Despedaçada

Despedaçada Teri Terry




Resenhas - Despedaçada


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Lauraa Machado 30/10/2017

Um final quase perfeito
Faz uma semana que eu comecei a ler essa trilogia e preciso dizer que estou exausta agora no final dela. Quando eu descobri esses livros, fiquei completamente louca para ler. Sabe aquele tipo de livro que você ama tanto a ideia e não encontra muitas resenhas contra, então já ama antes de até tê-lo em mãos? Exatamente assim. Mas o primeiro ficou longe de ser tão bom quanto eu esperava, chegando bem perto de uma mega decepção. O segundo foi melhor que ele e esse último foi muito melhor que os dois outros juntos. Mas não consegui me livrar da sensação de incômodo que o primeiro me deu em nenhum momento.

Acho que tem uma lição aí. O primeiro livro de uma série/trilogia não precisa ser perfeito, mas precisa dar o tom certo, ou é fácil perder leitores e fazer os que continuam lendo ficarem incomodados. Tem alguma coisa faltando nessa trilogia. Em nenhum momento, eu estava realmente me divertindo com a leitura. Falta alguma coisa, um apelo, uma faísca que te coloca dentro da história. Mesmo com as cenas bem mais interessantes e melhores desse livro, nunca cheguei perto de criar uma conexão de verdade com a história. E isso é bem triste.

De qualquer jeito, tenho mesmo que falar que esse livro é bem melhor. Preciso elogiar as cenas de tensão que a autora colocou, porque elas foram muito tensas mesmo, a ponto de eu querer parar de ler só para parar de me sentir tão encurralada como a protagonista. Gostei do desenvolvimento também quase na sua maioria, mesmo quando algumas partes pareciam meio sem propósito (ou, pelo menos, sem propósito digno de final de trilogia). E a última coisa que eu preciso elogiar é que a protagonista é terrivelmente coerente, desde o começo, mesmo tendo tantas camadas. Se a autora queria criar uma personagem com três mil dimensões, conseguiu.

Agora, vamos falar do que não gostei, porque passei a leitura inteira um pouco desgostosa, mesmo conseguindo ver claramente todos os elementos bons da história.

Como eu disse, as cenas de tensão são boas. Meu único problema com elas é que elas acontecem demais. Ou seja, existem umas dez cenas nesse livro em que "tudo dá errado". E, sério, existe um limite antes de se tornar overkill (exagero daqueles que você chuta mil vezes quem já tá morto, parece) e deixar a solução parecendo intervenção divina. E esse foi um problema da trilogia toda. A autora criou praticamente uma conspiração com tantas ramificações, que todas pareciam banais, em vez de focar em umas três ou quatro que tivessem mais peso. É tanto, que a protagonista acaba o livro com quatro nomes. É muita informação sendo desenterrada, muito segredo, muitos personagens diversos com mais segredos e quase nenhum parece ter uma conexão firme com outro. Não é nem que eu não tenha conseguido acompanhar, só não consegui realmente me importar quando eles eram revelados. Mesma coisa no segundo livro.

No final das contas, você fica pensando que quer que tudo se revolva, mas nem tem ideia do que exatamente precisa acontecer, porque tudo fica muito em aberto. E, a última cena, a última chance de dar errado e se resolver ficou, como eu imaginei, parecendo intervenção divina. Todo mundo junto praticamente, aquelas pessoas certas que aparecem no último milésimo de segundo antes de um fim sem volta. Depois de tanta tragédia, de tanta coisa dando errado, essa dando perfeitamente certo ficou forçada. E, daí para a frente, tudo foi em corrido, só para amarrar pontas, até as que não precisavam ser amarradas.

Tem outra coisa que me incomodou e quase me fez tirar mais meia estrela (só não tirei para não ficar igual ao segundo e porque realmente acho que merece quatro). Esse livro parece um pouco correr atrás de falhas dos anteriores de um jeito bem desnecessário. Na verdade, eu nem deveria chamar de falhas, e sim de faltas. Logo no começo, aparecem tecnologias que nunca tinham aparecido antes. Parece que, do nada, a autora lembrou que a história se passa no futuro e quis introduzir algumas tecnologias em coisas públicas e ficou bem estranho. E tem outro personagem que aparece pouco, mas ganha fácil o coração dos leitores, que parece ter saído do Capitol de Panem. Sério, a história teria sido mais realista e interessante sem isso. Ir atrás de detalhes assim agora, nos quarenta minutos do segundo tempo, só deixou parecendo que era uma exigência de distopias e não colou nem um pouco.

Uma outra coisa que me incomodou, mas que é bem besta e vai fazer todo mundo pensar que eu sou crítica com as coisas mais inúteis (sou mesmo): todo mundo nesse livro se toca demais! Ou, pelo menos, toca a protagonista demais. Tem mil braços em volta dos ombros dela. Eu, brasileira, estava me sentindo desconfortável já no meio do livro. Como esses ingleses do futuro estavam de boa? Haha.

Tem outros mini problemas, como falta de personagens femininas da idade da protagonista que fossem importantes. Todo mundo nesse meio é homem, é incrível. E todo mundo é apaixonado por ela (será essa outra exigência de distopias ou só de livros jovens mesmo?). É tão difícil assim existir um único cara mais ou menos da mesma idade que não caia de amores por ela?

No final das contas, continuo com a opinião de que a expectativa do leitor e sua experiência com outras distopias vão contribuir muito para o quanto ele pode se divertir com essa. Resolvi dar quatro estrelas para esse livro, porque ele realmente foi bem escrito e a ideia é muito boa mesmo! Mas ainda fico com a sensação de que todo esse potencial ficou um pouco bagunçado e não foi tão bem aproveitado. Fico feliz de ter lido, mas mais feliz ainda ter acabado (li esse de uma só vez), porque não sei se aguentaria mais muito tempo nesse universo. Como eu disse, estou um pouco exausta. Talvez seja bom também eu recomendar que leiam os livros com bastante tempo entre eles, porque, apesar de tudo que reclamei, preciso admitir que fiquei realmente tensa com o mundo e estou bem feliz de não me sentir mais tão sem saída!
Andréa Araújo 30/10/2017minha estante
Que bom que acabou! Ai ai, não acho que vou ler essa trilogia, não pelo menos num futuro próximo. Mas estou até surpresa com a pontuação. Mostra que um livro não precisa ser necessariamente ruim pra ter nota baixa e que nem uma ideia ótima basta para tornar um livro maravilhoso.


Lauraa Machado 30/10/2017minha estante
Acho que mostra principalmente que eu não preciso gostar de um livro para dar nota alta. Nesse, eu sei que ele merece quatro, mas não me conquistou como poderia.


Nica 26/09/2019minha estante
Acabei de terminar o livro e concordo 100% com a sua crítica. Principalmente a parte dos homens, manoo. Acho que é uma fantasia inconsciente da autora, transmitida nos livros, de ser cercada e idolatrada por todos os homens da terra pq n é possível haha




Amanda Thais 14/08/2017

Como posso ser eu mesma se nem sei quem eu sou?
Acabouuuuuu!
Só depois de fragmentada, que eu fiquei louca pra ler o terceiro, li os dois em 3 dias ;o primeiro eu gostei, mais não me pegou tanto assim (acho que por causa do ben).
A trilogia no geral, é um thrillher psicólogico envolvente, cheio de ações, mistério, muitas reviravoltas, revelações, só o romance que deixou a desejar (obsessão da kyla).
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Fernanda Rebello 09/12/2016

Ótima trilogia, com um final à altura!
E esse, foi o meu livro lido mais rápido nesse ano, sério! Devorei essas páginas com toda a minha vontade haha.

Em “Despedaçada” Kyla, a protagonista, teve um desenvolvimento e amadurecimento tão grande que parecem décadas, desde que foi reiniciada. O leitor chega a sentir aquele orgulho por todas as conquistas e descobertas que ela faz sozinha por meio de dedução e análise dos fatos. Algumas revelações, inclusive, eu como leitora nem percebi na hora que passei pela “pista”, talvez por estar submersa demais na leitura deixei escapar, e só percebia a grande sacada que tinha deixado pra trás quando a própria personagem observava o ocorrido.

E é nesse livro que praticamente tudo acontece. No qual descobrimos todos os mistérios e respostas para as milhares de dúvidas que o leitor vai acumulando junto com a protagonista.

RESENHA COMPLETA NO LINK:
https://fernandarebello.com/2016/12/07/resenha-dos-livros-reiniciados-fragmentada-e-despedacada/

site: https://fernandarebello.com/2016/12/07/resenha-dos-livros-reiniciados-fragmentada-e-despedacada/
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Amanda 28/09/2016

Tinha tudo para ser excelente, mas ganhou um "Ok".
Confesso que fazer uma resenha para esse livro foi difícil. A série me conquistou apenas nas primeiras 40 páginas no livro 1, e desde então essa trilogia foi perdendo o encanto.A idéia inicial é genial, e em minha humilde opinião poderia ter sido bem mais desenvolvida e puxada para outros caminhos.
Se você busca uma distopia que entre bastante na questão política e deixe a desejar em outros quesitos, essa é sua série.
Particularmente prefiro quando o livro engloba e foca em diversos aspectos, quando os personagens secundários têm seu espaço, quando a narrativa não fica confusa. E este, infelizmente deixou a desejar nesse quesito.
MAS, como tenho que honrar as três estrelinhas que deixei ali, admito que os pontos fortes do livro são também inegáveis: níveis de ação e suspense altos em todos os 3 livros, e a narrativa de Teri sendo ágil e objetiva. O terceiro livro explora bastante o psicológico dos personagens principais, e mexe até em teorias de dominação de estado.

Mais uma vez: Para quem gosta deste estilo citado... É excelente!

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Kamila 10/07/2016

Este é o terceiro volume da série Reiniciados e nossa protagonista Kyla continua sua jornada exatamente de onde parou o volume anterior, Fragmentada. Pra variar, os Lordeiros e o TAG (Terroristas Anti Governamentais) continuam atrás dela. Lembrando que os Lordeiros são os guardas do governo de Coalizão Central, em que o Reino Unido se fechou para o resto do mundo (tipo Coreia do Norte) e o TAG é o grupo que quer acabar com os Lordeiros na base da bala.

Mas agora, Kyla tem uma nova informação: sua mãe foi localizada. Seu nome é Stella Connor e mora em Keswick. Quem conseguiu essa informação foi o DEA, os Desaparecidos em Ação, órgão não oficial que ajuda os parentes de Reiniciados a encontrarem seus sumidos. Stella é diretora de um orfanato na cidade, que cuida de várias adolescentes.

Mas antes, Kyla precisaria (de novo) mudar de nome e visual. Agora ela seria Riley Kain (mistura de Lucy, seu nome de batismo; Chuva (seu nome como integrante do TAG, do inglês Rain) e Kyla. Chegando em Keswick, uma torrente de verdades são trocadas entre mãe e filha. Mas, por causa de uma Lordeira infiltrada no orfanato, Kyla/Riley precisa fugir de novo, para junto de Aiden, um dos líderes do DEA. Mas, qual a surpresa da jovem quando ela encontra Ben! Sim, o Ben lá do primeiro livro, o primeiro amor de Kyla, logo que ela foi Reiniciada, estava ali, junto com Aiden. Mas, será que é o mesmo Ben?

Bom, por ser o terceiro volume da trilogia, se eu disser mais qualquer coisa além disso, vira spoiler, aliás, nesses dois parágrafos têm spoilers, mas não posso resenhar sem antes contar a história, certo? Pois bem, os Lordeiros estão com tudo! Estão atrás de Kyla/Lucy/Chuva, porém, oficialmente, ela foi dada como morta. O motivo da "morte" da personagem só será revelado no fim do livro.

Ainda não é descoberto o líder dos Lordeiros, mas o primeiro-ministro planeja algo. E Olivia, mãe de Stella, que é uma espécie de "líder" também está atrás de Kyla/Chuva/Lucy, mas Riley, que está novamente mudada, precisará fugir, caso queira salvar seu país. Mal sabe ela que não é uma ex-Reiniciada qualquer...

Acabou a trilogia. To no chão com esse final. Eu sabia que Kyla sabia demais, mas dessa vez, a Teri jogou vários segredos assim, na cara, sem anestesia. Cada vez que lia uma página, tinha uma novidade. Lá na primeira resenha (link abaixo da primeira foto), eu disse que esperava um final positivo. O final me surpreendeu - não vou dizer como acabou, porque seria demais. Os personagens criados pela Teri foram tão bem feitos que não esperava outro final. E ainda deu tempo de rolar um início de romance, mas senti falta de algumas coisas.

Não nos é revelado quem lidera (de verdade) os Lordeiros, mas em troca, a autora conta a verdade sobre Kyla. Ben, a paixão de Kyla, não é tudo isso que acreditamos. Aliás, sem os Nivos, as pessoas aproveitaram e mostraram suas personalidades. Enfim, uma série de fatos novos que foram colocados no lugar certo e na hora certa, mostrando o talento de Terry.

Li esse livro na semana anterior ao referendo em que o Reino Unido optou por sair da UE (independente do resultado e das consequências que ele trará, parabéns aos envolvidos, por perguntar a opinião do povo, diferente de um certo país aí que troca de presidente na calada...). Então, para mim, me parecia irreal o Reino Unido estar fora da UE. Mas o jogo virou, não é mesmo? E o mais incrível é que, parte dos motivos que levaram o RU, no livro, a se isolar do mundo foi a desvalorização da moeda. Olhem aí o que levou o Reino Unido a sair da UE.

No livro ainda temos a Irlanda Unida, provavelmente a junção da Irlanda do Norte com a República da Irlanda. A Irlanda Unida está separada do Reino Unido, logo não estão isolados. E não é que se especula uma possível junção das Irlandas para que possam voltar para a UE? Espero que não aconteça de verdade o que aconteceu no livro, mas que é, olha, a autora mais parecia uma vidente...

Vou sentir falta dos personagens e dessa história tão maravilhosa que a Teri nos proporcionou. Foi com ela que conheci o maravilhoso mundo das distopias, então com certeza virei fã dela, agora só me resta a saudade da trama, mas agora vou ficar de olho na próxima série dela, que eu não sei como se chama, mas sei que saiu pela Farol Literário, rs. Preciso dizer que vocês devem ler?


site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/07/resenha-despedacada.html
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Mands 24/04/2016

Hope
Foi digno esse final e o que posso dizer é que tivemos muita Esperança. Super indico essa leitura.
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Talitando 19/02/2016

Favoritado!
Agora é que a parada ficou louca! Se eu achava que essa trilogia não tinha como ficar mais intensa, me enganei. Em Despedaçada nós encontramos uma Kyla cheia de coragem e atitude (e nomes). Ainda em busca de entender quem é e o que está acontecendo com o mundo em que ela vive, Kyla busca pela verdade que pode salvar a vida dela ou matá-la de uma vez por todas.
Todas as suas descobertas nos levam à questionamentos que servem inclusive para os dias atuais. Um livro realmente sensacional, com um final surpreendente e personagens que eu aprendi a amar muito, e odiar também
Como todo final de saga, difícil até me despedir. Com certeza irei ler novamente! 5 Estrelas! Favoritado! Já estou com saudades...

site: youtube.com/c/Talitando1
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SAMUEL 11/01/2016

Fechando a trilogia muito bem
Após acontecimentos catastróficos e ser dada como morta, Kyla precisa se esconder. Sob nova identidade, busca descobrir mais sobre seu passado, mas as descobertas são bem mais “cabeludas” do que ela poderia imaginar.

Nessa sequência que encerra a série “Reiniciados”, a autora conseguiu manter o fôlego da história, com o mesmo clima tenso de suspense. Kyla mostra sua evolução, mas conservando traços de sua imaturidade, devido sua idade. Somos apresentados a novos personagens e brindados com a volta de outros, e cada um deles tem uma importância para a trama, não há excessos e todos os pingos estão em seus respectivos “is”.

A história começa morna, seguindo a tentativa de Kyla de uma nova vida, mas logo o clima fica mais tenso, e acontecimentos perturbadores são jogados sobre o leitor, que vai se chocar em alguns momentos, e se lembrar que não está lendo um simples romance (romântico) ambientado em um cenário distópico. Existe a parcela de romance, sim, mas ele, assim como nos volumes anteriores, é secundário. Esse é um thriller sombrio, e o que os lordeiros são capazes de fazer fica ainda mais evidente e chocante em “Despedaçada”.

Os últimos capítulos trazem uma série de acontecimentos e revelações de forma vertiginosa, culminando em um ótimo desfecho. Teri Terry quase perde minhas 5 estrelas no final, por algumas atitudes de Kyla, mas me reconquistou com os rumos que deu para os personagens e com a lição que forçou a protagonista a aprender.

A escrita em primeira pessoa é competente, fluída, fugindo da protagonista melosa dos livros adolescentes da atualidade e, ainda que Kyla tenha alguns pensamentos imaturos, se mostra uma personagem forte, corajosa, e capaz de mudar o destino de todo um país.

Leitura super recomendada; uma série que desbanca muitas das que fazem sucesso atualmente.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/11/resenha-despedacada-teri-terry.html
Caroline 11/01/2016minha estante
E foi legal o final da trilogia?


SAMUEL 11/01/2016minha estante
Eu gostei bastante.




Minha Velha Estante 31/12/2015

Olá, queridos,


Hoje, finalmente, terminamos a saga da vida de Kyla. Despedaçada é o último livro da trilogia Reiniciados que já teve seus livros anteriores, Reiniciados e Fragmentada, resenhados aqui.



Claro que, para me deixar tão ansiosa pelo final, estamos falando de uma distopia. E recapitulando para quem não leu as resenhas anteriores, Kyla é uma garota de 16 anos que foi Reiniciada, punição para os jovens que cometeram algum crime. Mas Kyla começa a se lembrar do seu passado, o que não deveria acontecer, e vai em buscar dele.

Kyla vai ao encontro de sua mãe verdadeira, o que não a impedirá de se deparar com mais mentiras no seu caminho. E é claro que os Lordeiros estarão diretamente envolvidos com mais esse mistério. Temos muitos personagens novos e o retorno de alguns personagens antigos. Ben reaparecerá mas não será o mesmo, já que passou nas mãos dos Lordeiros, e isso pode tê-lo afetado de uma maneira inimaginável, mas descobriremos que o amor é um santo remédio mesmo em um mundo distópico. Suspeitos se tornarão amigos, bons mostrarão o seu outro lado, e tudo em que você tinha como certo no início da história sofrerá uma reviravolta.

"Todos vivem procurando por alguma coisa, ou por alguém. A parte que falta para serem completos. Por que eu deveria ser diferente?"

A narrativa continua em primeira pessoa, sempre narrado por Kyla, o que aumenta o nosso sofrimento por saber o que ela sabe. Vamos encontra-la após a explosão da bomba que deveria tê-la matado, como ela sobrevive, ai está uma ótima oportunidade para recomeçar como outra pessoa ao ser dada como morta e ter a sua aparência e identidade mudadas pelo TAI, e com a ajuda dos rebeldes Aiden e Mac. Kyla vai em busca do seu verdadeiro passado, o que, nem no último livro, será encontrado com facilidade.

“Não parece grande coisa visto aqui de fora. Mas é basicamente isso que se consegue ao olhar algo pelo lado de fora. As pessoas, principalmente, podem ser tão diferentes do que aparentam que você nunca imaginaria o que elas guardam dentro de si. Do que são capazes. No meu caso, o que espreitava em meu interior estava tão bem escondido que nem mesmo eu tinha conhecimento.”

Todas as pontas soltas, todos os mistérios, todas as perguntas sem respostas levantadas ao longo da história serão amarradas, solucionadas e respondidas nesse último livro e a sua vontade de quero mais se dará apenas pelo desejo de não se afastar de um protagonista tão forte quanto Kyla e de uma escrita tão boa quanto a de Teri Terry. Apaixonei pela Kyla desde o primeiro livro, mas nesse desfecho ela amadureceu muito, nunca foi uma menina boba, inocente, mas agora demonstra ter crescido com todas as experiências pelas quais passou e se torna uma mulher forte, decidida e inconformada como as mazelas que um mau governo pode trazer para o seu povo, consciente dos seus direitos e disposta a lutar por uma causa maior do que ela mesmo.


A autora está de parabéns, conseguiu fazer um desfecho surpreendente para uma história cheia de reviravoltas, onde nada é o que parece, com uma leitura que flui tão facilmente quanto no primeiro livro.

Parabéns a Farol, que publicou um material de primeiríssima qualidade visual, ótima revisão e conteúdo perfeito, além de não deixar os leitores sofrendo por milênios esperando pelo desfecho da história.


Recomendadíssimo!!!!!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2014/11/leitura-da-drica-despedacada-teri-terry.html
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Pedro 18/10/2015

Despedaçada, de Teri Terry
Despedaçada é o terceiro volume da trilogia distópica Slated composta por Reiniciados e Fragmentada. A trilogia começou a ser publicada aqui no Brasil pela editora Farol Literário em meados de 2013. Na Bienal do ano passado, os brasileiro receberam o último volume podendo conferir o fechamento da história da Kyle. E eu saliento que a autora conseguiu nos passar algo bem plausível.

Nesse futurista mundo, os adolescente infratores têm o cérebro reiniciado através de um procedimento cirúrgico, onde logo em seguida são adotados e voltam a sociedade. Kyle foi uma das reiniciadas, mas algo deu errado nesse processo e o que aparentava ser um erro médico acabou tomando proporções inesperada, até ela descobrir os motivos de ter sido reiniciada.

Depois de dada como morta no livro anterior, em Despedaçada a garota vai buscar o seu passado e suas origens numa cidadezinha. Mas antes de ir ao encontro de sua mãe, com a ajuda do TAI (Tecnologia de Aperfeiçoamento) Kyle muda a cor do cabelo e para despistar ainda mais o TAG e os Lordeiros, ela passa a se chamar Riley Kain.

Cidade nova, nome novo, vida nova. Morando agora em um abrigo juvenil e sob a tutela da mãe verdadeira, Riley não deixa o lado curioso e mesmo crendo que sua vida vai melhorar, ela acaba investigando e encontrando as chaves para desvendar todos os mistérios que permeiam a trilogia.

"Depois de tudo o que o TAG fizeram comigo. Roubando minha infância, minha vida, matando meu pai, me programando para ser uma assassina. Sinto uma pontada de fúria."

A principio, a autora apresenta personagens novos a trama e inclusive criar novas perguntas a partir deles, levando a crer que não dará para fechar tudo no último livro. A narrativa em primeira pessoa continua de fácil leitura e consequentemente rápida.

Tirei uma estrela pois o primeiro livro me fez crer que a autora iria trazer algo bem maior do que me deu. A narrativa em primeira pessoa isolou muito o mundo criado - tudo bem que é sob o ponto de vista de uma garota e ela é uma peça importante -, mas tudo girava em torno da Riley mesmo quando ela estava "lutando" por uma liberdade coletiva. Parecia que era mais para seu bel prazer. A autora deu uma atenção redobada à esta personagem quando poderia ter posto um ponto de vista diferente, até mesmo dentro da oposição.

"Ninguém nunca diz nada. Não é esse o maior problema de todos? Se todos nos uníssemos e disséssemos Já Chega!, isso não acabaria?"

Os momentos finais foram até convincentes e adequados, poderia ter sido algo maior como eu disse, mas a autora fez algo bem isolado para libertar uma nação, quando A NAÇÃO toda poderia ter lutado contra o sistema.

A trilogia não foca muito no romance, isso é não é muito explorado, o pouco que temos é bem suave, mas acabou decepcionando porque Teri Terry traz isso desde o primeiro livro e no fim acontece algo que nem vou explorar aqui para não estragar as surpresas.

Apesar dos pesares, volto a dizer que é uma boa trilogia e que recomendo. Reiniciados ainda consegue nos fazer pensar sobre essa questão (que não vi ainda trabalhada em outros livros) de mexer nos cérebros alheios e a que ponto catastrófico poderíamos chegar caso essa ferramenta governamental caísse nas mãos de pessoas erradas. Poder demais é perigoso!

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/10/resenha-112-despedacada-teri-terry.html
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PorEssasPáginas 20/08/2015

Antes de mais nada, esqueçam o foco romântico. Graças a Deus, sumiu a obsessão de Kyla por Ben, mesmo que temporariamente. Esse terceiro livro foi muito mais focado em Kyla e na recuperação de sua vida (ou a criação de uma nova), além também de ser focado no universo criado pela Teri Terry.

Recordar é viver: No final do segundo livro... Enfim, o que vocês podem saber é que Kyla agora tem a oportunidade de ir em busca de seu passado de forma incógnita (para algo não resumido, leia o spoiler).

Vemos então, nesse terceiro livro, uma mudança drástica de cenário – e muito bem-vinda, aparentando ser até menos opressora do que o lugar que Kyla morava antes. Claro, ela não pode se descuidar, então outras mudanças são muito necessárias, inclusive físicas. Com uma nova aparência e um novo nome, Kyla consegue encontrar Stella, a pessoa que colocou o nome de Kyla no site do DEA, anos antes. Mas Kyla não se sente bem em chamá-la de mãe, assim como Stella não se sente à vontade quando Kyla pergunta sobre seu pai.

Outra figura sinistra que aparece é a mãe de Stella, que teve um papel fundamental na criação dos lordeiros e também na vida de Kyla.

A trama não deixa a desejar: Quando você pensa que desvendou algum mistério, você descobre na verdade que tem muito mais mistérios a serem desvendados. Eu achei muito inteligente – e até corajosa – a forma como a Teri Terry entrelaça a história de Kyla com a criação dos lordeiros e todo o desenvolvimento dos personagens, inclusive Ben.

Aliás, como eu disse acima, o livro não é focado no romance (por um momento no segundo livro eu cheguei a me preocupar), tanto que achei muito repentino e mesmo fraco a forma como foi mostrado o interesse de Aiden por Kyla, sem a oportunidade de ver se esse relacionamento se desenvolver.

O resultado de toda essa história cheia de reviravoltas e mistérios foi muito além do que eu havia imaginado. Algumas pessoas podem ter achado o final muito rápido, mas na verdade aconteceu do ponto de vista da Kyla e, na minha opinião, não tinha como ser diferente.

Então, eu recomendo essa série por três motivos: Um começo cheio de tensão e mistério; uma continuação em que a ação é bem dosada e ainda temos o fator tensão e uma conclusão coerente, sem chororô e sem pontas soltas. É bem no estilo thriller psicológico.

Fica como uma das melhores leituras do ano.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-despedacada
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Jordana 09/08/2015

Um final incrível!
A resenha pode ser conferida no link:

site: http://addictionforbooks.blogspot.com.br/2015/08/resenha-despedacada-teri-terry.html
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Mônica 29/07/2015

Despedaçada
Analisando a Trilogia como um todo, eu adorei, super envolvente, com muito suspense e ficamos com aquela pergunta: "como será que isso vai acabar?"
Adorei o final! Apesar que acho que um personagem não merecia terminar daquele jeito.
Enfim, super indico a leitura!!
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