O Pintassilgo

O Pintassilgo Donna Tartt




Resenhas - O Pintassilgo


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Mariana113 25/06/2022

Sincero, delicado e comovente
Leitura obrigatória pra quem gosta de leituras sensíveis. O último capítulo desse livro me atravessou, me fez olhar pra eu criança e organizar alguns emaranhados de sentimentos que carrego pra toda vida. Desde o início a história te envolve nas ansiedades e determinações do Théo, personagem principal e narrador do livro. Durante a leitura, anotei algumas outras obras que despertam o interesse através das discussões e conclusões com Boris, meu personagem favorito e melhor amigo do Théo. Além de despertar novos olhares para as artes plásticas, também traz conhecimentos básicos interessantes para as antiguidades. A dinâmica de personagens, o vai e vem do cruzamento de vidas é, sem dúvidas, comovente e sensível. Um livro sobre sentimentos reais, mesmo aqueles que não são nada bonitos.
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lara 21/06/2022

pintassilgo
é um romance no começo parado, e mesmo que seja um pouco cansativo por conta dos detalhes excessivos e do tamanho, é um livro muito bom
te toca e te faz torcer.

eu amei como ela caracterizou os personagens perfeitamente, pondo um tom velho em Hobie e deixando as frases curtas e simples quando é Boris que as diz

no final, fiquei com a impressão de que theo se ve como o pintassilgo, refletindo todo o seu passado (o qual o deixou com cicatrizes por conta do trauma) mas também suas características atuais (a dignidade sofrida) no passáro

eu simplesmente amei o livro, apesar de ter demorado e me cansado em certas partes
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hobbitusille 31/05/2022

o poder da arte é tão intenso
eu queria ter gostado um pouco mais do livro. eu gostei da história e de um modo geral achei um bom livro, então, se você quer algum incentivo pra atravessar esse calhamaço, vá em frente! por favor leia por si mesmo

mas preciso pontuar alguns motivos pelos quais eu dei a nota que dei (talvez mais tarde eu aumente para 4 estrelas).

primeiro, há muitos equívocos de época e geografia. desde o começo do livro somos apresentados ao conceito do artista que coloca pequenos defeitos em sua obra propositalmente para que isso crie uma discussão sobre a mesma e o treino de um olhar mais crítico sobre a arte. eu prefiro acreditar que donna tartt fez a mesma coisa com esse mesmo propósito aqui. existem tantos "errinhos" que fica difícil saber em que ano se passa o livro, tanto no começo e tanto na vida do theo já mais velho. (pela minha pesquisa, o livro tecnicamente começa no começo dos anos 2000, mas não é certeza, é o que fez mais sentindo para mim.) e eu diria que isso foi realmente um movimento genial da parte da tartt se isso não fosse usado em excesso e me distraísse várias vezes. foi meio chatinho.

em segundo lugar, donna tartt tem uma escrita que eu chamo de muito cansativa porém necessária. ela é muito descritiva e parece enrolada mas tudo ali tem um propósito e é uma narrativa, do meu ponto de vista, muito bonita. só que ela não funciona para todo mundo e certamente não funciona para a mesma pessoa sempre. funcionou comigo em história secreta mas, para o pintassilgo, infelizmente não. talvez isso esteja ligado com a minha preguiça literária, então talvez eu tente reler em um outro momento para ver se consigo aproveitar melhor o livro.

e há também outros pontos menores mas que não acho necessário colocar aqui. de um modo geral, um otimo livro que peguei para ler talvez na hora errada kkkkk
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o13tiro 29/05/2022

Intenso
Esse livro me acompanhou por mais de uma semana, o último livro lido nas férias, terminei há 20 minutos e estou processando ainda.
Senti que ela conseguiu passar muito o que estava acontecendo através da escrita: senti o mormaço do deserto, o ambiente sério da casa dos Barbours, a mente frenética sob efeito de drogas. Achei o Boris um personagem incrível e eu me acabei de ri com ele em vários momentos.
Acho que faltou uma revisada para tirar algumas partes e deixar menos repetitivo.
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prblyafuturemilf 01/06/2022minha estante
boris ????????




Thiago 05/05/2022

Competente
Romances literários tem essa tendência de começarem no nada e chegarem a lugar nenhum, e é o que acontece com O Pintassilgo de Donna Tartt. Os personagens são legais, a trama parece que vai decolar e então... Nada. A curva de aprendizagem de Theo Decker, protagonista da história, é bem torta, ele termina o romance da mesma forma do início, quando ainda era um adolescente. Ele passa a história toda, completamente perdido, no modo niilista, e no final, nenhuma grande mudança ocorre, ele continua alimentando os mesmos traumas, as mesmas obsessões, e nenhum aprendizado parece existir. Donna Tartt escreve muito, com uma dinâmica narrativa interessante, mas a mania de deixar o personagem quase sempre sozinho, desenvolvendo assim, monólogos internos infindáveis, divagações extensas, torna a leitura bem maçante as vezes. Enfim, romance competente mas meio chatinho...
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Amélia Mel 02/04/2022

Belo livro
Li o livro ano passado e gostei, mas não via a hora de acabar, pois também estava achando a descrição detalhada dos cenários maçante e pedante por parte da autora. Mas o tempo passou e volta e meia me lembro deste livro com um carinho imenso. Acho que eu estabeleci com Theo Decker uma relação maternal kkkk. O livro é cheio de acontecimentos extraordinários, mas se desenvolve num ritmo ordinário, angústias se arrastam ao longo dos anos e são resolvidas (ou não) dia após dia, como a vida real. Um belo livro que ainda bem que insisti e fui até o fim, um livro que talvez não foi absorvido na sua totalidade de imediato, mas que deixou Theo como parte das minhas memórias.
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prblyafuturemilf 14/03/2022

"Um eu que não se quer. Um coração que não pode evitar."
Antes de começar, queria deixar claro que estou extremamente agoniada com o que vai ser essa resenha, porque eu tenho certeza que não importa quantas horas eu me dedique escrevendo-a, nada que eu possa colocar em palavras aqui vai chegar perto do que eu senti lendo esse livro, mas sinto que preciso tentar e ser o mais fiel e precisa possível porque eu desejo que ele não seja uma obra isolada (como eu acredito que seja), quero que alcance mais pessoas.
    Alerta: não encontrei classificação indicativa, mas acredito que seja +18.
    A narrativa parte do protagonista, Theodore Decker com problemas na escola, e em meio a correria, ele acaba indo a um museu com sua mãe. No entanto, um ataque terrorista acomete o local; e em meio a poeira, resquícios de vidro, restos da construção, e uma confusão mental, Theo acaba levando consigo uma pintura, "O Pintassilgo". E desde então, com a declaração de que sua mãe foi morta no ataque, a vida dele vira do avesso. Theo não tem para onde ir, e odeia ficar nas mãos do Estado. É onde a história começa, mas não vou me estender.
    Com uma escrita filosófica, sensível e extremamente humana, Donna Tartt consegue desenvolver personagens incríveis, profundos, apaixonados, obcecados, afetados, machucados e extremamente reais (isso é basicamente tudo que eu procuro num livro). Claro, contados a partir da perspectiva de Theo.
    Uma história sobre arte, sobre tempo, família, amizade, dificuldades, psicologia, amadurecimento, desejos, obsessões, abandono, medos, e morte. Sem dúvidas, um dos melhores da minha vida!
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Piromal 10/03/2022

avassalador, fascinante e viajante...
Embora seja um livro grande (721 pgs) em pouquíssimos momentos foi cansativo(só quando eu lia de madrugada, mas não posso culpar a autora).
É um livro com uma história cativante, algumas reviravoltas que me deixaram sem palavras, abordagens de assuntos delicados como abuso de drogas na adolescência e estresse pós-traumático, uma escrita elegante, inteligente e fácil de entender, além dos aspectos filosóficos(que eu particularmente gostei muito).
Também temos um protagonista contraditório e interessante, o desenvolvimento dele é muito bem trabalhado, e embora tenha vezes que de vontade de bater nele, também queremos ajudar ele a se livrar dos problemas que arruma durante a trajetória.
Temos personagens cativantes muito bem trabalhados também, como o Boris, o Hobie, a Pippa e afins.
Em resumo é uma obra que gostei muito e espero ler mais livros dessa autora.
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Leandra.Khatchadourian 07/03/2022

Um drama de impacto
Eu confesso que por ser um calhamaço tive receio de iniciar a leitura e mais receio ainda de não conseguir terminar. Porém,o livro é repleto de coisas das quais me deixam imersa na leitura: personagens cativantes,escrita impecável( detalhada,ao meu ver na medida certa),um enredo envolvente e muitas reflexões para a vida.

No livro,vamos acompanhar a história de Theo Decker,um jovem de 12 anos que muda totalmente de vida após perder sua mãe em um atentado terrorista. Chega a ser impressionante como a autora consegue transpassar para o leitor os sentimentos do personagem ao passar por esse trauma,sofri muito ao vê-lo lidar com tudo aquilo. No enredo,o tempo vai passando e quanto mais o Theo cresce mais a história fica interessante,e consegue até ficar mais leve,já que no início estamos vendo um garoto de 12 anos tendo que lidar com a morte da mãe e a drástica mudança de vida em consequência disso.

Gostei demais do livro e recomendo,quem não tiver medo de um calhamaço pode ler que não irá se arrepender,haha ;)
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Lara 06/03/2022

tipo de livro q afeta de maneira única cada pessoa que o lê
sou estudante de artes visuais e fui ler esse livro sem me atentar muito a relação que poderia ter e simplesmente de queixo caído do tanto que foi agregador pra leitura ter estudado o que estudo, me prendeu desde o começo ao ponto de que demorei literalmente meses pra ler simplesmente porque não queria acabar e agora que acabei não quero largar o livro nunca mais.
Nunca me senti tão compreendida assim por um livro ao ponto de ficar sem palavras pra definir o quão próxima me sinto da trama.

oficialmente meu livro favorito da vida.
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Ana Cláudia 05/03/2022

Cansativo!
Um livro bem escrito, porém muito extenso para a história contada. Muito cansativo!

Além disso, romantiza um pouco o uso de drogas e o cometimento de crimes, como se pudesse sair "ileso".
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edzlke 03/03/2022

Não gostei como imaginei que gostaria
Eu li O Pintassilgo alguns meses depois de A História Secreta (que eu amei), por indicação de basicamente a internet inteira, que dizia que era muito melhor que a História Secreta. Acabou que eu não achei.
Achei a narração repetitiva, cansativa, burocrática, sem graça alguma. Parece que a autora não sabia exatamente o que deveria incluir e o que deixar de fora. Algumas coisas só tinha como entender se o leitor morasse em Nova York, e eu acho que o propósito de um livro é te transportar, não te deixar perdido num lugar com nomes de ruas e descrições de coisas que você não faz ideia de como sejam.
No fim do livro até dá pra entender porque havia tantas descrições das mesmas situações, mas não colou. Achei que algumas vezes a autora quis forçar uma profundidade absurda pros sentimentos do protagonista, mas não dava muito certo, era como se fosse escolhido o momento errado pra mostrar uma suposta intensidade do Theo.
O enredo até que gostei.
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lu 03/03/2022

lindo lindo lindo
levei 2 meses pra ler mas o que importa é a intenção. achei lindíssimo, apesar de longo. foi muito interessante de ver como a arte impactou de forma brutal na vida do theo. as últimas páginas foram tão cruas e verdadeiras que valeu a pena o livro todo. e na minha opinião é isso que o livro é cru e verdadeiro. lindíssimo.
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Van 24/02/2022

Arte em todas as formas
Obra sensacional de uma maneira nada óbvia e é assim que Donna Tartt te conquista em O Pintassilgo. Talvez eu não tenha lido nada tão rico em tantos sentidos e detalhado como foi a experiência dessa leitura.

Ao meu ver Theo Decker é o próprio Pintassilgo acorrentado em sua vida catastrófica. Ele tem esse elo tão especial com o quadro de Fabritius, não apenas por sua mãe (que é lindamente descrita como etérea) mas por ele mesmo.

E como tudo é minucioso em sua história, é incrível ver que o encanto imediato de Theo pelos dois estranhos no museu: "Pippa e Welty" se torna algo ainda maior, como se ele próprio previsse minutos antes do atentado, que aqueles dois seriam pessoas que ele pensaria pelo resto da vida.

Welty não deu apenas um anel para Theo, ele deu uma família. Hobie é uma figura paterna tão presente para Theo como para Pippa.

Boris é essencial no momento certo, viveu com as dores do Theo e compartilharam dias e noites sufocantes de seus próprios mundos. O laço entre eles é lindo.

O plot do livro foi algo que me pegou desprevenida. O que eu adorei!

E por fim, a Arte retratada em todas as suas formas me fez mergulhar em uma estética diferente, me trouxe sentimentos de conforto.

Esse livro é perfeito!
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Angelica75 12/02/2022

Impactante.
Existem muitas opiniões controversas sobre esse livro. E mesmo assim ele continua aqui, intacto com sua média 4,0 de livro "Muito Bom". Eu engrosso o coro da nota 4,0. Na verdade um 4,5.

Foi impossível pra mim não se envolver (e muito) com a história de Theo Decker. O tipo de livro onde seu pensamento se funde com o do narrador. Narrado em primeira pessoa, sofri demais junto com ele, depois que perde a mãe em um atentado terrorista no MET de Nova York. Theo escapou com vida do atentado e levou consigo o valioso (no sentido emocional também) quadro do título. Um quadro que vai permear toda a reconstrução de sua vida, que vira uma espiral de desilusões. Sua adolescência é perdida, um sofrimento sem fim. Torci muito por reviravoltas que o acolhessem. Personagens bem escritos, plausíveis, muito reais.

Se tão especial, porque não Nota 5? Em parte das últimas 200 páginas mais ou menos Donna Tartt realmente foi prolixa além da conta em alguns trechos. E, algo bem maluco que acreditava que nunca aconteceria comigo, torci tanto por Theo e por sua vida como se ele fosse alguém real que algumas atitudes dele quando adulto me desapontaram. Só por isso.

Na reta final, a resolução e reflexão sobre a existência e o papel da arte em nossas vidas é muito profunda. Por ora, busco coragem para ver todo esse sofrimento na TV, no filme que fizeram baseado no livro.
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