Libertinagem & Estrela da Manhã

Libertinagem & Estrela da Manhã Manuel Bandeira




Resenhas - Libertinagem & Estrela da Manhã


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Rafaela1002 09/04/2022

Manoel Bandeira
Estou lendo esse livro para um trabalho na faculdade, nunca tive contato com esse autor, mas eu achei o conteúdo muito bom. ? Os poemas são de formas e ritmos variados. Alguns são com rima, outros não.
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Luiza Bugelli Valença 27/10/2021

Para engrandecer a alma
Ler um livros que engrandece a alma é outro papo né leitores? E as coletâneas de poesia ?Libertinagem? e ?A Estrela da Manhã?, concebidas por Manuel Bandeira, são este tipo de obra; que nos preenche de inspiração, reflexão e aquele sabor gostoso que a poesia deixa na boca.

Durante a obra nota-se não somente a presença forte da nostalgia, marcada pela lembrança do autor as cidades que visitou e as pessoas que passaram na sua vida mas já de foram; mas também a constante temática da morte, caracterizada pelo fato do autor saber que pode morrer a qualquer momento de tuberculose. Ademais, vale ressaltar as poesias de cunho amoroso, nas quais Bandeira, de forma pouco idealizada, descreve seu sentimento por sua musa inspiradora, Teresa. Por fim, deve-se mencionar o humor presente em certos poemas, que equilibra o tom deprimido da obra.

Manuel Bandeira é um clássico nacional. Contudo um clássico fácil de ser apreciado e um tanto quanto atual. Recomenda-se a obra para aqueles que desejam apreciar uma boa poesia!
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João Bruno 10/05/2021

Sinceramente poesia não é meu forte, não entendo muito bem, e me cansam, mas procuro sempre ler alguns livros de poesia, pois sei que é um estilo dos mais belos e sensíveis da literatura, e desejo muito aprender e apreciar poesias.
E esse livro achei até que bem simples, não necessariamente gostei, ou entendi, mas achei mais acessível ...
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Sofia 23/04/2021

Carrego Manoel Bandeira no peito. Nunca vou esquecer da noite chuvosa e tediosa de quando li e dei aqueles sorrisos bobos pro livro. Ele me fez procurar outros poetas e escritores brasileiros e quebrar a ideia de que Brasil não faz arte de qualidade. Seu grito de liberdade é uma coisa lindíssima e sua escrita me dá nós no estômago.
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Patrícia 24/02/2021

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Um clássico!
Livro de leitura rápida e prazeirosa
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Laurasp 11/08/2020

Não faz meu estilo
Esses poemas não me fazem querer continuar lendo, talvez, eu não saiba apreciar tal escrita e texto. Alguns me fazem dar um risinho, outros me passam uma história ou me deixam intrigada. Mas foi bom ler algo ?diferente?, fora da minha zona de conforto.
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Sara Muniz 19/04/2020

RESENHA - LIBERTINAGEM
Libertinagem é um livro de poesias de Manuel Bandeira, publicado em 1930 e que revela a procura e o alcance do autor de se "libertar" através da lírica modernista.

Manuel Bandeira se descobriu tuberculoso aos 16 anos, desde então, ele esperava pela morte todos os dias, e essa espera lhe acompanhou por toda a sua trajetória até os 82 anos.

O começo de sua produção poética ainda era pré-modernista, pois se prendia a movimentos anteriores, como o simbolismo e a segunda fase do romantismo brasileiro, mas logo ele migrou de vez para o modernismo, desejando romper todos os padrões e fazer parte da vanguarda, como ele deixa claro no poema "Poética":

...

Em Libertinagem, todos os poemas são modernistas e buscam se "libertar", como o próprio título da obra sugere. Chega de rimas, de métricas e de formas. Manuel Bandeira faz poemas sobre Recife (sua cidade natal), sobre Belém, personagens nordestinos, relacionamentos e sobre a vida de um jeito inovador, libertando-se de quaisquer parâmetros.

Claro que não posso deixar de citar o maravilhoso poema "Vou-me embora pra Pasárgada", que também está na obra:

...

O autor não estava na Semana de Arte Moderna em 1922, pois ele previa que falariam mal dos parnasianos, e ele cresceu lendo Olavo Bilac. Logo, ele achou que seria mais respeitoso não comparecer, por mais que sua poesia tenha sido lida no evento.

Libertinagem é a demonstração mais clara e simples do que foi o Modernismo na poesia brasileira.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS E IMAGENS DO LIVRO, ACESSE MEU BLOG:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2018/05/resenha-libertinagem.html
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Mariana 05/04/2020

quero antes o lirismo dos loucos
Não gosto muito de comentar sobre livro de poesia porque acho que talvez as interpretações podem ser compartilhadas mas as experiências são muito próprias. Tem poema que você gosta, tem poema que você não gosta, tem poema que te faz chorar!!!!

Pra mim, Manuel Bandeira é (com o perdão dos letristas e entendedores) um tio inteligente, divertido, que nos brinda com poemas sobre existência, brasilidade, saudosismo, literatura.

"- Meu pai, ah que me esmaga a sensação do nada!
- Já sei, minha filha... é atavismo.

E ela reluzia com as mil cintilações do Êxito intacto."

Recomendo bastante.
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/01/2019

Libertinagem, publicado em 1930, é composto por 38 poemas. O primeiro deles é “Não sei dançar”, uma espécie de resumo poético dos temas que o livro vai apresentar, são eles: reflexões sobre a vida, o país e o fazer poético, bem ao gosto do modernismo pós Semana de 22.
site: http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/libertinagem.html

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788599896327
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/12/2018

Certas lembranças são assim mesmo, meio inexplicáveis, acompanham o dia-a-dia da gente para sempre. Quando tomei contacto pela primeira vez com a poesia de Manuel Bandeira, sonhei, quase levitei.(...) Poesia que rompe, que ajuda a fixar a nacionalidade brasileira, que consolida as letras e as coisas nacionais, que a gente sente e pode alcançar com as mãos.

-Godofredo de Oliveira Neto
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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8520917941
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Dan 02/04/2017

O lirismo difícil e pungente dos bêbados
"Abaixo os puristas"! Manuel Bandeira é um avant-garde. É poesia da boa. Sempre lembrando do Recife, de Belém e do Rio. É uma libertação na forma de escrever e pensar a poesia. Um tom bem mais coloquial, íntimo . Em "Libertinagem" a criatividade do poeta é mais provocativa, nota-se até pela distribuição dos versos. "Uns tomam éter, outros cocaína. / Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria". Em "Estrela da Manhã" os poemas se aproximam das canções e baladas.
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Dan 02/04/2017

O lirismo difícil e pungente dos bêbados
"Abaixo os puristas"! Manuel Bandeira é um avant-garde. É poesia da boa. Sempre lembrando do Recife, de Belém e do Rio. É uma libertação na forma de escrever e pensar a poesia. Um tom bem mais coloquial, íntimo . Em "Libertinagem" a criatividade do poeta é mais provocativa, nota-se até pela distribuição dos versos. "Uns tomam éter, outros cocaína. / Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria". Em "Estrela da Manhã" os poemas se aproximam das canções e baladas.
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Adriana Scarpin 23/12/2016

Poética
"Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário
do amante exemplar com cem modelos de cartas
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

– Não quero mais saber do lirismo que não é libertação."
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Eicross 24/03/2016

Libertudo e Estrenada
Eu peguei esse da biblioteca da escola tão logo quanto foi possível por ser do Manuel e ter uma capa ainda mais linda que a do livro anterior que eu havia pego. Agora há uma novidade na biblioteca da escola: só podemos retirar 4 livros por vez, por isso não quis trazer outros do Manuel para este final de semana.


No início do livro há uma crítica muito boa e positiva escrita por Godofredo de Oliveira neto, que achei proveitoso pesquisar e descobri que é um escritor nascido em 1951 e que já ganhou o segundo lugar no prêmio Jabuti, o prêmio literário mais importante do Brasil. Todavia, não era preciso pesquisar para saber que se trata de um homem muitíssimo culto e entendido. Fala sobre a zombaria, ironia, maneira trágica de lidar com o mundo e outras características do autor. "Mais do que sonho, é luta" - escreveu.

Neste de tempo, de 22 a 36, Bandeira publica Poesias, que é a junção de A Cinza das Horas e um novo livro, "O Ritmo Dissoluto", colabora com Klaxon, revista difusora do modernismo, lida com a morte de seu irmão e escreve "Sim, já perdi pai, mãe, irmãos / Perdi a saúde também" no poema "Não sei dançar"; conhece Carlos Drummond de Andrade, viaja a várias cidades que o inspiram a escrever poemas como "Mangue", "Belém do Pará", "Evocação do Recife" e "Oração no saco de Mangaratiba", começa uma publicação semanal no jornal Diário Nacional. Faz piada com a sua doença no poema Pneumotórax, um dos meus favoritos, mostrado abaixo.

Pneumotórax
"Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:
- Diga trinta e três.
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três
- Respire.

..........................................................

- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino."

Libertinagem conta também com lembranças simpáticas do porquinho-da-índia que queria sempre estar debaixo do fogão em "Porquinho-da-índia", insere o negro nos versos com "Irene no céu" e faz a desmistificação da mulher, zombando dos amores, em "Namorados"(abaixo) e "Mulheres", por exemplo, conta com dois poemas em língua estrangeira (francês) e apoia abertamente os versos livres em "Poética"

Namorados
"(...)
Antônia, você parece uma lagarta listada.

O rapaz concluiu:
-Antônia, você é engraçada! Você parece louca."

site: http://nymeka.blogspot.com.br/search/label/Resenha%20-%20ou%20algo%20assim
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