Os espiões

Os espiões Luis Fernando Verissimo




Resenhas - Os Espiões


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Pefico 06/01/2011

Enrola, enrola e enrola
Luis Fernando Veríssimo começa “Os Espiões” com uma frase que promete horas de entretenimento:

- Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer.

Essa oração foi inclusive o motivo que me levou a comprar o livro. Mesmo não tendo relação com Letras, não beber e ter excelente memória.

“Os Espiões” conta a estória da obsessão de um editor-chefe de uma grande editora, interessado subitamente no manuscrito de uma misteriosa mulher que vive no interior do estado. A autora, Ariadne, como a musa da mitologia grega, enlaça o editor e todos seus amigos de bar em sua teia de mistérios. Juntos, eles criam uma trama tão complexa e dramática quanto a própria estória contada por Ariadne. O objetivo? Impedir o suicídio da mulher, ato que seria o ápice de sua narrativa em primeira pessoa.

Sendo Luis Fernando Veríssimo e tendo um começo tão interessante, me empolguei e comprei “Os Espiões” em um arroubo de consumismo. Agora que terminei, me arrependi por que a trama começa muito boa e enrola, enrola e enrola. Aparentemente, o fio de Ariadne serviu pra enrolar o leitor também. O final, então, nem se fala. Péssimo. Achei uma pena, por que adoro os contos do autor, mas acho que ele vai permanecer como um autor de contos pra mim. Não de livros.
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Nana 24/03/2010

Literatura simples e muuuito boa!!!
Este é o primeiro livro que leio de Luis Fernando Veríssimo e foi uma deliciosa surpesa! Ameiiii!!!!
Uma história interessante, criativa e cheia de humor. A leitura flui facilmente e a curiosidade do leitor em descobrir quem é Ariadne, vai aumentando a cada capítulo.
Confesso que eu tinha um certo preconceito com a literatura brasileira devido aquelas leituras obrigatórias e chatas
nos tempos de colégio.
A pouco tempo descobri Martha Medeiros e me encantei com maneira dela escrever e ao procurar outros autores brasileiros resolvi testar Veríssimo e fiquei muito feliz em ver que temos ótimos escritores aqui também.
Além dos dois serem brasileiros, ainda são gaúchos como eu..melhor impossível!! rsrss

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Gláucia 29/08/2011

Os Espiões - Luis Fernando Verissimo
O autor parece ser fã do gênero policial e espionagem, estilo recorrente em seus romances. Gosto muito da irreverência do autor, mas o considero melhor cronista. Suas crônicas são impagáveis e inesquecíveis, cheias de humor. Seus romances sempre me passam a impressão de serem um pouco forçados e sem conteúdo.
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ribeiro93 13/08/2021

morrer é uma arte como qualquer outra
eu realmente esperava menos do livro por ser leitura obrigatória, a linguagem foi meio confusa e o final esperava mais explicações concretas sobre tudo que aconteceu principalmente em frondosa
e esse livro me deu vontade de ler sylvia plath ?
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Matheus 10/01/2013

“Me formei em Letras e na bebida procuro esquecer”
Os espiões é narrado por um homem com um filho, um cachorro (o Black) e uma esposa, que algum tempo deixou de ser a doce Julinha de antes do casamento e passou a ser uma outra mulher mal humorada que já não fala com seu marido, assim como seu filho, tornando Black o único que ainda “fala” com nosso narrador em sua casa.
Esse homem que nos conta a história trabalha em uma editora de segunda a sexta, e tem por função editar e examinar originais que lhe são enviados e decidir se vale à pena ou não serem publicados, mas após o trabalho, na sexta, ele vai para o bar do Espanhol (que não é realmente espanhol) e se embebeda enquanto discute sobre vírgulas e outras coisas com Dubin, um professor em um cursinho de português.
O bar do Espanhol tem uma freguesia leal, sempre estão lá os mesmo da semana passada.
Nosso narrador se embebeda na sexta, no sábado, e no domingo. E na segunda, quando vai trabalhar, está de ressaca, e escreve cartas furiosas para os aspirantes a autores. Mas em uma terça-feira, um envelope branco vindo de uma cidade do interior chama Frondosa prende sua atenção, lá dentro encontra quatro paginas de um romance intitulado Ariadne (com uma florzinha em cima do “i”) e uma carta, dizendo que após terminar de escrever o livro a autora se suicidará. As paginas contam a historia de uma mulher casada que tem um romance secreto logo descoberto por seu marido, que, segundo o texto, mata o amante da esposa.
O editor se encanta pelo texto sem nem uma virgula e leva para seu amigo Dubin, e todos no bar do Espanhol, lerem. Todos, exceto o professor Fortuna, acreditam que a história que Ariadne conta não é apenas ficção, e todos são enfeitiçados pelos parágrafos sem pausas daquela mulher.
Decidem que a história merece ser investigada, e então os homens de um bar, que se encontram todos os fins de semana para beber, esquecem da bebida enquanto discutem sobre os texto enviados, se tornam obcecados e se apaixonam pela mulher que continua enviando novos capítulos contando sua história.
A obcecação é tanta que é necessário colocar alguém em Frondosa, para saber se é real ou ficção a historia de Ariadne. Em Frondosa perguntas são respondidas e novas surgem, fazendo o leitor se intrigar com o caso.
O livro tem uma leitura leve e divertida, com uma narração que nos prende, um final surpreendente mas um pouco decepcionante. Ainda assim, um ótimo livro que merece ser lidos por todos que gosta de uma investigação ou de uma comedia.
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L. R. Pratti 25/08/2010

Afinal...
acho que nunca saberei o significado daquela florzinha no pingo do "i".
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Bre Ni 11/06/2021

Não me encontrei com a leitura.
A obra foi recomendação de uma amiga querida, então resolvi investir. Achei a ideia do romance incrível, até que no final me decepcionei. A trama não é tão envolvente e o final menos ainda. Ressalvo que em alguns capítulos eu me empolguei muito e gostei da leitura, mas o todo da obra não me agradou. Cheguei a conclusão que pode ter sido um erro eu ter deixado para conhecer a obra de Verissimo a começar por esse romance.
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Phill 09/12/2020

Divertido
Leitura rápida, divertida, boa pra passar o tempo. Mas nao crie grandes expectativas. A premissa parece maravilhosa, mas, pra quem já conhece o estilo do autor, a narrativa se mantém nessa linha e o tão aguardado final pouco surpreende, além de soar deliberadamente rápido e curto.
Mas é um bom livro, afinal.
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lulu 14/10/2021

O jeito que a escrita permite que leitor mergulhe na mente e nas ilusões do narrador prende completamente a sua atenção. Todos os personagens são bem escritos e interessantes, mesmo que sejam meio rasos as vezes. A história em si é boa, mas sem grandes reviravoltas. A narração e a escolha de palavras torna a leitura rápida e viciante, te envolvendo nas visões tortuosas do protagonista.
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Cibele 25/03/2020

Legalzinho
Leve, divertido, enfim legalzinho.
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Sara @desanuvie 04/07/2020

Um livro que se vai facilmente em um dia, uma trama que me agarrou pela alma e adentrou em minha mente de uma forma hipnotizante. Verissimo foi perfeito, me fez duvidar e logo em seguida acreditar para que depois me surpreendesse no final. E que final!
Essa Ariadne às avessas me conduziu para dentro de seu labirinto e me guiou por ele como bem quis, me prendeu, usou, sugou, tirou meu sono e dominou meus pensamentos. Letra a letra como uma linha de uma trama bem tecida, o fio que me serviu de guia foi meu algoz para ser a salvação, para ser esse clímax com desfecho que dispensa palavras mas que mesmo assim insisto em escrever.
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Menezes 16/02/2010

descrição do livro: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
É bom notar que as pessoas sentem falta do meu lento resmungar, ou das minhas hiperbólicas efusivas ladainhas elogiosas. Para alguém que ressuscitou o blog a pouco, fico feliz pelo apoio. A explicação para minha fuga do mundo virtual está em uma tríplice complicação. Curso de línguas – trabalho de verdade e Faculdade em término, o que já ligo com a primeira frase do recente romance lido: Formei-me em Letras e bebo para esquecer, o que não está tão longe da realidade deste crítico de internet.
O personagem de Veríssimo é um editor que tem seu grande momento da semana quando chega a segunda-feira, de ressaca, e ele recebe um monte de originais ruins, em que ele pode utilizar toda a sua maldade para detonar o autor, sendo ele mesmo um autor fracassado. Só por esse começo o livro já vale a lida, contudo ele continua se movendo por personagens mais satíricos e estranhos, todos fracassados e patéticos que não deixam nenhum leitor rabugento isento de uma risadinha leve no canto da boca: Dubin o fiel amigo, que inventou um condado para ele e é outro formado em humanas (quase uma terra-media), o professor Fortuna, charlatão de carteirinha que gosta de sexo tântrico, Marcito, o editor sacana que se recusa a pagar Direitos autorais, Edmar autor de livros de astrologia famoso e uma gangue perigosíssima exilada em uma cidade do interior.


A salada está pronta para Luis Fernando exibir seu bom humor contínuo. A história se centra na figura de uma personagem que está armando uma vingança escrita contra os tipos perigosos com quem ela vive. Ela envia os originais de seu texto para o nosso narrador que se apaixona pela história sombria e sem vírgulas que recebe. O nome da personagem é Ariadne, como da lenda do Minotauro e tece sua teia sob todos os amigos do narrador também, estes vão até a cidade para salvá-la, já que ela ameaça se matar. É verdade? Pouco provável, mas nossos personagens vão do mesmo jeito como espiões em missão de salvamento. Essa talvez é a grande sacada do livro. Nosso narrador que leu Le Carré demais e está a procura de um sentido em sua vida se joga de corpo e alma na aventura, em que o final vai mostrar que os limites da ficção e realidade pressupostos por nossas mentes leitoras são mais estreitos do que se imagina e o perigo pode ser muito real.


Leve, engraçado e ao mesmo tempo assim que terminei a leitura me inquieta essa sensação indescritível que a história é mais metalinguística do que se pensa a princípio, mas um romance que fala desse pessoal formado em humanas que estão destinados a serem um rocambole de significações que ainda estão para serem descobertas. E é a esse pessoal de humanas que me junto agora formado em Letras e já bebendo literatura para comemorar.

http:\\metempsicose-metempsicose.blogspot.com
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Suelen 15/01/2013

Final decepcionante.
Livro envolvente, divertido, leitura leve e envolvente, mas com um final decepcionante, pra dizer o mínimo! acho que o autor foi forçado a terminar logo o livro por conta do prazo com a editora e escreveu qualquer coisa.
Raposo 03/02/2013minha estante
concordo plenamente... o ultimo capitulo já começa decepcionando, totalmente abrupto.


Sofia Betz 11/02/2013minha estante
Para mim os espiões partem em busca da resposta para um mistério maior: -De onde vem a inspiração dos escritores? Que no caso desse livro é uma escritora... Ariadne.
A mim ele responde que nem sempre a fonte dessa inspiração é confiável, mas que podemos nos divertir muito mais enquando simplesmente nos envolvemos com a história sem pensar no que levaram o escritor a escrevê-la.
Penso que uma das últimas frases do livro diz muito a esse respeito..."E tento me convencer de que já domino a arte de desaparecer contra o fundo para não ser visto ou lembrado."




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