Carlos Rossas 16/04/2020
Aventura, liberdade e propósito
A primeira vez que li esse livro eu estava no início da adolescência, nos idos dos anos 80, numa versão de 1976 da editora Nórdica com capa dura, que pertencia a minha mãe e que hoje a tenho com muito carinho em minha biblioteca. Confesso que ainda prefiro a tradução dessa edição e que ler em papel me traz mais prazer do que no Kindle, versão na qual tive acesso à inédita parte 4.
Lembro-me da sensação de aventura, que despertava o interesse de quem recém saíra da infância. Era algo fascinante.
Pouco depois, já como jovem adulto, a leitura me trazia outra percepção, a de construir seu próprio caminho, mesmo que distante de seu ?bando?.
Numa leitura já como adulto maduro me recordo da mensagem de propósito que a estória me remetia. Neste caso, qualquer que fossem as dificuldades, nada mais era que o esforço necessário para fazer acontecer.
Por fim, com essa parte 4, que releio pela segunda vez, me traz a ideia que podemos fazer muito mais do que simplesmente admirar ou adorar. Podemos descobrir a verdade que há em cada um de nós mesmos, na medida em que estivermos dispostos a melhorar a cada dia, assim como Fernão Capelo Gaivota.
Uma mensagem que levarei também para meu filho Levi, quando estiver um pouco mais crescido, mas que desde pequeno vê o pai ler e gosta quando leio pra ele.