Dark House

Dark House Karina Halle




Resenhas - Dark House


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Larissa Benevides 31/10/2015

Resenha: Dark House
De certa forma, ao lidar com os mortos, eu nunca havia me sentido tão viva.

O livro Dark House vai contar a história de uma jovem de 22 anos que se chama Perry Palomino. Formada em publicidade, mas com vários outras qualificações no currículos que parece que sua vida é pura agitação, a jovem já fez aulas de dublê, sabe tocar guitarra, sabe lutar caratê, além de vários outros cursos que fez com a intenção de encontrar onde estava o seu lugar na sociedade.

Perry desde pequena sofre bastante com problemas relacionados a auto estima, além dos costumeiros entre as jovens que é não gostar de seu físico, a jovem teve problemas psicológicos. Quando criança tinha vários amigos invisíveis e conversava muito sozinha, assustando várias vezes seus familiares. Mas isso passou quando seus pais a colocaram em um tratamento psiquiátrico.

Sabe, não tornei a vida fácil para minha família. Apesar da minha criação relativamente normal, eu sempre fui uma "criança problema" de certa forma. Quando eu era nova, ainda com apenas um dígito de idade, tinha um monte de amigos imaginários (e inimigos também, o que é bem assustador). Ok, na verdade eu achava que eles eram reais (meu cavalo imaginário, Jeopardy, era o mais legal), mas acontece que eu tinha uma imaginação extremamente fértil, e meus amigos não eram reais no fim das contas. Meus pais surtaram por causa disso e me mandaram para vários tipos de psicólogos para encontrar alguma "cura".
Para ser honesta, eu não me lembro muito bem desse tempo. Talvez esteja tudo reprimido. Eu não sei, mas o que quer que tenham feito comigo funcionou. Meu cavalo fugiu e nunca mais voltou, e meus pais se acalmaram.

Na adolescência utilizou drogas e teve problemas de relacionamento com os colegas de classe. Como sempre foi mais gordinha que as demais alunas, sofreu com o bullying. Assim ela cresceu, mas ainda tem resquícios desse passado turbulento e não é uma das pessoas mais sociáveis.

Perry vive uma vida tranquila, o que pra ela é uma tortura, trabalhando como recepcionista de uma empresa. Sua vida sofre um agito quando a família vai visitar o irmão de seu pai, no feriado. Durante uma noite, ela resolve dá uma olhada no velho farol, localizado na propriedade do seu tio. O que não esperava era encontrar com um rapaz suspeito e ter uma noite de susto completo.

Existe toda uma história envolvendo o farol e que deixa qualquer um com receio de entrar naquele local até mesmo durante o dia. Porém isso não impede a corajosa protagonista de arrombar a janela para dar uma olhada. Só que logo ao entrar, toda a áurea do ambiente faz com que ela perceba que não foi uma boa ideia e, ao tentando sair ela acaba chocando com outra pessoa, o rapaz citado anteriormente, que ela descobre se chamar Dex. Assim como ela, Dex, só queria averiguar a história que era contada sobre o farol, então ambos entram em acordo de fazer a busca juntos e gravar o ocorrido.

Não era uma decisão difícil. Na verdade, acho que 99,7% das pessoas em seu perfeito juízo teriam escolhido a primeira opção e seguido felizes com as suas vidas, mas por algum motivo bizarro achei que talvez, assim, só por acaso, eu poderia subir as escadas cheias de algas com esse estranho para o covil de um terror inimaginável. Sabe, apenas porque era uma alternativa mais interessante.

Não vou contar mais detalhes sobre o farol para não estragar a leitura, mas o resultado das filmagens vira assunto para postagens no blog da irmã de Perry, a adolescente de 15 anos, Ada. Além de instigar a empresa onde Dex trabalha dar uma chance para um programa envolvendo eventos sobrenaturais.

Depois de receber a proposta de Dex para voltar ao farol e gravar realmente algo para apresentar para o chefe dele, Perry procura por vestígios desse cara misterioso na internet e a partir daí a atração por ele fica sempre ali na porta para aparecer.

Dex é um personagem enigmático, uma hora engraçado, outra fechado. Uma hora parece estar interessado em conhecer Perry, outra parece ser alguém que planeja coisas por trás. Apesar dos pesares eu gostei dele na história.

Havia uma sombra áspera de barba malfeita em suas bochechas, mas o cavanhaque estava bem aparado, assim como o bigode. Ele tinha um nariz bonito e reto, que acompanhava as salientes maçãs do rosto. Olheiras suaves borravam o canto de seus olhos, o que aumentava a intensidade deles. Ah, esses olhos. Eram ainda mais penetrantes com aquelas sobrancelhas baixas e a permanente marca de expressão entre elas. Não parecia que ele estava olhando para mim, mas através de mim.
Assim o livro que tem história narrada em primeira pessoa, pela Perry, vai contar sobre a aventura da protagonista e o rapaz misterioso em busca da verdade sobre o velho farol.

O livro demora um pouco para começar com bastante ação, demorou mais da metade do livro para que eu ficasse com aquela sensação de correria e suspense. Além disso, a capa traz a frase "Experimente o terror" e me deixou cheia de expectativas e que não foram atendidas.
Geralmente é isso o que acontece quando começamos ler um livro com expectativas elevadas do que vamos encontrar na história.

O livro fala mais sobre os dramas enfrentados por Perry do que o suspense em geral. Mas a história até que foi interessante e teve um final com um quê de continuação.


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/
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Clã 04/01/2016

Clã dos Livros - Dark House
"De certa forma, ao lidar com os mortos, eu nunca havia me sentido tão viva. "

O livro Dark House vai contar a história de uma jovem de 22 anos que se chama Perry Palomino. Formada em publicidade, mas com vários outras qualificações no currículos. Tantas que parece que sua vida é pura agitação. A jovem já fez aulas de dublê, sabe tocar guitarra, sabe lutar caratê, além de vários outros cursos que fez com a intenção de encontrar onde estava o seu lugar na sociedade.

Perry desde pequena sofre com problemas relacionados a auto estima, além dos costumeiros entre as jovens que é não gostar de seu físico, a jovem teve problemas psicológicos. Quando criança tinha vários amigos invisíveis e conversava muito sozinha, assustando várias vezes seus familiares. Mas isso passou quando seus pais a colocaram em um tratamento psiquiátrico.

"Sabe, não tornei a vida fácil para minha família. Apesar da minha criação relativamente normal, eu sempre fui uma "criança problema" de certa forma. Quando eu era nova, ainda com apenas um dígito de idade, tinha um monte de amigos imaginários (e inimigos também, o que é bem assustador). Ok, na verdade eu achava que eles eram reais (meu cavalo imaginário, Jeopardy, era o mais legal), mas acontece que eu tinha uma imaginação extremamente fértil, e meus amigos não eram reais no fim das contas. Meus pais surtaram por causa disso e me mandaram para vários tipos de psicólogos para encontrar alguma "cura". "

"Para ser honesta, eu não me lembro muito bem desse tempo. Talvez esteja tudo reprimido. Eu não sei, mas o que quer que tenham feito comigo funcionou. Meu cavalo fugiu e nunca mais voltou, e meus pais se acalmaram. "

Na adolescência utilizou drogas e teve problemas de relacionamento com os colegas de classe. Como sempre foi mais gordinha que as demais alunas, sofreu com o bullying. Assim ela cresceu, mas ainda tem resquícios desse passado turbulento e não é uma das pessoas mais sociáveis.

Perry vive uma vida tranquila, o que para ela é uma tortura, trabalhando como recepcionista de uma empresa. Sua vida sofre um agito quando a família vai visitar o irmão de seu pai, no feriado. Durante uma noite, ela resolve dar uma olhada no velho farol, localizado na propriedade do seu tio. O que não esperava era encontrar com um rapaz suspeito e ter uma noite de susto completo.

Existe toda uma história envolvendo o farol e que deixa qualquer um com receio de entrar naquele local, até mesmo durante o dia. Porém isso não impede a corajosa protagonista de arrombar a janela para dar uma olhada. Só que logo ao entrar, toda a áurea do ambiente faz com que ela perceba que não foi uma boa ideia e, ao tentar sair ela acaba se chocando com outra pessoa, o rapaz citado anteriormente, que ela descobre se chamar Dex. Assim como ela, Dex, só queria averiguar a história que era contada sobre o farol, então ambos entram em um acordo de fazer a busca juntos e gravar o ocorrido.

"Não era uma decisão difícil. Na verdade, acho que 99,7% das pessoas em seu perfeito juízo teriam escolhido a primeira opção e seguido felizes com as suas vidas, mas por algum motivo bizarro achei que talvez, assim, só por acaso, eu poderia subir as escadas cheias de algas com esse estranho para o covil de um terror inimaginável. Sabe, apenas porque era uma alternativa mais interessante. "

Não vou contar mais detalhes sobre o farol para não estragar a leitura, mas o resultado das filmagens vira assunto para postagens no blog da irmã de Perry, a adolescente de 15 anos, Ada. Além de instigar a empresa onde Dex trabalha dar uma chance para um programa envolvendo eventos sobrenaturais.

Depois de receber a proposta de Dex para voltar ao farol e gravar realmente algo para apresentar para o chefe dele, Perry procura por vestígios desse cara misterioso na internet e a partir daí a atração por ele fica sempre ali na porta para aparecer.

Dex é um personagem enigmático, uma hora engraçado, outra fechado. Uma hora parece estar interessado em conhecer Perry, outra parece ser alguém que planeja coisas por trás. Apesar dos pesares, eu gostei da presença dele na história.

Havia uma sombra áspera de barba malfeita em suas bochechas, mas o cavanhaque estava bem aparado, assim como o bigode. Ele tinha um nariz bonito e reto, que acompanhava as salientes maçãs do rosto. Olheiras suaves borravam o canto de seus olhos, o que aumentava a intensidade deles. Ah, esses olhos. Eram ainda mais penetrantes com aquelas sobrancelhas baixas e a permanente marca de expressão entre elas. Não parecia que ele estava olhando para mim, mas através de mim.

Assim o livro que tem história narrada em primeira pessoa, pela Perry, vai contar sobre a aventura da protagonista e o rapaz misterioso em busca da verdade sobre o velho farol.

Em Dark House a ação demora um pouco para começar, levou mais da metade do livro para que eu ficasse com aquela sensação de correria e suspense. Além disso, a capa traz a frase "Experimente o terror", me deixando cheia de expectativas, que não foram atendidas.

Geralmente é isso o que acontece quando começamos ler um livro com expectativas elevadas do que vamos encontrar na história.

Dark House fala mais sobre os dramas enfrentados por Perry do que o suspense em geral. Mas a história foi interessante e teve um final com um quê de continuação.

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/11/resenha-dark-house-de-karina-halle.html
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Mandy Nerújo 05/09/2016

Promete uma coisa e oferece outra.
Quando li a sinopse e alguns trechos deste livro me pareceu que seria um thriller/suspense meio macabro voltado para o tal farol, mas não é nada disso... O suspense é fraco, o terror inexiste e no fim, nada mais é do que um romance de quinta categoria. Muito sem graça, não me prendeu atenção. Com toda certeza se eu não tivesse a impressão de que era um super suspense, ainda assim não gostaria, pois a escrita é amadora, parece um diário de uma menina frustrada com a vida e que inventa uma coisa legal para se sentir menos mal.

site: http://suspeitaparafalar.wordpress.com
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Donilde 28/01/2017

Triste por não ter continuação no Brasil
Gostei muito desse livro. As frases com uma linguagem simples, de fácil leitura e que prende a atenção. Me identificava muito com a personagem e torcia por ela, mas sinto que "não foi bem aceito no Brasil", pois eu queria a continuação.
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Taverna do Pergaminho 27/03/2017

Decepção :(
Gosto é gosto, não dá muito para julgar. Sou fã de livros de terror e tal, queria ler um bom suspense ou um terror legalzinho ... mas esse livro ai ..achei muito fraco ..praticamente não tem terror nenhum ..suspense nenhum :/ pra mim é apenas um livro de romance e por sinal um romance muito simples e bobinho. Não gostei ... achei a história fraca... o final é meio sem noção do tipo que você termina de ler e fica com cara de bunda pensando " pooo como assim acabou .. né possível ..perdi alguma coisa ..vou reler as últimas páginas, pera ai ..perdi algo..." e ai você vê que não perdeu não e que o livro acabou ali mesmo e só isso.... enfim .. nada de terror..nada de suspense... apenas um romance bobinho sem nenhuma graça .... me decepcionou esse livro... :(
OBS: apenas minha opinião que obviamente não tem importância nenhuma com a opinião das outras pessoas, cada um tem seu gosto e suas ideias, então sem ressentimentos e nada contra quem gostou :)

Para quem curte, da uma olhada nesse vídeo no youtube falando sobre esse livro :)
https://www.youtube.com/watch?v=JgOkLY6_B7g
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Lulu 18/05/2017

Dark house
Karina Halle me impressionou com esse livro! É o tipo de leitura que te prende do início ao fim. Não tem como não se apaixonar pelos protagonistas, e muito menos como não "shippar" o casal.
O único ponto em que o livro deixa a desejar é em relação aos "momentos de terror", já que não é tão aterrorizante quanto a capa sugere.
Ansiosa para ler a continuação!!!
?
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Lu 22/08/2017

"Dark House" vai nos contar a história de Perry, uma garota de vinte e poucos anos e recém formada que sofre as cobranças da sociedade para ser bem sucedida, mas Perry não tem um passado de que possa se orgulhar e vê no farol de seu tio um mistério a espera de alguém para desvendá-lo e, após um post de sucesso na internet, Perry se junta a Dex, um produtor não muito famoso, para gravarem um webcast sobre caçadores de fantasmas.

Quando li o slogan do livro "Experimente o Terror", achei que era a hora de conhecer um dos melhores livros de terror em um bom tempo, mas as coisas não caminharam tão assustadoramente assim.

"Meu tipo de cara, aparentemente. Ele lembrava Robert Downey Jr. nos tempos de drogadinho."

Eu tenho bastante tolerância a sustos e descrições bizarras, na verdade, quanto mais bizarra é a descrição de um ferimento ou uma situação assustadora, mais eu gosto, mais ávida eu fico pela leitura, quem o diga Sr. King.

Ao iniciar o livro, esperava muito suspense e toques sombrios pela leitura, pelo menos no que se referia ao farol, mas Karina não conseguia manter aquele suspense em alta por muito tempo. Em alguns momentos, a autora consegue elevar seu texto ao ponto de nos deixar apreensivos, mas não é algo que dure por muito tempo ou que chegue a assustar.

Ainda que a autora tentasse trabalhar o melhor possível seus personagens, achei que faltou algo em cada um deles. Apesar de Perry ter todos os problemas das garotas recém formadas aos vinte e poucos anos, isso me inclui na conta, ela não é cativante, não tem nada que nos prenda ou nos cause alguma empatia. Ela é chata, irritante e vê em sua aventura com Dex uma chance de sentir que sua vida é menos insignificante do que é. Assim como Dex que tem aquele ar de que esconde alguma coisa, mas que, com o passar dos capítulos, fica cansativo.

"Senti como se tivesse levado uma facada no estômago e começando a sangrar decepção para todos os lados. Namorada?"

Apesar do suspense não ser um ponto alto do livro, existe um romance inexistente no livro. Existe por parte de Perry , inexiste por outros tantos motivos que chega a ser sem graça em alguns momentos. Pontos positivos para a irmã de Perry que é um pouco mais realista do que ela e, também, pontos para as descrições do farol, que realmente me fizeram imaginá-lo da forma como deveria ser.

Se você é daquelas pessoas que tem medo de livros de terror, mas tem vontade de se aventurar por eles de vez em quando, pode começar por "Dark House" que te dará pinceladas de mistério com um romance bobo e umas pitadinhas de suspense sobrenatural.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2016/09/dark-house-karina-halle.html
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Larissa Benevides (Clã) 26/09/2017

Resenha: Dark house
De certa forma, ao lidar com os mortos, eu nunca havia me sentido tão viva.

O livro Dark House vai contar a história de uma jovem de 22 anos que se chama Perry Palomino. Formada em publicidade, mas com vários outras qualificações no currículos que parece que sua vida é pura agitação, a jovem já fez aulas de dublê, sabe tocar guitarra, sabe lutar caratê, além de vários outros cursos que fez com a intenção de encontrar onde estava o seu lugar na sociedade.

Perry desde pequena sofre bastante com problemas relacionados a auto estima, além dos costumeiros entre as jovens que é não gostar de seu físico, a jovem teve problemas psicológicos. Quando criança tinha vários amigos invisíveis e conversava muito sozinha, assustando várias vezes seus familiares. Mas isso passou quando seus pais a colocaram em um tratamento psiquiátrico.

Sabe, não tornei a vida fácil para minha família. Apesar da minha criação relativamente normal, eu sempre fui uma "criança problema" de certa forma. Quando eu era nova, ainda com apenas um dígito de idade, tinha um monte de amigos imaginários (e inimigos também, o que é bem assustador). Ok, na verdade eu achava que eles eram reais (meu cavalo imaginário, Jeopardy, era o mais legal), mas acontece que eu tinha uma imaginação extremamente fértil, e meus amigos não eram reais no fim das contas. Meus pais surtaram por causa disso e me mandaram para vários tipos de psicólogos para encontrar alguma "cura".
Para ser honesta, eu não me lembro muito bem desse tempo. Talvez esteja tudo reprimido. Eu não sei, mas o que quer que tenham feito comigo funcionou. Meu cavalo fugiu e nunca mais voltou, e meus pais se acalmaram.

Na adolescência utilizou drogas e teve problemas de relacionamento com os colegas de classe. Como sempre foi mais gordinha que as demais alunas, sofreu com o bullying. Assim ela cresceu, mas ainda tem resquícios desse passado turbulento e não é uma das pessoas mais sociáveis.

Perry vive uma vida tranquila, o que pra ela é uma tortura, trabalhando como recepcionista de uma empresa. Sua vida sofre um agito quando a família vai visitar o irmão de seu pai, no feriado. Durante uma noite, ela resolve dá uma olhada no velho farol, localizado na propriedade do seu tio. O que não esperava era encontrar com um rapaz suspeito e ter uma noite de susto completo.

Existe toda uma história envolvendo o farol e que deixa qualquer um com receio de entrar naquele local até mesmo durante o dia. Porém isso não impede a corajosa protagonista de arrombar a janela para dar uma olhada. Só que logo ao entrar, toda a áurea do ambiente faz com que ela perceba que não foi uma boa ideia e, ao tentando sair ela acaba chocando com outra pessoa, o rapaz citado anteriormente, que ela descobre se chamar Dex. Assim como ela, Dex, só queria averiguar a história que era contada sobre o farol, então ambos entram em acordo de fazer a busca juntos e gravar o ocorrido.

Não era uma decisão difícil. Na verdade, acho que 99,7% das pessoas em seu perfeito juízo teriam escolhido a primeira opção e seguido felizes com as suas vidas, mas por algum motivo bizarro achei que talvez, assim, só por acaso, eu poderia subir as escadas cheias de algas com esse estranho para o covil de um terror inimaginável. Sabe, apenas porque era uma alternativa mais interessante.

Não vou contar mais detalhes sobre o farol para não estragar a leitura, mas o resultado das filmagens vira assunto para postagens no blog da irmã de Perry, a adolescente de 15 anos, Ada. Além de instigar a empresa onde Dex trabalha dar uma chance para um programa envolvendo eventos sobrenaturais.

Depois de receber a proposta de Dex para voltar ao farol e gravar realmente algo para apresentar para o chefe dele, Perry procura por vestígios desse cara misterioso na internet e a partir daí a atração por ele fica sempre ali na porta para aparecer.

Dex é um personagem enigmático, uma hora engraçado, outra fechado. Uma hora parece estar interessado em conhecer Perry, outra parece ser alguém que planeja coisas por trás. Apesar dos pesares eu gostei dele na história.

Havia uma sombra áspera de barba malfeita em suas bochechas, mas o cavanhaque estava bem aparado, assim como o bigode. Ele tinha um nariz bonito e reto, que acompanhava as salientes maçãs do rosto. Olheiras suaves borravam o canto de seus olhos, o que aumentava a intensidade deles. Ah, esses olhos. Eram ainda mais penetrantes com aquelas sobrancelhas baixas e a permanente marca de expressão entre elas. Não parecia que ele estava olhando para mim, mas através de mim.
Assim o livro que tem história narrada em primeira pessoa, pela Perry, vai contar sobre a aventura da protagonista e o rapaz misterioso em busca da verdade sobre o velho farol.

O livro demora um pouco para começar com bastante ação, demorou mais da metade do livro para que eu ficasse com aquela sensação de correria e suspense. Além disso, a capa traz a frase "Experimente o terror" e me deixou cheia de expectativas e que não foram atendidas.
Geralmente é isso o que acontece quando começamos ler um livro com expectativas elevadas do que vamos encontrar na história.

O livro fala mais sobre os dramas enfrentados por Perry do que o suspense em geral. Mas a história até que foi interessante e teve um final com um quê de continuação.

site: http://www.cladoslivros.com.br/2015/11/resenha-dark-house-de-karina-halle.html
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fabio_g_oliver 30/06/2018

Me pergunto por que procrastinei esse livro por 4 anos.
Em 2014 eu baixei esta belezinha.
Eu estava entrando no mundo da leitura então procurei algo que me atraísse pela sinopse (depois de passar pela avaliação capa/título, claro).
Vou dizer que não me decepcionei.

A história trata de uma personagem com alguns problemas e em busca de emoção na própria vida. Basicamente o que a maioria quer.
Ela bem que suporta o próprio emprego, a pontada de inveja pela irmã mais nova ter construído mais coisas que ela em menos tempo, uma certa pressão dos pais e frustração por coisas passadas. Tudo isso exposto de uma forma que achei bem cômica.
Mais tarde ela se enfia num farol e conhece um cara que, como na maioria das histórias, é descrito como o príncipe em cima do cavalo. Treta vai, treta vem, e ela acaba ficando com o contato dele.
A partir daí eu já comecei a teorizar como os dois se beijariam quase perto do final.

Saltando mais pra frente ela faz um pequeno sucesso que nem ela e nem eu esperava conseguir graças a um favor pra irmã, e daí ela entrar numa mudança meio drástica de rotina com o tal "príncipe" que citei anteriormente. Mesmo que só por um final de semana.
Devo dizer que ele também me deixou muito satisfeito/surpreso. Um personagem legal, sarcástico, inteligente, sensível e com um roteiro diferenciado.

Cresce um amor não correspondido, que no começo achei ruim mas no final foi até bom. Por sorte a nossa campeã é consciente a ponto de não fazer besteira (juro que me diverti bastante com os pensamentos dela). O interessante disso é que por mais que o leitor goste do lindo final perfeito, a escritora trata com a realidade, que nem sempre é satisfatória. Devo dizer que isso deixou tudo mais interessante.

Enquanto isso a história é envolta num mistério do tipo "a escolhida", o que me deixou um pouco irritado certas vezes porque a explicação era empurrada pra algum lugar que no fim fui descobrir que não era nem nesse livro. Assim como fiquei decepcionado com o clímax que deduzi inocentemente que fosse explicar alguma coisa de tudo que andava acontecendo com os dois. Infelizmente deixou um pouco (ou talvez muito) a desejar e colocou ainda mais enfase no tal mistério da escolhida. Ou talvez era eu colocando uma super expectativa nessa parte.
Percebi também que o maior propósito daquela cena foi dar uma primeira experiência fantasmagórica pros personagens, ou então aproximar eles dois mais ainda, ou algo assim. Igual assistir o primeiro episódio de Scooby-doo, não precisa ser o máximo, só precisa começar de algum lugar.

Apesar do parágrafo anterior, eu gostei demaaaais.
°Devo admitir que os personagens principais se destacaram muuuito mais em relação aos outros no quesito personalidade. Porém, todos tiveram sua importância no desenvolvimento, tanto pra história quanto pra protagonista.
°O desenvolvimento foi muito bom até o tal clímax, ali as coisas pareceram acontecer muito rápido. Mas dali pro final voltou ao muito bom.
°A escrita foi maravilhosa. Não chega ao nível Sarah J. Mass de escrita (meu ponto máximo de referência), mas tá perto. kkkkk Certos lugares poderiam ter sidos descritos pelos menos um pouco mais, principalmente com as mudanças de região que a personagem faz durante o livro. Seria bom diferenciar esses lugares ou dar uma visão melhor do espaço ao leitor.
°Fiquei aliviado ao descobrir que o livro tem uma continuação, o que não me surpreendeu pois a escritora seria maluca se não fizesse uma continuação. Porém... A continuação está em inglês. Pra mim não vai ser um problema tão grande, na verdade é até bom. Mas para outros pode ser motivo de tristeza.
° Sobre outras opiniões... Concordo que o amor dela por Dex pareceu meio infantil e repentino, assim como o fato dela reclamar bastante da própria vida também era meio desanimador, de certa forma. E ela realmente confiou no cara que mal sabia quem era (e também não parecia muito confiável depois um tempo), mas tudo ok. Apesar de isso tudo parecer meio ilógico em certos momentos não foram coisas que realmente atrapalharam minha leitura. Sempre lembro que cada personagem é uma personagem e por mais chata que ela seja, é bom mostrar que existem pessoas e pessoas.
Também fiquei um pouco decepcionado com a falta do terror prometido. O nome da saga é "Experimente o Terror" e devo concordar que até pra mim, que nunca leu um terror, só molhou a ponta do bico. Eu diria mais suspense. Inclusive, o Goggle classificou como suspense.

Enfim: Deixou um pouco a desejar maaaas... Foi uma experiência ótima!
Então super recomendo!

É a minha primeira vez fazendo uma resenha, então me perdoem qualquer coisa. Mas já é um bom empurrão no mundo da escrita (talvez até possa me render um avanço na redação do enem).
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