Gladys Angélica 28/06/2016
Que fique registrado: eu gostei
O que pude perceber é que não sou "a boazinha", mas me auto-intitular "a poderosa" seria muito petulante de minha parte. Acabei por concluir que o livro é auto-ajuda sim! Mas dane-se, nunca vi problema algum em ler livros de auto-ajuda, pois todo o preconceito que se tem sobre esse tipo de leitura vem de uma opinião social majoritária.
No começo achei que nenhuma "poderosa" se preocuparia em ler esse tipo de livro, mas depois percebi que assim como uma "boazinha" pode tornar-se um pouco "poderosa" a "poderosa" também pode, com o passar do tempo, tornar-se "boazinha" (o que obviamente não seria muito bom).
Tenho duas opiniões a declarar:
1) Discordei da autora (no início), porque boa parte do que ela afirma que "um homem de qualidade procura em uma mulher" são praticamente as mesmas qualidades que uma mulher sensata deseja achar em um homem.
2) Julgo que a leitora precisa ter cuidado para não deixar de ser você mesma para tornar-se um modelo de mulher ideal que o homem deseja ter. (Deixo claro que não é essa a intenção da escritora, ou seja, ponto positivo pra ela).
Explico: Sim, no começo achei óbvio os apontamentos da escritora quanto as qualidades que uma mulher precisa ter... (e afirmo novamente que são características básicas que um homem precisa ter também, tais como: ser decidido, ser seguro de si, determinado e coisas do gênero)... Mas com o passar do tempo percebi onde a escritora queria chegar e ela passou a ganhar meu respeito (Se você quer saber onde a autora queria chegar leia o livro). Já o segundo ponto é mais delicado. Mulheres, em geral, acham que precisam seguir um padrão para agradar aos homens, depois elas leem um livro como esse e acabam por cair em outro tipo de padrão (repito, não é essa a intenção da escritora). Não pude deixar de imaginar 500 vezes que ao seguir as orientações desse livro as mulheres ficariam iguais a personagem Hebe daquele filme "A Verdade Nua e Crua". Iriam se perguntar "o que devo fazer nessa situação?", ou "como devo agir quando ele fizer isso" e daí ficariam consultando o livro toda hora como se ele fosse um manual de instruções de como agir diante do sexo masculino. Francamente gente, prestem ATENÇÃO, sejam vocês mesmas, mas aprendam de forma progressiva como agir e reagir em determinadas situações sem perder sua identidade. É isso, cada caso é um caso. Aprenda a estudar as ações e reações do seu homem. Estude também as suas próprias atitudes. Não existem regras e fórmulas prontas. Existe sabedoria. #FicaADica