Como ficar podre de rico na Ásia emergente

Como ficar podre de rico na Ásia emergente Mohsin Hamid




Resenhas - Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente


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Rick Shandler 16/04/2023

Como ficar podre de rico no Brasil do Futuro?
Que deboche. Hamid faz uso da mais irônica das ferramentas para criticar os ?efeitos colaterais? do estrondoso ?desenvolvimento? da Ásia emergente: a autoajuda. Como ficar podre de rico na Ásia emergente é um passo a passo não só para ficar podre de rico, mas também para entender o buraco em que estamos.

As desventuras do nosso narrador não nominado, que no caso é tu mesmo visto que o livro é uma ?autoajuda?, deixa claro que algo, além da água, não cheira bem na Ásia emergente. Mas, o que dizer da nossa república das bananas? O Brasil é o país do futuro há mais tempo do que a Ásia é emergente e, pasmem, aqui também dá pra ficar podre de rico. Não são necessárias muitas páginas pra entender que, assim como nosso estimado narrador adulterava rótulos para seguir vendendo seus produtos vencidos, o capitalismo muda a roupagem de suas mazelas, mas elas seguem as mesmas e seguem vendidas e compradas em qualquer país ?emergente?.

Há duas coisas que não deveriam existir: bilionários e fome. Mais do que não existir, não deveriam coexistir. Agora, infelizmente, essa dobradinha é a cara da Ásia emergente e é a cara também do Brasil do Futuro. A mudança abrupta de cenário provocada por um alto muro que divide vilas e mansões pode ser vista tanto lá quanto cá. Pode se dizer o mesmo do luxo dos grandes hotéis e das famílias amontoadas em uma casa de um cômodo só, das péssimas condições de trabalho, da exploração, da violência, da corrupção e, é claro, das ótimas oportunidades de ascensão social atreladas exclusivamente ao mérito do indivíduo. O teu mérito.

Falando em mérito (agora de forma séria), um dos grandes méritos do livro é mostrar o quanto a fragilidade institucional de países ?emergentes?, habituados a séculos de colonização e exploração, está relacionada com a adesão à este ideal meritocrático tão propagado pelos livros de autoajuda. A velha história do oprimido sonhando tornar-se o opressor é facilitada por toda uma organização social e estatal construída em cima da exploração. A ideia nunca é acabar com a desigualdade, é estar do lado desigual cujo jardim é mais bonito, e quando as regras são ?frouxas? há um caminho claro para isso. Um passo a passo que pode ser visto nos títulos de cada capítulo deste livro.

Quando a exploração é a moeda corrente de um país, violência, corrupção e desigualdade são melhor aceitas em prol de um modelo de nação que permite a ascensão de seus capitalistas mais merecedores. Em países cujas instituições são mais fortalecidas (mesmo que através de séculos de exploração de outros países) e direitos básicos mais respeitados, a realidade é um pouco diferente. Esse é um dos motivos pelos quais aqui vemos saudosistas da ditadura na frente de quartéis militares pedindo intervenção alienígena, enquanto em outros lugares vemos grandes revoltas nas ruas contra reformas na previdência. Bom, pelo menos ainda podemos nos tornar podres de ricos.

Quer se tornar um podre de rico no Brasil do Futuro? Tem que ler.
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Natalie.Coppola 12/04/2023

O começo fluiu bem, pq o livro dá sempre a sensação de "agora acho que começa a ficar bom" mas não fica, e ai da metade pra frente foi difícil seguir a leitura. Achei criativa a proposta de contar a história em formato de auto ajuda, mas para mim não funcionou, eu detesto esse tipo de livro e detesto narração em segunda pessoa. Para mim esse livro não funcionou.
Nana Leffler 27/04/2023minha estante
Esse livro tá sendo um martírio pra mim. A narração em 2° pessoa não cola, satirizar livros de auto ajuda com um assunto tão sério quanto as mazelas do povo não dá e ainda se vc faz uma crítica ao livro no app da TAG, vc é massacrado. Afffff!!!!


Natalie.Coppola 28/04/2023minha estante
Olha eu nem uso esse aplicativo por isso, e a Tag mandou várias bombas ano passado, espero q esse ano melhore




Michel Pinto Costa 12/04/2023

Muito bem escrito
O título psoa tão bobo, mas a história prende muito.
Uma biografia de um homem desde a infância até a velhice, e os desafios e sacrifícios que tece de passar para se tornar um homem rico.
As sutilezas na transformação psicológica do personagem e as mudanças da cidade no tempo são um ponto de fundo muito bom.
Vale a leitura.
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Séia 10/05/2023

Como ficar podre de rico na Ásia emergente
Sem palavras ao finalizar esse livro. Recomendo essa leitura, pois nos impacta profundamente! Todos nós vamos nos identificar de alguma forma em suas páginas. Quem não? E o final, me deixou tão comovida! Sim, esse é o final de todos nós. E não importa o que você tenha feito nessa vida, tudo o que nos resta no fim, é ela que é certeira.
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Marcos 21/12/2023

Você quer saber como ficar podre de rico na Ásia Emergente?
Escrito de uma forma bem interessante, esse livro apresenta de forma bem detalhada, humorada e por vezes ácida, como é a vida de batalhas de quem vivem em situação de pobreza e passam por diversos desafios para conseguir subir na vida. Livro com uma leitura bem fluída. Recomendo.
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LeonardoGS89 14/05/2023

Achei o livro bem interessante, a narrativa é contada em segunda pessoa, dando a sensação de estar vivendo a história junto com o personagem.
Embora o título do livro sugira que ele se trata de um guia para enriquecer na Ásia, a história é na verdade uma profunda reflexão sobre a vida, a mortalidade e o que realmente importa na vida.
O livro é estruturado em capítulos que abrangem diferentes fases da vida do personagem. Cada capítulo é nomeado de acordo com o objetivo que o personagem está tentando alcançar, como "Mover-se para a Cidade", "Obter uma boa educação" e "Fundar uma empresa de sucesso".
A história se concentra em como o personagem utiliza suas habilidades, recursos e contatos para se mover em direção à sua meta de se tornar extremamente rico, no entanto, o livro não é apenas uma história de sucesso empresarial, Hamid utiliza a história do personagem para explorar as complexidades da vida em uma sociedade em rápida mudança, onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas.
Recomendo.
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Mari Pereira 22/04/2023

Um livro interessante, que conta uma boa história de uma forma bastante inventiva. Acompanhar a maneira criativa como o autor vai apresentando cada personagem e acontecimento é um deleite.
Vale a pena conferir!
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juliocmofc 15/05/2023

O CARA É VOCÊ!
Você é o caçula de uma família que vive na área rural. Por ser o mais novo você não precisa trabalhar como seus irmãos, então pode se dedicar aos estudos.
Agora um pouco mais velho você se apaixona pela menina bonita, trabalha e estuda. Você sonha em ter melhores condições de vida e está preparado para conquistar isso.
Você segue o êxodo rural, todo esse reboliço econômico afeta várias pessoas na Ásia emergente, mas você quer mesmo é se tornar muito rico.
Você estuda, cria um empreendimento, forma uma família (não com a menina bonita).
Você começa a ?subir na vida?, tem bons contatos, passa por alguns perrengues, corre alguns riscos. Você vive conforme sua necessidade de ,cada vez mais, deixar o passado pobre pra traz e galgar patamares maiores de riqueza. Vez ou outra você acaba se esbarrando com a menina bonita.

Assim, narrado em segunda pessoa, esse livro é carregado de emoção. Retratando uma realidade história muitas vezes ignorada, mas que impactou o mundo todo.

Uma leitura ímpar, uma história envolvente, uma escrita incrível!
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Monique | @moniqueeoslivros 18/05/2023

How to get filthy rich in Rising Asia
{Leitura 09/2023 - ?? Paquistão}
Como ficar podre de rico na Ásia emergente - Mohsin Hamid

Mohsin Hamid, escritor paquistanês, oferece aos leitores um livro irônico até no título. Como ficar podre de rico na Ásia emergente é uma grande ironia sobre os livros de autoajuda, e de como eles podem ser a sensação atual em países em desenvolvimento.

A grande estrela do livro é a linguagem. A história é dividida em doze capítulos ? doze dicas ? para você se tornar podre de rico. Afirmações como ?mude-se para a cidade grande?, ?não se apaixone? e ?trabalhe para si mesmo? são algumas das atitudes listadas. E o livro é escrito inteirinho na segunda pessoa, tal e qual uma receita de bolo. ?Se você fizer isso?, ?você se encontra nesse momento...?, e por aí vai.

Dessa forma, os personagens não têm nome. Até mesmo porque o protagonista da história é o leitor, é ?você?. E assim a gente descobre que o ?você? da história é um menino pobre, da zona rural de algum país asiático não nomeado, e que vai narrando sua vida em busca de fortuna.

Os personagens não são nomeados porque, afinal de contas, a função mais escancarada de um livro de autoajuda é fazer você acreditar que se trata mesmo de você. Mas a ironia contida na linguagem fica cada vez mais evidente, porque talvez uma das maiores coisas que o livro ensina é que o que funciona pra uma pessoa talvez não funcione para as outras, e a escolha de um caminho implica, necessariamente, em abrir mão de outros.

Um livro inteligente e irônico, que não vai funcionar pra todo mundo; nem todas as pessoas gostam de ironia e de certo deboche, e está tudo bem. Mas se você é como eu e se encanta com linguagem afiada e irônica, essa pode ser uma grande leitura.
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Valério 08/03/2018

Narrativa diferente e agradável
O autor foi muito feliz em sua criatividade narrativa. Logo no início do livro, diz tratar-se de um livro de auto ajuda e disserta sobre como quase toda a literatura por fim é auto ajuda.
Um livro para ajudar a ficar podre de rico na ásia emergente. Mas, na verdade, trata-se apenas da história da vida de um personagem. Seu nome? Não há. Nenhum personagem desse livro tem nome (tudo bem, Saramago já teve essa ideia antes. Mas aqui, ela é usada de modo diferente). O autor trata o personagem principal como se fosse o leitor.
"Quando você nasceu, foi o terceiro de três filhos". "Você então entrou na escola".
É narrada a vida, do início ao fim, do personagem principal (você) .
Cada capítulo traz uma das 12 regras para ficar rico. Como estudar. E então neste capítulo, narra como "você" foi o único dos filhos que conseguiu se manter na escola, já que a irmã mais velha foi destinada ao casamento e o irmão mais velho teve que trabalhar para ajudar nas despesas da casa.
Outro capítulo diz que deve ter seu próprio negócio. E então, narra como "você" abriu a sua própria empresa engarrafadora de água.
O capítulo que diz que para ficar podre de rico na Ásia emergente, narra como "você" se apaixonou por outro personagem sem nome, a "menina bonita".
A história é cativante. E soa bem real.
Um livro muito agradável de se ler. Surpreendente e bem escrito.
Leitura gratificante e com um bonito final.
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OssosDePapel - Instagram 04/04/2023

Não se engane com o título. O livro é uma mistura de A morte de Ivan Ilitch com O amor nos tempos do cólera. Maravilhoso!
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Marcos.Alexandre 11/06/2023

Como ficar rico na Ásia emergente
Um livro que gira em torno e traz a tona a ideia de ?o que é ser rico??

Narrado como se fosse um livro de autoajuda, acompanhamos a vida do protagonista desde a sua infância extremamente miserável até o fim da sua vida na velhice. Para no fim nos questionarmos ?o que é ser rico de verdade??
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Gláucia 10/07/2023

Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente - Mohsin Hamid
Livro de abril de 2023 da TAG, indicado por João Anzanello Carrascoza.
Que pequeno grande livro, tão inusitado. O título nos remete aos batidos e populares livros de auto-ajuda com fórmulas milagrosas e certeiras para se conseguir tudo aquilo que se deseja na vida. Somos avisados que é um "Denorex", o que já me despertou a curiosidade.
Cada capitulo leva um título nos moldes desse estilo, por exemplo: "Concentre-se no Essencial" mas tudo é apenas uma grande ironia, uma grande e trágica piada. A narrativa avança até culminar naquilo que parece ser a ideia sobre o funcionamento dessa grande máquina chamada mundo: são poucos os escolhidos. Muito poucos.
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Hannah Monise 16/04/2023

O pobre que virou rico e suas frustrações
Peguei esse livro pra ler porque é bem curtinho, e há muito tempo eu não leio um livro da TAG no mês em que chega!

Essa é uma leitura que envolve principalmente no início e mais para o fim - o meio, para mim, foi mais arrastado. Porém eu gostei demais da narração, e consegui visualizar tudo, sem de modo algum me colocar como o personagem - desculpa, Mohsin Hamid, essa não funcionou pra mim.

De fato, a história é muito interessante. Enxergar a forma como o personagem cresceu, de suas formas legais e ilegais, e depois ver seu arrependimento pelo tanto que perdeu... Mexe. E muito. No fim, o que mais vai importar são as lembranças, e que pena que ele tinha tão poucas. Gostaria que ele tivesse vivido sim, os seus 80 e tantos anos para ver a vida de maneira mais leve, então vou considerar assim, um final um pouco mais feliz.

Recomendo a leitura! É bom parar depois de fechar o livro para refletir um pouco.
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Geovana189 08/05/2023

Um dos livros mais demorados que já li na vida, achei a leitura arrastada e não me prendeu também. Tem seus momentos, mas não é memorável.
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