Como ficar podre de rico na Ásia emergente

Como ficar podre de rico na Ásia emergente Mohsin Hamid




Resenhas - Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente


73 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


José Carlos 17/04/2023

Apenas um comentário!
Comecei a leitura deste livro com um enorme pré-conceito sobre ele! Ledo engano! Achei que haveria muito sobre autoajuda! Mas os personagens ?você?e ?menina bonita? são extremamente cativantes! Esqueça a crítica! Atire a primeira pedra o país que não funciona desse jeito!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Denis 10/07/2015

a leitura de "Como Ficar Podre de Rico na Ásia", logo nas primeiras páginas, me remeteu a uma letra dos Titãs que diz "miséria é miséria em qualquer canto; riquezas são diferenças". A trajetória do personagem central assemelha-se à trajetória e realidade social de qualquer garoto da zona rural brasileira em busca de uma vida mais digna. Aliás, pea leitura deste livro ficamos com a quase certeza, dada as similaridades, que as realidades de países em desenvolvimento no capitalismo globalizado são semelhantes.

Uma boa oportunidade de nos enxergarmos a partir de um país situado no outro lado do mundo. Vale a leitura.
comentários(0)comente



Rick Shandler 16/04/2023

Como ficar podre de rico no Brasil do Futuro?
Que deboche. Hamid faz uso da mais irônica das ferramentas para criticar os ?efeitos colaterais? do estrondoso ?desenvolvimento? da Ásia emergente: a autoajuda. Como ficar podre de rico na Ásia emergente é um passo a passo não só para ficar podre de rico, mas também para entender o buraco em que estamos.

As desventuras do nosso narrador não nominado, que no caso é tu mesmo visto que o livro é uma ?autoajuda?, deixa claro que algo, além da água, não cheira bem na Ásia emergente. Mas, o que dizer da nossa república das bananas? O Brasil é o país do futuro há mais tempo do que a Ásia é emergente e, pasmem, aqui também dá pra ficar podre de rico. Não são necessárias muitas páginas pra entender que, assim como nosso estimado narrador adulterava rótulos para seguir vendendo seus produtos vencidos, o capitalismo muda a roupagem de suas mazelas, mas elas seguem as mesmas e seguem vendidas e compradas em qualquer país ?emergente?.

Há duas coisas que não deveriam existir: bilionários e fome. Mais do que não existir, não deveriam coexistir. Agora, infelizmente, essa dobradinha é a cara da Ásia emergente e é a cara também do Brasil do Futuro. A mudança abrupta de cenário provocada por um alto muro que divide vilas e mansões pode ser vista tanto lá quanto cá. Pode se dizer o mesmo do luxo dos grandes hotéis e das famílias amontoadas em uma casa de um cômodo só, das péssimas condições de trabalho, da exploração, da violência, da corrupção e, é claro, das ótimas oportunidades de ascensão social atreladas exclusivamente ao mérito do indivíduo. O teu mérito.

Falando em mérito (agora de forma séria), um dos grandes méritos do livro é mostrar o quanto a fragilidade institucional de países ?emergentes?, habituados a séculos de colonização e exploração, está relacionada com a adesão à este ideal meritocrático tão propagado pelos livros de autoajuda. A velha história do oprimido sonhando tornar-se o opressor é facilitada por toda uma organização social e estatal construída em cima da exploração. A ideia nunca é acabar com a desigualdade, é estar do lado desigual cujo jardim é mais bonito, e quando as regras são ?frouxas? há um caminho claro para isso. Um passo a passo que pode ser visto nos títulos de cada capítulo deste livro.

Quando a exploração é a moeda corrente de um país, violência, corrupção e desigualdade são melhor aceitas em prol de um modelo de nação que permite a ascensão de seus capitalistas mais merecedores. Em países cujas instituições são mais fortalecidas (mesmo que através de séculos de exploração de outros países) e direitos básicos mais respeitados, a realidade é um pouco diferente. Esse é um dos motivos pelos quais aqui vemos saudosistas da ditadura na frente de quartéis militares pedindo intervenção alienígena, enquanto em outros lugares vemos grandes revoltas nas ruas contra reformas na previdência. Bom, pelo menos ainda podemos nos tornar podres de ricos.

Quer se tornar um podre de rico no Brasil do Futuro? Tem que ler.
comentários(0)comente



Hannah Monise 16/04/2023

O pobre que virou rico e suas frustrações
Peguei esse livro pra ler porque é bem curtinho, e há muito tempo eu não leio um livro da TAG no mês em que chega!

Essa é uma leitura que envolve principalmente no início e mais para o fim - o meio, para mim, foi mais arrastado. Porém eu gostei demais da narração, e consegui visualizar tudo, sem de modo algum me colocar como o personagem - desculpa, Mohsin Hamid, essa não funcionou pra mim.

De fato, a história é muito interessante. Enxergar a forma como o personagem cresceu, de suas formas legais e ilegais, e depois ver seu arrependimento pelo tanto que perdeu... Mexe. E muito. No fim, o que mais vai importar são as lembranças, e que pena que ele tinha tão poucas. Gostaria que ele tivesse vivido sim, os seus 80 e tantos anos para ver a vida de maneira mais leve, então vou considerar assim, um final um pouco mais feliz.

Recomendo a leitura! É bom parar depois de fechar o livro para refletir um pouco.
comentários(0)comente



Ederson 15/04/2023

O título engana. É um ótimo livro de não autoajuda
"Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente" não é título de autoajuda. A palavra "podre" já denota ironia. Títulos sérios de autoajuda não colocaria um adjetivo assim. Ou colocaria? Pode ser que sim, já que tais livros levam muito a sério seus ensinamentos que só ajudam de fato o autor ou editoras a ganharem dinheiro.

Assim, todos deveriam desconfiar desse título e dar uma chance a este livro delicioso, que ironiza o segmento, ao mesmo tempo que tece críticas ao mundo capitalista e selvagem de países em desenvolvimento. Grandes corporações, políticas, máfia, medicina, família... o autor faz um belo trabalho dando dicas de como sobreviver a todas essas etapas da vida para o leitor, que também é o personagem principal do livro.
A narrativa em segunda pessoa é diferente do que estamos acostumados. Para mim foi uma grata surpresa, porque pode ser que estamos lendo um diário feito para alguém fictício ao mesmo tempo que serve para nós mesmos, já que as situações ali expostas são bens comuns, independentemente do local onde você viva.

E não se engane pensando que o livro é um amontoado de dicas. Mais um, de muitos triunfos da obra, é montar com a proposta uma narrativa que acompanha o personagem-leitor desde a infância até a terceira idade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Michel Pinto Costa 12/04/2023

Muito bem escrito
O título psoa tão bobo, mas a história prende muito.
Uma biografia de um homem desde a infância até a velhice, e os desafios e sacrifícios que tece de passar para se tornar um homem rico.
As sutilezas na transformação psicológica do personagem e as mudanças da cidade no tempo são um ponto de fundo muito bom.
Vale a leitura.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gisele567 10/04/2023

Como ficar podre de rico na Ásia emergente
A obra de Mohsin Hamid , manual de autoajuda, descreve doze itens que devem ser seguidos para alcançar a riqueza. Destaque dessa obra é que os personagens principais não possuem nome próprio, o autor tem "você" como personagem principal, o que traz uma aproximação interessante do leitor, os demais personagens também não possuem nome, sendo chamados de moça bonita, esposa, filho.
comentários(0)comente



esther.crisrocha 09/04/2023

Diferente
Quando vi o título desse livro logo pensei que seria um livro de autoajuda, mas não o é, o autor conseguiu trazer uma história totalmente diferente e inusitada. O livro conta a história de um menino pobre da zona rural de um país emergente da ásia, e que ao se mudar para cidade com a família ele começa a trabalhar em uma loja de produtos vencidos e mais tarde ele acaba se tornado tico por ter uma empresa de água engarrafada.
O livro é todo em terceira pessoa, onde o autor te coloca como o personagem principal da história, assim contando toda "sua trajetória" para se tornar uma pessoa rica. O que é muito interessante e diferente, pois na maioria dos livros tem um personagem principal e você lê a evolução desse personagem, nesse o autor conseguiu inovando colocando o leitor como personagem principal.
Além disso, a história conseguiu me prender desde do início, pois o autor conseguiu trazer na história um pouco de realidade misturada com a ficção. A todo momento eu queria saber quais seria o próximo passo do personagem e de como a história iria terminar. O livro me surpreendeu bastante, ainda mais ser um tipo de livro que está longe da minha zona de conforto.
comentários(0)comente



Luquinhas 05/04/2023

Autoajuda (só que não)
Mascarado como um livro de autoajuda, esse livro se propõe a exatamente isso: ajudar o leitor. Mas ele faz isso de maneira genial, criando uma narrativa em segunda pessoa em que nós somos o protagonista: um homem sem nome que mora em uma cidade sem nome e ama uma garota denominada "menina bonita".
Nós vamos acompanhar a vida toda desse personagem (nós mesmos), enquanto este tenta se tornar um homem podre de rico na Ásia emergente.
É uma narrativa que expõe o lado cru da sociedade asiática. Toda a vida do personagem é dividida em capítulos que se assemelham muito a livros de autoajuda, com títulos que evocam um tipo de dica ou estratégia para se tornar rico. E isso se mistura com a história do livro em si, relacionando uma coisa a outra.
Um livro que mistura diversas emoções e mostra uma realidade que podia muito bem ser a brasileira. Podíamos ser nós mesmos a passar por tudo o que o personagem passa. Recomendo muito a leitura a qualquer pessoa (acima dos 13 anos) que tenha vontade de passar um bom tempo lendo um livro ótimo, que com certeza merece as cinco estrelas.
comentários(0)comente



samscunha 05/04/2023

Surpreendente
Antes de ler já estava dando nota 0 para esse livro, mas ele me surpreendeu muito positivamente. É uma sátira a livros de autoajuda mas com um toque mais íntimo pois acompanhamos toda a vida de um único personagem (claro, com saltos enormes de tempo). Me arrependi de ter lido tão rápido, talvez aproveitasse melhor a leitura se tivesse diminuído o ritmo.
comentários(0)comente



OssosDePapel - Instagram 04/04/2023

Não se engane com o título. O livro é uma mistura de A morte de Ivan Ilitch com O amor nos tempos do cólera. Maravilhoso!
comentários(0)comente



Ediany 04/04/2023

Diferente
O formato diferenciado lembra um pouco o Afirma Pereira, também com um formato diferente que dá uma cadência interessante para a estória.
Cativante.
comentários(0)comente



73 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR