Os Crimes do Monograma

Os Crimes do Monograma Agatha Christie
Sophie Hannah




Resenhas - Os Crimes do Monograma


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Emi 07/08/2020

Lembra bem a temática e o desenevolvimento de enredo da Agatha Christie, mas não é a mesma coisa. No geral, o livro é bem escrito e tem muitos revira voltas no meio da história.
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Iasmin216 01/12/2022

Maravilhoso!
Li este depois de ter lido "Caixão Fechado", e adorei tanto quanto!
É tanto detalhe que a gente acaba se perdendo em mil teorias.. e na reta final do livro a minha única reação é ficar chocada a cada explicação.
Magnífico! Indico demais!
Minha mãe chegou a ler algumas páginas, e com certeza agora pegará o livro emprestado comigo para terminar de ler, do tanto que gostou.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 26/10/2017

Um Novo Caso De Poirot
Temendo que Poirot continuasse a ser explorado depois de sua morte, Agatha Christie matou o detetive em "Cai o Pano", escrito durante a década de 40. Conforme instruções, o romance permaneceu guardado no cofre de um banco e só foi publicado em 1975, quando ela já estava muito doente e desde então, seu principal protagonista descansou em paz.

Portanto, em 2014, quando foi anunciado um novo livro estrelado pelo detetive belga, a notícia caiu feito uma bomba no meio literário. Com a surpreendente aprovação dos herdeiros da Rainha do Crime, a Acorn Media Group, detentora dos seus direitos autorais, escolheu Sophie Hannah para levar adiante o projeto, colocando a prova sua reputação profissional como autora de livros de suspense.

Como fiel admiradora da Rainha do Crime (li todas suas narrativas), resolvi ignorar "Os Crimes do Monograma" e vinha resistindo bravamente até que, semana passada, sucumbi à curiosidade. Afinal, o romance está a altura de exibir na capa o nome de Agatha Christie em letras garrafais? Vamos aos fatos.

O maior acerto de Sophie Hannah foi escrever uma narrativa ambientada em 1929, durante a "Era de Ouro da Literatura Policial" (1920-1930) cujos pontos fundamentais fazem parte da história. São eles:
- Um ou mais crimes misteriosos.
- Um detetive com capacidade dedutiva acima da média.
- Um narrador que além de ser seu assistente, distinga-se pela lentidão de raciocínio.
- Pistas falsas.
- Um número limitado de suspeitos.
- A solução expositiva do caso feita pelo protagonista no final.
- Finalmente, nenhuma informação deve ser omitida de forma que tanto o leitor como o detetive tenham a mesma chance de resolver o enigma.

Com relação aos problemas, em "Os Crimes do Monograma", a trama é muito longa e macabra, fugindo do estilo de Agatha Christie. Além do mais, Hercule Poirot mais parece um figurante e quem monopoliza boa parte do caso é Edward Catchpool, um jovem investigador da Scotland Yard, entretanto, suas proposições são tão simplórias que muitas vezes acabei irritada. Senti saudades de Hastings, uma personagem feita sob medida para desempenhar essa função.

Além disso, o detetive belga parece outra pessoa. Trocou uma tisane pelo café e, cansado da fama, está descansando numa simples pensão próxima de seu moderno e simétrico apartamento... Suas características também poderiam ter sido melhor exploradas, mas o mais grave é que, em algumas situações, suas conclusões partem do nada, ele adquiriu uma capacidade premonitória e sabe o que aconteceu. Não pretendo apresentar spoilers, mas esse é um aspecto que merece atenção durante a leitura.

Repleta de reviravoltas, "Crimes do Monograma" é uma narrativa intrincada, cercada de embaraços. Para piorar, a explicação dos assassinatos no elegante hotel Bloxham leva mais de cinquenta páginas, com certos fatos encaixando-se com dificuldade na trama. Agatha Christie sempre primou pela engenhosidade e clareza, logo, somando os prós e os contras, para ser considerada uma homenagem ou até uma jogada comercial, o texto carece de maior fidelidade. De fato, seria melhor que Poirot tivesse sido deixado em paz.

Caso queira conhecer uma elogiada "ressuscitação literária", recomendo "A Loura de Olhos Negros", de Benjamin Black. O detetive Philip Marlowe reaparece impecável numa história de mistério cuja trama é um esboço do próprio Raymond Chandler.
Ylena 23/12/2017minha estante
Que pena. Estava na esperança de pudesse ser uma boa leitura.


Leila de Carvalho e Gonçalves 24/12/2017minha estante
Pode ser que você goste, arrisque.


Himory 07/04/2018minha estante
Está não seria a primeira vez que vi está história ser chamada de "macabra". Será que você se importaria de me explicar o que têm de macabro nesta história? Não gostei particularmente da história e concordo em tudo mais, mas não vejo onde está história pode ser macabra e porque mais de uma pessoa se refere a ela como tal.




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Nélio 27/10/2015

O livro é uma “nova aventura” do detetive Hercule Poirot – o inigualável detetive da também inigualável Rainha do Crime, Agatha Christie. A autora recebeu autorização dos “herdeiros” de Agatha ((herdeiros do dinheiro, não do talento dela!!!)) para a escrita do livro.
Bom, sou aficionado pelos livros de Agatha, o que não me fez “aceitar” logo o novo livro... Mas a curiosidade me fez desejar a leitura, pois, ora, é o Poirot!!!! Não poderia perder.
Resultado: é claro que o livro está longe de ser “cópia”, ou “releitura”, dos livros da Rainha!!!! (Ninguém é rainha por acaso, é lógico).
A autora conseguiu “pegar”/”copiar” algumas sagacidades e excentricidades da personagem principal, mas deixou a desejar em outros momentos da narrativa. Deixou de ser o estilo da Agatha!
É claro que eu sabia que não seria outro “Agatha Christie”, mas a esperança era que fosse algo mais próximo! Por exemplo, Agatha era mestre nas cenas com diálogos que me deixam sem fôlego por tanta inteligência. Os livros dela são curtos e, portanto, cada fala tem muita importância... No livro lido, a autora escorrega em muita descrição de personagens e de eventos paralelos... Perdeu pontos!
Uma trama falha... com surpresas frágeis! Coisas que não se explicaram! E a bobagem do veneno!!! Meu Deus, faltou ler mais livros com o Poirot!!!!
Enfim, não merece estampar o nome Agatha Christie na capa do livro!
No entanto, se for ler o livro como mais um de detetive... aí é outra coisa! Quem não conhece os livros da Agatha pode ler este de agora que poderá gostar, pois é um detetive que busca solucionar um caso surpreendente... O que torna o livro melhor que muitos de hoje cujos autores nem de longe conseguem criar uma trama tão tramada.... (Ela até lembra os livros daquela autora inglesa, a Agatha Christie, conhece???)
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Digo 12/02/2018

Uma questão de alinhar expectativas....
Não me levem a mal, mas iniciei a leitura feliz por ter a oportunidade de viver mais uma aventura de um dos meus personagens favoritos de todos os tempos.

Infelizmente, contudo, minha animação não durou muitas páginas, pois, embora se trate de uma boa história, aquele não era de fato o detetive de quem aprendi a gostar.

A história em si é um pouco confusa, mas diverte. O livro é bem escrito e de rápida leitura. Um bom passatempo durante algumas horas... e só.

Achei o desenvolvimento da personagem de Poirot muito distante daquele utilizado por Agatha Christie (o que somente deve incomodar a fãs da rainha do crime) e um pouco insuficiente. Forçado até.

Além disso, a resolução dos crimes foi meio hollywoodiana demais, com reviravoltas a cada capítulo. Difícil até de acompanhar.

Confesso que fiquei um pouco confuso e não retornei à história para checar se havia furos ou não na solução apresentada. Apenas me contentei em terminar.

Embora a nova autora mereça parabéns pela coragem de assumir tamanho desafio, este livro é uma frustração para quem cresceu lendo Christie, mas pode vir a divertir novos leitores.

Enfim, uma questão de expectativas...
Gysel 07/09/2018minha estante
Eu senti o mesmo, não é Poirot, achei meio irritante tanto ele quanto Catchpool, mas saindo do universo Agatha ele não é de tão ruim.


Thais.Horta 20/04/2019minha estante
A tentativa de exaltar Poirot a todo momento se tornou irritante, pois ele nos livros de Agatha por si so já nos demostrava isso, nao precisando ficar mostrando elee o maia fods a cada linha.




Fernanda 10/04/2020

...
Ficou a desejar, mas como sabemos não é a Agatha, então 6 pelo coragem.
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Carol 13/12/2022

A história em si, foi legal de se acompanhar.
Não sou uma fã de carteirinha da Agatha, mas li alguns dela antes desse. Me pareceu diferente o desenvolvedor do personagem Poirot. Sei q outra pessoa que escreveu, mas foi algo inquietante.
Mas independente recomendo a leitura.
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regifreitas 22/02/2020

OS CRIMES DO MONOGRAMA (The monogram murders, 2014), de Sophie Hannah; tradução Alyne Azuma.

Não sou muito fã desse procedimento de se apropriarem de personagens de outros autores para produzirem novos trabalhos. Mas se é para fazê-lo, pelo menos que seja para subverter ou inovar o material original.

Muito pior são aqueles casos - como vêm acontecendo com Monteiro Lobato - nos quais as mesmas histórias estão sendo reescritas, agora eliminando possíveis controvérsias, como a sombra do preconceito racial atribuído ao autor. Também nessas reescritas estão se inserindo - outro ponto bastante discutível -, tecnologias da modernidade, como justificativa para atrair jovens leitores! Creio que edições com comentários críticos, situando o texto, o autor e o contexto de produção das obras, seriam bem mais úteis. Mas Lobato entrou em domínio público recentemente, e não há muito o que se possa fazer a respeito. Apenas lamentar a estreiteza desse tipo de procedimento.

Não é o caso de OS CRIMES DO MONOGRAMA. Os detentores dos direitos das obras da Dama do Crime gostaram da proposta, e consentiram em que uma nova aventura protagonizada por Hercule Poirot viesse à luz, com Hannah tentando emular o estilo de Agatha Christie. Não que o resultado final seja ruim. É até uma opção decente para quem gosta do gênero. Mas, por maior que tenha sido o empenho apresentado pela autora em recriar o personagem, quem é fã percebe claramente as diferenças. Além de a estrutura do enredo não casar com o estilo mais sucinto e simples, marca de Agatha Christie.

Se Hannah tivesse enveredado por um outro caminho, algum tipo de releitura, talvez tivesse obtido um êxito maior. Existem bons exemplos disso. Em o XANGÔ DE BAKER STREET, de Jô Soares, e NOTURNO, 1894, de Raimundo Caruso, apresentam-se versões renovadas do célebre Sherlock Holmes. Nesses casos, os autores não buscaram imitar o estilo dos escritores originais. Conservando as características essenciais do personagem, partiram para construir algo novo, com personalidade própria. Afinal, ao se optar pela imitação, o resultado final dificilmente será o mesmo de um Conan Doyle. Ou de uma Agatha Christie. Pois estes foram únicos.
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Victor 25/07/2018

Tem mais acertos que erros
Relutei muito em ler esse livro, principalmente por conhecer o desejo de Agatha Christie — minha escritora favorita — de manter Poirot fora das mãos de qualquer outro autor! Confesso que quando soube que outra autora escrevia por ela, senti um desrespeito tremendo à sua memória e ao seu esforço de manter seu maior personagem eternizado junto a si mesma.
Depois de muito tentar abrir a mente, resolvi dar uma chance e me surpreendi ao ver que apesar de ter toques de Agatha Christie, Sophie Hannah cria uma história de narrativa própria e diferenciada, com uma descrição que entra em caminhos muito distintos da rainha do crime e acerta em questões como aprofundamento dos personagens e engenhosidade.
De pontos negativos ficam o Poirot que não parece muito com o da Agatha, muito preso num ego exagerado até pro personagem, e com uma mania irritante de ser mártir ou falar de si mesmo na terceira pessoa, ou ainda, de se fazer professor do Catchpool, coisa que eu não via o clássico Poirot fazer.
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Lanny 02/10/2022

Muito, muito, muito bom... O final é incrível e surpreendente. Gostei das narrativas e da construção do mistério. Agatha sempre arrasando.
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Yasmim 26/12/2019

A todo momento é perceptível que não estamos lendo Agatha, alguns detalhes nos mostram o Poirot verdadeiro presente e outros detalhes mais grosseiros deixam escapar que ele não está ganhando vida através de sua criadora. Apesar disso, a história envolve, é interessante e da um nó nas ?células cinzentas? (só quem já leu irá entender), assim como todas as histórias de A. Christie.
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Irena Wieliczka 07/11/2023

Os Crimes do Monograma
Comprei esse livro em alguma promoção da Amazon achando que ele era capa dura e quando chegou e vi que era brochura, fiquei decepcionada.

Como tenho muitos outros livros da Agatha em versões que eu prefiro, acabei deixando esse de lado até não poder mais...

...e que maravilhosa surpresa foi ler esse livro!

Foi um dos que eu mais gostei. Fiquei brava comigo porque quando percebi que essa história era incrível e tinha frases ótimas pra marcar, eu já tinha lido muito e não voltaria desde o início.

Mais um pra lista dos que eu jamais adivinharia quem é o assassino e esse em particular me fez me sentir muito burra: o óbvio está na cara e sendo dito a todo instante.

Por trás do mistério tem uma história antiga fantástica de amor e vingança, de inveja e rejeição, amizade e mentira.

Vale muito a leitura!

Ps: nesse aqui o Poirot está insuportavelmente insuportável. Argh!
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Cássio 31/01/2019

Cansativo
Um livro com uma história interessante, mas muito cansativo, repetitivo, acaba explorando os mesmos detalhes inúmeras vezes em momentos distintos o que torna confusa leitura, apesar de baseado em contos de Agatha Christie e com seu personagem Poirot, o livro é bem mediano de forma geral...
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Bianca 24/04/2022

Desfecho
Os crimes do monograma traz de volta o detetive Poirot, criado por Agatha Christie e revivido por Sophie Hanna.
Eu não costumo ler romances policiais, mas com certeza vou criar o hábito! Eu não entendia absolutamente nada do que tava acontecendo até a metade livro, onde comecei a desconfiar de *TODO MUNDO*, me sentia mais perdida que o Catchpool!
Depois da visita a Great Holling, é impossível largar o livro até tudo fazer sentido.
Eu também não esperava esse pequeno aprofundamento da personagem Catchpool, foi uma surpresa agradável.
Todo fã de mistério gostaria de colocar suas células cinzentas para trabalhar e tentar solucionar esse caso.
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