Resenhas - Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente

Geovana189 08/05/2023

Um dos livros mais demorados que já li na vida, achei a leitura arrastada e não me prendeu também. Tem seus momentos, mas não é memorável.

Fernanda 17/04/2023

COMO FICAR PODRE DE RICO NA ÁSIA EMERGENTE
"Na verdade, todos os livros, todo e qualquer livro já escrito poderia ser oferecido ao leitor como uma forma de autoajuda. "

LaAs183 29/06/2023

Grata surpresa!
A forma peculiar como o autor conta a história, o mergulho em uma cultura bastante distinta da minha, a ascenção e queda do personagem principal, assim como o romance bastante delicado que enriquece a trama, fizeram da leitura uma experiência extremamente proveitosa.

Caroline Vital 01/06/2023

Muito bom. Narrativa diferente, sarcástica, mas também tocante, triste. Imitar auto ajuda é maravilhoso, engraçado, original.

Lili 25/05/2023

Como ficar podre de rico na Ásia emergente.
1. Mude-se para a cidade grande.
2. Consiga um diploma.
3. Não se apaixone.
4. Evite os idealistas.
5. Aprenda com um mestre.
6. Trabalhe para si mesmo.
7. Esteja preparado para fazer uso da violência.
8. Faça amizade com um burocrata.
9. Patrocine os artistas da guerra.
10. Faça malabarismo com as dívidas.
11. Concentre-se no essencial.
12. Planeje um estratégia de fuga.

"Qualquer semelhança não é mera coincidência com um livro de autoajuda", uma premissa bem bacana desse livro.
Poderia se passar em muitos lugares, não só na Ásia emergente. Somos protagonistas dessa história..... será?

Lusia.Nicolino 01/06/2023

Rico só de literatura! Vale a leitura
O título já é uma provocação do autor, porque não, não é um livro de autoajuda, mas é narrado nesse formato, como um manual. Uma crítica óbvia, mas que nos enreda. O humor é uma das camadas que revela uma história que traz à tona realidades sociais sem disfarce. O protagonista é o próprio leitor, um recurso estilístico arriscado, mas que funcionou muito bem. Acompanhamos a jornada de um garoto que, ao se mudar para a cidade grande, luta para encontrar o seu lugar entre os bem-sucedidos. Isso acontece quando consegue montar uma empresa de distribuição de água engarrafada. Em seu processo de ascensão, esbarra com a menina bonita que morava pela vizinhança, por quem nutre uma paixão e com quem divide parte de sua vida. A parte boa ou a parte não tão boa? Sensível, a dureza da luta não tira o sorriso de quem sabe que a vida cobra muito caro por qualquer tostão que nos dá. A história se passa em um país fictício, onde as semelhanças com as situações reais são mais do que coincidências, são gatilhos para uma boa reflexão.

Quote Imperfeitos: "Sua mãe e sua avó disputam um jogo de esperar. A mulher mais velha está esperando que a mais nova envelheça, enquanto a mais nova espera que a mais velha morra. É um jogo que ambas irão inevitavelmente ganhar. Enquanto isso não acontece, sua avó ostenta a autoridade dela quando pode, e sua mãe ostenta a força física de que dispõe."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le

Mariana 31/05/2023

Não é um livro bom. A leitura é cansativa e truncada. A narrativa em segunda pessoa é péssima e a história não é lá essas coisas? poderia ser melhor..

Clarissa130 16/04/2023

Como (não) ficar podre de rico na Ásia Emergente
A edição da TAG já deixava claro, o livro se vende como autoajuda, mas na verdade é uma deliciosa sátira sobre o capitalismo em países emergentes. Em uma palavra, chamaria de inusitado, tendo em vista a proposta de narrar a vida de um personagem ao qual denomina apenas por ?você?, convidando o leitor a uma intimidade e identificação com a história e com o narrador.
As dicas são esdrúxulas, antiéticas e conduzem o personagem/leitor para o caminho da riqueza como resistência a uma vida de misérias, como fuga, mas que resulta também em uma vida miserável em tantos outros aspectos.
Apesar do início envolvente, no meio fiquei pouco interessada e achei o enredo um pouco arrastado. No final, não aprendi como ficar podre de rica, o que pode ser considerado até benéfico quando analisado o desfecho do personagem. Achei bem diferente do que costumo ler, com escrita bem curiosa. Vale a leitura! ???

Ramon 04/07/2023

Inovou mas não cativou.
Eu li esse livro esperando engatar. Eu percebia a história passando mas não me sentia envolvido pela história pois não parecia evoluir, só passar mesmo. Menção honrosa para a inovação na forma de contar.

Mariinaisabel 24/04/2023

Você tem a receita?
O desgosto que senti quando tirei esse livro da caixa da Tag não dá pra descrever.
Não gosto de livros com premissa de oferecer algum tipo de ajuda.
Possivelmente passaria por ele nas prateleiras da livraria e não daria a mínima  atenção.
Mas aí pesquisando um pouquinho entendi que não era o que imaginava, mas sim, bem o contrário. Uma sátira aos livros de auto ajuda.
O romance foca na arquitetura da pobreza de alguns países da Ásia.  Aqui o retrato é do Paquistão. Lembra dele?
E aí a gente tem a maravilha da literatura, que é te dar acesso a um livro em que o personagem principal é você, pois é narrado em segunda pessoa. Assim você acompanha sua própria trajetória como uma criança pobre, mas não tão pobre quanto seu vizinho, que cresce, trabalha, perde os pais, tem uma ideia de purificar água e engarrafar pra ganhar dinheiro e o seu negócio vai prosperando. Você paga propina para burocratas, mata o seu concorrente, se casa por conveniência, fica podre de rico na Ásia emergente e aos 80 anos realmente fica com a mulher que amou a vida toda.
No fim você é roubado pelo ex cunhado, tem dois ataques cardíacos e tem um fim de vida ao lado da mulher do seu coração. Ela parte primeiro, depois você.
Valeu a pena a trajetória pra ficar podre de rico?

Andrea 23/06/2023

Amor, dinheiro e família
Em um lugar fictício, que poderia ser no Paquistão, na Índia, na África ou na América Latina, os personagens não possuem nome. É o pai, a mãe, o irmão da esposa, ou outro substantivo que substitui uma identificação formal.

É através do personagem principal e da nomeada menina bonita que o leitor acompanha décadas da vida dos dois. Do abandono do meio rural ainda na infância, a luta pela ascensão social durante a juventude e as oportunidades de sucesso que colocam em xeque qualquer ética na vida adulta, e uma grande história de amor que ultrapassa os anos seja próximo ou só na memória sem ser nunca esquecida ou reduzida.

Tudo acompanhado pelos conselhos com tom de autoajuda, que nada são que uma crítica a forma como ocorre o desenvolvimento em locais onde riqueza e miséria disputam espaço e recursos, onde os vencedores são conhecidos antes da queda de braço começar.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2023/06/como-ficar-podre-de-rico-na-asia.html?m=0

José Carlos 17/04/2023

Apenas um comentário!
Comecei a leitura deste livro com um enorme pré-conceito sobre ele! Ledo engano! Achei que haveria muito sobre autoajuda! Mas os personagens ?você?e ?menina bonita? são extremamente cativantes! Esqueça a crítica! Atire a primeira pedra o país que não funciona desse jeito!

Rafael 27/02/2024

Uma escrita bonita
Que escrita bonita a desde autor! Contou uma história difícil de forma tão fluida e com tanta beleza, que terminei mais leve.

Kelle Patricia 11/04/2023

Último capítulo
O autor faz uma jogada bem elaborada com o título do livro: "como ficar podre de rico na Ásia emergente", com a proposta de autoajuda, proposta esta que voce leitor e leitora vai deparar logo nas linhas iniciais que não é um livro de auto ajuda, e é de autoajuda, risos. Confuso, né? O autor esclarece isso também com a seguinte citação: "todo livro é autoajuda quando ele propõem a ajudar". Embora ele não o/a ajude ficar podre de rico, ele sátira a podridão dos discursos sobre meritocracia, o cinismo da elite e a corrupção.
O livro é uma denuncia sobre a exploração, opressão da classe trabalhadora e a corrupção em país de periferia do capital.
No âmbito do EU, o livro leva o personagem para uma estrada perigosa, cheia de trapaça, solidão, violência na conquista da tão sonhada riqueza.
Riqueza que de "uma noite para o dia" é tirada, e o que fica? ele sozinho, velho, pobre e desempregado.

"Todos somos refugiados de nossa infância. E por isso recorremos, entre outras coisas, às histórias. Escrever uma história, ler uma história, é ser refugiado do estado de refugiados. Escritores e leitores buscam uma solução para o problema de que o tempo passa, de que aqueles que se foram, se foram, e de que aqueles que ainda se vão, o que quer dizer nós todos, se vão. E haverá um momento em que nada será possível. Mas entre um momento e outro, nós podemos criar."

Paula Brindeiro 07/05/2023

Quotes do livro
"Ele vê, em vez disso, unidades de labuta extenuantes. Vê horas, dias, semanas, anos. Vê o trabalho por meio do qual um lavrador troca a sua parcela de tempo neste mundo por uma parcela de tempo neste mundo." (página 12)

"Não só ela é dominada pelo medo, como fica espantada com o seu próprio apego obstinado à vida e com o fato de sua imaginação não conseguir conceber um fim digno." (página 58)