Resenhas - A Letra Escarlate

leiturasdaursula 21/04/2023

Se sobreviver ao primeiro capítulo, ficará tudo bem
O livro se passa na cidade puritana de Boston, no século XVII, e conta a história de Hester Prynne, uma mulher condenada por adultério e forçada a usar uma letra "A" escarlate bordada em sua roupa como um símbolo de sua vergonha pública.

Ao longo do livro, acompanhamos a jornada de Hester para enfrentar o escárnio da sociedade e a opressão religiosa, ao mesmo tempo em que tenta manter sua dignidade e criar sua filha sozinha. Ela é ajudada por um misterioso homem chamado Arthur Dimmesdale, que também está sofrendo internamente com a culpa por seu envolvimento no adultério de Hester.

"A letra escarlate" é uma obra-prima da literatura americana, conhecida por sua prosa poética, simbolismo e crítica à hipocrisia religiosa. Hawthorne oferece uma visão perspicaz sobre a natureza humana e os perigos da repressão sexual e social. O livro é uma reflexão sobre a luta da alma humana entre o pecado e a redenção.

Embora a trama possa ser um pouco lenta em alguns momentos, o livro é cativante e profundamente comovente. A mensagem de esperança e amor no meio da adversidade é atemporal e continua a inspirar os leitores de todas as idades. Recomendo "A letra escarlate" a todos que procuram uma leitura profunda e significativa.

Ana Rubia 15/04/2023

Quando comecei o livro tudo o que sabia da história é que se tratava de uma mulher condenada a usar a letra escarlate nas vestes por ter cometido adultério e deste ter resultado uma filha.
Já nas primeiras páginas descobri quem era o pai da criança, mas este "segredo" não é o real foco da história.
O que ela faz é te apresentar motivos que te levam a pensar sobre a consciência de seus atos, quais as consequências deles, o remorso que possa vir junto com os mesmos e por fim qual a sua penitência de acordo com os seus "pecados".
Leitura excelente, para quem quiser ler, recomendo que tenha sempre em mente o período histórico em que se passa a obra.

Eduardo Trotsky 12/04/2023

Um clássico previsível
Depois que soube da história da Letra Escarlate por alto, decidi que teria que lê-lo pelo menos uma vez na minha vida para ter a certeza de que a história é mesmo tão boa quanto outras pessoas falam.
Dito isso, não foi uma leitura tão agradável pra mim. Não é o primeiro clássico que leio, mas foi o primeiro que me trouxe uma sensação de lentidão na leitura (pelo vocabulário). Para mim, o enredo da história funcionou apenas na sinopse, pois o ritmo lento e a falta de carisma de boa parte dos personagens tornam a leitura ainda mais densa e cansativa. As minhas teorias se confirmaram logo nas primeiras páginas (por isso achei previsível).

Franklin Moreno 11/04/2023

A letra escarlate
Acredito que o que mais me incomodou neste livro foram as 50 páginas de introdução contando sobre a vida de Hawthorne. E as vezes que a escrita do livro não fluía em nada.
Tirando esses pontos (introdução chata que ninguém liga e o andar de tartaruga no livro que não acrescenta benefício nenhum), gostei da profundidade da história em alguns pontos e de como ela foi contada. Dá bastante margem para interpretação e para imaginação do leitor, onde o autor deixa em aberto alguns pontos da história e isso é muito bom para a leitura. O cenário é estático, porém quem lê da um significado totalmente diferente para ele e para os personagens envolvidos.
Por fim, se eu tivesse tentado ler esse livro por puro interesse, teria abandonado na introdução. Mas como tentei ler um pouco a cada dia mesmo tentando na marra ler algumas partes irritantes, consegui terminar bem.
Tipo aquele filme chato que a gente tem aversão, mas quando sentamos pra assistir com alguém por não ter nada pra fazer, ele se torna um pouco menos chato e um pouco mais interessante.

Thais 07/04/2023

É um livro muito bom.
Publicado pela primeira vez em 1850, esse romance norte-americano conta a história de uma mulher que foi julgada por adultério pela igreja e pela sociedade, considerados puritanos da Nova Inglaterra.

Ela é condenada e seu castigo é carregar no peito a letra que simboliza o seu crime, que na época era passível de morte, porém ela tem uma criança no ventre.
O mistério em torno desse romance é justamente descobrir quem é o pai que se omitiu durante a condenação e tbm analisar como o comportamento do homem não mudou em relação aos dias de hoje. Continuamos sendo julgadores e opressores.

É uma história triste, ao mesmo tempo assombrada.
Eu gostei muito, só não achei uma leitura fluida.

Leila 05/04/2023

A força da mulher!
A letra escarlate - Nathaniel Hawthorne, 272 páginas.

Este livro é um romance e foi escrito em 1850, então já viu né!

Ele trata da história de Hester Prynne, uma mulher adúltera na Nova Inglaterra, Estados Unidos puritano, colônia nova sendo criada. Nessa época, de acordo com os preceitos morais e religiosos, o adultério era crime a ser escancarado em praça pública e marcada pela letra "A" presa à roupa pela vida toda.

Hester passou a viver isolada de sociedade, com sua filha Pérola, fruto dessa relação.

O mais interessante é que o homem envolvido não se manifestou por 7 anos, convivendo com a culpa. Quando enfim tem coragem de assumir sua culpa, se sente liberto e morre.

Não é uma leitura fácil, mas traz a tona a culpabilidade da mulher, que permanece tão atual, séculos depois.

Anna 31/03/2023

A letra escarlate
Esse deve ter sido um dos livros mais difíceis para se terminar que já li! Leitura chata, escrita chata e tô até agora sem entender pq o livro tem uma premissa de livro de suspense/terror, se pra mim a história não passa de algo absolutamente normal???? Sério, que viagem! E sim, eu sei que tem todo um contexto por traz da escrita e eu juro que tentei olhar tudo isso com meu lado historiadora, mas não deu. Definitivamente horrível!

edzlke 28/03/2023

Vermelho de raiva
Demorei uma eternidade para sair das páginas iniciais desse livro. É enfadonho, pesado, a narrativa é carregada e a história lenta. Tudo coberto por uma névoa sufocante de idolatria religiosa. Sabe quando você assiste um filme medieval cujas cenas todas são escuras, cinzas, você implora pra alguém acender uma luz no estúdio pra você enxergar o que tá acontecendo na tela e, de vez em quando, uma cor se revela, tipo um vermelho berrante? Essa foi a sensação de ler esse livro.
No caso, a cor de A Letra Escarlate não pertencia à letra no peito de Esther, mas à sua filha, que deu luz a uma história mórbida em que todos eram cinzas e tristes ? embora fosse muito travessa e em alguns momentos me provocasse medo, porque o viés religioso dos personagens era muito competente em transformá-la em um demônio.
Odiei o pai da criança (sem spoiler!!) com todas as forças, fiquei vermelha de raiva mesmo. Achei ele um tremendo covarde, um babaca completo, um fraco, um mentiroso e hipócrita. Se ele fosse feito de todas coisas que ele condenava, ele ainda seria melhor do que ele foi.
Esther era uma mulher corajosa e forte. Não há muito o que comentar a respeito.
O mais incompreensível com certeza é que nenhum personagem faz nada, só o ex marido da Esther tomava alguma atitude. Os demais apenas pensam, divagam, discutem as possibilidades, chegam à meia ação que nunca se completa porque foi tomada tarde demais.
Enfim, um clássico é um clássico, mas esse é definitivamente um dos menos impactantes que eu já li. Ocorre apenas o previsível. Desde a primeira página você sabe quem é o pai da criança e todo o resto é muito fácil de descobrir.
O final do livro é mais do mesmo, e a análise da edição é muito boa, recomendo não pular.

JAQUELINE.ARGOLO 28/03/2023

Submissão × Resistência
O livro narra a vida de Hester, numa rígida comunidade puritana de Boston (séc. XVII), após a relação adúltera da jovem e que acabou no nascimento de uma criança "ilegítima". Tal situação a expôs a uma vida de desonra pública e exclusão, sendo ela obrigada a levar sempre a letra 'A' (adúltera) escarlate, bordada em seu peito.

Nernwie 25/03/2023

Um romance de 1850 que se passa em Salem
Tive muito de começar esse livro, de achar a leitura muito maçante, mas sendo bem sincera, é bem tranquilo de ler, só tem um baita climão pairando sobre todos os personagens.

Tentando evitar spoilers, foi me restringir a dizer o seguinte: esse livro é sobre culpa, sobre como ela pode te corroer de dentro para fora e de como ela pode te libertar, desde que você queira.

Os pecados desse livro se mostram como: 1) um fardo, um ser humano diferente de todos que não parece ser real; 2) uma poção que envenena uma pessoa de dentro para fora, que a deixa doente e faz com que esta queira se autopunir; e 3) um farol que não te deixa esquecer, mas que faz com que todos ao seu redor te perdoem.

Também temos a questão da vingança, que pode se materializar como a sua pessoa mais próxima, remédios podem te envenenar, ou te ajudar, dependendo de como você quer enxergá-los.

O final me deixou surpresa, o destino de cada personagem foi proporcional à sua vida.

No geral, recomendo para quem tenha interesse, não é uma leitura de lazer, você tem que estar bem interessado para curtir.

Zileide.Brito 20/03/2023

"Então, nesse momento, e com esse cenário diante de si, se um homem, sentado sozinho, não é capaz de sonhar coisas estranhas e fazê-las parecer verdadeiras, jamais precisa tentar escrever ficção."

Muito melhor do que eu esperava!
Deve ser um preconceito de minha parte sempre achar que essas obras mais antigas são leituras chatas e maçantes. E amo muito quando percebo estar redondamente engana. Com este aqui não foi diferente.

Natalie.Padilha 16/03/2023

Eu jurei que seria meu clássico favorito só decepção, a história tem um acontecimento bom mas ele é muito enrolado por 240 páginas, se tirasse metade da enrolação não daria nem 100 páginas

Kethlym 08/03/2023

Um clássico muito bom


Não sei oq dizer mas tenho que escrever resenha pro livro contar no desafio então é isso

Beatrys 03/03/2023

Um clássico americano
Um estória boa sobre adultério, punição e puritanismo. Não é nada tão intrigante, mas uma leitura calma, entrega só o que promete, nada a mais.
A contextualização e a formalidade da escrita conseguem nos situar na época. Não achei a leitura arrastada, pelo contrário achei bem fluida. Toda reclamação sobre a complexa escrita do livro, não compreende sua proposta.
Sem dúvidas por ser um clássico americano é superestimado, não consideraria Hester uma heroína. Não é surpreendente, mas uma leitura agradável, com temas nada ultrapassados.

midnightstorm 02/03/2023

Easy A
Nunca li esse livro de verdade porém eh assisti "A mentira" e ela da uma ótima fala que parece que eu li