República de Ladrões

República de Ladrões Scott Lynch




Resenhas - República de Ladrões


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marcosm 23/01/2017

Enrolação para uma sequência?
O ritmo desse livro é bem arrastado, tão arrastado que até as tiradas irônicas/sarcásticas se tornam cansativas em algum momento. Qual a necessidade daquele interlúdio? Não consegui entender o que ele acrescenta à narrativa ou ao desenvolvimento dos personagens. E a 'reviravolta' achei bem ex machina. Mas pelo menos abriu a possibilidade de uma sequência promissora com a 'criação' de um nemesis à altura de Locke. Scott Lynch escreve bem e tem boas idéias, mas este livro me pareceu mais enrolação do que preparação para a sequência.
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Caroline 01/09/2016

‘República de Ladrões’: é sério, como Lynch consegue?
Que livro, gente. Lynch parece gostar de surpreender seus leitores. E a única coisa que eu consigo fazer é me perguntar: como ele faz isso?

É sério, vocês têm noção do quanto é difícil manter seus leitores, acostumados com histórias sensacionais – e, cá entre nós, normalmente sem dinheiro para ficar gastando com qualquer título que não tenha sido cuidadosamente analisado, medido, pesado e, consequentemente, considerado suficiente -, interessados o suficiente no que você tem a dizer a ponto de escolherem o seu livro como investimento, E MAIS, não se decepcionarem por essa escolha?

É muito difícil MESMO.

Mas Scott Lynch conseguiu. De novo. Adoro esse cara.

Bem, os nossos queridos, amados e sofridos Nobres Vigaristas parecem ter um talento especial para se meterem em encrencas dignas de nota, porque, logo de cara, nesse terceiro volume, eles começam em uma situação periclitante. Mas eu não vou entrar em detalhes, porque eu provavelmente acabaria dando algum spoiler.

Porém, o que é mais surpreendente é que nesse livro nós finalmente conhecemos Sabeta, o grande amor de Locke – um dos maiores mistérios desde o primeiro volume da série. E, cara, que mulher insuportável! Uma ruiva – gente, por que os escritores, de um modo geral, têm essa tara por ruivas? Qual é a mágica do cabelo vermelho? -, esperta, malandra, que não mede esforços para se dar bem, que sabe fazer com que todo e qualquer jogo se volte ao seu favor e que não hesita em chutar a cara do Locke quando ele volta para ela com o rabo abanando, como um cãozinho carente – é sério, essa característica perdidamente apaixonada do Locke por uma vigarista como a Sabeta fez com que a minha estima por ele diminuísse um pouco.

O fato é que Sabeta é uma vigarista de carteirinha, ou seja, perfeita para Locke – talvez, não para a sua integridade e saúde física, mas ele parece não estar ligando muito para isso.

Nesse livro, temos novamente aquele jogo temporal tão característico dessa série, onde o presente é balanceado com digressões que mostram a infância e aprendizagem dos Nobres Vigaristas. Em República dos Ladrões, especificamente, ficamos sabendo como Locke e Sabeta se apaixonaram. Sem falar, é claro, de que temos diante de nossos olhos mais uma aventura dos Nobres Vigaristas quando jovens, ainda desenvolvendo suas habilidades, e uma breve participação do Correntes, que é um dos meus personagens favoritos.

No entanto, esse terceiro volume, dentre todos os outros que já li, foi o que eu menos surtei, euforicamente, enquanto lia. No início, eu não sabia o motivo, mas já saquei qual foi. É que não tem um vilão bom – quando digo bom, quero dizer genuína e indubitavelmente mau, aquele sujeito que espreme os inimigos até transformá-los em patê de sangue para passá-los no pão. O possível vilão, aquele badass mesmo, só é apresentado no finalzinho do livro, o que promete muitas maravilhas sanguinolentas para a sequência.

Estou ansiosa.

Cheio de humor muito bem localizado, planos sagazes e uma narrativa capaz de prender até mesmo o mais desinteressado e relutante dos leitores, Scott Lynch parece fazer mágica com as palavras outra vez em República dos Ladrões.

Recomendo muito a leitura.

site: http://www.vailendo.com.br/2016/03/22/republica-de-ladroes-de-scott-lynch-resenha/
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Laís Helena 31/08/2015

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Locke foi envenenado e, junto de Jean e à beira da morte, segue para Lashani. Jean procura pela cura desesperadamente, mas nenhum alquimista ou galeno residente na cidade possui a resposta. Por fim, são abordados por Arquidama Paciência, uma Maga-Servidora, que se oferece para remover o veneno do organismo de Locke em troca de ajuda para manipular os votos da eleição dos magos a favor dela. Relutantemente, Locke aceita o acordo, enquanto a oposição conta com a ajuda de Sabeta, antiga integrante dos Nobres Vigaristas e ex-namorada de Locke.

Essa trama se intercala com flashbacks, em que é desenvolvida toda a relação entre Locke e Sabeta desde que eles se conheceram ainda no Morro das Sombras. Além dos interlúdios, temos também as interseções, que mostram diálogos entre os magos e nos ajudam a compreender, ao final do livro, os verdadeiros objetivos da eleição.

Com essas duas tramas correndo em paralelo, o livro me prendeu do início ao fim. Neste livro, o autor liga as tramas que anteriormente pareciam totalmente independentes por meio de algumas revelações (uma delas muito chocante) e finalmente dá atenção aos Magos-Servidores e à magia, explorando as diferentes facções e o suposto motivo (este muito interessante) por que se organizam como prestadores de serviços.

O relacionamento entre Locke e Sabeta é o foco neste livro, mas nem por isso deixamos de ver as mais variadas tramoias enquanto os dois tentam se sabotar mutuamente a fim de cumprirem seus contratos com os magos (o que inclui Locke fingindo uma convulsão em público num dos momentos mais engraçados do livro). Apesar de não serem golpes tão grandiosos quanto os dos livros anteriores, não deixam de destacar a inteligência e a criatividade tanto de Locke quanto de Sabeta, que praticamente se equiparam.

Nos flashbacks, temos Locke e Sabeta usando suas habilidades em conjunto para se livrarem de grandes enrascadas, quando seu verdadeiro intuito se resumia a apenas representar uma peça — que dá título ao livro — em mais uma das tarefas que Correntes demandou.

Porém, tanto no presente quanto no passado, as tramas foram bem amarradas e o confronto entre duas pessoas de inteligência equiparável e que conhecem os truques um do outro deram imprevisibilidade ao enredo, fazendo-me avançar pelas páginas na ânsia de saber qual seria o resultado. Como sempre, as reviravoltas são inteligentes, do tipo que fazem o leitor pensar não pode ser!

A narrativa está mais fluída neste livro, e as descrições, que me incomodaram um pouco no livro anterior, neste se encaixaram bem com o restante do texto, contribuindo para que as páginas se virassem rapidamente.

Os personagens constituem uma das melhores partes do livro. Finalmente conhecemos Sabeta e entendemos suas motivações. Seu relacionamento com Locke foi muito bem construído nos flashbacks e bem explorado no presente (apesar de a amizade de Jean e Locke ter ficado em segundo plano). Nos flashbacks, temos o retorno de Calo, Galdo e Correntes, o que rendeu ótimos momentos ao longo dos livros. Além disso, o suposto passado de Locke foi revelado no que constituiu uma das mais chocantes revelações do livro, e também conhecemos seu verdadeiro nome (aquele que ele confidenciou a Jean logo antes de fugir de Camorr).

O mundo mais uma vez é expandido. Conhecemos mais cidades, como Lashane, Kartane e Espara (esta nos flashbacks), apesar de o autor ter muito mais a nos mostrar. Também ficamos sabendo mais sobre os Ancestres e temos uma sugestão do motivo que os teria levado a desaparecer. Sobre a magia, nos foi revelado muito pouco (o foco são as eleições e poucos magos aparecem), ainda assim, o pouco que foi mostrado soou muito coerente, e fiquei com a sensação de que esse assunto será retomado nos próximos volumes.

O final chega com uma solução inesperada ao embate entre Locke e Sabeta, mas que soou muito adequada, e deixa algumas pontas soltas que farão todos os fãs implorarem pelo próximo volume.

A República de Ladrões, tendo deixado a genialidade dos golpes de Locke em segundo plano, não foi melhor que os dois volumes anteriores, porém, não deixou de ser uma leitura muitíssimo agradável e divertida.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/08/resenha57.html
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Cath´s 29/06/2015

Resenha República de Ladrões.
República de Ladrões é o terceiro livro da série Nobres Vigaristas, sendo o primeiro As Mentiras de Locke Lamora, seguido por Mares de Sangue.

No primeiro livro você é apresentado a esse grupo denominado Nobres Vigaristas que furtam dos nobres de Cammor com uma graça e sofisticação incrível, além de sempre surpreender com suas ideias e saídas super inteligentes.

Em As Mentiras de Locke Lamora eles se metem em grandes confusões e irritam os Magos Servidores (Magos super poderosos) e acabam tendo que sair de Camorr. Já em Mares de Sangue eles irritam o pessoal de outra cidade enquanto são perseguidos pelos referidos Magos e acaba com Locke a beira da morte indo viajar com seu amigo/companheiro/comparsa Jean enquanto espera "sua hora".

Nos dois livros anteriores existe referencias a Sabeta, a paixão nada secreta de Locke desde a infância e que fazia parte do grupo dos Nobres Vigaristas, e acontece que nesse livro ela finalmente aparece, mas em uma situação que coloca os dois em lados opostos.

Locke recebe uma oferta dos Magos Servidores que Jean não permite que ele recuse: sua vida em troca de seis semanas fazendo um partido político ganhar na cidade de Kartane. É necessário explicar que os Magos Servidores se dividem em dois grupos de opiniões opostas e essa disputa política é como um jogo para ver qual lado vence.

Ocorre que do outro lado da disputa contratam ninguém menos que Sabeta, então Locke tem que jogar e reconquistar a mulher dos seus sonhos ao mesmo tempo. Enquanto isso os Magos Servidores tem seus próprios planos.

O livro é cheio de reviravoltas críveis e que você nunca pensaria bem ao estilo do Lynch, e também tem o clássico capítulo presente e próximo capítulo no passado o que termina te deixando curiosa ao término de cada capítulo (assim vemos mais de Calo e Galdo que apareceram pouco).

Quando você está indo para o término do livro o autor te da um soco e te deixa em nocaute com certas "revelações" sobre o passado de Locke e quando chega ao final e vai ler tranquilamente o epílogo novamente é arremessada na parede, e sabe o que isso significa? Que ele te conquistou novamente para a próxima leitura, não somente te conquistou como te deixou ansiando.

Algo incrível é que são um grupo de ladrões, mas será por eles que irá torcer fervorosamente e sendo bem sincera eles nem tem um motivo bom para roubar, eles poderiam trabalhar em qualquer coisa, mas roubam, não tem desculpa e mesmo assim você vai adorá-los e torcer por eles, o que demonstra o quanto os personagens te conquistam.

Outro detalhe é que o autor consegue dar um linguajar culto ao livro ao mesmo tempo que é fácil de ler a obra, não é como pegar um clássico e ler, o que normalmente é mais cansativo, ele conseguiu juntar o culto com a leitura prazerosa e simples.

Quanto a capa preciso mesmo falar? Está maravilhosa e sim, tem conexão com a história, o que sempre é bem importante.

Se eu tivesse que descrever o livro em poucas palavras: intenso, maravilhoso e explosivo. Já deve ter percebido que totalmente recomendo a série, correto?!

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/06/resenha-republica-de-ladroes-scott-lynch.html
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