obras suas. Mas sendo bem sincero, foi doloroso conseguir ler todo o livro, na verdade, o que me motivou é que eu ficava pensando que em algum ponto, em alguma historia iria acontecer algo que mudaria totalmente a minha percepção... só que não aconteceu e as historias são muito ruins mesmo. Lembre-se HP Lovecraft elogiou e se envolveu com a historia, mas temos que pensar que na época não existia absolutamente ninguém escrevendo este tipo de historias.
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AriAri0 10/01/2021

Chambers traz muito de um terror incomunicável que é necessário sempre de um estimulo a imaginação, pois sempre poderá ter algo que não está lá, as menções ao Rei de Amarelo, ou próprio primeiro conto "O Reparador de reputações" que não sabe o que é real ou delírio.

De inicio estava achando muito maçante, confesso. Mas agora depois de entender sobre as possíveis conexões, o delírio que traz essa peça teatral e a morbidade que se encaixa aos poucos, ok... estou admirada!!
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Rafa 03/01/2021

Não é tudo isso
Bom, pra ser sincera, eu vi muitas resenhas antes de compra-lo.
Muitas diziam que os contos eram maravilhosos e outros diziam não ser tão bons assim, mas resolvi dar uma chance.
Os primeiros contos até que foram bons, agora do meio pro final eu achei bem confuso.
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Gabriella 03/01/2021

Releitura interessante
A proposta desses quadrinhos foi fazer uma releitura do misterioso universo do clássico do terror "O Rei de Amarelo", do Robert Chambers. Para isso, a editora chamou uma equipe muito talentosa de quadrinistas e roteiristas brasileiros para criar histórias cotidianas que permeiam o universo inquietante e sombrio do "Rei de Amarelo", realizando uma conexão muito competente com as angústias da modernidade. Na minha opinião, pessoas que já leram o clássico do terror desfrutarão muito mais do que aqueles que nunca o leram. Nada impede, pois, que qualquer pessoa fã do gênero do terror não possa aproveitá-lo também.
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Ricardo 31/12/2020

O rei
Hastur é meu personagem favorito do Mitos de Cthulhu, daí o interesse pela leitura. Em geral, foi uma experiência muito boa, especialmente os últimos contos da primeira parte.
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gleysonWHO 30/12/2020

A cor da podridão, da loucura e da decadência
Todas as histórias presentes em O Rei de Amarelo foram escritas despretensiosamente por Robert W. Chambers, um pintor americano que vivia na França e que tinha a literatura como hobby. Influenciado pelo horror de Ambrose Bierce e por Oscar Wilde, o autor foi também fortemente influenciado pelo decadentismo Francês, movimento que também influenciou seu ?mestre? Oscar Wilde.
Os contos são interligados ? pelo menos os 6 primeiros, que envolvem o sobrenatural ? pela mesma obra macabra, uma peça intitulava ?O Rei de Amarelo?, que uma vez lida jamais dará paz ao desafortunado, levando-lhe à loucura. O conto que abre o livro, ?O Reparador de Reputações? é um dos melhores exemplos disso.
Já os quatro últimos contos são de viés mais realista. Ficções românticas que se ambientam também em Paris e como os seus contos predecessores, muitas vezes protagonizados por pintores.
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Aises 03/12/2020

Não chegou nem perto do que eu imaginava
Eu fui achando que era um livro sobre contos de suspense mas não é nada assim. Fico me perguntando se eu que não sou cult o suficiente pra ele ou ele não é essas coisas mesmo. Os 4 primeiros contos foram ok, mas desandou horrores, eu não entendia nada. Li tanto sobre esse livro que tô saindo dessa totalmente desacreditada do universo.
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04/11/2020

Recomendo
Boas ilustrações e histórias para quem gosta de horror e procura algo para ler.
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Raiane Santos 01/11/2020

O rei de amarelo
A história foi bem diferente do que eu esperava. Eu imaginei que seria algo sombrio, envolvendo algo sobrenatural, e não foi.
Me incomodou o fato de em vários contos terem frases em francês sem tradução.
Entendi a maioria dos contos, porém, os dois últimos, não teve uma conclusão fechadinha, e então não os entendi direito.
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