Filha da Profecia

Filha da Profecia Juliet Marillier




Resenhas - Filha da Profecia


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Gabyh 31/03/2019

"Eu era a filha de um feiticeiro. E a filha de um feiticeiro não podia ter amigos ou sentimentos. Não podia se dar a esse luxo."

De todos os livros da série, esse sem sombra de dúvida é o mais fraco, até o momento, mas isso não signifique que ele não é bom, ele só não é tão bom quanto os outros.

Nesse livro vamos conhecer a história de Fainne, uma filha de Sevenwaters que foi criada longe de suas terras e tem a missão de retornar para cumprir um plano terrível, mesmo que no fundo Fainne não seja ma pessoa ruim. A história se passa mais de dez anos depois do livro anterior, mas ainda sim mantém toda a magia já criada pela autora.

Fainne é a neta de Lady Oonagh, aquela que amaldiçoa os irmão de Sorcha no primeiro livro da série, e agora ela dá para Fainne a missão de se infiltrar em meio a sua família e impedir que seu tio Sean e seus aliados reconquistem as ilhas sagradas.

Assim como as protagonistas anteriores Fainne também se mostra muito mais forte do que imaginamos quando a conhecemos, mostrando que a autora consegue criar protagonistas incríveis e com uma personalidade única.

Conhecemos muitos personagens novos, mas também vemos o reaparecimento de muitos outros e todos eles mostram que sua participação nessa história é extremamente importante.
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Lari 30/03/2020

Parece que mudei de série
Eu fiquei apaixonada nos primeiros volumes dessa série, na magia, no romance e na ternura que a série me entregava. Esse livro no entanto foi arrastado para mim. Não consegui entender a mocinha e por isso me envolver com ela, os demais personagens são geniais, principalmente os antigos,mas não são o suficiente para tornar o livro agradável. Espero que o próximo seja melhor.
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Nay C 08/07/2020

Tudo levou a este momento
Fainne é tanto neta de Sorcha quanto de Lady Oonagh, a feiticeira que jogou a maldição nos filhos de Sevenwaters no primeiro livro. A menina foi criada por Ciarán, seu pai, feiticeiro e druida, isolados do restante do mundo, ele ensinando tudo o que sabe à filha, que demonstra grande potencial e avidez por se mostrar forte e capaz.

Um dia Lady Oonagh visita Fainne a fim de que a neta vá a Sevenwaters se vingar por ela, pelo desprezo que a família sente com os feiticeiros, e impedir que a profecia de recuperação das ilhas sagradas se concretize. Sob ameaças, Fainne participa do plano de sua avó, porém ao mesmo tempo se deixa cativar pela família, e fica entre a cruz e a espada. Será que a família é tão desprezível quanto sua avó diz? O que é essa profecia? A menina não sabia de muitas coisas sobre Sevenwaters, seu pai a criou praticamente no escuro quanto a isso. Fainne não é a mais cativante das protagonistas, não é como Sorcha ou Liadan, sua criação foi outra. É manipulável, insegura, indecisa, em alguns momentos é dramática, se acha muito esperta, mas é muito ingênua. Quer enfrentar a avó e seguir um caminho da luz, por mais que acredite que não é possível, mas deixa se levar pelas ameaças dela, contradizendo os ensinamentos de seu pai. Mas uma coisa é certa: ela tem dentro de si um grande poder e deseja fazer o que é certo.

Para mim o que sustenta a narrativa é o contexto da história, a vontade de ver a profecia cumprida, a presença de personagens maravilhosos dos livros anteriores (Liadan, Bran, Connor...), e novos personagens cativantes (Johnny, Sibeal...). Eles não são os protagonistas, mas são parte extremamente importante da história, sendo que alguns trazem um sentimento de nostalgia. É legal ver como tudo o que aconteceu na família de Sevenwaters culminou nestes novos eventos, como a história poderia ser diferente se escolhas diferentes tivessem sido tomadas anteriormente. É interessante também ver as reações de Fainne ao descobrir a história de sua família pouco a pouco, quando nós leitores já temos conhecimento dela.

A narrativa de Fainne é um pouco repetitiva, vários momentos ela fala de seus temores, de sua avó, do seu pai, a saudade de casa, de como queria estar sozinha e até de seu único amigo Darragh. Mas dá para dar um desconto, ela estava vivendo um grande dilema. Acho que é sobre isso que se trata o livro, ter coragem para enfrentar o que te oprime, pensar por si próprio e fazer o que é certo. Um desfecho satisfatório para uma das minhas séries favoritas da vida.
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Larissa 20/07/2020

Não teve um segundo desse livro que a Fainne não me estressou, talvez so o final. Mas o livro é muito bom de qualquer forma!
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Raquel.Vila 04/06/2018

Bem inesperado
Achei que começou bem devagar, como o segundo, mas desenrolou muito bem. A autora consegui criar 3 personagens mulheres fortes com personalidades complemente diferentes.
Adorei! Não dei as 5 estrelas porque realmente achei que demorou muito à desenrolar. Os 2 primeiros são melhores.
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Jeniffer171 27/07/2020

Muito bom mas eu passei muito raiva com essa protagonista. Muiitoooo chata
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Gi 04/05/2018

Filha da profecia
Nesse livro a autora consegue se superar, ela mistura magia, amor, fragilidade e lealdade, de um jeito que vários escritores tentam fazer mais ela foi mais a fundo e do jeito como ela descreve cada coisa parece que a Fanne em pessoa contou a ela, eu recomendo este livro para todos
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LT 19/09/2017

No terceiro e último livro da série conhecemos a filha de Ciáran e Niamh, Fainne.
Sim, depois do que aconteceu em “Filho das Sombras”, em que Niamh se entregou para o druida, Fainne foi criada apenas pelo pai, Ciáran, em Kerry. Bem longe de Sevenwaters e aprendendo de tudo que seu pai ensinava e sem contato com sua ávo, lady Oonagh.

“Havia um padrão naquele acontecimento. Na verdade, há padrão em tudo, basta prestarmos atenção. Aprendi isso com meu pai.”

Para uma feiticeira, que devia ser criada sem conhecer ninguém, ela tem um melhor amigo, chamado Darragh. Ele a vê como ela é, sabe de seus dons e não quer que ela se machuque. Com ele, Fainne se sente normal, e amada. Desde que sua mãe se jogou do penhasco (o que todos acreditam), ela apenas conta com os ensinamentos de seu pai.

“Mas Darragh entrou em minha vida sem convite e acabou se tornando meu companheiro de aventuras de verão e meu melhor amigo. Na verdade, meu único amigo. Eu tinha medo das outras crianças e não me imaginava participando de suas brincadeiras agitadas.”

Após crescer, ela se vê nas garras da avó, que volta para que ela tome de volta tudo que Sorcha tirou dela. Ela quer vingança e Fainne será quem a trará para ela. Contudo, ao ser enviada para Sevenwaters, Fainne não esperava ser tão bem recebida por todos aqueles que seriam sua “família”. Ao conhecer todos, ela se mostra diferente, por estar tão perto de todos que conheceram sua mãe. Sua avó, ao perceber isso, lhe faz uma visita e garante que todos estão mentindo e que sua mãe estragou tudo de grande que seu pai tinha que fazer.

O que será que estaria reservado para Fainne? Ela tem o sangue das quatro raças em suas veias. É forte, tanto em pensamento, como em feiticeira. Poderia ela derrotar a avó e trazer seu pai de volta? Lady Oonagh consegue fazê-la se questionar, e muito.

Todavia, Fainne acha que tem uma escolha, que nada daquilo iria realmente ser verdade. Acreditava que poderia seguir seu caminho, se sua avó não a encontrasse mais. Mas, ela tinha um objetivo, e seu pai estava em sua mão. Fainne teria de ser forte e encarar o que viesse. No entanto, algo que sua tia Liadan falou ficou martelando na sua mente fazendo-a duvidar de tudo.

Gelei. Vieram imediatamente a mim à imagem de minha mãe pulando em direção ao penhasco e as palavras de Liadan: “Parecia impossível que ela fosse fazer algo assim”. Uma ideia terrível se alojou em minha mente e não quis ir embora.

O que realmente aconteceu? Quão forte Fainne realmente poderia ser? Fará o que sua avó quer? Lady Oonagh terá tudo de volta? Fainne vai descobrir o que poderia ter sido se sua mãe não tivesse se matado?

Filha da Profecia é um livro um tanto diferente dos outros, ele mostra uma garota mais forte do que todos. Uma garota que é feiticeira e nasceu de um amor proibido. Nos volumes anteriores, tínhamos sempre uma descendente salvando todos e mudando o destino. Fainne vem com outro propósito e terá de fazer as suas escolhas.

Recomendo a leitura da série para o público jovem, que goste de fantasia. Mas, se você não gostou dos dois anteriores, não leia, porque ele tem um plot um pouco diferente e não adianta seguir se não curtiu. Eu gostei muito dessa trilogia.

Relacionado à edição, o que posso dizer é que as páginas são amareladas – o que é ótimo para leitura. O livro conta com uma fonte pequena, mas que dá para encarar, conta também com pequenos detalhes na edição que dão um toque especial para que o leitor entre no mundo de Sevenwaters.


Chegamos ao fim dessa trilogia que deixará saudades aos fãs.
Até mais ver!

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 18/03/2016

Fainne
Situando-os no tempo e no espaço da trama, ainda que não seja dito claramente no livro, é possível entender que estamos na época do feudalismo, onde hoje é o Reino Unido e a Irlanda. A história se passa mais ou menos 18 anos após a história de “Filho das Sombras”, o segundo livro, e é narrada por Fainne. Então, não é uma continuação direta, e pretendo não dar spoilers dos livros anteriores.

Fainne era uma garota que vivia com seu pai em Kerry, uma região pouco povoada perto do mar. Eles não tinham uma casa comum, moravam em uma espécie de caverna. O pai de Fainne era um feiticeiro e vivia para estudar e aprender magia. Ele não usava seu conhecimento para fazer mal a ninguém e foi passando ensinamentos para a filha desde pequena.

A única companhia que Fainne tinha era a de seu pai, exceto quando o verão chegava e um grupo de viajantes vinha para Kerry (embora a palavra não seja citada no livro, pelas descrições que li, creio que eles eram ciganos). Fainne contava os dias para o verão, quando os viajantes chegavam ela tinha um amigo: Darragh, um garoto quase da idade dela, seu único amigo e companheiro de aventuras de verão.

De certa forma, ela era feliz, apesar do isolamento, ela tinha seu pai e um amigo no verão, até que veio a notícia: seu pai queria que ela fosse para Sevenwaters, um feudo onde a outra parte de sua família morava. A avó de Fainne, uma temida feiticeira, viria para Kerry para lhe ensinar coisas que seu pai não poderia ensinar. Mas o que Fainne não esperava, era que a avó tivesse um plano para ela, um plano que Fainne não tinha certeza se era do conhecimento de seu pai, assim como os métodos usados e o conteúdo que seria ensinado. Mas Fainne não tinha escolha, ela tinha que ir para Sevenwaters se quisesse proteger as pessoas de que gostava (seu pai e Darragh) das maldades da avó. Lá, ela deveria impedir que uma antiga profecia se cumprisse, dando a vitória para sua avó e destruindo Sevenwaters.

“Você vai terminar o que eu comecei. Vai reconquistar tudo o que o nosso povo perdeu. Vai mostrar aos Seres da Floresta que os amaldiçoados têm força e que não vão mais se curvar aos desejos deles. Vai mudar nosso destino. Eles serão vencidos, o povo de Sevenwaters e o povo do Outro Mundo. Essa é sua tarefa.” (página 69)

Sevenwaters era muito diferente de Kerry, Fainne estava acostumada com o silêncio quebrado apenas pelo barulho do mar, e com todo o vazio que o horizonte proporcionava. Já Sevenwaters lhe parecia sufocante com a densa floresta e a casa cheia de crianças onde seu tio morava. O que Fainne não esperava era começar a sentir algum carinho pelo povo de Sevenwaters, o que significa ter mais pessoas a quem a avó poderia ameaça-la para controlá-la.

Fainne precisava decidir se aceitaria o destino traçado por sua avó ou se se arriscaria e tentaria encontrar um jeito de mudar as coisas e salvar aqueles a quem amava e Sevenwaters. E se a missão já era difícil, ficaria ainda mais difícil pelo fato de que ela não poderia controlar outras pessoas que também tinham seus interesses na situação. Sorcha teve que ser determinada para cumprir seu destino, Liadan teve que ser corajosa para mudar seu destino, e será que Fainne teria forças o suficiente para conquistar um futuro para si?

“Filha da profecia” traz novidades para a série. Nos livros anteriores, tínhamos a visão apenas de personagens de dentro de Sevenwaters, e foi interessante ver como o lugar tão amado por Sorcha poderia parecer sufocante para Fainne. As protagonistas anteriores também tinham uma descendência do bem, por assim dizer, já Fainne tinha sangue “do mal” correndo nas veias, e fazer o mal parecia ser o destino dela, poucas eram as pessoas que viam e diziam para a garota que seu destino podia ser diferente. E, de certa forma, foi emocionante vê-la em lugares que a Sorcha ou a Liadan estiveram, sem saber da importância deles, mas eu, que já havia lido os livros anteriores, sabia e entendia. Acho que foi uma sacada bem interessante da autora. Quem por acaso não leu os anteriores, vai chegar em Sevenwaters assim como a Fainne, tendo que descobrir tudo, mas quem já leu, vai sentir aquela vontade de entrar na história e ajudar a protagonista.

Senti que nesse livro a revisão melhorou bastante, e a tradução também, a leitura está ainda mais fluida. Parabéns, pessoal da Butterfly! Até comentei lá no Instagram que achei que a história traz menos sofrimento do que os livros anteriores, pelo menos no começo, talvez por Fainne oscilar entre o caminho do bem e o do mal, ora ela é a sofredora, ora ela faz os outros sofrerem. Foi uma leitura que eu gostei muito, quando eu terminei as pessoas ficavam me perguntando porque eu estava triste, mas não era tristeza, Juliet Marillier me fez viver aquela história, me fez sentir, e eu precisaria de um tempo para me desligar dela e voltar a ser eu mesma.

Diferente de "Filho das Sombras", cujo título eu tive dificuldade de entender a quem se referia, em "Filha da Profecia" eu já suspeitava logo de cara sobre a relação título-personagem, mas quando a última parte do quebra-cabeças se encaixou eu pensei: “Meu Deus! Como eu não reparei nisso antes?”. Achei que foi mais uma ótima escolha da autora.

“Não existe amor nessa história, Fainne. Não existe luz, muito menos aceitação incondicional. Seu caminho é o da perdição e das sombras. Então, faça o seu trabalho. (...) Seu pai, assim como eu, sabe que você jamais será uma pessoa de valor.” (página 210)

Eu gostei muito da Fainne, uma garota que tinha muito conhecimento em certas áreas (magia), mas nenhum em relacionamentos. Me partia o coração vê-la sentindo como se sua vida fosse apenas ser um instrumento de maldade. Também gostei bastante do Darragh, de sua capacidade de abrir mão de tudo, menos de sua melhor amiga (a quem chamava de Cachinhos). Preciso falar de Eamonn, talvez um dos personagens mais bem construídos da série, pensei mesmo que o único desfecho satisfatório para ele seria aquele (que, obviamente, não vou contar para vocês que ainda não leram o livro qual foi), mas acho que depois de tudo o que vimos sobre ele em “Filho das Sombras” e “Filha da Profecia”, ele merecia ao menos mais uma cena, ao menos mais uma frase, eu sei que ele era daquele jeito, mas não consegui não me sentir sensibilizada por ele. Foi bom rever muitos personagens dos livros anteriores e saber mais sobre o que havia acontecido com eles depois de “Filho das Sombras”, mas mesmo fechando um arco da história, eu ainda fiquei querendo saber se a avó feiticeira tinha mesmo poder sobre o pai de Fainne ou não, mas como já vi que ele aparece nos próximos livros, espero realmente ainda descobrir isso. Ainda sobre o final, acho que nós leitores, depois de toda tensão pela qual passamos com a história, merecíamos ao menos mais algumas cenas fofas antes do epílogo.

“- Há sempre motivo para sorrir, Cachinhos. Mesmo que seja por coisas pequenas, tolas. O som de uma gaita ao anoitecer; a luz se refletindo sobre os cabelos de uma garota. Uma piada entre dois amigos. Você apenas se esqueceu de como é.” (página 485)

Sobre a parte visual: a capa continua linda (mas difícil de fotografar e conseguir mostrar todos os detalhes, e as letras são prateadas) e tendo tudo a ver a trama, o título é em alto relevo. A diagramação é ótima: margens, letras e espaçamento entre as linhas de ótimo tamanho, e as páginas são amareladas, é um livro lindo por dentro e por fora. E como já disse, a revisão está bem melhor do que os anteriores.

Enfim, acho que deu para perceber que eu gostei muito do livro, né?! E que eu super recomendo que vocês leiam a trilogia, e que “Filha da Profecia” fecha esse arco da história de uma forma surpreendente. E que vocês não devem temer as 600 páginas da obra, pois eu garanto que vão devorá-las em menos de uma semana. Quem gosta de bons livros, histórias intensas, personagens marcantes e do gênero fantasia, precisa ler os livros da Juliet Marillier!

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/03/resenha-livro-filha-da-profecia-juliet.html
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Nu e As 1001 Nuccias 03/08/2017

Resenha do Blog As 1001 Nuccias
*Resenhista: Nuccia De Cicco
*Resenha completa com fotos e citações no link do blog.

Quando você tem em mãos um livro maravilhoso, acha difícil que encontre outro. Não há fantasia que supere a coleção Sevenwaters no meu entender. Ok, Filha da Floresta é o mais impactante, mas os demais não deixam a desejar de forma alguma.

Em Filha das Sombras acompanharemos a história de vida de Fainne, filha de Ciarán e Niamh, sobrinha de Liadan, prima de Johnny, o filho do corvo, o prometido, o filho da profecia que restaurará a Sevenwaters o domínio das Ilhas que carregam o segredo e a sabedoria dos Antigos e dos Seres da Floresta.

Fainne foi criada em Kerry, morando nas cavernas de Honeycomb, sozinha com seu pai. Ele a ensinou desde pequena toda a história dos povos, a magia e o controle dela. A solidão e o silêncio eram seus amigos e ela não se incomodava, com exceção do verão, em que os viajantes chegavam à colina e ela encontrava e conversava com seu amigo Darragh todos os dias até sua partida. Quando irritada, faíscas saíam de seus cabelos vermelhos.

Então, quando atinge sua adolescência, seu pai decide que Fainne precisará retornar à sua família, em Sevenwaters, mas, antes disso, precisa aprender a ser uma mulher, uma dama. Assim, ele sai de casa e a deixa sob os "cuidados" e ensinamentos de sua avó, a feiticeira Lady Oonagh.

Enquanto seu pai a ensinava com pequenas recompensas, sua avó a torturava a cada erro. E obrigava Fainne a cometer atos de pura maldade apenas para mostrar como era extenso seu poder. Lay Oonagh a controlava mostrando visões de seu pai doente, definhando a cada dia, por um feitiço que ela mesma lançara. Não havia escolha para Fainne, para salvar seu pai e impedir Lady Oonagh de maltratar a quem amava, como seu amigo Darragh, ela teria de ir a Sevenwaters, se infiltrar na casa da família, conquistar sua confiança e amor, para então traí-los.


Juliet Marillier se mostra mais uma vez um espetáculo de escritora, a rainha da literatura celta. Em cinco capítulos, temos uma história de vida, um amor, uma vingança, uma viagem, uma armadilha. O livro tem 16 capítulos e é perfeito! Não cansa, não enjoa; pelo contrário, nos deixa ansiosos para saber como Fainne enfrentará sua avó ou se irá sucumbir aos seus poderes.

Eu omiti muita coisa no resumo. E, mesmo sendo centrada em Fainne, a nova geração de Sevenwaters, temos vários dos personagens dos livros anteriores, sejam apenas menções, sejam grandes participações. Todos muito intrincados, sem serem esquecidos. De novo, uma leitura perfeita.

A seu próprio modo, Fainne é uma personagem forte e decidida, assim como todas as mulheres de sua família. Por conta da pouca idade e da ausência de familiares durante sua infância, é muito influenciada pela figura de sua avó, mas nunca perde de vista os ensinamentos druidas de seu pai. Neste livro, sabemos desde o começo que Fainne também é a filha da profecia, ao lado de Johnny. Só descobrimos como e de que modo é seu papel na profecia quando efetivamente chega o momento certo.

Magia, amor, ação, vingança, aventura, amizade, segredos. A narrativa é em primeira pessoa, tem um ritmo, tem vida. E um final espetacular para uma coleção que merece todas as estrelas e bruxinhas que posso dar. Sério, gente! Que final lindo e digno!

No mais, se você gosta de fantasia e magia, não sei mesmo porque ainda não leu esta coleção. Faça um favor a si mesmo e leia! Não irá se arrepender!


site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2017/07/resenha-livro-filha-profecia.html
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Rafa - @espaco_dos_livros 05/05/2017

O livro é bom. O enredo e escrita são muito bons... mas Faine é uma personagem bem diferente de Sorcha e Liadan, não me envolvi muito com ela como me envolvi com as outras duas. Mas ainda assim é um livro que vale a pena ser lido.
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Cintia.Manfrin 06/03/2021

Fim da história
Apesar da história se arrastar e a leitura ficar cansativa fiquei bem feliz com o fim da trilogia.
Iara 09/04/2021minha estante
Tem mais dois livros




Tati Ricci 08/03/2021

Este livro é muito diferente dos dois anteriores, e se você está esperando a mesma cosia, irá se frustrar.
A personagem principal é bem diferente das outras duas. As necessidades são diferentes, assim como os aprendizados foram outros. Escolhas.
Nos acostumamos com a escolha do bem sempre, mas nem todos são ensinados da mesma maneira e isso pode fazer com que o livro não agrade.
Fainne não é forte como as outra, ela não foi criada e apoiada por Sevenwaters . Então ela não pode ter a mesma estrutura, não é?
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Midian 24/10/2016

Fim da trilogia, mas ainda tem mais um...
Amo livros de fantasia. E como amadora de livros fantásticos, foi meio impossível não me apaixonar pela trilogia Sevenwaters.

Eu gosto muito de livros que saem da zona de conformo, que nos deixa meio: What?
E esse é um desses livros.

Apesar de ter sido criada por um feiticeiro, Fainne não era uma má pessoa. Tímida, reclusa, com poucos - apenas um - amigos, mas nada má. Até o momento em que sua avó a faz acreditar que, caso não cumpra tudo o que ela mandar, seu pai morrerá, pois ela o envenenou...

E o que ela manda é nada mais nada menos que se vingar de seus antigos inimigos, o povo de Sevenwaters.

Mesmo vendo que era errado, que não deveria, Fainne cede, pois seu pai é toda a família que lhe resta, já que sua mãe - supostamente - se suicidou.

Então, seguindo os comandos de sua avó, ela vai pra Sevenwaters, como uma espiã, para destruir a profecia em que todos acreditavam,..

Como já disse, gostei de toda a trilogia. Apesar de ter curtido o segundo livro bem mais que os outros dois, Filha da Profecia não deixou a desejar.

O fato da autora usar uma pegada meio vilã para a personagem me agradou, pois sai dos padrões, onde os mocinhos são sempre imaculados e bonzinhos, que não fazem escolhas erradas...

Gosto muito da escrita da autora. Apesar de ser um livro bem grande, a fluidez ajuda a leitura, deixa as coisas leves e dinâmicas.

Acho as capas lindas, mas a revisão pecou um pouco. Encontrei vários erros ortográficos durante a leitura, e apesar de não me ater a esses detalhes, muita gente se incomoda.

Portanto, minha gente, conheçam essa trilogia, é maravilhosa. Espero que leiam e curtam tanto quanto eu. :D


site: http://tordodemorango.blogspot.com.br/2016/10/resenha-trilogia-sevenwaters-livro-iii.html
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Patricia Chame 04/06/2016

Fecha com chave de ouro mas não acabou ;)
Li a Trilogia "FILHA DA FLORESTA" e AMEI! Super indico!!!
Foi uma excelente surpresa: história envolvente, cheia de emoções, reviravoltas, suspiros e surpresas!
Confesso que resisti um pouco a começar, pois não faz parte do gênero literário que amo - Romances de época ? mas por indicação de várias amigas e de uma desafio literário, fui em frente e não me arrependi, pelo contrário, agradeço muito pela indicação!!!
Comecei a ler no Kindle e só percebi como os livros eram grandes (mais de 600 páginas cada um deles) quando meus livros ?físicos? chegaram. Você começa a ler e se envolve na história de uma forma que fica com pena quando acaba e com aquele sentimento de ?ah, não, acabou????? :(
Aí começa o segundo livro e para sua surpresa, consegue ser melhor do que o livro 1!! Sim, o Livro 2, ?O filho das Sombras?, na minha opinião, ainda superou o livro 1.
O livro 3 - ?Filha da Profecia? - fecha a trilogia com chave de ouro, mas com aquele gostinho de ?tem mais, né???
Chorei muito, sofri horrores e vibrei com a Sorcha e os irmãos! Quem me acompanhou nos meus trajetos deve ter me achado doida rsrsrsrsrsrsrs (Só tenho tempo de ler diariamente no ônibus, no trajeto diário que faço, pelo menos 1h na ida e 1h na volta).
As minhas expressões faciais deviam ser cômicas para quem estava de fora, pois você mergulha na história e fica em uma constante: ?Não acredito!!? ? ?AHHHHHH? ? ?Ai Tadinha!!!? ? ?Não é possível? - fora ficar chorando ... Quem já leu vai entender o que eu estou dizendo rsrsrsrsrsrsrs
Enfim, recomendo aos que gostam de ler que comprem o BOX da TRILOGIA pois os livros são belíssimos (capas lindas, excelente acabamento, páginas de alta qualidade e desenhadas, com várias notas da autora).
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