O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Alec Silva 12/01/2016

Todos saúdem o Rei!
4 contos. 3 deles são muito bons; um é apenas bom.

Não os considero de horror ou o horror se desgastou. Valem a leitura, mas nada que seja memorável.

Os bônus, com contos de Ambroce Bierce e Edgar Allan Poe, são uma delícia!
SAMUEL 13/01/2016minha estante
Resenha sapoha direito.




Mara 17/04/2015

Logo no prefácio o editor já deixa claro para quem vai ler que o livro não é uma coletânea completa de contos de horror. Há terror, há o fantástico, mas também existe contos realistas e até mesmo românticos. Entretanto, mesmo com essa informação, não pude deixar de ficar um pouco decepcionada com o rumo que a leitura foi caminhando.
Os quatro primeiros contos são baseados no misterioso livro "O Rei de Amarelo" que leva a loucura quem o lê. São contos passados em um universo paralelo, nos EUA do anos 20 com um ar de sci-fi, onde a loucura e o universo dos sonhos deixam o leitor maravilhado. A escrita é rebuscada, bem ao estilo do final do século XIX.
Achei interessante o fato de Chambers ter sido nitidamente influenciado pelos decadentistas e todos seus contos possuem artistas degradantes ou que convivem com personagens sórdidos e com uma vida obscura e depravada.
A mitologia de "O Rei de Amarelo" é incompleta (assim como ocorre com Lovecraft) e muitos autores tentaram preencher lacunas e entender onde Chambers queria chegar; e confesso que gostei muito de toda a ideia que ronda a criação desta mitologia.
A segunda parte do livro é composta por contos fantásticos e logo depois mais quatro contos realistas e até mesmo românticos. Esses não possuem nada de terror e foi aí que a decepção chegou. Confesso que são lindamente escritos e até amei dois desses contos, mas não pude deixar de ficar desapontada com o rumo que o livro caminhou.
O que mais gostei também foi o cuidado que a editora "Intrínseca" deu ao livro. O prefácio e notas de rodapé são excelentes e ajudavam a criar a atmosfera para entender todo o universo criado por Chambers.
Recomendo para amantes de horror fantástico, para aqueles que, como eu, já leram Lovecraft e precisavam conhecer mais sobre esse seu antecessor na arte de criar mundos fantásticos. Ainda assim, Lovecraft reina soberano no meu coração.
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mari.rsp 02/05/2024

Tenho pra mim que esse cara é malucão e ao mesmo tempo genial.
tem uma escrita densa, nem sei como li isso na adolescência kkkkk hoje em dia tive uma compreensão melhor, ele consegue conectar os contos e eu acho isso muito daora
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Gilstéfany 28/05/2015

Do bom para o ruim
Este livro de contos é dividido em duas partes. A primeira parte é fantástica, instigante, o leitor fica absorto ao pensar em Carcosa, é realmente muito bom. A segunda parte é mais realista, não tem horror, chega a parecer um romance barato, com finais que eu fiquei me perguntando "mas é só isso mesmo?".

Enfim... a primeira parte é cem por cento, mas a segunda é uma decepção.

site: medium.com/@gilstefany
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Leila 25/05/2015

Achei confuso...teria que lê-lo novamente...
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Marcus 24/05/2015

O sombrio rei de amarelo
Uma das piores coisas que podem ocorrer a uma obra de arte é o esquecimento. As editoras podem deixar de investir em novas edições de um título, os lançamentos se sucedem e o livro perde espaço nas estantes mais visíveis das livrarias. Ao longo de décadas, ele desaparece, ou fica limitado a círculos restritos de leitores. Até que um "acaso" o resgata. Foi o que aconteceu com O rei de amarelo, do norte-americano Robert W. Chambers, lançado em 1895 e citado na festejada série de TV True detective.

O livro foi lançado no Brasil há um ano pela Intrínseca, com tradução de Edmundo Barreiros e ótima introdução de Carlos Orsi. O rei de amarelo na verdade é uma peça teatral cuja leitura leva as pessoas à loucura. Qualquer semelhança com o Necromicon, de H. P. Lovecraft não é merca coincidência: o escritor de Providence leu Chambers. Sua influência é reconhecida também por Raymond Chandler a Neil Gaiman, passando pelo onipresente Stephen King. Chambers, por sua vez, toma emprestado vários nomes e termos criados pelo escritor Ambrose Bierce.

O rei de amarelo é um "personagem" dos primeiros contos do livro, tramas distintas mas interligadas ao menos pela citação da obra maldita. As narrativas transitam entre o gótico, o fantástico, o romance e a ficção científica, numa intrigante atmosfera de mistério e viagens oníricas. O primeiro conto envolve um sr. Wilde, que remete diretamente a Oscar Wilde, como um "reparador de reputações".

Já na que pode ser considerada a segunda parte do livro, Chambers inspira-se livremente em seu passado como pintor de quadros, e ambienta suas narrativas em Paris, particularmente no Quartier Latin povoado de estrangeiros estudantes de arte. A vida libertina e amores impossíveis são tema recorrente, com um leve toque de fantasia e a influência da pintura: há momentos em que o autor "pinta" cenas em seus textos.

Esses contos também são interligados, com várias e repetidas referências internas. Em "A rua da primeira bomba", Chambers envolve o leitor na angústia de uma Paris sob cerco do exército da Prússia e no desespero de um personagem que se lança ao front de batalha.

Chambers morreu em 1933, rico e famoso por romances água-com-açúcar dos quais ninguém se lembra mais. Nem fazem falta. Mas a volta de O rei de amarelo para as prateleiras das livrarias é um verdadeiro prêmio para quem aprecia literatura fantástica.

site: www.blogbeatnik.blogspot.com
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Doug 18/05/2015

"Um dos livros mais malditos de toda a história"... Só por esse status já dá pra perceber que a leitura d'O Rei de Amarelo é extremamente envolvente e misteriosa. Constituído por uma reunião e contos que estranhamente se associam entre si, a história tem como cerne um místico e amaldiçoado livro conhecido como O Rei de Amarelo. Comenta-se que poucos que iniciaram sua leitura a terminaram com vida. Robert W. Chambers praticamente dá início a um tema que inspirou mentes brilhantes da literatura do horror como H. P. Lovecraft e Stephen King. Todos os contos do livro causam uma catarse do pior tipo: aquela em que ao mínimo barulho que você ouve depois que fecha o livro, você reage procurando de onde vem... e acaba voltando a atenção justamente para o maldito livro que ainda está em suas mãos...
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Filipe 05/05/2015

Um livro interessante, para mim quase didático. Possui um primeiro ato muito angustiante, com a inclusão das aterrorizantes histórias cósmicas do Rei de Amarelo, ótimas narrativas e perturbantes. O segundo ato é o grande problema do livro, os contos das ruas são histórias boas, e até didáticas no sentido de nos apresentar a este mundo boêmio e de caos da Paris daquela época, são contos de amor, um contraponto ao primeiro ato, são enfadonhos e tediantes, apesar de possuírem certa beleza. Acho impressionante como os autores futuros tentaram criar uma importância para esta mitologia do Rei de Amarelo, que tinha tanto potencial, mas que o próprio autor a ignorou.
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Café & Espadas 08/04/2015

Resenha O Rei de Amarelo
Poucos são os autores que conseguem estabelecer um conjunto de obra sólido, com vários títulos consagrados. Robert W. Chambers não era um desses autores.

Poucas são as obras que, devido a sua relevância, riqueza de elaboração, originalidade e envolvência tomam para si o título de atemporais e se consagram como clássicos. O Rei de Amarelo deve ser considerada uma dessas obras.

Antes de mais nada, devo mencionar alguns detalhes importantes referentes a edição feita pela Editora Intrínseca, que com certeza irão ajudar o leitor durante a leitura.

Se você ainda está em dúvida se foi uma boa ideia ou não adquirir um exemplar da grande obra de Chambers recomendo a leitura da introdução da edição, feita pelo jornalista e escritor Carlos Orsi. Nela ele irá explicar um pouco mais profundamente toda a natureza misteriosa desta coletânea, sua ligação com as grandes escolas literárias francesas, as principais influências e também explana um pouco sobre a vida do autor.

Esse texto inicial merece o seu destaque próprio pois ele abre o apetite para o que vem a seguir, e auxiliado pelas inúmeras notas de rodapé espalhadas em cada conto, ajudam o leitor incauto a compreender que essa obra não é igual a nenhuma das outras obras de terror com as quais ele teve contato.

Há muito o que se falar sobre esse marco do terror cósmico. Esta coletânea de contos – que subdivide-se intuitivamente – se materializa em torno de uma obra fictícia que leva o mesmo nome do livro, O Rei de Amarelo. Esse escrito trata-se de uma peça teatral sobre a qual não vemos muitos detalhes, nada além do nome de alguns personagens e lugares fantasiosos e mórbidos. O texto, aparentemente macabro e de uma beleza ímpar, amaldiçoa quem ousa lê-lo, fazendo com que a insanidade se aposse do corpo e da mente do leitor – ou vítima.

Os quatro primeiros contos (O Reparador de Reputações, A Máscara, No Pátio do Dragão e O Emblema Amarelo) são totalmente ligados a figura da peça amaldiçoada. Nada de mais profundo e detalhado é falado sobre o conteúdo do roteiro, mesmo que alguns personagens e locais fantasiosos sejam usados várias vezes. Todos eles compõem a chamada mitologia amarela, um cânone pequeno e denso que atrai diversas teorias literárias.

Alguns acreditam que esses primeiros contos se passam em um universo de fantasia compartilhado, que é acessado por meios não convencionais – muito similar a Dreamland de Lovecraft - e quando lemos atentamente, podemos perceber algumas ligações sutis, como nome de personagens secundários, lugares comuns, recursos linguísticos e metalinguagens utilizados pelo autor e a linha cronológica dos eventos. Outros críticos dão um status de “obra autobiográfica” para O Rei de Amarelo, pois a maioria dos protagonistas são artistas americanos que viveram em Paris, assim como Chambers.

Esses contos canônicos da mitologia amarela, assim como os demais, possuem finais instigantes e não muito conclusivos, podendo levar o leitor para mais questionamentos do que respostas. Porém suas qualidades de escrita e elaboração são magistrais. Nada nas histórias é jogado ao léu, tudo se encaixa mesmo que de forma muito opaca, e a insanidade iminente, que surge inesperadamente em todas as narrativas, dão o tom do terror psicológico imersivo (como em O Reparador de Reputações e O Emblema Amarelo) que desconstrói toda e qualquer crença humana de proteção divina, de intocabilidade (como em No Pátio do Dragão), essências do cosmicismo.

Os demais contos têm o pé calcado na realidade, mas sem perder as características da escrita rebuscada e a estrutura complexa e elegante de Chambers.

Indo de um amor que cruza o véu do tempo até os terrores do cerco parisiense por tropas prussianas durante a guerra de 1870, esta segunda parte da coletânea rende belas histórias como A Demoiselle d’Ys e algumas mais maçantes como A Rua da Primeira Bomba. Vale salientar que estes contos fazem referências aos quatro iniciais, ou seja, mesmo estes últimos não sendo tão fantasiosos a conexão com a mitologia amarela é mantida, e é uma sólida evidência de o quanto o autor bebeu da fonte das escolas literárias francesas para construir sua visão de mundo decadente.

Acima de tudo, O Rei de Amarelo é um marco não só no gênero de terror, mas na literatura mundial. A lista dos grandes autores influenciados pelos horrores que vivem sob a máscara pálida é extensa e engloba nomes como Lovecraft, Stephen King e E. Raymond Chandler.

Essa leitura não é uma das mais fáceis, o terror descrito nas páginas não é sanguinolento ou visceral, mas quando entendido em sua matéria prima, é um dos mais perturbadores e enigmáticos já escritos. Robert W. Chambers se mostra muito dinâmico e versátil ao transitar nas temáticas de cada conto, criando uma aura envolvente de mistério, caos e rompimento com a realidade.
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Silvio 03/11/2014

Um clássico do horror cósmico inominável
Como diz a própria resenha de abertura do livro, Chambers ficou rico e famoso em sua época pelos romances melosos da época (segunda metade do século 19.Uma pena.

Pois se tivesse dedicado mais do seu inegável talento para o fantástico, como é o caso de O Rei de Amarelo, seu nome estaria na história da literatura do gênero tal como seus inúmeros seguidores, o maior entre eles H. P. Lovecraft, o pai do "horror cósmico". O "Necronomicon", livro maldito do árabe louco Abdul Alhazhed, que permeia seus vários contos, é claramente inspirado da peça O Rei de Amarelo.

O livro se tornou um clássico não só pela idéia do livro maldito, quase inominável, que só temos conhecimento por pequenos trechos citados pelos personagens (aguçando ainda mais nossa imaginação) que perturba irremedivelmente quem o lê, mas do clima de estranheza, que nos leva a questionar se, por trás da aparente normalidade que nos cerca, não existe uma outra realidade muito mais sombria e terrível.

Cada conto tem o seu mistério, mas o meu preferido é o primeiro, "O reparador de reputações". O final nos deixa na dúvida sobre o que é realidade e o que é loucura.
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ksilveira 19/10/2014

O Rei e as ruas
"Levantar-se como um taumaturgo resolvido a povoar seu dia de milagres, e cair de novo na cama para ruminar até a noite problemas de amor e de dinheiro" (Emil Cioran em "Silogismos da Amargura")

Como fã de histórias de terror, uma hora ia acabar lendo Chambers, que é considerado uma espécie de ponte entre o que fez Edgar Allan Poe e o que viria a fazer H.P. Lovecraft. Com sua influência na série de sucesso True Detective (que ainda não assisti), tornou-se mais fácil encontrar sua famosa obra "O Rei de Amarelo".

Coletânea de contos dividida em duas partes, o livro reúne no primeiro segmento histórias que giram em torno de uma peça em dois atos, famosa por exercer influências malignas em seus leitores, que chegam até a tornar-se loucos. Seu nome? "O Rei de Amarelo".

Essa é, sem dúvida, a melhor parte da obra. Há uma atmosfera de terror bem construída e nunca se sabe de que forma o livro influenciou os personagens, o que leva a situações bem diferentes, às vezes confundidas com sonho ou com a visão de mundo corrompida pela ótica da insanidade do narrador protagonista.

Fica fácil compreender porque Chambers é aclamado como autor de terror. Sua 'mitologia de amarelo', apesar de curta, tem uma riqueza que poderia ter sido desenvolvida em novos contos. Pena que não foi o caso. Ficamos apenas com um vislumbre das possibilidades.

Em sua segunda parte o livro cai consideravelmente de qualidade, ao sair da influência do fantástico (passando por dois contos de transição, sem ligação com a peça maligna) e caímos na realidade. Mais especificamente no cotidiano boêmio dos estudantes de arte americanos do Quartier Latin, em Paris.

Sem dúvida, fruto das experiências do próprio autor, os contos nos fazem lembrar daquele parente distante que conta histórias de outros parentes distantes que você nunca conheceu e pelos quais não se interessa. Prestamos atenção apenas por deferência, mas torcemos para aquele tormento acabar logo.

Um desfile de personagens que muitas vezes não acrescentam muito à história e longas descrições de passeios pelas ruas de Paris são recorrentes. É massante.

É curioso notar que a peça "O Rei de Amarelo" é dividida em dois atos, sendo conhecidos por nós apenas fragmentos do primeiro e sabido que o segundo é o responsável pela loucura e outras condições nefastas apresentadas nos contos que envolvem a obra. Assim, não dá para deixar de notar um quê de metalinguagem, ainda que involuntária, já que é justamente a segunda parte desse livro que tanto prejudica sua qualidade. Não chega a nos tornar insanos, mas sonolentos e irritadiços, eu garanto.

Recomendo a leitura da primeira parte. O resto é por sua conta. É preferível perder-se na loucura do Rei do que passear nas ruas da capital francesa. Ao menos quando o guia de ambos é Robert W. Chambers.
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Renata (@renatac.arruda) 16/10/2014

O livro amarelo
Mantendo-se fiel à edição original, o livro é dividido em duas partes: a primeira, com quatro contos entre o sobrenatural e o terror, onde estão concentradas as histórias sobre "O Rei de Amarelo" -- um volume de capa amarela, que contém uma sinistra peça de teatro que todos evitam ler e cujos aqueles que leem, têm suas vidas transformadas. Ou, em alguns casos, eventos estranhos ocorrem e o volume costuma aparecer misteriosamente por perto. Segundo Orsi explica, a capa amarela do volume - assim como os trajes do rei -, seria uma referência à chamada literatura amarela do final do século XIX, em que o amarelo simbolizava o pecado, a doença e a arte moderna (!). Orsi conta que a principal revista literária de Londres chamava-se O Livro Amarelo e que os livros dos autores decadentistas franceses chegavam à Inglaterra encadernados e amarelo. Ele conta uma história curiosa:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2014/10/o-rei-de-amarelo-robert-w-chambers.html
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stellasays 15/10/2014

Comecei a ler o livro porque foi super bem recomendado pelo Neil Gaiman, Stephen King e H.P. Lovecraft. O vendedor também ficou super empolgado quando viu que eu estava levando este livro, dizendo: "Cuidado, hein! Ele pode te deixar perturbada". Fiquei super empolgada! As expectativas estavam altas demais. Então que aconteceu o que sempre acontece quando temos muita expectativa em algo, me decepcionei.

Este é um livro de contos, escrito em 1895, dividido em duas partes:
- uma em que existe a peça "O Rei de Amarelo", que deixa a pessoa que a lê bastante perturbada (mas que o leitor só consegue ver um trecho ou outro) e as estórias acontecem em torno dessa peça.
- outra que se passa na Paris do século XIX e estes foram os contos que eu menos gostei. Sério. Achei repetitivos e cansativos.

Dentre as duas partes, há dois contos que são descritos como "de transição", que é onde está o meu preferido, "A Demoiselle d'Ys".

O livro me decepcionou um pouco, porque não gostei muito da segunda parte. A primeira são os contos ditos "perturbadores", mas não achei nada demais. São legais, bons, mas nem de perto algo que iria me deixar perturbada. Fiquei muito mais tensa lendo "The Lords of Salem" do Rob Zombie.

Outra coisa que me incomodou foram as anotações. Em vez de colocarem no rodapé, elas ficam listadas no final de cada conto, fazendo com que você tenha que interromper a leitura, caçar a página que estão as notas, encontrá-las e aí você já saiu da atmosfera da estória. Fora que algumas anotações mais atrapalham do que ajudam. Depois de um tempo simplesmente parei de ler e só olhava no final mesmo.

Indico pra quem quer descobrir uma das inspirações dos autores supracitados. É interessante porque realmente dá pra reconhecer qual parte eles buscaram como inspiração. Mas não criem muitas expectativas. Talvez tenha sido esse o problema pra mim.
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Luiza 28/06/2014

eu nao entendi
Não entendi a mensagem do conto a mascara, aquele que envolve o artista de mármore, se é que tem uma mensagem
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Gabriela 11/06/2014

RESENHANDO: O REI DE AMARELO
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NOTA: 5/5

PONTOS FORTES: Achei que Chambers criou um clima muito bom nos contos sobrenaturais e toda essa coisa do Rei de Amarelo. O universo não é tão profundo, mas o clima é sensacional. Toda aquela coisa do proibido e de que ninguém deve ler o livro deixa a gente curioso o tempo todo sobre ele. Esse clima sobrenatural que você não identifica se o personagem está sonhando, se está se passando no nosso mundo, se é real é muito bom! Os personagens dele são muito bem feitos e achei que ficaram perfeitos em cada conto.

PONTOS FRACOS: Achei que na parte realista tem uns dois contos meio arrastados. Parei de ler na metade porque ficou meio chato, aí peguei de novo, aquela coisa, sabe? Mas só na parte realista, mesmo.

O QUE MAIS GOSTEI: Gostei mais da primeira parte, claro, rs. Sou bem mais fã de fantasia, todo mundo sabe. Gostei muito do lance do livro ser proibido e dessa aura macabra que ele tem. Mas o principal pra mim e que eu mais gostei foi a linha tênue que liga alguns contos entre si. Ele faz bem discretamente e deixa aquela coisa de será que é mesmo?. Aí rola umas dúvidas quanto à realidade que a história se passa, o tempo que passou entre um e outro, essas coisas! Muito foda!

O QUE MAIS: Bom a edição que eu tenho é o lançamento da Intrínseca do mês passado. Ficou muito linda! O livro é todo bem feito, com as divisões dos contos super bonitas, com uma apresentação e tals, curti! Gostei muito também que o livro é cheio de notas, então tem muita informação sobre o universo, os contos, a ambientação é ótimo porque nignuém é obrigado a saber de todas as minúcias e pra não ficar parando pra ir atrás das ligações é bem bacana ter essas explicações todas aí! Curti muito e recomendo!

Para quem quiser dar uma pesquisada sobre cada conto individual (meus preferidos com *) :

O reparador de reputações*
A máscara*
No Pátio do Dragão
O Emblema Amarelo*
A Demoiselle d'Ys*
O paraíso do profeta
A rua dos Quatro Ventos
A rua da primeira bomba
A rua de Nossa Senhora dos Campos*
Rue Barrée*

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site: https://www.youtube.com/user/oultimojuro
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