A primeira história do mundo

A primeira história do mundo Alberto Mussa




Resenhas - A Primeira História do Mundo


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Mirella.Maria 31/07/2023

Prometeu muito...
Nao curti. O livro começa muito bem, mas se torna extremamente cansativo e enfadonho. O capítulos em que são apresentados os suspeitos é muito repetitivo.

Não curti muito a forma como os povos indígenas foram retratados, quase sempre como selvagens, vingativos, canibais e violentos. As mulheres também quase sempre chamadas de interesseiras, "índias" e "mamelucas", bastante desconfortável. Enquanto isso os portugueses e demais colonos pareciam ser meros aventureiros. Se era pra ter um tom de deboche/ironia, não sei se colou.

Poucos os trechos que realmente achei interessante. Não valeu pelo mistério criado no início, que parecia promissor.
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michelyvogel 30/01/2023

Se voce gosta de História, Rio de Janeiro e tramas policiais, este livro é para você. Trata-se de um crime no Brasil colônia de 1500, envolvendo indígenas, portugueses e muita pesquisa, mas sem deixar o livro longo demais ou pesado. É o segundo livro que li de Alberto Missa, e assim como o outro, sai melhor do que entrei. Vale muito a pena.
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Andrea170 31/12/2022

Agradável e divertido
Uma divertida visão dos primórdios do Brasil colônia, mais especificamente do Rio de Janeiro. Ficção com pano de fundo real.
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Eduarda Graciano do Nascimento 23/12/2022

Um relato bacana do que é a história pós-descobrimento mais antiga da qual já ouvi falar.
Gostei, mais do que da história (o julgamento dos suspeitos do misterioso assassinato de um homem - o primeiro homicídio documentado no país), da ambientação e relatos sobre a época, já que a trama se passa em 1567. É interessantíssimo imaginar como era o Brasil naquele tempo. Fiquei com vontade de ler e assistir muito mais coisas passadas no comecinho do que hoje conhecemos como Brasil! Além disso, temos um vislumbre de como a justiça agia então (e inevitavelmente fazemos um paralelo com a atualidade). O defeito do livro fica, na minha opinião, na narrativa, que mistura um pouco os fatos com comentários do autor, deixando a obra um pouco arrastada e, por vezes, confusa. Ainda assim, vale a lida!
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Gisele @li_trelando 18/09/2022

Fascinante
Descobrir o autor do crime é menos importante do que poder ler pequenas crônicas e mitos de uma terra ainda em formação do que hoje é o rio de janeiro. Vale muito há pena.
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regifreitas 15/08/2022

A PRIMEIRA HISTÓRIA DO MUNDO (2014), de Alberto Mussa.

Esta obra, a terceira da série denominada pelo autor de "Compêndio mítico do Rio de Janeiro", trata do primeiro assassinato ocorrido no Brasil, em 1567. Mussa se baseou na documentação do caso real para construir sua história.

Tratou-se de um crime passional, uma história de adultério com um final trágico, e no qual uma parte considerável da população da cidade acabou envolvida. Pelo menos 60 pessoas foram ouvidas no inquérito, como testemunhas ou como prováveis suspeitos do ato criminoso. Para se ter uma ideia, a cidade do Rio de Janeiro contava na época com somente 400 habitantes.

Assim como em A BIBLIOTECA ELEMENTAR (2018), lida por mim em 2020, e também pertencente a essa série, A PRIMEIRA HISTÓRIA DO MUNDO apresenta uma gama de personagens e eventos que podem confundir o leitor mais desatentos - são muitos nomes e detalhes sobre o caso em questão. Mussa, em cada capítulo, traça o perfil de um dos principais suspeitos e das suas prováveis motivações para o crime.

Embora seus enredos sejam complexos e repletos de meandros, o texto de Alberto Mussa flui muito bem. Ele acaba dando uma nova cara ao romance policial nacional, com um estilo bem característico, e que por conta exatamente disso pode acabar não agradando a todos os leitores.

É um autor que estou gostando bastante de conhecer. As demais obras que constituem o "Compêndio Mítico" certamente serão lidas oportunamente.
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Giselle 29/12/2021

MA RA VI LHO SO
(@intrinseco1.blog)
Já sou fã declarada de romance policial, então fui de "coração aberto" para ler esta obra do Mussa. O mais legal é que "a primeira história do mundo" faz parte de um compêndio mítico, de acordo com o autor, composto por 5 romances policiais que abordam crimes cometidos cada um em um século desde a invasão portuguesa. Legal é analisar a precariedade da nossa formação social e do sistema de justiça da época. Além disso, o romance quebra com a tradicionalidade do gênero tornando, por exemplo, o narrador como detetive junto a nós, leitores.
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Diogo 25/05/2021

"romance policial" sobre a investigação do primeiro crime (passional?) registrado no Rio de Janeiro, em 1567.
Um tanto de fatos efetivamente registrados nos documentos da investigação e outro tanto de ficção e até fantasia.

E muito mais que isso, o livro apresenta inúmeros relatos históricos, além de muito conhecimento da cultura indígena, de diversas etnias, linguagem. Grande obra.

O autor parece dialogar com o leitor. A escrita é muito dinâmica, apesar de o capítulo intermediário ser um pouco cansativo, ao apresentar relatos sobre cada um dos vários suspeitos do crime. Mas é necessário, e a leitura mesmo assim é boa.

O final é ótimo!
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Bel 19/10/2020

quase abandonado
Na minha opiniāo o livro começou muito bem mas depois se tornou cansativo, chato, repetitivo e um pouco confuso. Amo ler sobre a história do Brasil - saber sobre a formaçāo do Rio de Janeiro foi bem legal mas foi quase mais um para a minha lista dos abandonados....li por indicaçāo de uma amiga e confesso q esperava mais.
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Gláucia 31/05/2020

A Primeira História do Mundo - Alberto Mussa
O livro parte de um fato histórico: aquele que teria sido o primeiro assassinato na história do Brasil. Morre o serralheiro Francisco, cravejado por 8 flechas. O crime teria sido passional, tendo como pivô sua mulher, a bela mameluca Jerônima. Vários são os acusados e um rapidamente condenado à morte.
Através de fatos históricos e muita pesquisa o autor dá uma de Sherlock e enumera cada um dos suspeitos, analisando de forma bem racional o que poderia ter realmente acontecido, nos dando outras versões. A final é muito impressionante e surpreendente. Seria verdadeira? Impossível saber.
A ideia é interessante mas achei cansativa a forma de desenvolver. Fiquei perdida em meio a tantos nomes, tive muita dificuldade em saber quem era quem na história. Com H maiúsculo.
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Mariana Souto | @oimarisouto 18/04/2020

Me surpreendeu!
Não conhecia o Alberto Mussa, esse é o primeiro livro que leio dele, e me surpreendi muito com o quão envolvente o livro é. Não é a típica narrativa policial, também não é um ensaio, enquadrar o livro em algum gênero específico é difícil: ele mescla o histórico e o fantástico; a narração e a exposição. Confesso que na parte em que os suspeitos são descritos, um por um, achei a leitura um pouco arrastada. Mas as duas últimas partes são boas demais! Vale a pena a leitura.
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Shaqit 10/03/2020

Um clássico brasileiro
Misturando narrativa histórica com romance policial, Alberto Mussa constrói um dos mais interessantes, inteligentes e intrigantes romances em nossa língua. Fazendo o trabalho próximo ao de historiador, que --- como nos lembra Carlo Ginzburg em seu texto Sinais, paradigmas de um método indiciário --- é muito próximo ao de detetive, Mussa reconstrói o Rio de Janeiro quinhentista, com sua ferocidade, seus habitantes e suas vozes. O papel amarelado da História vira uma hábil narrativa policial, permeada pela visão de mundo indígena, com passagens belíssimas sobre a cosmovisão tupi.

Mussa torceu os documentos para fazer sua narrativa? Honestamente, não me importo. É tão bem montada e conduzida que, enquanto historiador o perdoo. Mas perdoo principalmente porque o que ele faz é literatura. E das melhores.
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Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 22/01/2020

Um livro inteligente, mas podia ser mais efervecente
O livro baseia-se nos registros do primeiro homicídio investigado no povoado onde hoje é a cidade do Rio de Janeiro, o que chamou minha atenção. De fato, o livro não perde a oportunidade de brilhantemente ilustrar a miscigenação do povo brasileiro, trazendo características e desmitificações dos vários povos que nos formam. A humanização através da dualidade típica de todos nós.
Ressaltados os muitos méritos, fica a ressalva que para uma ficção sobre um mistério de assassinato o livro ficou em rotação lenta, deixando uma certa sensação de dívida do autor.
10 em conteúdo, 4 em emoção. Na média passa, mas poderia ser melhor.
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Ernani.Maciel 23/07/2019

Linguagem requintada.
Alberto Mussa utilizou de vasto vocabulário nesta narrativa, descobri muitas palavras que nem imaginava existirem. Muito mais do que um livro policial e, sim, um mergulho cultural na embrionária Rio de Janeiro. Uma bela viagem pelo tempo sem precisar sair do lugar.

Neste livro encontramos, também, bons textos sobre a cultura indígena primitiva, mitos, lendas e como justificavam o que viam ou sentiam; suas interpretações do mundo são ao mesmo tempo sofisticadas e inocentes. Interessante!

Final lógico, visto que é um livro baseado em fatos, porém surpreendente.

Edição: à altura do livro e autor, excelente; páginas levemente amareladas e letras grandes.

Nota 5.
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Paulo Sousa 29/03/2019

A primeira história do mundo, de Alberto Mussa
Título lido: A primeira história do mundo
Autor: Alberto Mussa
Editora: Record
Ano de lançamento: 2014
Ano desta edição: 2014
Páginas: 240
Classificação: 4.5/5
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"(...) num longínquo dia de uma era ainda mais distante, um pequeno grupo familiar, que se casa a entre si, foi atacado por estranhos que ocupavam o lado oposto da fronteira, e cujo objetivo era roubar mulheres. Nessa luta, morreram homens pela primeira vez. E os agredidos se vingaram, também matando, também roubando irmãs alheias. E foi essa a primeira história do mundo, quando cunhados e inimigos apareceram sobre a terra" (Posição no Kindle 1037/44%).
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De cara o leitor é imergido no grande mistério: Francisco da Costa, serralheiro, é encontrado morto em 1567 numa viela da vila que se tornaria a cidade do Rio de Janeiro. Consta que esse foi o primeiro registro de crime na ainda nascente capital fluminense, cuja autoria é um mistério que perdura mesmo passados mais de quatro séculos.
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É assim que Alberto Mussa, escritor carioca e autor desse livro soberbo, opera. Uma vez lançado o mistério é hora de reconstruir passo a passo as cenas que desencadearam a extinção de Francisco, morto com 8 flechas por motivo aparentemente ignorado. Dado a passagem do tempo e o natural arrefecimento das provas, a tarefa é hercúlea. O livro, escrito em primeira pessoa, sem que saibamos quem é o dono da fala, vasculha documentos, depoimentos, mitos e ritos da gênese brasileira, largamente praticados entre os patrícios indígenas, para desvendar o(s) autor(es) de tamanha atrocidade...
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Alberto Mussa tem uma escrita dos diabos. Prosa dinâmica, corrida mesmo, parte de um acontecimento factual para construir um quebra-cabeça intrincado de hipóteses e premissas, objetivando, à partir da análise do que foi dito e escrito, chegar ao autor de tamanha atrocidade. Francisco da Costa é morto, há vaga ideia do por quê, mas não se sabe quem foi, apesar de haver dez suspeitos. Nessa revisitação, vamos acompanhando o narrador espreitando um a um cada suspeito, buscando comparar as falas dos envolvidos, eliminando aquilo que não casa ao conjunto. Por isso, o resultado é belo, fabuloso, mítico, lindamente escrito. Chega-se um momento em que não é possível saber o que é fato, senão o registro da morte de Francisco. Mas vamos passeando pelos costumes dos índios, as crendices da época, algumas informações da colônia e a cultural aversão ao adultério, tudo junto e misturado. O leitor precisa fazer um pouco de esforço para não se perder em tantos caminhos, e o autor não entrega fácil a autoria do crime, apesar das muitas pistas que me deixaram agoniado para desvendar o que estava encoberto, mas mesmo que isso seja impossível, ainda vale a empreitada.
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"A primeira história do mundo" abarca um fato verídico ocorrido no século XVI. Faz parte de uma coleção, num total de cinco volumes, conhecida como Compêndio Mítico do Rio de Janeiro, livros do gênero policial que analisam um crime em cada século, começando pelo XVI. Mussa me ganhou nesse livro maravilhoso, um genuíno exemplo de que é ainda possível ser surpreendido na literatura. Como vale!
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